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Quarta, 12 Dezembro 2012 17:03

Oficina discute CAR no Cerrado

SOPHIA GEBRIMPropostas e sugestões para implantação do Cadastro Ambiental Rural (CAR) nos estados que integram o bioma Cerrado estão sendo apresentadas nesta quarta-feira (12/12), em Palmas (TO), na Oficina de Consulta Pública para Elaboração do Projeto de Regularização Ambiental de Imóveis Rurais no Cerrado. O encontro, promovido no âmbito do Programa de Investimento Florestal (FIP), é o primeiro de uma série de três oficinas organizadas pelo Ministério do Meio Ambiente em parceria com o FIP e o objetivo é discutir a agenda de regularização ambiental nos estados que integram o bioma: Minas Gerais, Goiás, Tocantins, Bahia, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Piauí e o Distrito Federal.Ao longo das três oficinas serão consultados gestores públicos dos órgãos estaduais e municipais de meio ambiente, agricultura, institutos de terras, entidades representativas dos agricultores, ONGs, universidades, dentre outros. “A meta é garantir o fortalecimento das organizações ambientais na implantação do sistema de CAR, na inscrição dos imóveis nas áreas prioritárias do Projeto que prioritariamente contemplarão, no mínimo, 53 municípios que mais desmatam no bioma”, explica o coordenador do Departamento de Desenvolvimento Rural Sustentável do Ministério do Meio Ambiente, Allan Milhomens. Segundo ele, estão previstas, ainda, ações relacionadas à implantação de campanhas de divulgação e mobilização dos agricultores, e a implantação da infraestrutura de apoio aos estados e municípios que recepcionarão o CAR. Milhomens destaca que a implantação do CAR nos estados e municípios do Cerrado permitirá uma melhor gestão das terras e florestas envolvidas. “A proposta dá escala a ações que reduzam o desmatamento, a degradação florestal e, por consequência, as emissões de gases de efeito estufa”. Segundo ele, isso acontece, pois, ao apoiar a agenda de regularização ambiental de imóveis rurais por meio do CAR, é possível melhorar ações de fiscalização e monitoramento do desmatamento e degradação da vegetação natural. SAIBA MAISEssa ação de apoio à elaboração do projeto de regularização ambiental de imóveis rurais no bioma Cerrado faz parte do Programa de Investimentos em Florestas (FIP, sigla em inglês de Forest Investment Program), criado no âmbito dos Fundos de Investimento Climático (CIF). O Programa FIP é implantado por meio de empréstimo concessional de U$S 32 milhões e busca catalisar políticas, medidas e mobilizar fundos para facilitar a redução do desmatamento e da degradação florestal além de promover a melhoria da gestão sustentável das florestas, levando a reduções de emissões e à proteção dos estoques de carbono florestal.
Quarta, 12 Dezembro 2012 17:01

Chamas que destroem e poluem

Cientistas e pesquisadores de várias partes do planeta estão reunidos em Brasília para debater o manejo e controle dos incêndiosLUCIENE DE ASSISA meta estabelecida na Política Nacional sobre Mudança do Clima (PNMC) e no Plano de ação para Prevenção e Controle do Desmatamento e das Queimadas no Cerrado (PPCerrado) é reduzir em 40%, até 2020, as emissões de gases relacionadas ao uso da terra no Cerrado. Como estas reduções estão diretamente ligadas aos incêndios, o assunto está em debate por cientistas e pesquisadores brasileiros, sul-africanos, australianos, americanos, alemães e canadenses na Oficina sobre severidade de queimadas e respostas ecossistêmicas: implicações para a conservação e manejo da biodiversidade em ecossistemas de savanas. O evento termina nesta quinta-feira (13/12), no Nobile Lakeside Hotel, em Brasília.O Cerrado é a savana mais diversa do mundo e responsável, segundo dados de 2012 do Inventário Nacional de Emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE), por 24% das emissões de gás carbono (CO2) relacionadas ao uso da terra entre 2003 e 2005, principalmente por causa do desmatamento e das queimadas. O workshop reúne especialistas brasileiros e estrangeiros em fogo e sensoriamento remoto para discutir o impacto das queimadas em ecossistemas savânicos, além de compartilhar metodologias de cálculo do impacto do fogo no campo ou em aplicações de sensoriamento remoto, explica o diretor do Departamento de Políticas de Combate ao Desmatamento na Amazônia, Francisco Oliveira.MANEJO DO FOGOA troca de experiências e de conhecimentos científicos, segundo Oliveira, permitirá a compreensão de outros aspectos importantes sobre o fogo, trazendo para a prática as melhores formas de manejo e controle dos incêndios. Ocorre que a interação entre os processos de desmatamento e degradação e uso das queimadas e emissões de gases associadas ainda não é totalmente conhecida dos pesquisadores.Os estudiosos do assunto ainda não sabem se as emissões de gases resultantes das queimadas no Cerrado são emissões líquidas, já que grande parte das ocorrências é registrada em ecossistemas de savanas, onde as emissões podem ser compensadas pela rebrotas das plantas consumidas pelo fogo. De acordo com a pesquisadora do Parque Nacional Kruger, na África do Sul, Navashni Govender, seu país aprendeu muito, nos últimos 100 anos, com as diferentes formas de manejar o fogo nas savanas dos parques sul-africanos. “Na África do Sul, a gestão de incêndios vem de muito tempo e sabemos que o homem é a fonte natural das queimadas”, admite Navashni Govender. Hoje, conta ela, “adotamos uma política integrada de administração do fogo com os cuidados ecológicos necessários”. No Parque Kroger, explica Govender, o fogo é usado de forma controlada e aplicado em blocos, a cada três anos, de forma sustentável e sem prejudicar o equilíbrio do ecossistema local.
Terça, 11 Dezembro 2012 22:25

Tradição preservada

Ações de governo destinadas a grupos sociais minoritários, como indígenas, quilombolas, catadoras de mangaba, quebradeiras de coco, povos de terreiro, entre outros, são bem avaliadas.LUCAS TOLENTINOO Ministério do Meio Ambiente (MMA) classificou como positivos o desenvolvimento da política nacional e o engajamento da Comissão Nacional de Desenvolvimento Sustentável de Povos e Comunidades Tradicionais. Integrantes de órgãos federais, da sociedade civil e de universidades se reuniram, nesta terça-feira (11/12), em Brasília, para discutir as prioridades e os desdobramentos das ações de governo destinadas a esses grupos sociais minoritários.O trabalho conjunto das diferentes esferas do governo está entre os avanços da Política Nacional de Desenvolvimento Sustentável de Povos e Comunidades Tradicionais (PNPCT), que engloba ações voltadas para grupos de várias partes do país. “A integração efetiva de todos os envolvidos é uma das maiores realizações da iniciativa”, definiu o secretário de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável do MMA, Paulo Guilherme Cabral. “Dessa forma, temos conseguido mobilizar diversos atores e chamar parceiros”.VISIBILIDADEA intenção é que, no próximo ano, a comissão volte a se reunir em seminários regionais e em encontro nacional para a realização de consultas e debates sobre as necessidades de mudanças nas ações de governo federal voltadas para os povos tradicionais. “É necessário fazer um trabalho de sensibilização para incluí-los”, defendeu a diretora do Departamento de Extrativismo do MMA, Cláudia Calório. “A visibilidade é uma forma de afirmação política”.Os representantes da sociedade civil acreditam que o estabelecimento da Comissão e da Política Nacional tem garantido maior inclusão dos povos tradicionais. “A discussão da diversidade social no Estado ganhou outra forma”, resumiu Cláudia de Pinho, da Rede de Comunidades Tradicionais Pantaneiras. “Ainda ocorre uma rejeição em relação aos ciganos. Mas estamos caminhando para conseguir um direito real à cidadania”, afirmou Maura Ney Piemonte, integrante da comunidade cigana. Instituída em 2007, a PNPCT é uma ação articulada que envolve diferentes órgãos e tem o MMA como secretário-executivo. O objetivo é reconhecer esses grupos e garantir os direitos territoriais, sociais, ambientais, econômicos e culturais. Envolve os povos faxinalenses, os de cultura cigana, os indígenas, os quilombolas, as catadoras de mangaba, as quebradeiras de coco-de-babaçu, os povos de terreiro, as comunidades tradicionais pantaneiras, os pescadores, os caiçaras, os extrativistas, os pomeranos, os retireiros do Araguaia e as comunidades de fundo de pasto.
Terça, 11 Dezembro 2012 22:09

Desertificação: meta é integrar ações

Programas do governo federal como o Brasil Sem Miséria e o Pronaf precisam trabalhar ao lado da ONUSOPHIA GEBRIMA necessidade de integração das ações da Convenção das Nações Unidas para o Combate à Desertificação (UNCCD) com outras políticas públicas foi destacada pelo diretor do Departamento de Combate à Desertificação da Secretaria de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável do Meio Ambiente, Francisco Campello, durante encerramento da reunião do grupo técnico que discute o tema no Brasil. O encontro, encerrado nesta terça-feira (11/12), em Brasília, reuniu representantes de outros ministérios e organismos internacionais ligados à agenda. “Precisamos colocar em prática as inúmeras propostas discutidas e acertadas por esta comissão deliberativa e uma das formas de estruturar e dar voz ao tema é alinhar as nossas propostas aos programas governamentais”, destacou o diretor do MMA.Campello também apontou algumas iniciativas para dar suporte técnico ao alinhamento da pauta da UNCCD às políticas públicas brasileiras. “Vamos criar um grupo de trabalho para dar continuidade à discussão, além do apoio que recebemos do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) como parceiro na implantação das normas previstas pela Convenção no Brasil”, disse. Durante o encontro foi apresentada uma publicação, realizada em parceria com o PNUD, com uma série de ações para uma política eficaz de combate à desertificação e desenvolvimento sustentável de regiões atingidas pela temática. Também é parceiro no estudo o Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA).INTEGRAÇÃOO coordenador de Meio Ambiente do PNUD, Carlos Castro, destacou que uma das ações detectadas e já divulgadas no relatório apresentado durante a reunião é a possibilidade de integração da linha de trabalho da UNCCD com diretrizes de programas do governo federal, como o Brasil Sem Miséria, e o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). “A partir de inúmeros estudos realizados por uma equipe de consultores, vimos a necessidade e a possibilidade de integrar as metas e diretrizes da UNCCD com essas ações governamentais”, destacou Carlos Castro. Para isso, o organismo internacional irá fomentar novos levantamentos, em parceria com o Ministério do Meio Ambiente, de apoio à agenda de combate à desertificação.A Convenção das Nações Unidas para o Combate à Desertificação (UNCCD) é um acordo internacional que busca promover o desenvolvimento e a promoção de solos saudáveis. No Ministério do Meio Ambiente, a agenda é coordenada pelo Departamento de Combate à Desertificação (DCD) da Secretaria de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável (SEDR). Para a execução e implantação destes planos estão previstos financiamentos, acordos e parcerias com órgãos como o Fundo Clima, Fundo de Desenvolvimento Florestal, Fundo Socioambiental da Caixa Econômica Federal, Fundo de Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Banco do Nordeste (BNB) e Fundo Nacional do Meio Ambiente (FNMA), além de organismos internacionais e outros órgãos do governo federal.
Terça, 11 Dezembro 2012 17:07

CAR amplia adesões

Em São Félix do Xingu (PA), metade da meta de cadastramento de imóveis rurais foi atingida. Prazo final é setembro de 2013.CÉLIA CHAVESDa SEDR Nos últimos sete meses, mais de 1.300 produtores rurais aderiram ao Cadastro Ambiental Rural (CAR), no município paraense de São Félix do Xingu. Esse número representa quase 50% da meta estabelecida pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA), de até setembro de 2013, cadastrar as quase 2.700 propriedades - ou seja, 20% do total de unidades do município - cujos proprietários não aderiram ao cadastramento realizado, anteriormente, pela ONG internacional The Nature Conservancy (TNC). Entre 2009 e 2011, a TNC cadastrou 80% do território do município, atingindo 3.470 grandes propriedades rurais. O CAR é o passo inicial e indispensável para o processo de regularização ambiental das propriedades rurais e constitui um dos componentes do Projeto Pacto Municipal para a Redução do Desmatamento, coordenado pelo MMA, no âmbito Secretaria de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável (SEDR). O projeto é executado no município em parceria com a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) e com recursos financeiros disponibilizados pela Comissão Europeia (CE), no valor de 4,9 milhões de euros. O projeto conta, também, com o apoio da agência de cooperação técnica alemã (GIZ) e o envolvimento das instituições e organizações locais. ESTRUTURASegundo a coordenadora nacional do projeto, Nazaré Soares, o cadastramento é realizado por um consórcio de empresas especializadas (Setag Serviços Técnicos Ltda. e Senografia), contratado pelo MMA, cujas atividades são realizadas numa ação coordenada com a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Saneamento (Semmas). A equipe do consórcio é composta pela técnica responsável pelas atividades administrativas, e por quatro topógrafos, que fazem a coleta dos dados em campo. “Agora os produtores estão muito mais próximos da secretaria”, ressalta o secretário municipal de Meio Ambiente, Luiz Araújo, atribuindo essa mudança de comportamento aos impactos das ações do projeto no município, cuja área abrange mais de oito milhões de hectares, dos quais mais de três milhões são áreas produtivas passíveis de cadastramento. No âmbito do projeto, o CAR é realizado em cinco etapas: assinatura do termo de adesão pelo proprietário; levantamento de campo pela equipe para identificar as coordenadas geográficas da propriedade e evitar sobreposições; processamento dos dados levantados em campo e elaboração do mapa da propriedade, no qual são delimitados: perímetro, localização dos cursos de água, áreas de reservas e área desmatada; inserção do mapa e dos dados do proprietário e da propriedade no Sistema Integrado de Monitoramento e Licenciamento Ambiental do Pará (Silam-PA); e, finalmente, a emissão do CAR para o proprietário. ASSENTAMENTOS Os assentamentos de reforma agrária também estão sendo beneficiados com o CAR. Segundo Nazaré Soares, todas as etapas de negociação com o Incra, para a inclusão dessas áreas no CAR, foram conduzidas pelo Ministério do Meio Ambiente, o que levou à formulação de acordo técnico entre o consórcio e o instituto, para a efetivação do cadastramento e a inserção dos dados no Silam. O agricultor Wanderson Lúcio Pacheco, morador do assentamento São Sebastião, localizado a 135 quilômetros da sede do município, disse que precisa do CAR para poder conseguir vender gado aos frigoríficos. “Sem o CAR, ninguém compra”, destacou. A mesma opinião tem Sebastião José Batista, para o qual o CAR traz muitos benefícios, evita queimadas e devastação, e também melhora a situação do produtor para acessar financiamentos bancários: “Eu estou satisfeito, vai ser bom, tem que acompanhar a lei”, disse o dono de uma pequena propriedade na colônia Santa Rosa, localizada a 26 quilômetros da sede do município.
Segunda, 10 Dezembro 2012 17:30

Rio: praias limpas no verão

MMA apóia iniciativa que pretende preservar o litoral fluminense SOPHIA GEBRIMConscientizar a população da importância de manter praias e oceanos limpos é o objetivo do Projeto Limpeza nas Praias, iniciativa do Instituto Ecológico Aqualung (IEA) que conta com o apoio do Ministério do Meio Ambiente (MMA). Como parte das ações de conscientização e limpeza previstas para este ano, está programado para o próximo dia 13 de dezembro o curso para coordenadores dos voluntários do projeto, seguindo normas internacionais, às 16 horas, na sede do IEA, no Rio de Janeiro. Depois disso, no dia 15 de dezembro, um mutirão irá percorrer várias praias fluminenses (confira calendário abaixo) e coletando, pela primeira vez, resíduos e lixo com sacolas de plástico reciclado.“A manutenção, preservação e limpeza de praias faz parte da agenda do Ministério do Meio Ambiente e será uma das nossas prioridades no próximo ano”, destaca a responsável pela Gerência de Zoneamento Costeiro da Secretaria de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável do MMA, Leila Swerts. Segundo ela, a principal questão a ser pontuada nesse caso é que o lixo marinho surge nas nossas praias por falta de conscientização das pessoas. “Com uma simples ação de usar sacolinhas para jogar os resíduos acumulados em praias, turistas e populações locais podem se tonar os principais aliados na conservação e limpeza de praias e oceanos”. Leila Swerts ressalta ainda que, a agenda de resíduos sólidos e limpeza de oceanos estará na pauta de discussões da 4a Conferência Nacional do Meio Ambiente, programada para o mês de outubro de 2013. “A Política Nacional de Resíduos Sólidos será fortemente discutida durante o encontro e, juntamente com essa pauta, conseguimos incluir nas discussões a questão dos oceanos”, cita a coordenadora da Gerência de Zoneamento Costeiro do MMA. O assunto, que recentemente foi abordado por especialistas de todo o mundo na Rio+20, está sendo cada vez mais consolidado no país, com pesquisas em diversas universidades federais sobre o lixo marinho. CONSCIENTIZAÇÃOComo a maior parte do lixo marinho tem origem no continente, uma iniciativa do Ministério do Meio Ambiente que vai ao encontro do tema é a campanha Separe o Lixo e Acerte na Lata, que tem o objetivo de conscientizar e dar dicas sobre a separação do lixo seco e úmido. “Ao atingir os ecossistemas marinhos e costeiros e gerar danos significativos aos seres vivos que ali habitam, esses resíduos não foram descartados corretamente no continente”, salienta a representante do MMA. Dessa forma, a campanha tem o objetivo de conscientizar e dar dicas sobre a separação do lixo seco e úmido e mostrar à população, de forma simples, os benefícios da coleta seletiva e reaproveitamento de materiais para a sustentabilidade do planeta.SERVIÇOPontos de encontro para o mutirão do dia 15 de dezembro, com início às 10 e termino às 13h, em praias do Estado do Rio de Janeiro:- Praia de Copacabana: Posto 6, junto à Colônia de Pescadores, caminhando até a Rua Santa Clara.- Praia de Ipanema: Posto 7 no Arpoador caminhando até a Rua Garcia D'Avila.- Praia da Barra da Tijuca: No Quebra-Mar, caminhando até o Quiosque do Pepê.- Prainha: Encontro no Parque da Prainha.- Praia de Sepetiba: Praça do Coreto.- Ilha de Paquetá: Na praia da Moreninha, com a Guarda Municipal e moradores.- Saquarema - Região dos Lagos, em Vilatur, Saquarema.- Maricá - Região dos Lagos, na Praia da Barra com início na rua 2.- Macaé: Praia dos Cavaleiros e Praia do Coco.
Segunda, 10 Dezembro 2012 17:29

Iphan atua no patrimônio genético

Órgão ajudará CGEN na autorização de acesso aos conhecimentos tradicionais para fins de pesquisa científicaLUCIENE DE ASSIS O Conselho de Gestão do Patrimônio Genético (CGEN) credenciou o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) para autorizar o acesso aos conhecimentos tradicionais associados aos recursos genéticos para fins de pesquisa científica. O credenciamento atende às especificações da Resolução 35/2011 e faz parte de um processo de modernização e fortalecimento da gestão do acesso ao patrimônio genético brasileiro e aos conhecimentos tradicionais associados, conferindo maior eficiência e agilidades ao processamento das solicitações. Para tornar o credenciamento uma realidade, o Departamento do Patrimônio Genético (DPG) da Secretaria de Biodiversidade e Florestas (SBF) do Ministério do Meio Ambiente (MMA) capacitou gestores e técnicos do órgão sobre autorização de acesso. O objetivo do Ministério do Meio Ambiente, ao organizar o workshop “A Governança do Acesso ao Patrimônio Genético e aos Conhecimentos Tradicionais Associados”, foi fomentar a implantação e consolidação de uma rede de instituições credenciadas no país, aumentando o número de acessos aos recursos genéticos e ao potencial de repartição de benefícios provenientes do uso comercial da biodiversidade. De acordo com a área técnica do DPG/SBF, a importância econômica e os valores potenciais do uso dos recursos genéticos e da repartição de benefícios, por meio da bioprospecção, poderá elevar a novos patamares o valor de seu conhecimento e uso sustentável, bem como os direitos dos povos indígenas, no cenário resultante da aprovação do Protocolo de Nagóia. Os analistas ambientais do DPG afirmam que este cenário cria expectativas para formação de uma nova “bioeconomia”, com dividendos sociais e ambientais amplamente repartidos.
Segunda, 10 Dezembro 2012 17:27

Para conservar a Mata Atlântica

Debate avaliará ações dos municípios em defesa do biomaLUCIENE DE ASSIS O Ministério do Meio Ambiente (MMA), por meio do Departamento de Florestas (DFlor), realiza debate sobre os Planos Municipais de Conservação e Recuperação da Mata Atlântica (PMMA) – Encontro Final de Intercâmbio das Iniciativas e Validação do Roteiro Metodológico. Será nestas terça e quarta-feira (11 e 12/12), no auditório do mestrado da Universidade Nove de Julho (Uninove) em São Paulo. O encontro tem como objetivos avaliar as atividades de mobilização e capacitação realizadas em todas as regiões e passíveis de continuidade; avaliar os PMMA já elaborados ou ainda em construção e as principais dificuldades detectadas; avaliar e validar o roteiro metodológico para elaboração do PMMA; e debater as propostas de continuidade das iniciativas de fomento aos PMMA.
Segunda, 10 Dezembro 2012 17:07

Rede de Mulheres em ação

Ministra pede que conselheiras ajudem a elaborar modelo de governança inovadorTINNA OLIVEIRAA ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, deu posse, nesta segunda-feira (10/12), em Brasília, às integrantes do Conselho Estratégico da Rede de Mulheres Brasileiras Líderes pela Sustentabilidade. Durante a cerimônia, a ministra ressaltou a importância da contribuição pessoal de cada conselheira para a rede. “Queremos ter um modelo de governança inovador com a rede, pois o papel dela é estimular iniciativas próprias”, enfatizou, destacando que o Brasil deve fortalecer sua imagem inovadora no consumo sustentável e nas lideranças femininas.A Rede de Mulheres Brasileiras Líderes pela Sustentabilidade é uma iniciativa do Ministério do Meio Ambiente, criada em 2011, para estimular ações de sustentabilidade em mulheres que atuam na liderança de instituições públicas e privadas, com ou sem fins lucrativos. O encontro desta segunda-feira serviu para dar um caráter oficial à rede.MODELO DEFINITIVO                         Izabella Teixeira e as demais conselheiras: mandato será de um ano, renovável por igual períodoA principal missão do colegiado, na condição de instância superior da Rede, é identificar, propor e aprovar um modelo de governança definitivo para a Rede. O mandato é de um ano, podendo ser renovado por igual período. A vice-presidente do Conselho Estratégico, Celina Carpi, reforçou que esse trabalho é resultado de uma articulação entre o governo federal e a sociedade civil e que essa iniciativa é importante por trazer os valores femininos ligados ao desenvolvimento sustentável. “Temos que aproveitar o surgimento de lideranças femininas como atores econômicos da sociedade, para influenciar os padrões de consumo público e privado de maneira sustentáveis”, enfatizou.Após a cerimônia, o conselho realizou a sua primeira reunião. Foi discutido a provado o Código de Conduta das participantes da Rede, além de estabelecidas as prioridades de trabalho para o próximo ano. A secretária de Articulação Institucional e Cidadania Ambiental do Ministério do Meio Ambiente e secretária executiva da Rede, Samyra Crespo, pediu, durante a reunião, que as conselheiras revisassem a Plataforma 20, pois o ano de 2013 será marcado pela implantação das metas definidas neste documento. “Devemos trabalhar com as metas de maneira inspiradora”, concluiu a secretária.A Plataforma 20 foi considerada uma contribuição da sociedade brasileira para a Conferência das Nações Unidas Sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20). O documento contou com a colaboração de 200 mulheres e apontou diretrizes para o empoderamento da mulher, o empreendedorismo verde e negócios sustentáveis e para a comunicação do consumo consciente.Confira o nome das conselheiras:1. Izabella Teixeira, ministra de Estado do Meio Ambiente, que presidirá o Conselho;2. Celina Carpi, membro do Conselho de Administração do Grupo Libra, que ocupará a vice-presidência do Conselho;3. Ana Toni, presidente do Conselho do Greenpeace;4. Andrea Álvares, presidente da Divisão de Bebidas da PepsiCo;5. Consuelo Yatsuda Moromizato Yoshida, desembargadora federal - Tribunal de Contas – 3ª Região SP;6. Daniela de Fiori, vice-presidente de Assuntos Corporativos e Sustentabilidade do Wal Mart;7. Ieda Novais, diretora de Relacionamentos da Empresa KPMG;8. Isabel Franco, presidente da Divisão de Direito Internacional, New York State Bar Association, NYSBA;9. Marianne Von Lachmann, presidente da Global Transporte Oceânico;10. Marise Barroso, presidente Masisa Brasil;11. Nilcéa Freire, representante da Fundação Ford no Brasil;12. Rosiska Darcy de Oliveira, presidente executiva da ONG Movimento Rio Como Vamos 13. Vânia Somavilla, diretora executiva de Recursos Humanos e Corporativos - Empresa Vale.
Ministra Izabella Teixeira comemora resultado histórico e reafirma compromisso brasileiro com a Convenção das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas DA REDAÇÃOA 18ª Conferência das Partes (COP 18) da Organização das Nações Unidas terminou na noite deste sábado (8/12), em Doha, no Qatar, com o a renovação do compromisso do Protocolo de Kyoto. A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, destacou, em seu discurso de encerramento, que esse foi um resultado histórico. "O Protocolo de Kyoto é mais do que um documento, ele expressa a convicção de que a mudança climática exige uma ação multilateral, a abordagem baseada em regras. O Protocolo de Kyoto é o padrão de integridade ambiental", afirmou a ministra. O Brasil exerceu importante papel para esse resultado e foi elogiado por vários países por seu desempenho nas negociações.A ministra destacou, também, que o Brasil está trabalhando duro e com sucesso na luta contra as mudanças climáticas. "Estamos orgulhosos dos nossos esforços na redução do desmatamento na Amazônia, que falam por si. Estamos cumprindo tudo o que nos comprometemos, de acordo com esta Convenção", enfatizou. Izabella Teixeira também reafirmou o compromisso do país em continuar sua participação ativa na Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, "plenamente consciente de que o multilateralismo é a melhor ferramenta para enfrentar o aquecimento global."No entanto, Izabella Teixeira afirmou que o Brasil não está totalmente satisfeito com o resultado obtido. "Queríamos mais. Acreditamos que é necessário mais. Mas também acreditamos que uma Conferência que garantiu o segundo período do Protocolo de Kyoto é, por definição, um sucesso", disse. A ministra lamentou que Partes do Anexo I estejam gradualmente se afastando das obrigações estabelecidas na Convenção: "esses países não estão tomando a liderança e não estão apoiando os países em desenvolvimento suficientemente em seus esforços para combater as alterações climáticas". Postura que a ministra classificou como "inaceitável". Veja a íntegra do discurso pronunciado pela ministra Izabella Teixeira em Doha. A versão em português / inglês
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