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Estão sendo discutidas e sistematizadas políticas públicas de fomento à pesquisa, além da definição de estratégias de planejamento operacional e utilização dos recursos disponíveis. Sophia Gebrim A importância da pesquisa no combate à desertificação e o uso de novas tecnologias para o uso sustentável do seminário brasileiro estão sendo discutidos desta terça-feira a quinta-feira (08-10/05), em Campina Grande, no workshop sobre Monitoramento Sistemático da Desertificação no Semiárido Brasileiro: Subsídios para Políticas Públicas. O evento, coordenado pelo Instituto Nacional do Semiárido (INSA), reúne representantes dos setores de pesquisa, sociedade e governo e conta com o apoio do Ministério do Meio Ambiente (MMA) e Governo do Estado da Paraíba. "Buscamos tornar mais decisivo o papel da ciência, tecnologia e inovação para o desenvolvimento sustentável do semiárido brasileiro, por meio da promoção, articulação e estruturação de programas de pesquisa sobre caracterização e identificação (qualitativa e quantitativa) dos processos de desertificação", explica o coordenador do Departamento de Combate à Desertificação da Secretaria de Extrativismo de Desenvolvimento Rural Sustentável do MMA, Francisco Campello. Para ele, a parceria com outras instituições sediadas na região é fundamental para a construção de caminhos que conduzam a uma efetiva articulação interinstitucional em prol da preservação do semiárido no país. Durante o encontro estão sendo discutidas e sistematizadas políticas públicas de fomento à pesquisa, além da definição de estratégias de planejamento operacional e utilização dos recursos disponíveis. "A expectativa é conseguir centralizar as ações de fomento ao combate à desertificação, hoje distribuídas em diversos órgão federais e regionais", explica Campello. A partir da unificação do sistema de apoio à pesquisa nesta área, será possível melhor distribuir recursos e apoio ao uso sustentável do seminário brasileiro.   ASCOM
ASCOM/FIOCRUZ   Estão abertas as inscrições para a 6° edição da Olimpíada Brasileira de Saúde e Meio Ambiente, projeto desenvolvido pela Fundação Osvaldo Cruz (Fiocruz) em parceria com a Associação Brasileira de Pós-Graduação em Saúde Coletiva (Abrasco). Até 12 de junho, alunos de escolas públicas e particulares - do 6° ao 9° dos níveis iniciais de ensino - podem realizar suas inscrições gratuitamente. A Olimpíada, que visa a despertar o desejo dos jovens estudantes brasileiros pela ciência e tecnologia, cria oportunidades para reflexão sobre questões e problemas referentes à saúde e ao meio ambiente.Os trabalhos podem ser desenvolvidos em três modalidades: produção de textos, produção audiovisual e projeto de ciências. Para participar, basta acessar o site da Olimpíada - (http://www.olimpiada.fiocruz.br/6obsma/index.html).  A iniciativa terá vencedores em duas etapas - regional e nacional. Os primeiros colocados da fase inicial ganharão uma viagem ao Rio de Janeiro para conhecer o campus da Fiocruz e participar de eventos ligados à premiação e à formação técnico-científica. Na cerimônia de premiação será anunciado o resultado do julgamento da etapa nacional. O critério de escolha dos projetos será baseado na originalidade e criatividade dos trabalhos. Os professores, responsáveis pela inscrição, devem enviar o material original, via Correios, para sua coordenação regional.  
O Ministério do Meio Ambiente (MMA), por meio da Secretaria de Biodiversidade e Florestas (SBF), convida para o Seminário Internacional Diálogos sobre o Protocolo de Nagóia, um novo cenário para o acesso aos recursos genéticos, aos conhecimentos tradicionais associados e repartição de benefícios. O workshop, que será aberto ao público, acontece nesta terça-feira, 8 de maio, a partir das 14 horas, no Auditório Interlegis do Senado. Participam do evento o secretário de Biodiversidade e Florestas (SBF/MMA), Roberto Cavalcanti; o pesquisador sênior da Universidade das Nações Unidas, Geoff Burton; o  especialista em em acordos multilaterais em meio ambiente da Comunidade Europeia, Matthias Buck; e o diretor da Assessoria Internacional do Ministério do Meio Ambiente, Fernando Coimbra, além do corpo técnicos da Gerência de Gestão do Patrimônio Genético da SBF, do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade  (ICMBIO), do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), entre outras entidades.
Quarta, 09 Maio 2012 18:28

Áreas degradadas serão recuperadas

Agência Senado Centro de pesquisa inaugurado em Minas é o sétimo implantado no país. Meta do governo federal é criar duas unidades em cada bioma brasileiro até 2015. Ministra Izabella Teixeira diz que uso de técnicas adequadas é fundamental. Sophia Gebrim O governo federal pretende implantar dois Centros de Referência para Recuperação de Áreas Degradadas (CRADs) em cada bioma brasileiro até 2015. Como parte desta meta, o Departamento de Florestas do Ministério do Meio Ambiente (MMA), em parceria com o Ministério da Integração Nacional inaugurou, nesta quarta-feira (09/05), o Centro de Referência para Recuperação de Áreas Degradadas (CRAD) unidade Mata Seca. A sede da unidade, localizada no município mineiro de Janaúba (MG), é gerenciada em conjunto pela Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes - campus Janaúba), pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e pela Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM). "Esse é o sétimo CRAD criado no país com objetivo de promover o desenvolvimento de conhecimento e tecnologias adequadas à recuperação de áreas degradadas", disse a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira. A formação de recursos humanos (treinamento para a coleta de sementes, produção de mudas, plantio, tratos silviculturais) e promoção de cursos de capacitação para profissionais extencionistas e agricultores são prioridades nas atividades dos CRADs. O diretor do Departamento de Florestas MMA, Fernando Tatagiba, destaca que a atuação dos Centros, criados dentro de universidades, também busca o desenvolvimento de métodos adequados de recuperação de áreas degradadas de acordo com cada bioma e região brasileira. Para isso, a formação de professores, técnicos e extensionistas para atuar nessa área e a capacitação também de produtores rurais faz parte das atividades desenvolvidas pelos CRADs e integrarão o Plano Nacional de Recuperação de Áreas Degradadas, que será discutido na Comissão Nacional de Florestas.   DEMANDAS E GARGALOS Após o início das atividades do CRAD Mata Seca, representantes dos ministérios do Meio Ambiente e Integração Nacional discutiram as perspectivas para os CRADs frente às novas demandas impostas pelas políticas públicas ambientais e dos gargalos, desafios e casos de sucesso das unidades já em funcionamento em outras regiões. "Assim, teremos subsídios para o desenho de padrões de criação desses centros", diz  Tatagiba.O encontro, coordenado pelo Departamento de Florestas do MMA é realizado com recursos da Iniciativa Cerrado Sustenável, projeto com recursos do Global Environment Facility (GEF), que tem por objetivo geral promover o aumento da conservação da biodiversidade e melhorar o manejo dos recursos ambientais e naturais do bioma Cerrado, por meio do apoio a políticas e práticas apropriadas, fortalecendo as instituições públicas e da sociedade civil envolvidas com a conservação ambiental. Atualmente, além do CRAD-Mata Seca, existem outros seis centros: o CRAD-UnB, gerido pela Universidade de Brasília (UnB); o CRAD-Alto São Francisco, coordenado pela Universidade Federal de Lavras (UFLA); o CRAD da Caatinga, gerido pela Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf); o CRAD-Baixo São Francisco, administrado pela Universidade Federal de Alagoas (UFAL) e pela Universidade Federal de Sergipe (UFS); o CRAD-Serra Talhada, coordenado pela Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), e o CRAD-Oeste Baiano, gerido pela Universidade Federal da Bahia (UFBA).   ASCOM
Paulo de Araújo/MMA Extrativistas, ribeirinhos e assentados da Reforma Agrária receberão ajuda do governo federal para continuar conservando o ambiente que habitam. Demandas apresentadas por representantes de famílias em situação de extrema pobreza serão consideradas 04/05/2012 Sophia Gebrim  Representantes dos ministérios do Meio Ambiente e Desenvolvimento Social e Combate à Fome discutiram, nesta sexta-feira (04/05), o Programa Bolsa Verde com povos e comunidades tradicionais - quilombolas, índios, ribeirinhos, povos de terreiro, entre outros. O encontro faz parte das atividades da Reunião Extraordinária da Comissão Nacional de Desenvolvimento Sustentável dos Povos e Comunidades Tradicionais.  "Discutimos o cenário do Programa Bolsa Verde e ouvimos as opiniões, necessidades e sugestões das comunidades tradicionais", explica a gerente de Projeto do Departamento de Extrativismo da Secretaria de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável do Ministério do Meio Ambiente, Andrea Oncala. Segundo  ela, é essencial para o bom funcionamento do programa ouvir as demandas das famílias em situação de extrema pobreza que vivem em áreas de preservação. Para a representante de povos de terreiro do Maranhão, Venina Carneiro, ações de preservação ambiental já estão previstas nas atividades desenvolvidas por comunidades proprietárias e frequentadoras desses espaços. "Alguns dos grandes problemas que enfrentamos está relacionado à regularização ambiental dos terreiros e ocupação das áreas destinadas aos rituais", detalha. E, muitas vezes, acrescenta, as pessoas esquecem que os povos de terreiros são grandes agentes protetores do meio ambiente onde vivem, preservando tanto a terra quanto os rios e nascentes próximos à essas comunidades.   O QUE É O Programa de Apoio à Conservação Ambiental Bolsa Verde, lançado em setembro de 2011, concede, a cada trimestre, um benefício de R$ 300 às famílias em situação de extrema pobreza que vivem em áreas socioambientais prioritárias. O Ministério do Meio Ambiente é responsável pela coordenação do Programa Bolsa Verde, com a participação dos ministérios do Desenvolvimento Agrário (MDA), Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) e Planejamento. Orçamento e Gestão (MPOG), que fazem uma gestão compartilhada abrangendo o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e a Secretaria de Patrimônio da União (SPU/MP) como os gestores das áreas selecionadas. Os objetivos são incentivar a conservação dos ecossistemas, a promoção da cidadania e melhoria das condições de vida e elevação da renda da população em situação de extrema pobreza que exerça atividades de conservação dos recursos naturais no meio rural. ASCOM
Matim Garcia Documento traça um novo cenário para acesso aos produtos genéticos, aos conhecimentos tradicionais associados e repartição de benefícios 04/05/2012 Luciene de Assis O Ministério do Meio Ambiente (MMA), por meio da Secretaria de Biodiversidade e Florestas (SBF), realiza, nesta terça-feira (08/05), no Auditório Interlegis do Senado, a partir das 14h, o Seminário Internacional Diálogos sobre o Protocolo de Nagóia, um novo cenário para o acesso aos recursos genéticos, aos conhecimentos tradicionais associados e repartição de benefícios. O evento será aberto ao público. Entre os palestrantes convidados estão o pesquisador sênior da Universidade das Nações Unidas, Geoff Burton, o especialista em em acordos multilaterais em meio ambiente da Comunidade Europeia, Matthias Buck, e o diretor da Assessoria Internacional do Ministério do Meio Ambiente, Fernando Coimbra. Burton fará uma apresentação sobre o Protocolo de Nagóia e explicará como foi o processo de negociação para o estabelecimento dos objetivos definidos. Coimbra, por sua vez, abordará o documento a partir da perspectiva do Brasil, enquanto Buck colocará o ponto de vista da União Europeia. CONSCIENTIZAÇÃO Espera-se a participação de aproximadamente 100 pessoas, entre jornalistas, assessores legislativos, membros do judiciário, técnicos do governo, formadores de opinião, além dos integrantes do Conselho de Gestão do Patrimônio Genético (CGEN) e de outros órgãos federais que trabalham no setor. Foram convidados também de representantes da comunidade científica, do setor privado, do terceiro setor  e das comunidades locais e tradicionais. A participação de especialistas estrangeiros e de representantes do governo brasileiro no seminário visa a conscientizar a sociedade para a necessidade de implantação das normas definidas no Protocolo de Nagóia e discutir os conceitos principais usados no acordo. O seminário internacional se insere dentro de um projeto de diálogos setoriais com a União Européia e tem por objetivo permitir a interação entre o governo brasileiro e os representantes de vários setores de países europeus que lidam com acesso aos recursos genéticos e a repartição de benefícios oriundos de seu uso comercial.   ASCOM
Sexta, 04 Maio 2012 18:08

Em debate, o futuro dos biomas

Camilla Valadares Representantes de governos estaduais e municipais apresentaram, nesta sexta-feira (04/05), recomendações de estratégias de desenvolvimento sustentável para os biomas brasileiros nos eixos social, econômico e ambiental. Mais de 100 participantes, entre eles secretários de Meio Ambiente, Desenvolvimento Social, Planejamento e Fazenda participaram do II Diálogo Federativo Rumo à Rio+20 com o tema "Desenvolvimento Sustentável nos Biomas Brasileiros" organizado pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA) e pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). A dinâmica do evento contou com uma palestra do MMA sobre economia verde e debates pelos entes federativos organizados em quatro grupos de acordo com os biomas amazônia, mata atlântica e pampas, caatinga, cerrado e pantanal. Entre os trabalhos, os grupos analisaram o levantamento de iniciativas de economia verdes nos estados e municípios brasileiros realizado para o Diálogo. As recomendações serão compiladas e divulgadas pelo MMA. Entre as propostas está a criação de conselhos de desenvolvimento sustentável nos âmbitos dos biomas com participação das pastas de Meio Ambiente, Fazenda, Planejamento e Desenvolvimento Sustentável e a inclusão das áreas de ciência e tecnologia, direitos humanos e turismo nas discussões.  
Quinta, 03 Maio 2012 18:07

SFB seleciona projetos para Amazônia

Marcy Figueiredo/SFB O Serviço Florestal Brasileiro (SFB), por meio do Fundo Nacional de Desenvolvimento Florestal (FNDF), está selecionando projetos que promovam a capacitação em manejo florestal de estudantes de nível técnico e de extensionistas e aprimorem a gestão de negócios de pequena empresas, cooperativas e associações comunitárias do setor florestal na Amazônia. Cerca de R$2 milhões serão destinados para as iniciativas, a serem selecionadas a partir de três chamadas públicas lançadas nesta quinta-feira (05/05). Até o dia 3 de junho, organizações públicas ou privadas sem fins lucrativos podem inscrever os projetos, que devem apresentar os beneficiários das ações, ou seja, as escolas técnicas profissionalizantes, os técnicos ou extensionistas rurais e as empresas, cooperativas ou associações a serem atendidas. Em meados de junho, serão anunciados os projetos selecionados e em julho deve ser realizada a licitação para contratar as instituições que executarão os serviços demandados nas chamadas.   PRIORIDADES Os projetos serão implementados na Amazônia Brasileira, prioritariamente, nas regiões de influência das concessões florestais nos estados de Rondônia, Pará e Acre. "Esta ação de fomento complementa a atuação do Serviço Florestal no sentido de desenvolver a economia florestal nessas áreas, por meio da oferta de assistência técnica para organizações, comunidades, cooperativas ou empresas que são empreendedores do setor, mas têm dificuldades com logística, mão-de-obra e outros aspectos do negócio", avalia a diretora de Fomento e Inclusão do SFB, Cláudia Azevedo-Ramos. Segundo o gerente executivo de Capacitação e Fomento do SFB, João Paulo Sotero, o crescimento da produção florestal aumenta a demanda por trabalhadores qualificados. Em função disso, é necessário complementar - com conhecimentos específicos para o trabalho florestal - a formação que os técnicos recebem, normalmente voltada para o setor agropecuário. Mais informações ASCOM
Quinta, 03 Maio 2012 18:06

Estados e municípios discutem Rio+20

Camilla Valadares Representantes de órgãos municipais e estaduais das áreas planejamento, fazenda, desenvolvimento social e meio ambiente estiveram reunidos, nesta quinta-feira (03/05), em Brasília, durante o II Diálogo Federativo Rumo à Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20) sobre Desenvolvimento Sustentável nos Biomas Brasileiros. Durante o evento foi apresentado o levantamento realizado pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA) juntamente com o Banco Interamericano de  Desenvolvimento (BID) de iniciativas de economia verde em andamento. O secretário executivo do MMA, Francisco Gaetani, ressaltou a importância da participação dos entes federativos no processo de discussão pré e pós Rio+20. Entre os participantes estavam instâncias como o Fórum de Governadores da Amazônia e a Frente Nacional de Prefeitos. Além da apresentação do levantamento de ações de economia verde, os participantes realizaram trabalhos em grupo, organizados por biomas, não só para troca de experiências como produção de conteúdos para a Rio+20.   MODELO BRASILEIRO Para o coordenador do Sistema Nacional de Meio Ambiente (Sisnama), Eduardo Mattedi, o evento é uma grande oportunidade de reunir representantes das pastas de desenvolvimento social, meio ambiente, planejamento e fazenda para construção de processos que consolidem o modelo brasileiro de desenvolvimento sustentável. O II Diálogo Federativo Rumo à Rio+20 sobre "Desenvolvimento Sustentável nos Biomas Brasileiros" acontece na Escola Superior de Administração Fazendária (ESAF) e termina na manhã desta sexta-feira (04/05).   ASCOM
Quinta, 03 Maio 2012 18:03

Senado aprova acordo da Rio+20

Pablo Valadares Documento referendado pela Comissão de Relações Exteriores disciplina temas como hospedagem, transporte, segurança, privilégios e imunidades, além de questões relativas a impostos e taxas para importação temporária de equipamentos. A Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE) do Senado aprovou, nesta quinta-feira (03/05), parecer favorável ao acordo celebrado entre o Brasil e a Organização das Nações Unidas (ONU) para a realização da conferência Rio+20, sobre desenvolvimento sustentável. A conferência, que ocorrerá entre os dias 13 e 22 de junho, deverá reunir mais de 100 chefes de Estado e de governo no Rio de Janeiro, onde também foi celebrada, há 20 anos, a Conferência da ONU sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, conhecida como Rio-92. A ratificação do acordo está prevista no Projeto de Decreto Legislativo (PDS) 124/12, que teve como relator o presidente da comissão, Fernando Collor (PTB-AL). Em seu voto favorável, o senador observou que o texto do acordo disciplina temas como hospedagem, transporte, segurança, privilégios e imunidades e questões relativas a impostos e taxas para importação temporária de equipamentos. Como anfitrião, o governo brasileiro proverá áreas adicionais, além do centro de convenções Riocentro, para agências especializadas, entidades e organizações convidadas pela ONU, assim como espaços para debates promovidos pela sociedade civil e para atividades culturais. São esperadas mais de 50 mil pessoas no Rio para o evento. "Este é um documento essencial para que a conferência possa ser realizada com total segurança e para que se possam obter os almejados compromissos sobre desenvolvimento sustentável, erradicação da pobreza e proteção do meio ambiente. Este será um dos grandes eventos da segunda década deste século", afirmou Collor ao defender a aprovação do acordo. Na mesma reunião, foi aprovado requerimento da senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), para a realização de audiência pública - em conjunto com a Comissão Mista Permanente sobre Mudanças Climáticas - sobre as prioridades da atuação da Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA). Entre os convidados para o debate estão o secretário-geral da entidade, embaixador Alejandro Gordillo, e o representante do Brasil na OTCA, Clemente Baena Soares. Segundo Vanessa, a audiência vai anteceder a realização de um debate com os ministros de todos os países amazônicos durante a Rio+20.  (Agência Senado)   ASCOM
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