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Quinta, 24 Maio 2012 21:00

Código Florestal recebe 12 vetos

Ministros do Meio Ambiente, Agricultura e Desenvolvimento Agrário anunciam: medida provisória será utilizada para fazer 32 mudanças na lei aprovada pela Câmara.Paulenir ConstâncioSophia GebrimA presidenta Dilma Rousseff vetou 12 artigos do novo Código Florestal aprovado pelo Congresso Nacional e envia, na próxima  segunda-feira (28/05), à Câmara dos Deputados, medida provisória com 32 modificações na lei. Os principais vetos cancelam a anistia dada aos  proprietários de terra que desmataram após 2008 e mantêm a Reserva Legal e as Áreas de Preservação Permanente (APPs). A recuperação das áreas ripárias será obrigatória e de acordo com a largura do rio. As Reservas Legais foram mantidas em 20% para a Mata Atlântica, 35% para o Cerrado e Caatinga e 80% para a Amazônia. A decisão foi anunciada nesta sexta-feira (25/05), durante entrevista coletiva concedida por três ministros de Estado e mais o advogado-geral da União no Palácio do Planalto.Foram também introduzidos mecanismos de proteção para as nascentes, veredas, áreas úmidas e pantanais, topo de morro, encostas e manguezais suprimidas pelo texto votado na Câmara. O Cadastro Ambiental Rural e o Programa de Regularização Ambiental também foram assegurados. O produtor rural que aderir aos programas terá sua multa suspensa  por até cinco anos enquanto recupera as áreas desmatadas irregularmente. Ao final desse prazo, caso não cumpra a exigência,  perde o acesso ao crédito junto às instituições públicas.ANÁLISE DETALHADAO governo tomou as medidas após uma análise detalhada da estrutura fundiária de mais de 5 mil municípios. O levantamento revelou que 90% das propriedades estão nas mãos de pequenos e médios produtores, com até  quatro módulos fiscais. Essas propriedades, embora ocupem apenas  24% do território destinado à produção, respondem por  70% da oferta de alimentos no Brasil.De acordo com  dados do Censo Agropecuário do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 75% da área produtiva são propriedades com mais de quatro módulos, sendo que delas 63% com áreas superiores a dez. As medidas dos módulos fiscais variam de região para região e até dentro de um mesmo Estado.Isso foi levado em consideração para definir a área a ser recuperada. A agricultura familiar, que ocupa até dois módulos, terá um limite máximo de recuperação estabelecido em 10% da APP. Os percentuais de RL permanecem e para até quatro módulos, 20%. Acima disso, a recuperação terá que ser integral. Das 32 modificações feitas pelo Planalto por medida provisória,  14 restituem o texto acordado no Senado, cinco são novas e 13  são de ajustes para evitar conflitos legais. O texto da MP só será divulgado na próxima segunda feira.FLORESTAS E BIOMASPara a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, o trabalho conduzido pelo governo teve como princípios fundamentais a preservação das florestas e biomas, produção agrícola sustentável e atendimento à questão social, sem prejudicar o meio ambiente. "A nossa prioridade foi valorizar os pequenos proprietários e manter o status das áreas de preservação e reserva legal".  Ela também destaca que todos os produtores, pequenos, médios e grandes, terão que recuperar o que foi desmatado.Com relação à estrutura fundiária, a ministra explicou que, para a revisão e análise do artigo 61, trabalharam em conjunto os ministérios do Meio Ambiente (MMA), Agricultura (Mapa) e Desenvolvimento Agrário (MDA), Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e Agência Nacional de Águas (ANA), para buscar uma proposta que o governo irá apresentar na Medida Provisória. Para isso, a prioridade foi conhecer a estrutura fundiária do Brasil."Após diálogos com especialistas e técnicos chegamos a uma proposta de reconhecimento e regularização ambiental das propriedades de acordo com o seu tamanho, largura dos rios e impacto da regularização ambiental no tamanho da propriedade", salientou a ministra. "Não admitimos anistia, retiramos todos os pontos no Código que pudessem caracterizar anistia de qualquer tipo."BOM SENSOO ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro, enfatizou que o Código Florestal não é dos ambientalistas e nem dos ruralistas. "Esse Código é de todos que têm bom senso e acreditam que o Brasil pode produzir, respeitando e preservando o meio ambiente", afirmou.O ministro do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas, disse que, neste processo, o governo está defendendo a sociedade e as futuras gerações, garantindo a produção de alimentos saudáveis e as exportações. "Queremos assegurar a inclusão social produtiva de mais de 4 milhões de pequenos produtores rurais que produzem mais de 70% dos alimentos que são consumidos no país", observou. Ele também ressaltou que não haverá anistia para ninguém: "Todos terão que contribuir para a recuperação das áreas desmatadas ao longo dos anos".Para o advogado-geral da União, Luís Inácio Adams, o objetivo desses vetos, alterações e novos pontos introduzidos é priorizar a questão ambiental e social. "Todos os itens que estamos apresentando aqui são retrato do debate democrático que vem sendo travado nos últimos anos entre governo e sociedade", salientou.
Quarta, 23 Maio 2012 21:00

Agricultura familiar recebe apoio

ASCOM/MMAA ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, assinou portaria, publicada na edição desta quinta-feira (24/05) do Diário Oficial da União, criando o Programa de Educação Ambiental e Agricultura Familiar . A iniciativa é fundamentada nos princípios da Política Nacional de Educação Ambiental (PNEA), do Programa Nacional de Educação Ambiental (ProNEA) e na Estratégia Nacional de Comunicação e Educação Ambiental (ENCEA).Tem como objetivos gerais contribuir para o desenvolvimento rural sustentável; apoiar a regularização ambiental das propriedades rurais do país, no âmbito da agricultura familiar; fomentar processos educacionais críticos e participativos que promovam a formação, capacitação, comunicação e mobilização social e promover a agroecologia e as práticas produtivas sustentáveis.O PEAAF terá apoio de um grupo de trabalho formado pelas secretarias e entidades vinculadas do Ministério do Meio Ambiente (MMA)  para debater e subsidiar as decisões sobre sua implementação. Além disso, ficará com a responsabilidade de  formular, aprimorar e desenvolver estratégias e mecanismos de incorporação de princípios da agroecologia e produção e manejo florestal sustentável, comunitário e familiar nas políticas públicas ambientais.PARTICIPAÇÃOO programa é voltado para a capacitação, sensibilização e mobilização dos trabalhadores rurais nas questões referentes ao meio ambiente e à produção agroecológica. Foi construído de forma participativa por meio de reuniões, oficinas e seminários realizados com diversos segmentos envolvidos com agricultura familiar, como representantes do poder público, dos movimentos sociais e sindicais, com apoio de especialistas que apoiaram o seu aprimoramento.Apesar de recém oficializado, o PEAAF já começa a produzir seus primeiros resultados. É o caso do lançamento de um Edital de Boas Práticas de Educação Ambiental na Agricultura Familiar, para mapear e divulgar experiências bem sucedidas. Além disso, encontra-se em vias de publicação uma chamada pública para projetos de educação ambiental na Bacia do São Francisco e uma publicação espcial sobre Educação Ambiental e Agricultura Familiar.
Letícia VerdiA presidente Dilma Roussef sancionou a Lei 12.633, que estabelece o dia 3 de junho como o Dia Nacional da Educação Ambiental. O projeto foi iniciativa do deputado Angelo Vanhoni (PT-PR), que o apresentou previamente ao Ministério do Meio Ambiente, por meio da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República. O Departamento de Educação Ambiental da Secretaria de Articulação Institucional e Cidadania Ambiental (DEA-SAIC) do MMA apoiou o PL."Essa é mais uma Lei importante para o conjunto da política ambiental brasileira, porque a sustentabilidade socioambiental só avança com consciência e mobilização de toda a sociedade, objetivos da educação ambiental", disse o diretor do DEA-SAIC, Nilo Diniz.A data coincide com a Corrida Verde - DF Rumo à Rio+20, promovida pelo MMA. "Estamos convidando os educadores e educadoras a comemorar o primeiro Dia Nacional da Educação Ambiental, participando da Corrida Verde", afirmou o diretor do DEA.A proposta de data tem como referência a abertura da Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente e o Desenvolvimento, ocorrida no Rio de Janeiro em 1992, conhecida como Rio-92.
Quarta, 23 Maio 2012 21:00

Congresso em defesa do extrativismo

Paulo de Araújo/MMA Agenda da Frente Parlamentar Mista em Defesa das Populações Extrativistas será voltada a projetos e políticas públicas de promoção ao desenvolvimento de comunidades que vivem da exploração da biodiversidade Sophia Gebrim Foi criada nesta quarta-feira (23/05), no âmbito do Congresso Nacional, a Frente Parlamentar Mista em Defesa das Populações Extrativistas. O grupo, que defenderá os interesses das comunidades que vivem da exploração de produtos da biodiversidade, é presidido pelo deputado Afonso Florence (PT-BA). O lançamento aconteceu no Plenário 1 da Câmara dos Deputados e contou com a presença de deputados e senadores da bancada ambientalista. Para o presidente do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, Roberto Vizentin, que representou a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, no lançamento da frente parlamentar, a iniciativa é de suma importância para a valorização de milhares de trabalhadores que vivem da atividade extrativista em todo o país. Ele destacou, ainda, a iniciativa para a economia brasileira. "Com o auxilio e esforço dos parlamentares envolvidos nesse grupo conseguiremos levar essas comunidades à um patamar estratégico na economia nacional", acrescentou. A exploração com preservação ambiental por Afonso Florence. "As populações extrativistas dão exemplo de produção com sustentabilidade ambiental e o objetivo desse grupo que estamos criando hoje é dar visibilidade às pautas e necessidades dessas comunidades, além de incentivar o desenvolvimento de políticas públicas voltadas ao setor no âmbito do legislativo",  acrescentou o deputado.
Quinta, 24 Maio 2012 18:25

Terra do Meio sob proteção

Martim Garcia MMA, governo paraense e União Européia estão investindo 10,8 milhões de euros em área de 10,4 milhões de hectares na região amazônica. Projeto melhorará também qualidade de vida dos moradores. 24/05/2012 Lucas Tolentino Um investimento milionário garantirá a preservação de uma das áreas de maiorbiodiversidade do país. O Ministério do Meio Ambiente (MMA) dá prosseguimento ap projeto de cooperação com a União Europeia (UE) que repassará 10,8 milhões de euros para o Projeto Terra do Meio, no Pará. O pacto viabilizará a proteção de 10,4 milhões de hectares da região amazônica situada no estado. O projeto engloba 11 unidades de conservação, entre elas a Estação Ecológica Terra do Meio, a Reserva Extrativista Verde Para Sempre e a Área de Proteção Ambiental Triunfo do Xingu. A intenção é contribuir para a redução do desmatamento e a conservação do ecossistema. O prazo para a execução dos trabalhos é de três anos, a contar de dezembro último, quando foi assinado o contrato do Brasil com a UE. Do total, 6,98 milhões de euros são oriundos da União Europeia. O restante será repassado pelos governo federal e estadual. Coordenado pelo MMA, o projeto tem como gestores o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), o Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio) e a Secretaria de Meio Ambiente do Pará. RESULTADOS O apoio à regularização das terras dos moradores, por meio de levantamentos e cadastros fundiários, e a demarcação e sinalização das unidades de conservação estão entre os resultados esperados com o projeto. A expectativa também é melhorar a sustentabilidade dos meios de vida da população local e fortalecer as instituições responsáveis pela gestão das áreas. Seis das 11 unidades contempladas pelo projeto faziam parte do Programa Áreas Protegidas da Amazônia (Arpa), iniciativa pioneira do MMA que receberá nos próximos dias, em Washington, o prêmio o Projeto de Maior Impacto de Desenvolvimento na Área de Meio Ambiente. Agora, essas unidades integrarão o Projeto Terra do Meio. A especialista em cooperação internacional do Arpa, Carla Navarro, do Departamento de Áreas Protegidas do MMA, afirmou que os bons resultados do Arpa atraíram a UE. "Aproveitando essa sinergia, foi proposto o Projeto Terra do Meio, que também visa o trabalho de consolidação das unidades de conservação", explicou. "Como o Arpa é um programa bem sucedido, a União Europeia viu a oportunidade de entrar nesse outro projeto". Para o chefe adjunto da Seção de Cooperação da Delegação Europeia no Brasil, Arnold Dixmude, a preservação da biodiversidade do Pará é importante. "A Terra do Meio é um dos maiores complexos de áreas protegidas do mundo. A contribuição da UE no projeto faz parte de uma aproximação coerente para atender uma região estratégica", declarou.
Segunda, 21 Maio 2012 21:00

Fundo financia Unidades de Conservação

Programa Arpa recebe prêmio nos Estados Unidos. MMA cria fundo para financiar projetos nas áreas de conservação e seleciona os primeiros investimentos. Luciene de Assis O Brasil receberá, no dia 7 de junho, em Washington, do secretário do Tesouro norte-americano, Timothy Geithner, o prêmio de Projeto de Maior Impacto de Desenvolvimento na Área de Meio Ambiente. O anúncio foi feito na tarde desta terça-feira, (22/05), Dia Internacional da Biodiversidade, pela vice-presidente da Rede de Desenvolvimento do Banco Mundial, Rachel Kyte, durante o lançamento, em Brasília, do Fundo de Áreas Protegidas (FAP), no auditório do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBIO). A premiação acontece por causa do Programa Áreas Protegidas da Amazônia (Arpa). "O Arpa existe há mais de dez anos e é o nosso programa mais importante", enfatizou o secretário-executivo do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Francisco Gaetani, que representou a ministra Izabella Teixeira. Na ocasião, aconteceu o lançamento do Fundo de Áreas Protegidas (FAP). Para o secretário de Biodiversidade e Florestas do MMA, Roberto Cavalcanti, o Arpa é um programa de grande porte e uma das preocupações é assegurar financiamento a longo prazo. "O FAP garante um fluxo contínuo de recursos para as unidades de conservação". SUSTENTABILIDADE O FAP é o primeiro fundo brasileiro criado para apoiar a sustentabilidade financeira, a longo prazo, das unidades de conservação (UC) consolidadas pelo Programa Arpa. Trata-se de um fundo fiduciário, de caráter permanente, que investe apenas os rendimentos reais do capital depositado, no valor de R$ 115 milhões. Os recursos são provenientes de doações do governo alemão, de instituições da União Europeia e de entidades brasileiras, e complementam os investimentos do governo federal. Serve, também, como piloto para o Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC).As duas primeiras UC a serem contempladas com recursos do FAP são o Parque Estadual do Cantão (Tocantins) e a Reserva Biológica do Jaru (Rondônia). Além desses, um total de 10,8 milhões de euros permitirá a redução do desmatamento e a conservação da biodiversidade na estação ecológica da região da Terra do Meio, no Pará. INVESTIMENTOS A recomendação para que o Parque Estadual do Cantão e a Reserva Biológica do Jaru recebessem recursos do FAP foi submetida ao Comitê do Programa Arpa pela Unidade de Coordenação, a partir de um acordo com o Instituto Naturatins (TO) e o ICMBio, em novembro de 2011. As duas UC já concluíram seus investimentos relativos à consolidação de sua gestão, cujo percentual está acima de 95% do estabelecido. De 2003 a março de 2012, o Arpa investiu, nessa consolidação, o montante de R$ 1,64 milhão e de R$ 3.23 milhões, respectivamente. Os recursos captados pelo o FAP e seus rendimentos não foram utilizados até 2011 como estratégia para capitalização e estruturação do fundo. Na segunda fase do Arpa (2010-2015), a previsão é de que o FAP atinja um total de US$ 70 milhões (R$ 140 milhões), somando-se ao que foi doado na primeira fase e sem considerar os rendimentos de aplicações financeiras. Com a doação de 20 milhões euros ao FAP pelo governo da Alemanha, por intermédio do Banco Alemão de Desenvolvimento (KfW), em 2012, o valor total atualizado do fundo, contando com os rendimentos, é de pelo menos R$ 115 milhões. Parte dos recursos captados vieram do GEF/Banco Mundial, WWF-Brasil, Grupo Boticário e Natura. O lançamento do FAP contou com as presenças de autoridades do Ministério do Meio Ambiente (MMA), representantes da União Europeia, do banco alemão KFW e da empresa O Boticário, entre outras.
Segunda, 21 Maio 2012 21:00

Compras públicas e sustentabilidade

Letícia VerdiO Ministério do Meio Ambiente (MMA) está ministrando, desde  terça-feira (22/05) até amanhã (23/05), curso sobre compras públicas sustentáveis para gestores que atuam na administração pública direta e indireta. Na programação, a evolução das compras, o impacto ambiental e orientações para formular uma licitação sustentável - como especificar bens e serviços com essas caraterísticas.O curso acontece no auditório do Ministério da Educação (MEC) e conta com 80 participantes. Trata-se de uma experiência-piloto, que será multiplicada nos próximos meses, segundo a diretora do Departamento de Consumo Sustentável do MMA, Ana Maria Neto. "Estamos enfatizando o novo paradigma, usando o poder de compra do estado para implementar políticas públicas estratégicas para o país, e o meio ambiente é uma delas",  afirmou.Entre os participantes, estão gestores do MEC, MMA e vinculadas, Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), Ministério de Minas e Energia, Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) e Consellho Nacional da Justiça do Trabalho.
Terça, 22 Maio 2012 15:12

Corrida Rio +20 inscreve até terça

Lucas TolentinoEstá chegando ao fim o prazo para as inscrições na a 1ª Corrida Verde de Brasília: DF Rumo à Rio+20. Com o objetivo de estimular a preservação ambiental, o evento ocorrerá em 3 de junho, obedecendo as regras da Confederação Brasileira de Atletismo. A estimativa é reunir 2,5 mil participantes. As inscrições se encerram na próxima terça-feira e podem ser feitas pelo hotsite da competição.A recordista nacional Carmem de Oliveira abrirá a 1ª Corrida Verde de Brasília, que terá percursos de cinco e dez quilômetros, com saída da altura do Teatro Nacional e término na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. Os participantes receberão kits com filtro solar, boné e camiseta do evento. Os cinco primeiros colocados em cada uma das provas ganharão um troféu feito pelo artista plástico Mário Viggiano com materiais recicláveis.CARRO ELÉTRICOO evento integra as atividades da Semana do Meio Ambiente e segue os princípios do desenvolvimento sustentável. Entre as alternativas encontradas para reduzir a emissão de gás carbônico, estão o uso de carro madrinha movido a eletricidade e a presença de oito batedores de bicicleta. Será feita também a coleta seletiva do lixo produzido durante a corrida.Além de uma tenda do Ministério do Meio Ambiente (MMA), uma série de atividades serão realizadas ao longo do trajeto. Pelo percurso, haverá brinquedoteca para crianças de até quatro anos de idade, palestras sobre cuidados médicos com a saúde do homem e da mulher e stand do Jardim Botânico de Brasília com explicações sobre espécies nativas do cerrado.O público encontrará ainda um tenda preparada para receber material reciclável como latas de alumínio, garrafas plásticas e pilhas e baterias usadas. A organização da competição também vai promover o plantio de 1,3 mil mudas de árvores do cerrado em áreas do Distrito Federal atingidas por incêndios florestais.A intenção é estimular a participação na Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio +20), que ocorrerá entre 13 e 22 de junho, no Rio de Janeiro. O evento tem o apoio do MMA e é incentivado pelo Conselho Superior de Justiça do Trabalho, pela Associação dos Servidores do Senado Federal (Asseffe) e pela Secretaria de Esportes do Distrito Federal.Inscrições e informações: www.corridaverdedf.com.br.
Segunda, 21 Maio 2012 21:00

Brasil persegue consenso na Rio+20

Paulo de Araujo Reunião patrocinada pela ONU não deve ser plebiscitária. Para representante do MMA, melhor caminho é o entendimento. Camilla Valadares Diferente do modo como as matérias são aprovadas no Congresso Nacional, a partir do posicionamento da maioria, a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20) depende do consenso dos 193 países participantes. A declaração foi feita na última segunda-feira (21/05) pelo assessor extraordinário para a Rio+20 do Ministério do Meio Ambiente, Fernando Lyrio, em audiência pública no Senado. A Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional do Senado realizou seu 4º painel sobre a Rio+20. O evento faz parte de um ciclo de audiências públicas que começaram em 2011. Estiveram presentes ainda o professor da Unicamp e assessor do Ministério da Ciência e Tecnologia e Inovação, Carlos Alfredo Joly, e o ex-secretário de Meio Ambiente de São Paulo, ex-deputado federal Fábio Feldman. A audiência teve como tema "Avaliação da Agenda: Evolução da Organização e das Expectativas" foi presidida pelo senador Fernando Collor (PTB-AL) que exerceu o cargo de presidente da República quando foi realizada a Rio-92. Os participantes destacaram a importância do posicionamento do Brasil enquanto anfitrião da Conferência deste ano para que o evento seja um sucesso.
Domingo, 20 Maio 2012 21:00

Dia da Biodiversidade celebra oceanos

Censo concluído há dois anos por mais de 80 países identificou 250 mil espécies marinhas. Publicação da ONU destaca o problema da acidez, o valor das reservas e o impacto humano. Sophia Gebrim A biodiversidade marinha será celebrada este ano no Dia Internacional da Biodiversidade, comemorado na terça-feira (22/05). Como parte dos debates sobre riqueza dos mares, áreas costeiras e cuidados necessários para a preservação marinha, a Convenção sobre Diversidade Biológica da Organização das Nações Unidas (ONU) lançou on line em comemoração à data o livro "Um oceano: muitas palavras, muita vida". A publicação destaca, ainda, o problema da acidez nos oceanos, o valor das reservas marinhas e o impacto humano. Os oceanos cobrem cerca de 70% da área de superfície do planeta. "São águas que abrigam os maiores animais que já viveram na terra e também bilhões e bilhões de animais minúsculos", destaca o coordenador da Gerência de Biodiversidade Aquática e Recursos Pesqueiros da Secretaria de Biodiversidade e Florestas do Ministério do Meio Ambiente, Roberto Gallucci. Para ele, a biodiversidade marinha representa um inestimável patrimônio da humanidade com diversidade de espécies maior que a de ecossistemas terrestres. Gallucci relata que o censo da vida marinha, realizado entre 2000 e 2010 por pesquisadores de mais de 80 países, revela números representativos a partir do estudo da água do mar superficial e profundamente. "Cientistas apontam que a estimativa do número de espécies marinhas conhecidas" as espécies que foram identificadas e as que foram documentadas, mas aguardam classificação"- tem aumentado como resultado direto dos esforços do censo, e agora está em torno de 250 mil", disse. Para ele, esses números apontam que tivemos avanços na área de pesquisa e conhecimento da biodiversidade, entretanto, não relevam a totalidade da biodiversidade que permanece desconhecida para a ciência. VIDA E ALIMENTAÇÃO As pessoas vivem próximas ao oceano e pescam há milhares de anos. Hoje, cerca de 40% da população mundial vivem a 100 km da costa, a pesca produz mais de 15% da dieta de proteína animal, toxinas produzidas por certas espécies podem auxiliar na produção de remédios contra o câncer e outros fármacos podem valem mais de US$ 5 trilhões (R$ 10 trilhões) e os ecossistemas costeiros produzem serviços ambientais como o turismo e a proteção de linha de costa contra tempestades, que valem cerca de US$ 26 bilhões (R$ 52 billhões). No dia 17 de junho, está previsto ciclo de debates sobre biodiversidade na Conferência das Nações Unidas Sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20), que acontece no Rio de Janeiro, de 13 a 23 de junho. Debates sobre biodiversidade aquática, impactos de hidrelétricas na biodiversidade aquática e integração da conservação da biodiversidade no planejamento hidroenergético estão programados. Além de discussões sobre conservação de ecossistemas marinhos, monitoramento de recifes de coral e pesca e os seus impactos. Leia a Convenção sobre Diversidade Biológica: www.cdb.int Confia o livro "Um Oceano: muitas palavras, muita vida":http://www.cbd.int/idb/doc/2012/booklet/idb-2012-booklet-en.pdf
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