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Terça, 20 Novembro 2012 16:15

Brasileiro no comando

Pela primeira vez, o país passa a presidir o Conselho Mundial da Água.DA ANAProfessor titular de Engenharia Ambiental do Departamento de Engenharia Hidráulica e Sanitária da Universidade de São Paulo (USP) e ex-diretor da Agência Nacional de Águas (ANA), Benedito Braga foi eleito nesta segunda-feira (19/11) o novo presidente do Conselho Mundial da Água, em substituição ao francês Loïc Fauchon.É a primeira vez que um brasileiro ocupa o cargo. Atualmente, o país possui quatro representantes no quadro dos chamados governadores do Conselho Mundial da Água, ou seja, grupo de 36 especialistas que representam instituições de vários países com direito a voto no conselho. REPRESENTANTESA ANA está representada no conselho pelo diretor Paulo Varela (titular) e pelo superintendente de Implantação de Programas e Projetos, Ricardo Medeiros (suplente). Os outros representantes brasileiros são Lupércio Ziroldo, presidente da Rede Latino-Americana de Organismos de Bacia (Relob) e Nilton Azevedo, da Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústria e Base (Abdib). Na mesma oportunidade, em votação que também renovou o quadro de governadores, a ANA foi a quarta instituição a receber mais votos, atrás de duas instituições francesas e uma sul-coreana. Criado em 1997, o Conselho Mundial da Água tem como objetivo agregar segmentos e instituições envolvidas com o tema. Sua composição atual coloca o Brasil na condição de um dos principais países do mundo em termos de representação nacional e maior representante da América Latina. A entidade realiza o principal evento internacional sobre o tema: o Fórum Mundial da Água, que este ano aconteceu em Marselha, em março.
Segunda, 19 Novembro 2012 19:11

Educação ambiental na Amazônia

Cooperação técnica do MMA beneficia Amapá, Pará, Amazonas e Mato Grosso. DA REDAÇÃOA secretária de Articulação Institucional e Cidadania Ambiental do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Samyra Crespo, assinou Acordo de Cooperação Técnica (ACT) com as Secretarias de Meio Ambiente da Amazônia Legal, em Macapá, durante o Fórum de Secretários de Meio Ambiente da Amazônia Legal, no dia 13 deste mês. O acordo contempla os estados do Amapá, Pará, Amazonas e Mato Grosso com desenvolvimento de programas, projetos e ações de educação ambiental, cidadania e responsabilidade socioambiental. Cada estado poderá optar pelos programas e projetos que mais lhes interessam.“O importante é que passamos a contar desde logo com uma parceria que fortalece o Sistema Nacional de Meio Ambiente (Sisnama) nessa região”, comentou o diretor do Departamento de Educação Ambiental do MMA, Nilo Diniz.
Segunda, 19 Novembro 2012 17:57

Diálogo com movimentos sociais

MMA reúne-se com pequenos agricultores, seringueiros e quilombolas para discutir agenda comum.PAULENIR CONSTÂNCIOA ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, abriu, nesta segunda-feira (19/11), o diálogo com os movimentos sociais para a regulamentação da Lei Florestal e implantação do Cadastro Ambiental Rural (CAR). Ela se reuniu com os representantes da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura, Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar, Via Campesina, Conselho Nacional de Seringueiros e Comunidades Quilombolas. “Estamos ouvindo todos os setores, para garantir um processo transparente e com muita serenidade”, disse.O encontro, em Brasília, serviu para a formulação de uma agenda básica com os quatro pontos principais do diálogo entre governo e movimentos sociais. Além da regulamentação da Lei Florestal e do CAR, as partes iniciaram o debate sobre o Programa de Regularização Ambiental (PRA), e as questões envolvendo Unidades de Conservação e sua zona de amortecimento. AGENDAA ministra lembrou que é preciso pensar em uma agenda de trabalho de pelo menos 20 anos, já que este é o tempo previsto para a recuperação das áreas de preservação permanente e reservas florestais que foram degradadas. Ela salientou que “existem mitos e verdades” sobre a agricultura familiar que precisam ser esclarecidos, o que só vai acontecer com a implantação do CAR. Segundo avalia é o Cadastro que vai permitir traçar um quadro da real situação das propriedades com relação à regularização ambiental. “Sem o CAR, não há como implantar o PRA”, lembrou.Além do movimento social, já foram ouvidos políticos e empresários e o diálogo deve se estender aos estados e municípios a partir do ano que vem.Para a ministra, é necessário construir o diálogo com os novos prefeitos. Ela convocou os movimentos sociais para trazerem suas contribuições para construir um amplo conjunto de informações necessárias ao tratamento das questões ambientais no campo. Atendendo a reivindicações feitas pelas lideranças dos movimentos sociais, Izabella disse que o MMA vai priorizar a solução para problemas apontados nos assentamentos. O CAR deverá construir uma base de dados nacional que vai contribuir para a regularização fundiária das propriedades.
Segunda, 19 Novembro 2012 17:56

Capacitação em São Félix

A iniciativa é do MMA, em parceria com secretarias de meio ambiente, e faz parte da estratégia de redução do desmatamento no município. DA REDAÇÃOTeve inicio nesta segunda-feira (19/11), em São Félix do Xingu, no Pará, o curso de Licenciamento Ambiental destinado à capacitação de técnicos do município para o desenvolvimento de atividades de licenciamento nos setores de pesca e aquicultura, transportes de produtos perigosos, infraestrutura, assentamentos rurais e mineração. O evento é promovido pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA), em parceria com a Secretaria Estadual de Meio Ambiente (SEMA) e a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Saneamento (SEMMAS), no âmbito do Projeto “Pacto Municipal para a Redução do Desmatamento em São Félix do Xingu”. As atividades prosseguem até o próximo dia 23 e são realizadas no auditório da SEMMAS para um público de aproximadamente 30 técnicos de diversas instituições - com atuação no município - e de organizações da sociedade civil. Dentre estas, o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater), Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac), Instituto de Terras do Pará (Iterpa), Banco da Amazônia S/A (Basa), Secretaria Municipal de Agricultura (Semagri), Associação para o Desenvolvimento da Agricultura Familiar no Alto Xingu (Adafax), The Nature Conservancy (TNC) e outras. O Projeto “Pacto Municipal para a Redução do Desmatamento em São Félix do Xingu” é coordenado, em âmbito nacional pelo MMA, por meio da Secretaria de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável (SEDER), e executado com apoio técnico e financeiro da Comissão Europeia e da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO). Também são parceiras do projeto instituições locais das esferas municipal, estadual e federal, organizações da sociedade civil e representações dos setores produtivo e privado.
Segunda, 19 Novembro 2012 15:26

Brasil e Noruega juntos

Ministra destaca importância dos acordos bilaterais nas iniciativas de desenvolvimento sustentávelLUCAS TOLENTINOA ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, destacou a importância dos acordos com a Noruega nas iniciativas de desenvolvimento sustentável. A delegação norueguesa foi recebida na manhã desta segunda-feira (19/11), em Brasília, para rodada de discussões de projetos de cooperação bilaterais. O grupo debateu com o governo federal estratégias para as ações ligadas à gestão costeira e ao setor de petróleo. O objetivo do encontro é promover a integração e a troca de experiência entre as equipes dos dois países. Para a ministra, o Brasil vive um momento que favorece a adoção de novas políticas de preservação ambiental. “A transição socioeconômica dos últimos 10 anos nos impõe o desafio ambicioso de colocar o desenvolvimento sustentável na agenda”, explicou. “Uma das áreas mais sensíveis envolve os recursos costeiros e marinhos por conta do potencial ambiental e econômico dessas áreas.”EXEMPLOA nova Lei Florestal e a política ambiental brasileira foram ressaltadas por Izabella como medidas que mostram o engajamento nacional na restauração das florestas. “O Brasil é o único país do mundo que determina ao proprietário rural que 80% do seu terreno não podem ser mexidos, como ocorre na Amazônia”, exemplificou. A embaixadora da Noruega no Brasil, Aud Marit Wiig, disse que os encontros bilaterais contribuem para o fechamento de novos acordos entre os dois países. “Esse diálogo vai permitir que sejam identificadas novas áreas concretas de cooperação”, afirmou. “A Amazônia é responsável pela metade do Brasil e é preciso que ela seja protegida”, enfatizou a embaixadora.
Sexta, 16 Novembro 2012 16:46

Eleição para o Conama

Candidaturas de entidades ambientalistas de todo o Brasil podem ser apresentadas até segunda-feira, 19/11LUCIENE DE ASSISOs interessados devem inscrever seus nomes para integrar o Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama). Quase 600 organizações não governamentais brasileiras estão aptas a participar da eleição das entidades do Cadastro Nacional de Entidades Ambientalistas (CNEA) ao Conama para um mandato de dois anos (2013 a 2015).Serão eleitas 11 entidades ambientalistas, cadastradas regularmente há pelo menos um ano no CNEA, sendo duas para cada uma das cinco regiões geográficas do país e uma dentre as entidades de âmbito nacional, mediante esse registro prévio de candidatura. A Portaria n° 281, que rege todo esse processo, foi publicada no Diário Oficial da União, seção 1, página 36, no dia 14 de agosto passado.De acordo com a titular da Secretaria de Articulação Institucional e Cidadania Ambiental (Saic), Samyra Crespo, é importante que as entidades interessadas e devidamente cadastradas façam o seu registro até segunda-feira, uma vez que, em seguida, será feita a divulgação dos nomes dos interessados, sendo iniciado o processo de votação nacional. “Este segmento da sociedade civil tem uma função importante nos trabalhos do Conama, tendo assento em plenário desde a sua criação, em 1981, pela Lei nº 9.638, que instituiu também a Política e o Sistema Nacional de Meio Ambiente”, explica ela. Maiores informações pelo email Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. document.getElementById('cloak585bbdbbf1695e9aeee00de3200265ca').innerHTML = ''; var prefix = 'ma' + 'il' + 'to'; var path = 'hr' + 'ef' + '='; var addy585bbdbbf1695e9aeee00de3200265ca = 'cnea' + '@'; addy585bbdbbf1695e9aeee00de3200265ca = addy585bbdbbf1695e9aeee00de3200265ca + 'mma' + '.' + 'gov' + '.' + 'br'; var addy_text585bbdbbf1695e9aeee00de3200265ca = 'cnea' + '@' + 'mma' + '.' + 'gov' + '.' + 'br';document.getElementById('cloak585bbdbbf1695e9aeee00de3200265ca').innerHTML += ''+addy_text585bbdbbf1695e9aeee00de3200265ca+''; .
Sexta, 16 Novembro 2012 14:28

Agricultura familiar sustentável

Seminário apresenta projetos bem sucedidos de educação ambiental e reúne bons exemplos em livroLETÍCIA VERDIDifundir e estimular os projetos bem sucedidos é o objetivo do Seminário Nacional de Boas Práticas em Educação Ambiental e Agricultura Familiar, que acontece em Brasília de 28 a 30 de novembro. “Mapeamos o que já está acontecendo em todo o país”, explica o diretor do Departamento de Educação Ambiental (DEA) da Secretaria de Articulação Institucional e Cidadania Ambiental (SAIC) do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Nilo Diniz. “A partir daí, o governo federal tem embasamento para formular as políticas públicas do setor”.Na noite do dia 28 (quarta-feira), será lançado o livro Boas Práticas de Educação Ambiental na Agricultura Familiar, com uma seleção de 25 experiências bem sucedidas de sustentabilidade. Os projetos foram selecionados a partir de um edital lançado pelo MMA no início do ano e que recebeu 50 inscrições.JUVENTUDEOs temas debatidos no seminário irão colaborar com a política de regularização ambiental de propriedades rurais e com a elaboração da Política Nacional de Juventude Rural. A programação pode ser acessada aqui: www.mma.gov.br/publicador/item/8757“Estou encantado com a iniciativa das comunidades e assentamentos, destaca Nilo Diniz”. “Em cada um dos cinco biomas há projetos dignos de nota”. Ele lembrou, como exemplo, ação desenvolvida no ecossistema marinho do Ceará, chamado “Mulheres de corpo e algas”. Na comunidade de Icapuí, mulheres cultivam algas (Agar-agar) em pleno mar e recuperam a área de mangue na faixa costeira. É um a iniciativa de algicultura sustentável.Outro exemplo lembrado pelo diretor do DEA foi o do assentamento de Lagoa Grande em Dourados, no Mato Grosso do Sul. Lá, o grupo, com apoio da Universidade Federal de Dourados, recuperou uma área de cerrado muito degradada com mais de sete mil mudas de frutas típicas como mangaba, guavira, pequi, pimenta de macaco, murici e baru.SOLUÇÃOO projeto Mochila do Educador Ambiental, de autoria da Secretaria de Estado do Meio Ambiente do Acre, também está na publicação que será lançada pelo MMA. A mochila é um kit para educação ambiental no campo: professores, educadores e lideranças de assentamentos recebem mapas do zoneamento ecológico e econômico da região, quebra-cabeças, banners, vídeo e jogos para auxiliar no trabalho.“O que encanta nessa iniciativa é ver a solução para a educação ambiental no campo vindo das pessoas”, acrescenta Diniz. Segundo ele, as demandas levantadas pelos projetos irão pautar as políticas públicas. Serão distribuídas quatro mil publicações em oficinas do Programa de Educação Ambiental na Agricultura Familiar, entre parceiros do programa e educadores de uma forma geral.
Quarta, 14 Novembro 2012 18:58

Fundo tem novos membros

Em reunião realizada nesta quarta-feira, a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, deu posse ao Comitê Técnico do Fundo Amazônia, que conta com dois novos membros.Da Redação A nomeação dos novos integrantes do Comitê Técnico do Fundo Amazônia (CTFA) consta da Portaria nº 411, publicada no Diário Oficial da União desta quarta-feira (14/11). Segundo a ministra do Meio Ambiente (MMA), Izabella Teixeira, a atuação do Comitê será ampliada em 2013: "Precisamos dar visibilidade à ciência do Brasil", afirmou. As novas atribuições incluem o refinamento metodológico para o estabelecimento da densidade de carbono, análises de cenários da dinâmica futura do desmatamento na Amazônia e avaliação da importância de outras fontes de emissão de carbono. O Comitê se reuniu na manhã desta quarta-feira para atestar o cálculo de redução das emissões de carbono (CO2) oriundas do desmatamento, referente ao período que vai de agosto de 2010 a julho de 2011 e elaborado pelo Ministério do Meio Ambiente. Esse cálculo permite determinar o valor limite de captação de recursos para o Fundo Amazônia. Quanto mais se reduz o desmatamento e, consequentemente, as emissões de carbono, maior a possibilidade de captação de recursos para o Fundo. O cálculo da redução de emissões é realizado pelo MMA, a partir dos dados do Projeto de Monitoramento da Florestas Amazônica Brasileira por Satélites, do Instituto Nacional de Pesquisas Espacias (INPE), órgão do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI).CARBONO O valor total para captação do Fundo Amazônia foi estimado em 2,4 bilhões de dólares, podendo ser aumentado para 3,2 bilhões de dólares, caso a sugestão do Comitê seja acolhida pelo MMA. Eles sugerem que o cálculo utilizea estimativa da quantidade de carbono na biomassa florestal como originalmente está proposta no Decreto nº 7.390/2010, que regulamenta a Política Nacional sobre Mudanças do Clima, ou seja, 132,2 toneladas de carbono por hectare, e não mais o valor "mais conservador", até então utilizado, de 100 toneladas de carbono por hectare. "Consideramos que há, na literatura, indicadores robustos de que a densidade de carbono acima do solo varia, em média, entre 120 e 150 toneladas por hectare, com valores extremos que podem chegar a 320 toneladas de carbono por hectare", informaram os membros do CTFA à ministra Izabella. O CTFA é composto por Adalberto Luís Val, do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia; José Adalberto Veríssimo, do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia; Christiano Pires Campos, do Centro de Pesquisas da Petrobras; Paulo Roberto de Souza Moutinho, do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia; e os novos membros Naziano Fillizola, da Universidade federal do Amazonas; e Marco Aurélio Vasconcelos, da Universidade Federal do Rio de Janeiro. O grupo de cientistas foi indicado pelo Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas. A Secretaria de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental do MMA ficará a cargo de fazer a secretaria executiva do Comitê. O Fundo Amazônia é gerido pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e foi criado pelo governo brasileiro como um dos instrumentos para reduzir o desmatamento na Amazônia.
Quarta, 14 Novembro 2012 16:15

Monitoramento da biodiversidade

Resultados do Inventário Florestal de Santa Catarina serão apresentados à comunidade científica no Congresso Nacional de BotânicaFABIANA VASCONCELOS (*)LUCIENE DE ASSISOs dados do Inventário Florestal Nacional (IFN) referentes à Santa Catarina, primeira unidade da federação a concluí-lo, serão apresentados em detalhes à comunidade científica, nesta quinta-feira (15/11), em Joinville (SC), durante o 63º Congresso Nacional de Botânica (CNBot). “O inventário vai gerar uma ampla base de dados que a comunidade científica poderá utilizar para aprofundar os estudos sobre as florestas e também para analisar a relação das florestas com outros temas de interesse acadêmico”, afirma o gerente-executivo de Informações Florestais do Serviço Florestal Brasileiro (SFB), Daniel Piotto. O SFB coordena o estudo em âmbito nacional. Os resultados iniciais do Inventário no estado mostraram que mais de 90% das florestas apresentam baixo volume de madeira e biomassa, com predomínio de plantas jovens em função da exploração sofrida por essas áreas, o que leva tais florestas a cumprir apenas parte de suas funções ambientais, como proteção de solo, recarga dos mananciais e dos aquíferos. No Congresso de Botânica, o foco será a apresentação de dados sobre as florestas (como Mata de Araucárias, Serra do Mar, florestas do interior) e suas características; padrões florísticos da vegetação; fragmentação da paisagem; modelagem da distribuição de espécies florestais e idade das florestas secundárias (aquelas que resultaram da regeneração natural da vegetação em áreas onde houve corte) de Santa Catarina. MONITORAMENTOSegundo Daniel Piotto, este primeiro ciclo do IFN – que será realizado a cada cinco anos – vai gerar informações estratégicas que auxiliem na elaboração de políticas públicas florestais. “Mais à frente, quando houver mais de um ciclo de informações geradas pelo IFN, o inventário vai adquirir um caráter mais de monitoramento, em que poderemos observar tendências sobre as florestas no país”, esclarece. O Inventário Florestal Nacional já foi realizado no Distrito Federal e está em fase de implementação em sete estados, incluindo as demais unidades da federação da região Sul. Em 2013, começa a ser implementado na Amazônia Legal. Os resultados serão tema da palestra que o gerente do SFB apresentará no dia 15. Nesse mesmo dia, em outra palestra, serão abordadas as ações de cooperação entre o SFB e herbários para implementação do Inventário Florestal Nacional. VIGILÂNCIAA partir do uso de técnicas de amostragem, o inventário florestal abrange todo o país, e é realizado periodicamente de modo a possibilitar o monitoramento contínuo dos seus recursos florestais, tendo como principal propósito fornecer informações para subsidiar a definição de políticas florestais, a gestão dos recursos florestais e a elaboração de planos de uso e conservação dos recursos florestais. Documentos semelhantes têm sido conduzidos por diversos países, sendo que alguns deles iniciaram as ações no começo do século passado. É o caso dos Estados Unidos, Finlândia e Suécia. No início do processo, os IFN visavam, principalmente, o monitoramento de estoques de madeira. Mas, a partir da II Conferência das Nações Unidas para o Meio e Desenvolvimento Urbano (Rio-92) e a utilização de novas tecnologias, ampliaram seus campos de abrangência, valorizando a produção de informação sobre outros aspectos das florestas. Entre os temas de interesse em monitoramento dos inventários florestais, hoje, estão os estoques de biomassa e de carbono, a biodiversidade, a saúde e a vitalidade das florestas, o manejo florestal e a importância social que as florestas desempenham na atualidade.(*) Do Serviço Florestal Brasileiro (SFB)
Terça, 13 Novembro 2012 17:13

Sacolas plásticas em pauta

Grupo de trabalho reúne setores público e privado para estudar e debater formas de reduzir o consumo do produtoLETÍCIA VERDI A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, instituiu, por meio de portaria publicada no Diário Oficial da União desta terça-feira (13/11), Grupo de Trabalho (GT) para estudar o consumo sustentável de sacolas plásticas e propor o disciplinamento normativo da matéria. “O GT veio de uma demanda da sociedade”, explicou a gerente de Projeto da Secretaria de Articulação Institucional e Cidadania Ambiental (SAIC) do Ministério do Meio Ambiente, Fernanda Daltro. Entre as atribuições do grupo de trabalho está a identificação de tecnologias disponíveis no Brasil para a produção de sacolas plásticas e seus reais impactos no meio ambiente. O GT também será responsável por selecionar os conteúdos para campanhas de conscientização sobre os problemas decorrentes do uso e descarte inadequados das sacolinhas de plástico.Participam do GT representantes das Secretarias de Articulação Institucional e Cidadania Ambiental, Recursos Hídricos e Ambiente Urbano e Qualidade Ambiental e Mudanças Climáticas. O MMA convidará as seguintes entidades a participar do GT: Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) do Ministério da Justiça; Instituto Nacional de Metrologia (Inmetro); instituições de defesa do consumidor da sociedade civil; entidades sem fins lucrativos do terceiro setor; instituições representativas dos setores supermercadista, de reciclagem, embalagens plásticas, fornecedores de resina para a produção de sacolas plásticas e setor acadêmico.
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