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Segunda, 12 Novembro 2012 16:49

Madeira sustentável no Pará

Primeiro de uma série de 11 novos projetos moveleiros é instalado no interior do ParáSOPHIA GEBRIM Produzir madeira sustentável e de qualidade é a meta do município paraense de Paragominas, localizado a 300 km da capital. Com apoio financeiro dos ministérios do Meio Ambiente (MMA) e Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) da ordem de R$ 250 mil, já foram implantadas quatro indústrias e um galpão moveleiro no local, gerando 80 empregos diretos e 40 indiretos. A expectativa é de que, até o final de 2013, o município já tenha mais 11 novos projetos moveleiros, estabelecendo, assim, um novo modelo de desenvolvimento econômico sustentável para a região. A ação em Paragominas é resultado da Operação Arco Verde e faz parte do Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia Legal. O recurso recebido foi aplicado na construção de uma sede física da empresa incubadora para construção de móveis moveleiros e capacitação dos empreendedores com previsão de consultoria para identificação de mercado e gestão ambiental. Além de palestras com orientações e dicas para segurança do trabalho e utilização de novas matérias primas na fabricação de móveis. EMPREGO E RENDA“O objetivo da ação é contribuir para o desenvolvimento sustentável de Paragominas, com a finalidade de gerar emprego e renda no segmento de móveis e artefatos de madeira e promover a experiência necessária para acesso a novos mercados e desenvolvimento tecnológico, além do desenvolvimento sustentável da atividade moveleira”, explica o técnico de políticas públicas da Gerência de Políticas Agroambientais da Secretaria de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável do MMA, Roberto Irineu, responsável pelo acompanhamento da ação. Irineu mostra, ainda, os impactos da iniciativa na região: “A construção do primeiro galpão atraiu outras cinco novas empresas do ramo, com previsão, ainda, de construção de uma grande indústria moveleira paulista na cidade”. Segundo ele, movimentação da economia local e a possibilidade de renda para as famílias da região são benefícios que, além de contribuir para o fortalecimento social do município, atuando diretamente no desenvolvimento ambiental e econômico.
Sexta, 09 Novembro 2012 18:48

Desenvolvimento sem pobreza

Ministra recebe representantes de ONGs e discute legado da Rio+20LUCIENE DE ASSISNão se pode alcançar desenvolvimento econômico e sustentabilidade sem, antes, erradicar a pobreza no Brasil e no mundo. Foi o que disse a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, aos representantes de organizações não governamentais recebidos em audiência para falar sobre o que se espera do Brasil depois da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20), na tarde desta sexta-feira (09/11).Estiveram no encontro o diretor-executivo do Greenpeace Internacional, Kumi Naidoo; o diretor-executivo do Greenpeace no Brasil, Marcelo Furtado; o diretor-executivo da Change, Paul Hilder; a ativista indiana do Movimento de Exclusão Digital, Aruna Ray; o diretor de Programas de Apelo Global para Ação Contra a Pobreza, Rajiv Joshi; e a coordenadora de Políticas Públicas do Greenpeace no Brasil, Renata Camargo. Eles estão participando da 15ª Conferência Internacional Anticorrupção, que acontece no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, e vieram conversar com a ministra Izabella Teixeira sobre o que essas ONGs esperam do Brasil após a Rio +20.
Sexta, 09 Novembro 2012 15:19

O Brasil venceu, diz ministra

Em entrevista à NBR TV, Izabella Teixeira salienta que é possível produzir respeitando o meio ambienteRAFAELA RIBEIROA ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, disse, nesta sexta-feira (09/11), que a aprovação do novo Código Florestal, após debate que levou 13 anos no Congresso Nacional, não representa uma vitória de ambientalistas ou ruralistas. Em entrevista ao programa “Bom Dia, Ministro”, veiculado pela NBR TV, ela enalteceu o debate democrático ocorrido no parlamento.  ”Há conciliação entre o meio ambiente e a agricultura”, salientou. “Quem teve a vitoria foi o povo brasileiro”.Na conversa com âncoras de emissoras de rádio de todo o país, a ministra destacou que o novo regulamento “manda todo mundo recuperar, mas também reconhece as atividades de interesse social, de utilidade publica”. Segundo ela, o governo não tem interesse em penalizar os produtores rurais; “Prefiro reconhecer as boas práticas e dizer que o Brasil produz alimentos com sustentabilidade e com isso conquistar mais mercados”, argumentou. “Mostrar que é possível ser um grande produtor de alimentos protegendo o meio ambiente”. SEM AFOBAÇÃOA ministra abordou também a importância do Cadastro Ambiental Rural (CAR), instrumento fundamental para auxiliar no processo de regularização ambiental de propriedades e posses rurais. Consiste no levantamento de informações georreferenciadas do imóvel, com delimitação das Áreas de Proteção Permanente (APP), Reserva Legal (RL) e remanescentes de vegetação nativa, com o objetivo de traçar um mapa digital a partir do qual são calculados os valores da área para diagnóstico ambiental.“Quero dar uma palavra amiga aos produtores rurais desse país: Teremos uma gestão com muita tranquilidade, não precisam sair afobados, todos serão informados”, acrescentou a ministra. “Mas terão que fazer o Cadastro Ambiental Rural”.  Segundo ela, o governo comprou imagens de satélites de praticamente todo o território nacional. A ferramenta, além de facilitar o cadastramento, que é gratuito, permitirá a identificação de áreas que foram degradadas e que precisam ser recuperadas. O processo, garantiu, será feito com muita calma e com o apoio de campanhas informativas.  Para ouvir o áudio completo clique aqui
Sexta, 09 Novembro 2012 14:43

Raio X ambiental

Imagens de satélite facilitarão a implantação do Cadastro Ambiental Rural e serão utilizadas por outros órgãos do governoSOPHIA GEBRIMO Brasil ganha novo aliado para o cadastro ambiental dos mais de 5 milhões de imóveis rurais. O Ministério do Meio Ambiente (MMA) oficializou, na manhã desta sexta-feira (09/11), a aquisição por R$ 28,9 milhões, de imagens de satélite em alta resolução, que serão utilizadas como base de informação para o Cadastro Ambiental Rural (CAR). Participaram da assinatura do contrato com uma empresa Santiago e Cintra Consultoria, a ministra Izabella Teixeira, o secretário-executivo Francisco Gaetani, além dos secretários do MMA Carlos Klink (Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental), Paulo Guilherme Cabral (Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável) e Roberto Cavalcanti (Biodiversidade e Florestas).“O governo está fazendo uma opção pelo caminho tecnológico ao adquirir uma ferramenta que nenhum órgão brasileiro possui, capaz de identificar toda a área de cobertura e vegetação do país em uma distância de cinco metros”, disse a ministra do Meio Ambiente. Segundo ela, a ação é o primeiro passo para concluir o cadastramento dos imóveis rurais, estabelecida na Lei Florestal. “Com esse sistema de imagens, o Cadastro Ambiental Rural (CAR) ganha força e será feito com o melhor que existe em tecnologia, o que certamente irá contribuir no sucesso e agilidade do processo de regularização dos imóveis rurais”, salientou. NA PRÁTICAO contrato disponibilizará as imagens referentes ao ano de 2011. A empresa responsável pela entrega terá um prazo de 10 dias para apresentar 60% das imagens. O restante do material será entregue até o final deste ano. “Começaremos 2013 com 100% do retrato da cobertura de área brasileira para dar sequência ao processo de cadastramento ambiental rural”, explicou o secretário-executivo do Ministério do Meio Ambiente, Francisco Gaetani. As imagens adquiridas correspondem a 8,4 milhões de km², o equivalente à cobertura de praticamente todo o território brasileiro. Já a aproximação é de 5 metros, possibilitando a identificação georreferenciada dos imóveis rurais, áreas de preservação permanente, reserva legal, remanescentes florestais e nascentes de rios. Também será possível identificar e quantificar áreas de desmatamento da vegetação nativa para aplicação no Programa de Monitoramento do Desmatamento dos Biomas Brasileiros por Satélite e obter índices de vegetação e identificação das diferentes espécies vegetais para quantificação das emissões de carbono por antoropização (interferência do homem) da cobertura vegetal.CADASTRO AMBIENTAL“As imagens são instrumento imprescindível para o acompanhamento da dinâmica de uso do solo e dos recursos naturais, gerando subsídios necessários para a adoção das medidas necessárias para a atuação preventiva das ações de controle para o CAR”, destacou o secretário de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável, Paulo Guilherme Cabral. A ferramenta também poderá ser utilizada pelos estados, que serão parceiros no processo de implantação do CAR.Paulo também acrescenta que, com uma infinidade de aplicações, as imagens serão utilizadas por inúmeros órgãos do governo, como Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Agência Nacional de Águas (ANA), ministérios do Planejamento e Desenvolvimento Social, Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República. “Com uma infinidade de aplicações, será possível o planejamento e a operacionalização de inúmeras ações e atividades voltadas aos programas e projetos do governo”, finalizou Cabral.
Quinta, 08 Novembro 2012 19:31

Cabo Orange protegido

Parque nacional localizado no Amapá passa a integrar a relação brasileira de zonas úmidasLUCIENE DE ASSISO Comitê Nacional de Zonas Úmidas (CNZU) aprovou, na tarde desta quinta-feira (08/11), a candidatura do Parque Nacional do Cabo Orange, no Amapá, como novo Sítio Ramsar de Zonas Úmidas. A decisão ocorreu durante a 11ª Reunião Ordinária do CNZU, realizada no Ministério do Meio Ambiente (MMA), em Brasília. Com essa indicação, o Brasil passará a abrigar 12 zonas úmidas, totalizando mais de 6,5 milhões de hectares de área. Ramsar é o nome da cidade iraniana onde foi realizada a primeira convenção internacional que tratou do tema. A introdução dessas zonas úmidas na Lista de Ramsar faculta ao Brasil a obtenção de apoio ao desenvolvimento de pesquisas, o acesso a fundos internacionais para o financiamento de projetos e a criação de um cenário favorável à cooperação internacional. De acordo com a diretora do Departamento de Áreas Protegidas (DAP) da Secretaria de Biodiversidade e Florestas (SBF) do MMA, Ana Paula Prates, também representante administrativa do Brasil na Convenção de Ramsar, a designação do Parque Nacional do Cabo Orange acrescentará, de maneira significativa, uma nova tipologia de zonas úmidas à lista de sítios, diante da singularidade e importância dessa Unidade de Conservação.PROTEÇÃOO Comitê Nacional de Zonas Úmidas foi criado em 2003 para implementar as diretrizes assumidas perante a Convenção de Ramsar. É coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente e integrado por órgãos de governo e da sociedade civil. Durante a reunião, foram feitos relatos dos avanços já obtidos nas agendas nacional e internacional relacionadas às zonas úmidas. Como a realização da primeira reunião da Comissão Técnica de Recifes de Coral, que ira elaborar a Estratégia Nacional de Conservação de Recifes de Coral e informes relativos aos avanços e decisões tomadas pelas Conferências das Partes da Convenção de Ramsar, na Romênia em julho último, e da Convenção sobre Diversidade Biológica, em outubro na cidade indiana de Hyderabad.Segundo Ana Paula Prates, o Brasil adota como diretriz para a indicação de zonas úmidas a serem incluídas na Lista de Ramsar, que tais áreas estejam localizadas em Unidades de Conservação (UCs), o que favorece a adoção das medidas necessárias à implementação dos compromissos assumidos pelo país perante a Convenção. Ela explica que quando o Brasil indica um novo sítio, o país assume o compromisso de manter as características ecológicas da área, como os elementos da biodiversidade, e os processos que os mantêm. Nesse caso, é responsabilidade do governo atribuir prioridades para sua consolidação, conforme o previsto no Objetivo Geral nº 8 do Plano Estratégico Nacional de Áreas Protegidas (PNAP), aprovado pelo Decreto nº 5.758/2006.Para o analista ambiental da SBF, Henry de Novion, ponto focal nacional técnico da Convenção de Ramsar, dada a abrangência do tema zonas úmidas, o CNZU vem encampando ações de aproximação com os demais atores que dialogam com a agenda de zonas úmidas, com o intuito de promover sinergias, convergências e eliminar duplicação de esforços. Relação das zonas úmidas brasileiras incluídas na Lista Ramsar Sítios UF Data da inclusão Área de proteção Ambiental das Reentrâncias Maranhenses MA 30/11/1993 Área de Proteção Ambiental da Baixada Maranhense MA 29/02/2000 Parque Estadual Marinho do Parcel de Manuel Luiz MA 29/02/2000 Parque Nacional do Araguaia TO 04/10/1993 Parque Nacional da Lagoa do Peixe RS 24/05/1993 Parque Nacional do Pantanal Mato-Grossense MT 24/05/1993 Reserva de desenvolvimento Sustentável Mamirauá AM 04/10/1993 Reserva Particular do Patrimônio Natural SESC Pantanal MT 06/12/2002 Reserva Particular do Patrimônio Natural Fazenda Rio Negro MS 28/05/2009 Parque Nacional Marinho dos Abrolhos BA 02/02/2010 Parque Estadual do Rio Doce MG 26/02/2010  
O Ministério do Meio Ambiente oficializa, nesta sexta-feira (09/11), a aquisição das imagens de satélite em alta resolução, que serão utilizadas como base de informação para o Cadastro Ambiental Rural (CAR). A ferramenta será fundamental para o cadastramento dos mais de cinco milhões de imóveis rurais brasileiros. Participam da assinatura do contrato de compra, no valor de R$ 28,9 milhões, a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, e o secretário-executivo Francisco Gaetani.  Pauta: Assinatura do contrato para aquisição de imagens de satéliteData: Sexta-feira, 9 de novembro de 2012Horário: 11h30Local: Ministério do Meio Ambiente, Esplanada dos Ministérios, Bloco “B”, 5º andar
Quinta, 08 Novembro 2012 17:18

Sustentabilidade e democracia

Transparência, democracia e controle social nas decisões passaram a ser demanda da própria sociedade, diz a ministra.PAULENIR CONSTÂNCIOA ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, disse, nesta quinta-feira (08/11), em Brasília, durante a 15 a. Conferência Internacional Anticorrupção, que é preciso fazer o desenvolvimento sustentável ouvindo as populações. “Acredito que, nas sociedades democráticas, quem faz as transformações é o seu povo”, enfatizou. Ela ressaltou o fato de que a sociedade civil participou apenas de eventos paralelos há 20 anos durante o Rio-92, primeira reunião de grande porte realizada no país sobre questões ambientais. na Conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável (Rio+20), em julho passado, acrescentou, seus representantes fizeram parte das mesas de negociações principais. O papel da sociedade civil no desenvolvimento sustentável, para ela, foi reorientado em função dos seus próprios interesses e do que esperam dos tomadores de decisão. A exigência de transparência, democracia e controle social nas decisões “passou a ser demanda da própria sociedade”, disse. O Ministério do Meio Ambiente tem agenda conjunta com a Controladoria-Geral da União (CGU) para garantir que as políticas ambientais governamentais atendam a esses pressupostos.POBREZASegundo a ministra, o ponto de partida para essa nova forma de pensar - crescimento econômico com inclusão social e preservação ambiental foi justamente o sinal balizador da Rio+20. Houve, analisou, uma mudança de base nos fundamentos do desenvolvimento sustentável. “Além dos pilares social, econômico e ambiental, foi incluída a questão do crescimento verde e da erradicação da pobreza”, salientou. Para ela, o debate em torno das mudanças climáticas e do meio ambiente deve incluir segurança hídrica, produção de alimentos, segurança energética com uma visão de desenvolvimento sustentável inclusivo. A elaboração das novas metas de desenvolvimento sustentável, por uma comissão formada por representantes de 22 nações escolhidas pela ONU, incluindo o Brasil, devem sair em 2015 e valem para os 20 anos seguintes. “É um desafio com foco político e com estratégia voltada para uma nova governança pública e privada. A participação do setor empresarial é essencial”, afirmou. A 15. Conferência Internacional Anticorrupção acontece até dia 10, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, com participação de representantes de governos e sociedade civil de 130 países.
Quinta, 08 Novembro 2012 16:43

Jornalismo ambiental em debate

Esforço conjunto entre sociedade, governo e mídia é capaz de sensibilizar cada vez mais pessoas quanto à importância da sustentabilidade.SOPHIA GEBRIM Os desafios do jornalismo e sua contribuição para o desenvolvimento sustentável estão sendo discutidos em Rio Branco, até o próximo domingo (11/11), no 35º Congresso Nacional dos Jornalistas. Profissionais da área de comunicação de todo o Brasil discutem assuntos voltados à temática ambiental e posicionamento e estratégias da categoria para os próximos dois anos. O diretor de Combate à Desertificação do Ministério do Meio Ambiente, Francisco Campello, representa o Ministério no encontro com uma palestra sobre Políticas de Proteção das Florestas para o Equilíbrio Ambiental do Planeta. “A comunicação é um instrumento primordial para ajudar na compreensão e implantação de políticas públicas voltadas à proteção e promoção do uso sustentável das florestas, o que possibilita a conservação da biodiversidade, o desenvolvimento local e regional e a manutenção dos serviços ambientas de forma democrática e inclusiva”, ressalta Campello. Segundo ele, um esforço conjunto entre sociedade, governo e meios de comunicação é capaz de sensibilizar cada vez mais pessoas quanto à importância da sustentabilidade e preservação ambiental. MAIS POBRESO representante do Departamento de Combate à Desertificação destaca, ainda, que hoje 16% do território brasileiro são de áreas que sofrem com a desertificação, abrangendo 1.488 municípios (27% do total de municípios brasileiros), e uma população de 31.663.671 habitantes (17% da população brasileira). “Nessas áreas habitam 65% dos cidadãos considerados pobres do país e 8 milhões estão sendo afetados diretamente pela maior seca dos últimos 40 anos, sendo mais do que necessário políticas públicas adequadas para esse lidar com o problema”, salienta. Confira a programação do 35º Congresso Nacional dos Jornalistas:http://www.35congressodosjornalistas.org.br/
Quinta, 08 Novembro 2012 15:50

Izabella no Bom Dia, Ministro

Novo Código Florestal e os principais resultados da Rio+20 estão entre os temas que devem ser abordadosDA REDAÇÃO O programa “Bom Dia, Ministro” desta sexta-feira (09/11) entrevista a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira. Ela deverá falar sobre o novo Código Florestal Brasileiro e também abordará os principais resultados da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20), que reuniu no Brasil, em junho deste ano, mais de 100 chefes de Estado e de governo. A entrevista é produzida e coordenada pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República e transmitida ao vivo pela NBR TV e via satélite, das 8h às 9h. O Código Florestal tem normas mais claras e traz segurança jurídica aos cinco milhões de produtores rurais. Com a nova lei, estima-se a recuperação de até 29 milhões de hectares de vegetação nativa. Isso porque todos que desmataram áreas de Reserva Legal ou às margens de rios e lagos, que são as Áreas de Preservação Permanente, terão que recompor a vegetação para obter sua regularização ambiental. REGRAS TRANSITÓRIASPara os que desmataram antes de 2008 há regras transitórias, que variam pelo tamanho da propriedade e das áreas desmatadas. Já para quem derrubou depois de 2008 as regras são mais rígidas, iguais as do código anterior. A medida beneficia pequenos e médios produtores e a agricultura familiar, que terão a ajuda do governo para se regularizar.A Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20) foi a primeira conferência das Nações Unidas com convocação, articulação e negociação por um país em desenvolvimento. O Brasil saiu fortalecido de todo esse processo, ao se apresentar ao mundo como país emergente que registra crescimento econômico em bases sólidas, aliado à inclusão social e ascensão de parte significativa de sua população à classe média, ao mesmo tempo em que registra a menor taxa de desmatamento do bioma amazônico de sua história.O resultado formal da Rio+20 é o documento político intitulado “O futuro que queremos”. Nele, foram traçados acordos que trarão inovações ao ordenamento jurídico internacional, com a criação de novos tratados e órgãos. Houve, também, conquistas políticas, como a erradicação da pobreza, que passou a figurar como elemento central do debate de desenvolvimento sustentável, e a necessidade de urgente mudança dos padrões de produção e consumo do planeta, de forma a assegurar que a inclusão social de milhões de pessoas ao mercado consumidor ocorra em bases sustentáveis. No que se refere ao legado nacional da conferência, a Rio+20 configurou-se, ainda, como importante plataforma de debate e apropriação de conteúdos para a composição de novas agendas na área ambiental.Participam do programa, ao vivo, as rádios: CBN (Rio de Janeiro/RJ); Rádio 96 FM (Palmas/TO); Rádio 104 FM (Campo Grande/MS); Banda B (Curitiba/PR); Amazonas FM (Manaus/AM); Difusora 640 AM (Goiânia/GO); Belém FM (Belém/PA); Liberdade 930 AM (Aracaju/SE); UFMG Educativa 104,5 FM (Belo Horizonte/MG); Jornal 1080 AM (Caruaru/PE); Clube Rondonópolis 930 AM (Rondonópolis/MT); Bandeirantes (São Paulo/SP); Excelsior AM (Salvador/BA); Verdes Florestas (Cruzeiro do Sul/AC); e Rádio Amapá FM (Macapá/AP).O programa é transmitido ao vivo pela TV NBR e também pode ser acompanhado por meio do link no site da Secretaria de Imprensa da Presidência da República http://www.planalto.gov.br. Para as rádios, o sinal de transmissão é disponibilizado pelo mesmo canal da "Voz do Brasil". Após o programa, o áudio da entrevista estará disponível no site da Secretaria de Imprensa da Presidência da República.
Quarta, 07 Novembro 2012 15:20

Mudanças na Lei das Águas

Ministra defende reajuste no pagamento pelo uso do recurso natural por parte dos grandes consumidores, feito da mesma forma há dez anos.PAULENIR CONSTÂNCIOA ministra do Meio Ambiente Izabella defendeu, nesta quarta-feira (07/11), o fortalecimento da Agência Nacional de Águas (ANA), a modernização da Política Nacional de Recursos Hídricos (Lei das Águas) e o reajuste no pagamento pelo uso por parte dos grandes consumidores, feito da mesma forma há dez anos. Segundo ela, a legislação, de 1997, é bem elaborada, mas precisa se tornar mais exequível e mais atrelada às demais políticas ambientais. Ela participou de debate sobre o uso da água no Fórum da Sustentabilidade, promovido pela revista Exame, em São Paulo. “A lei precisa trazer novos patamares legais de regulação que permitam o engajamento do setor privado”, disse a ministra. O setor empresarial é responsável por mais de 80 por cento da demanda pelo recurso natural. Somente a irrigação para a produção de alimentos consome 60 por cento de toda a água utilizada pelo homem no Brasil. O presidente da ANA, Vicente Andreu, classificou o sistema de gestão da água é voltado para si mesmo e dialoga pouco com a população brasileira. “O sistema parece se justificar pela sua própria condição de implementação dos instrumentos, é difícil de ser entendido”, analisou. Afirmou, contudo, tratar-se de “opinião” e que não há ainda nenhuma ação concreta no sentido de buscar as mudanças necessárias. Ele defendeu um status de agência reguladora e mais autonomia para a ANA.NOVO AMBIENTEIzabella Teixeira convocou os empresários brasileiros a se engajarem nos entendimentos com o governo em torno de um novo ambiente empresarial, voltado para o desenvolvimento com sustentabilidade. “Essa é uma condição para a sobrevivência e para competitividade das empresas no mercado”, disse. Ela destacou que é necessário reavaliar o custo da água nos processos produtivos. “Estamos exportando água”, completou, lembrando que há países que incluem esse serviço ambiental como componente de formação de preços e competitividade. Para a ministra, a Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável (Rio+20), ocorrida em julho, estabeleceu novo patamar nas discussões internacionais. A agenda atual está centralizada em desenvolvimento econômico com preservação ambiental e erradicação da pobreza. “Há espaço hoje no setor público brasileiro para o setor produtivo e toda a sociedade ampliarem esse debate”, afirmou. Até 2015, comissão formada por países que participaram da conferência vai elaborar documento com as metas de desenvolvimento sustentável para os próximos 20 anos. Para a ministra, o Brasil é privilegiado nesse debate. É que a nova lei florestal avançou de uma discussão em torno de desenvolvimento sem degradar, incluindo a obrigatoriedade de recuperar o que foi usado sem preocupações de preservação.
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