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Terça, 06 Novembro 2012 10:57

Negócios sustentáveis

Ministra Izabella Teixeira participa de almoço na Associação Comercial do Rio de Janeiro e diz que setor privado tem papel fundamental para a sustentabilidade DA REDAÇÃO* As mudanças em torno da sustentabilidade passam, necessariamente, pelo setor empresarial. A afirmação partiu da ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, durante o Almoço do Empresário, realizado nessa segunda-feira (5) pela Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ) com o apoio do Conselho Empresarial de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Casa.“A melhor maneira de fazer negócios sustentáveis é ter o empresariado engajado nessa ideia. A visão de sustentabilidade requer uma visão de médio e longo prazos e isso necessita ser adaptado às chamadas planilhas de custos de curto prazo”, disse a ministra. “Todos buscam essa interlocução e o Brasil, principalmente o Rio de Janeiro, por ter sido sede duas vezes de dois mega eventos (Eco 92 e Rio+20), tem a chance de dar esse passo adiante”, ressaltou Izabella Teixeira.Antes do Almoço do Empresário, o presidente da ACRJ, Antenor Barros Leal, e o presidente do Conselho Empresarial de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Casa e do Instituto Brasil PNUMA, Haroldo Mattos de Lemos, abriram o seminário “Rio+20 e o Futuro que Vamos Ter”.“Esse seminário é a prova que temos que reagir, nos preparar e preparar a sociedade mundial pra enfrentar os problemas climáticos que nos afligem”, disse Barros Leal. Haroldo Lemos destacou que a sociedade civil esteve mais mobilizada na Rio+20, se comparado com o encontro de 1992, o que, segundo ele, pressiona os governantes a dar mais atenção às causas ambientais.Na ocasião, a ministra do Meio Ambiente foi homenageada com a medalha Vida Que Te Quero Viva, devido às ações de destaque para o meio ambiente e sustentabilidade durante a Rio+20. Izabella Teixeira também recebeu a medalha Bicentenário da ACRJ – Grau Ouro, honraria máxima concedida pela Casa de Mauá. Também participaram da cerimônia o ministro do Meio Ambiente, Terra e Mar da Itália, Corrado Clini, o secretário estadual de Turismo do Rio de Janeiro, Ronald Ázaro, o vice-prefeito do Rio de Janeiro, Carlos Alberto Vieira Muniz, e o ex-ministro da Fazenda e ex-presidente da Casa de Mauá, Marcílio Marques Moreira.  * Com informações da Divisão de Comunicação da Associação Comercial do Rio de Janeiro.
Segunda, 05 Novembro 2012 18:39

Extrativistas ganham apoio

Três ministros de Estado vão ao Amapá anunciar medidas concretas do governo federal para beneficiar o setorLUCIENNE DE ASSISSOPHIA GEBRIMO governo federal está trabalhando para fortalecer as comunidades extrativistas de todo o Brasil. Nesta terça-feira (06/11), dois ministros de Estado anunciam, em Macapá, ações conjuntas para consolidar políticas públicas de apoio à atividade extrativista. Serão assinados documentos destinados a beneficiar essas populações, como a portaria que cria o Grupo de Trabalho Interministerial com a missão de elaborar o Plano de Ação Nacional para o Fortalecimento do Extrativismo; o Certificado de Concessão de Direitos Reais de Uso (CCDRU) para Associação da Reserva Extrativista de Cumuruxatiba, na Bahia, beneficiando 445 pessoas; e o Certificado de Concessão de Direitos Reais de Uso (CCDRU) para Associação da Reserva Extrativista de Chico Mendes, no Acre, que abrange os municípios de Xapuri e Assis Brasil e beneficiará 1.072 pessoas.Os anúncios e assinaturas serão feitos pelos ministros do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, e do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas. O evento ocorrerá na abertura do III Congresso Nacional das Populações Extrativistas (CNS), em Macapá, e integra a Agenda Marajó, formulada a partir da audiência da ministra Izabella Teixeira com representantes do Conselho Nacional das Populações Extrativistas, ocorrido em julho do ano passado.AÇÕES CONCRETASDiante das reivindicações apresentadas pelas comunidades extrativistas, a ministra articulou a formação de um Grupo de Trabalho interministerial (GTI), que será oficializado com a assinatura da portaria conjunta, destinado a promover o acesso aos territórios requeridos, com infraestrutura, ações concretas de inclusão social e fomento à produção sustentável. Desde agosto de 2011, esse grupo tem se reunido sistematicamente, tendo como objeto de trabalho a articulação e integração de programas e ações interministeriais como resposta às reivindicações.Em setembro de 2012, foi proposta a minuta da portaria para a institucionalização do GTI, com o objetivo de elaborar o Plano de Ação Nacional para o Fortalecimento do Extrativismo, visando à estruturação social, produtiva e a regularização fundiária de reservas extrativistas, reservas de desenvolvimento sustentável e de projetos de assentamento. O GTI terá, também, representantes da sociedade civil, como o Conselho Nacional das Populações Extrativistas (CNS), a Comissão Nacional de Fortalecimento das Reservas Extrativistas Costeiras e Marinhas (Confrem) e o Grupo de Trabalho Amazônico (GTA).REIVINDICAÇÕESO MMA assumiu a liderança desse processo e mediou uma intensa agenda de reuniões entre o CNS e as diversas áreas do governo que dialogam diretamente com a pauta de reivindicações do extrativismo, composta por temas como educação, saúde, moradia, saneamento, previdência social. Estão igualmente comprometidos os ministérios da Educação, das Cidades, da Saúde e da Previdência Social, além da Fundação Nacional de Saneamento Básico (Funasa) e da Secretaria Geral da Presidência da República.A partir desse debate, saem fortalecidos as articulações e os diálogos entre o CNS e o MMA, o MDA, o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), o MDS, o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), e o Sistema Florestal Brasileiro (SFB). Esse conjunto de negociações aponta para a necessidade da retomada e do aprofundamento de um marco nacional para as populações extrativistas do país e deverá se refletir no Plano de Ação Nacional para o Fortalecimento do Extrativismo, fruto do trabalho do GTI.
Nesta terça-feira, 6/11, a partir das 8h30, os ministros do Meio Ambiente (MMA), Izabella Teixeira, e do Desenvolvimento Agrário (MDA), Pepe Vargas, anunciam, em entrevista coletiva, ações conjuntas para consolidar políticas públicas de apoio à atividade extrativista no Brasil. Entre as ações estão a portaria que cria o Grupo de Trabalho Interministerial com a missão de elaborar o Plano de Ação Nacional para o Fortalecimento do Extrativismo; o Certificado de Concessão de Direitos Reais de Uso (CCDRU) para Associação da Reserva Extrativista de Cumuruxatiba, na Bahia; e o Certificado de Concessão de Direitos Reais de Uso (CCDRU) para Associação da Reserva Extrativista de Chico Mendes, no Acre.Pauta: Anúncio de medidas para populações extrativistasData: Terça-feira, 6 de novembro de 2012Horário: 8h30Local: CETAECOTEL – Distrito da Fazendinha, Rua do Matadouro, 640, Macapá, Amapá
Segunda, 05 Novembro 2012 16:39

Experiência espanhola

Técnicos brasileiros conhecerão durante a semana modelo ibérico de modelagem costeiraSOPHIA GEBRIMO Brasil enviará missão à Universidade da Cantábria (Santander, Espanha) durante esta semana para conhecer a experiência local na gestão costeira integrada e casos de sucesso na aplicação da ferramenta Sistema de Modelagem Costeira (SMC). Participam da visita representantes do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Secretaria de Patrimônio da União do Ministério Público (SPU-MP), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), governos estaduais e universidades federais dos Estados de Pernambuco, São Paulo e Rio Grande do Norte, além da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). “A agenda da missão está sendo organizada para que, além da parte técnica, sejam feitas apresentações sobre a aplicação da ferramenta na gestão costeira espanhola”, explica a gerente de Zoneamento Costeiro da Secretaria de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável do Ministério do Meio Ambiente, Leila Swerts. Segundo ela, está previsto, como parte da agenda, uma reunião com Ministério do Meio Ambiente da Espanha e outras instituições espanholas para compartilhamento de experiências da aplicação do SMC na gestão e proteção da costa espanhola.PRÓXIMO PASSOComo desdobramento da visita brasileira à Espanha, no período de 26 a 30 de novembro será realizado, no Instituto de Oceanográfico da Universidade de São Paulo (IO-USP), o primeiro curso na ferramenta SMC-Brasil. Os instrutores serão professores do Instituto de Hidráulica da Universidade da Cantábria. O objetivo é formar técnicos das universidades que estarão desenvolvendo os estudos de casos (Pernambuco, São Paulo e Rio Grande do Norte) para, posteriormente, atuarem como multiplicadores da ferramenta no Brasil. “O curso permitirá aos alunos conhecer melhor os estudos de caso no Brasil, na atenuação dos efeitos da degradação do litoral e projeções de soluções a serem adotadas”, diz Leila Swerts. Para fechar as atividades da parceria hispano-brasileira em gerenciamento costeiro, nos dias 3 e 4 de dezembro, em Brasília, será promovido o seminário Diálogos Espanha-Brasil: Sistema de Modelagem Costeira e a experiência espanhola no uso do SMC e sua aplicação nos estudos de caso brasileiros. O encontro terá como objetivo apresentar os resultados da missão técnica na Espanha e deverá contribuir para o processo de planejamento da segunda fase do projeto, que pretende integrar iniciativas e ações para avançar nos outros componentes do Sistema.SAIBA MAISO objetivo do projeto SMC-Brasil é contribuir para uma melhor gestão da costa brasileira. Para isso, o projeto fornece aos responsáveis pela gestão de zonas costeiras do Brasil sistema de modelagem próprio para o litoral, adequado à realidade de cada costa. Além da formação de gestores em técnicas de proteção e gestão do litoral que facilitem a tomada de decisões e o fortalecimento de grupos locais de pesquisas, que permitam a curto e longo prazo gerar uma massa crítica que dê apoio regional para uma gestão adequada da costa brasileira.
Segunda, 05 Novembro 2012 15:56

São Félix e seus recordes

Município paraense tem o maior rebanho bovino do país. Mas também está na lista dos que mais desmatam, situação que precisa ser revertidaSOPHIA GEBRIMRepresentantes do Ministério do Meio Ambiente (MMA) e Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) estarão no município paraense de São Félix do Xingu (localizado a 1050 km da capital), de 05 a 08 de novembro, para uma série de eventos e atividades com representações locais, agricultores, governo e associações. Assuntos relacionados à redução de desmatamento e boas práticas agropecuárias fazem parte agenda de trabalho em São Félix do Xingu, município que conta com o maior rebanho bovino do país e também faz parte da lista dos que mais desmatam. A primeira atividade da equipe será a participação na 4ª Reunião do Comitê de Articulação Institucional do Projeto Pacto Municipal para a Redução do Desmatamento no Município de São Félix do Xingu (CAIP). Fazem parte do comitê, presidido pelo diretor de Zoneamento Territorial da Secretaria de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável do MMA, Adalberto Eberhard, membros da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Saneamento de São Félix do Xingu, lideranças dos sindicatos de trabalhadores e produtores rurais do município e das organizações não governamentais locais.RESULTADOS E METASO CAIP tem a função de colaborar no cumprimento dos objetivos do Projeto Pacto Municipal para a Redução do Desmatamento no Município de São Félix do Xingu e apoia na elaboração dos planos anuais de planejamento. Além de promover parcerias locais para a implantação das ações previstas pelo projeto e analisar o desempenho, propondo adequações para o alcance do objetivo, que é a redução do desmatamento. Durante a reunião será feito balanço e apresentação da execução das atividades do projeto realizadas em 2012 e também será divulgada e apreciada a proposta de plano de trabalho para 2013. A visita também contará com a participação do técnico da FAO responsável pelo monitoramento do projeto, Olivier Dubois. “Por meio das ações do projeto já foi possível reduzir os índices de desmatamento no município”, destaca a gerente de Projetos do Departamento de Zoneamento Territorial da Secretaria de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável do Ministério do Meio Ambiente, Nazaré Soares. Segundo ela, a queda do desmatamento está ligada diretamente à crescente conscientização dos produtores locais acerca da importância das boas práticas agropecuárias para garantir alimentos saudáveis e sustentáveis.BOAS PRÁTICASAinda como parte da agenda de atividades em São Félix do Xingu, a equipe irá visitar propriedades rurais da região que trabalham com boas práticas agropecuárias. “A nossa metodologia orienta o produtor a reduzir a pressão sobre a terra sem precisar avançar em novas áreas de florestas”, detalha Nazaré. A meta do projeto é reduzir o índice de desmatamento do município a fim de retirá-lo da lista dos que mais desmatam no país, sem comprometer a produtividade da atividade agropecuária da região. Por fim, a equipe navegará pelo Rio Xingu para conhecer um pouco mais da realidade dos que residem naquela área. Comunidades com costumes e tradições diferenciadas vivem do agroextrativismo e artesanato não só no Estado do Pará, mas em toda a Região Norte, preservando o meio ambiente e garantindo a manutenção de hábitos e costumes milenares.Galeria de Imagens 
Segunda, 05 Novembro 2012 15:38

Começa Fórum de Bacias

Reunião em Cuiabá discute soluções para a sustentabilidade da gestão das águasRAFAELA RIBEIROO secretário de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano do Ministério de Meio Ambiente (MMA), Pedro Wilson Guimarães, representará a ministra Izabella Teixeira, na abertura do XIV Fórum Nacional de Comitês de Bacias Hidrográficas (Encob) que acontece esta semana (de 5 a 9/11) em Cuiabá. A programação inclui cursos de capacitação, apresentação de experiências pelos comitês de bacias, mesas de diálogos com especialistas, além de oficinas temáticas. O encontro discute este ano o tema “Comitês de Bacias: Trabalhando Soluções para a Sustentabilidade da Gestão das Águas”. Participaram do evento representantes dos governos federal, estadual e municipal, usuários, organizações não governamentais (ONGs), universidades e todos os interessados no tema, vindos do Brasil e exterior.DESAFIOSO Encob tem como objetivo possibilitar que os comitês de bacias e demais atores identifiquem as oportunidades e desafios para a promoção da gestão integrada das águas, de forma participativa e descentralizada, alem de apontar para toda a sociedade a efetiva sustentabilidade dos recursos hídricos.O Encob é realizado pela Rede Brasil de Organismos de Bacias (Rebob), o Fórum Nacional de Comitês de Bacias Hidrográficas, o governo do Estado de Mato Grosso e parceiros como o Ministério do Meio Ambiente e a Agência Nacional de Águas (ANA). A Secretaria de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano do MMA está organizando três oficinas no XIV Fórum Nacional de Comitês de Bacias Hidrográficas: “Programa Marco para a Gestão Sustentável da Bacia do Prata - participação pública, comunicação e educação”; Diretrizes e prioridades do Plano Nacional de Recursos Hídricos” e “Centro de Saberes e Cuidados Socioambientais da Bacia do Prata”. Atualmente, o Brasil conta com cerca de 180 Comitês de Bacias Hidrográficas, dos quais dez são federais (de rios de domínio da União) e o restante é constituído de Comitês Estaduais (de rios de domínio dos Estados e do Distrito Federal).
Quarta, 31 Outubro 2012 18:48

Menos desmatamento até 2020

Governo assume compromissos ousados, mas factíveis, para proteger os biomasLUCIENE DE ASSIS O Brasil se comprometeu a reduzir o desmatamento da Amazônia em 80% em 2020, tendo por base a média registrada entre 1996 e 2005; e do Cerrado em 40%, também daqui a oito anos, se comparado com a média verificada de 1999 a 2008. Essas metas, consideradas ambiciosas pelos especialistas da área ambiental, estão descritas no âmbito da Política Nacional sobre Mudança do Clima (PNMC) e foi um dos tópicos da explanação do analista do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Adriano Santhiago Oliveira. Na tarde desta quarta-feira, ele participou de audiência pública na Comissão Mista de Mudanças Climáticas (CMMC) do Congresso Nacional, destinada a debater os planos de prevenção e controle do desmatamento na Amazônia e no Cerrado, e o plano de agricultura de baixa emissão de carbono. Oliveira disse aos parlamentares que o desmatamento no bioma da Amazônia é o menor dos últimos oito anos, pois houve uma redução de 77% em 2011, se comparado ao índice registrado em 2004. “O Plano de Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia (PPCDAM) e o Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento e das Queimadas no Cerrado (PPCerrado) são as maiores contribuições do Brasil para a mitigação da mudança climática justamente no setor que mais contribui para as emissões de gases de efeito estufa, o setor de mudança de uso da terra e florestas”, salientou. Também participaram do debate promovido pela CMMC o especialista em meteorologia do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), Alaor Dall´Antonia, e o coordenador do Programa de Mudanças Climáticas da WWF-Brasil, Carlos Eduardo Rittl. A audiência pública foi presidida pelo deputado Márcio Macedo (PT-SE).
Quarta, 31 Outubro 2012 18:29

Em debate, criança e consumo

Lançamento de caderno sobre consumismo infantil reúne especialistas no assuntoLETÍCIA VERDIO Ministério do Meio Ambiente (MMA), em parceria com o Instituto Alana, lançou na tarde desta quarta-feira (31/10) o caderno Consumismo Infantil: na contramão da sustentabilidade. “Se o Brasil quer ser líder de sustentabilidade no mundo, temos que provocar esse debate e saber quais as escolhas que a sociedade está fazendo”, afirmou a Secretária de Articulação Institucional e Cidadania Ambiental do MMA, Samyra Crespo.“Estamos preocupados em saber que crianças vamos deixar para o planeta, e não apenas o contrário. Porque as crianças de hoje serão as responsáveis pelas escolhas no futuro”, acrescentou a secretária. Nessa linha, o caderno lançado orienta pais, educadores e cuidadores a lidar com os apelos da sociedade de consumo. “Os publicitários contam com instrumentos muito sofisticados para induzir as crianças ao consumo”. Participaram do debate a coordenadora de Mobilização do Instituto Alana, Gabriela Vuolo; o coordenador substituto de Alimentação e Nutrição do Ministério da Saúde, Eduardo Nilson; o representante da Secretaria de Promoção do Direito da Criança e do Adolescente da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, Sérgio Marcos; a representante da Secretaria Nacional do Consumidor do Ministério da Justiça, Juliana Pereira e o assessor de Comunicação da Presidência da República, Sérgio Alli.OBESIDADE PREOCUPASegundo o coordenador substituto de Alimentação e Nutrição do Ministério da Saúde, Eduardo Nilson, a obesidade já alcança níveis preocupantes, assim como o diabetes e a hipertensão – doenças consequentes de alimentação e hábitos inadequados.Já o coordenador de comunicação da Presidência da República, Sérgio Alli, destacou a dificuldade que é, para os pais, lidar com os apelos das novas tecnologias. “Quem é pai tem pouco espaço público de reflexão sobre como agir, muitas vezes é uma decisão solitária das famílias”, disse. “O apelo para comprar as novidades é muito forte”, completou a representante da Secretaria Nacional do Consumidor, Juliana Pereira. “Vivemos na sociedade do ter. A criança aprende desde pequena que ela só é uma pessoa melhor se ela tem um tênis da marca X ou um brinquedo Y”. Essa inversão de valores, segundo ela, é consequência da sociedade consumista em que vivemos. “O Ministério da Justiça está multando empresas que abusam de brincadeiras e personagens infantis para vender produtos às crianças”, ressaltou ela. Há dez anos, tramita um projeto de lei na Câmara dos Deputados para proibir a publicidade voltada ao público infantil.A representante do Instituto Alana, Gabriela Vuolo, destacou que ninguém nasce consumista. “É bastante preocupante que vejamos esses apelos consumistas direcionados a um público infantil”, disse. “Estamos trabalhando para reverter isso. As crianças até 10 anos não diferenciam o que é entretenimento do que é publicidade. Anunciar para esse público é contra qualquer padrão de sustentabilidade”. Ela segue a explanação apresentando dados: no Dia das Crianças de 2011, 64% da publicidade em 10 canais televisivos monitorados foram voltados para crianças; e uma em cada três crianças no Brasil está com sobrepeso. “Se a conta dos recursos não está fechando, imagina lá na frente com esse ritmo de consumo desenfreado”, alertou Gabriela. O caderno traz dicas práticas como estimular as crianças a desligar a televisão e brincar ao ar livre, doar um brinquedo usado quando recebem um novo (ganhou, doou!), reciclar embalagens, comer lanches saudáveis e pensar se o bem de consumo almejado é realmente necessário e não um capricho.A cartilha será distribuída pelo Ministério da Educação e pelo MMA ao público alvo (pais, professores e cuidadores). Para conhecer a cartilha, clique aqui.
Quarta, 31 Outubro 2012 17:05

Em defesa do Velho Chico

UnB e MMA inauguram centro de pesquisa voltado para a conservação e disseminação de conhecimentos sobre o Vale do São FranciscoDA REDAÇÃOFoi inaugurada na manhã desta quarta-feira (31/10), na Universidade de Brasília (UnB), a sede do Centro de Referência em Áreas Degradadas (CRAD/UnB). O prédio foi projetado pela própria instituição e custou R$ 1,2 milhão. Tem área é de 1.326 m2 e será batizado com o nome da professora Jeanine Maria Felfili Fagg, falecida em 2009.O CRAD/UnB é parte de um grupo de quatro outros centros implantados na Bacia do São Francisco, com o objetivo de desenvolver atividades de conservação e disseminação de conhecimentos sobre revitalização dos recursos naturais da região. Trata-se de ação conjunta entre o Ministério do Meio Ambiente, a Companhia de Desenvolvimento do Vale do São Francisco (Codevasf) e universidades federais com atuação na região. Já estão em funcionamento os centros em Arcos (MG), Paracatu (MG), Arapiraca (SE) e Petrolina (PE). Estão previstos ainda unidades em Janaúba (MG), Serra Talhada (PE) e Barreiras (BA).NOVO MODELODurante a solenidade, o reitor da UnB, José Geraldo de Sousa Junior, disse que a unidade é resultado de uma mudança de paradigma, na qual estruturas multidisciplinares avançam para substituir o velho modelo de pensamento único das antigas instituições, reconhecendo o valor da natureza com fundamental para a preservação da vida.O secretário de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano do MMA, Pedro Wilson Guimarães, lembrou que o CRAD é uma contribuição de valor das universidades e da Codevasf para a revitalização dos 20 milhões de hectares de áreas degradadas do Brasil. “Do CRAD sairão inúmeras contribuições para que essas áreas possam ser recuperadas e nelas ser desenvolvidos inúmeros projetos de uso sustentáveis”, salientou.
Quarta, 31 Outubro 2012 16:03

A3P no Norte do país

Fóruns Regionais da Agenda Ambiental da Administração Pública movimentam discussão sobre sustentabilidade no setor DA REDAÇÃOA Secretaria de Articulação Institucional e Cidadania Ambiental (SAIC) do Ministério do Meio Ambiente (MMA) realiza, nesta quarta-feira (31/10), o 1° Fórum da Agenda Ambiental da Administração Pública (A3P) na Região Norte. O tema é o consumo sustentável e os desafios socioambientais da gestão de resíduos sólidos na administração pública.O evento acontece no Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região em Belém, com 230 participantes de todos os estados da região - Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins. Tem por objetivo trazer para o debate, a partir de uma visão multissetorial, os principais desafios e soluções para o consumo sustentável e gestão socioambiental dos resíduos gerados pela administração pública.Já aconteceram os Fóruns das Regiões Nordeste/Fortaleza, Sul/Porto Alegre e Sudeste /São Paulo. O próximo evento será o 7º Fórum da A3P e acontecerá em Brasília no dia 22 de novembro.
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