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Terça, 19 Fevereiro 2013 18:38

A vez dos eletroeletrônicos

Edital define critérios para o recolhimento correto de computadores e afins AÍDA CARLA DE ARAÚJOUm dos editais de chamamento mais esperados – que trata da aprovação e viabilidade técnica e econômica do sistema de logística reversa de produtos eletroeletrônicos e seus componentes - já está à disposição dos interessados no site do Ministério do Meio Ambiente (MMA). Outras propostas de acordos setoriais para implantação de sistemas semelhantes estão em análise e aguardam a aprovação do Comitê Orientador (CORI), como as indústrias de lâmpadas fluorescentes e de embalagens em geral.De acordo com a analista ambiental da Secretaria de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano (SRHU) do MMA, Sabrina Andrade, a implantação do sistema de logística reversa de eletroeletrônicos trará grandes benefícios para a sociedade. “Este tipo de resíduo, cada vez mais presente no cotidiano, por conter elementos tóxicos como metais pesados em sua composição, representa um risco à saúde pública e ao meio ambiente ao ser descartado de forma indevida”, afirma.O edital estabelece critérios mínimos para assinatura do acordo envolvendo o governo e o setor empresarial. Fixa prazo para as entidades representativas da cadeia produtiva de eletroeletrônicos definirem os detalhes de operacionalização do sistema de logística reversa, tais como a localização e a quantidade dos pontos de coleta e quem será responsável por recolher o que foi arrecadado. O QUE ÉLogística reversa é um instrumento de desenvolvimento econômico e social, caracterizado pelo conjunto de ações, procedimentos e meios destinados a viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial, para reaproveitamento e reciclagem, em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou outra destinação final ambientalmente adequada. E acordo setorial é um ato contratual, firmado entre o poder público e fabricantes, importadores, distribuidores ou comerciantes, tendo em vista a implantação da responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida do produto.Confira o edital
Terça, 19 Fevereiro 2013 18:32

Clima tem esforço unificado

Governo federal reúne representantes de 13 estados. Em pauta, a redução das emissões de gases poluentes no país.LUCAS TOLENTINOOs governos federal e estaduais unificaram esforços no combate ao aquecimento global. Representantes do Ministério do Meio Ambiente (MMA) e de outras órgãos do Executivo e de 13 unidades da federação reuniram-se nesta terça-feira (19/02), em Brasília, para a instalação do Núcleo de Articulação sobre o Clima. O grupo discute medidas necessárias para a adaptação e redução das emissões de gases poluentes no país.O objetivo é estimular o diálogo entre as diferentes esferas de governo dentro do Grupo Executivo (Gex) sobre Mudança do Clima. O secretário de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental do MMA, Carlos Klink, reforçou a importância da formação do Núcleo. “Existe a necessidade de harmonização dos setores em vários níveis de discussão”, afirmou. “A expectativa é desenvolver propostas de trabalhos concretos.”REVISÃOOs assuntos prioritários em relação ao combate das emissões de gases de efeito estufa devem ser definidos e solucionados pelos integrantes do Núcleo. Entre as principais ações previstas para 2013, está a revisão do Plano Nacional sobre Mudança do Clima (PNMC). De acordo com Klink, o documento deve passar por consulta pública e as contribuições devem ser consolidadas até o fim do ano. A aproximação com os estados deve trazer resultados positivos para as medidas governamentais. Para Johannes Eck, representante da Casa Civil, será possível equalizar a realidade e as necessidades de cada região do país. “O Plano Nacional não tem justificativa se não houver um nível de diálogo com os estados e com as próprias legislações estaduais”, ressaltou.
A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, assina nesta quarta-feira (20/2), Acordo de Cooperação Técnica com o Governo do estado de São Paulo para implantação do Cadastro Ambiental Rural (CAR). O secretário do Meio Ambiente de São Paulo, Bruno Covas, também participa da cerimônia. O Acordo prevê ações conjuntas entre Ministério do Meio Ambiente (MMA) e Secretaria do Meio Ambiente de São Paulo para promoção e apoio à regularização ambiental de imóveis rurais. Por meio da parceria, o estado de São Paulo terá acesso a informações e dados para o cadastro ambiental, como imagens de satélite de alta resolução. Pauta: Assinatura de Acordo de Cooperação Técnica para implantação do CARData: Quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013Horário: 10h30 horasLocal: Sede da Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo - Av. Professor Frederico Hermann Jr, 345. Pinheiros, São Paulo (SP). Para mais informações:Assessoria de Comunicação do MMAEste endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. document.getElementById('cloakc005613d880b02b37035f80a90b24687').innerHTML = ''; var prefix = 'ma' + 'il' + 'to'; var path = 'hr' + 'ef' + '='; var addyc005613d880b02b37035f80a90b24687 = 'imprensa' + '@'; addyc005613d880b02b37035f80a90b24687 = addyc005613d880b02b37035f80a90b24687 + 'mma' + '.' + 'gov' + '.' + 'br'; var addy_textc005613d880b02b37035f80a90b24687 = 'imprensa' + '@' + 'mma' + '.' + 'gov' + '.' + 'br';document.getElementById('cloakc005613d880b02b37035f80a90b24687').innerHTML += ''+addy_textc005613d880b02b37035f80a90b24687+''; - (61) 2028-1227
Segunda, 18 Fevereiro 2013 17:46

Definida eleição de ambientalistas

Representantes do setor defenderão agenda no Conselho Nacional do Meio Ambiente TINNA OLIVEIRAForam eleitas as11 entidades ambientalistas que ocuparão vagas no Cadastro Nacional de Entidades Ambientalistas (CNEA) do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama). A presença destas entidades representa importante função na defesa da agenda ambiental, em diálogo e negociação com os demais segmentos do conselho.As entidades cumprirão o mandato de dois anos (2013/2015). São dois representantes para cada região do país e um de âmbito nacional. O resultado final da eleição foi apresentado nesta segunda-feira (18/02). A votação dourou 52 dias e foi encerrada no dia 3 de fevereiro. Até o dia 8, permaneceu aberto o prazo para apresentação de recursos.O presidente da Comissão Eleitoral, Antonio Eustáquio Vieira, ressalta que o processo eleitoral para a escolha das novas entidades ambientalistas ocorreu sem incidentes. Vieira é o presidente do Movimento Verde de Paracatu (Mover), que representava nacionalmente as demais entidades no Conama nos dois últimos mandatos.QUALIDADE AMBIENTALO Instituto Brasileiro de Proteção Ambiental (PROAM) foi a entidade eleita no âmbito nacional. O presidente do instituto, Carlos Bocuhy, destaca que a expectativa é trabalhar a perspectiva de indicadores de sustentabilidade nas regiões metropolitanas e de políticas que desenvolvam a sustentabilidade na América do Sul. Uma iniciativa do PROAM é o programa Metrópoles Saudáveis, que é coordenado pelo instituto e apoiado pela Organização Mundial de Saúde (OMS). A iniciativa visa aumentar a consciência da sociedade e dos setores envolvidos sobre riscos ambientais. A posse dos representantes ocorrerá durante a 109ª Reunião do CONAMA, marcada para os dias 20 e 21 de março.ATUAÇÃO PERMANENTEAs entidades ambientalistas sempre tiveram assento no plenário do Conama. Desde 1989, o CNEA mantém o registro das entidades ambientalistas não governamentais atuantes no país. O Conama é o mais antigo Conselho da República. Criado com poder deliberativo e participação social, foi instituído pela lei nº 6.938 de 1981. Essa mesma lei estabelece a Política Nacional do Meio Ambiente (PNMA) e o Sistema Nacional de Meio Ambiente (SISNAMA).No plenário do Conselho, são 21 entidades da sociedade civil reunidas entre as 108 instituições das esferas federal, estadual e municipal, além de empresários. Representantes do Ministério Público e da Câmara dos Deputados também são convidados, mas sem direito a voto.Confira aqui as entidades eleitas.Mais informações no site do CNEA.
Sexta, 15 Fevereiro 2013 17:07

Em busca do consenso

Brasil e mais três países buscam posição única sobre efeito estufaLUCAS TOLENTINOO Brasil negocia, até este sábado (16/02), com África do Sul, Índia e China as medidas que devem ser adotadas para conter os avanços do efeito estufa. Juntos, os quatro países formam o chamado grupo Basic nas reuniões internacionais ligadas às mudanças climáticas. O bloco discute em Chennai, na Índia, o posicionamento que defenderá diante das demais nações do mundo a respeito das medidas futuras de controle das emissões de poluentes. Apesar de ser considerado um fenômeno natural, o efeito estufa tem sofrido alterações que se tornaram as causadoras do aquecimento global. As mudanças decorrem do aumento descontrolado das emissões de gases poluentes, entre eles o dióxido de carbono e o metano. A liberação dessas substâncias na atmosfera ocorre por conta de diversas atividades humanas e econômicas, entre elas o transporte, o desmatamento, a agricultura e a pecuária.A questão central do encontro é a Plataforma de Durban, que prevê o estabelecimento de um novo regime climático até 2015 para passar a valer a partir de 2020. Até sábado, os países do Basic se empenharão em afinar os interesses e definir o formato que consideram ideal para o novo acordo. O alinhamento dos quatro emergentes deve levar em consideração aspectos ambientais, econômicos e sociais comuns. PREPARAÇÃOEsta é a 14ª vez que o bloco se reúne. Em Chennai, o Brasil está sendo representado pelo secretário de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental, Carlos Klink, e técnicos do Ministério do Meio Ambiente (MMA). Os encontros do Basic são realizados nos quatro países e funcionam como uma preparação para a Conferência das Partes (COP) da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC). A COP é uma negociação anual com a presença de representantes de mais de 190 países.A última reunião do Basic realizada em território nacional ocorreu em Brasília, em setembro de 2012. O bloco informal de diálogo sobre as negociações internacionais climáticas foi formado pelos quatro países em 2007. A atuação coordenada tem estimulado maior ambição no tema e contribuído para o apoio financeiro, tecnológico e técnico internacional das ações.
Sexta, 08 Fevereiro 2013 16:15

Biodiversidade na alimentação

Noventa por cento da flora nativa do Brasil não fazem parte da dieta da populaçãoTINNA OLIVEIRAUsar produtos nativos brasileiros para a alimentação e nutrição adequada é o que vem sendo discutido na primeira reunião do comitê nacional que trata da biodiversidade para alimentação e nutrição, realizado nesta sexta-feira (08/02), em Brasília. O secretário de Biodiversidade e Florestas, do Ministério do Meio Ambiente, Roberto Cavalcanti, que abriu o encontro, destacou que o uso sustentável da biodiversidade para a alimentação e nutrição é uma solução que permite o aumento da qualidade de vida, sem danificar o meio ambiente. Ele citou que 90% da flora nativa do país não fazem parte da alimentação dos brasileiros, lembrando que muitas espécies nativas se reproduzem gratuitamente. “O uso da biodiversidade para alimentação e nutrição tem grande potencial que ainda não é usado”, afirmou.O secretário de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável, Paulo Guilherme Cabral, reforçou a importância do uso biodiversidade, ressaltando iniciativas convergentes com o assunto, como o Plano Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica (Planapo), que propõe o uso sustentável dos recursos naturais e a oferta e consumo de alimentos saudáveis. Cabral também enfatizou o valor da parceria de tantas instituições em favor de um tema tão relevante. “Essa atuação integrada é necessária e reforça a importância do uso da biodiversidade para a alimentação”, disse. MUDANÇA DE HÁBITO“Queremos chamar a atenção para a riqueza da biodiversidade brasileira, para que a dieta simplificada seja trocada pela dieta diversificada”, sugeriu o gerente de Recursos Genéticos do Departamento de Conservação da Biodiversidade, Lídio Coradin. Ele também é diretor do Comitê Nacional de Coordenação do Projeto Conservação e Uso Sustentável da Biodiversidade para a Melhoria da Nutrição e do Bem Estar Humano, também conhecido como Biodiversidade para Alimentação e Nutrição (BFN, sigla em inglês). “A alimentação saudável tem que fazer parte da rotina das pessoas, por isso é necessário uma recuperação cultural, quando se usava muito mais produtos naturais do que alimentos processados”, enfatiza Coradin. Lembrou que o arroz, a batata, o trigo e o milho fazem parte dos alimentos básicos. PARCERIASDurante a reunião, foi instalado o Comitê Nacional de Coordenação do Projeto e discutido o plano operacional. A coordenadora, Deborah Bastos, da Universidade de São Paulo (USP), apresentou os objetivos e o histórico do projeto, assim como o papel de cada parceiro. O objetivo é mostrar a ligação existente entre a biodiversidade, a alimentação e a nutrição. Para isso, está previsto o desenvolvimento de atividades em âmbito nacional, envolvendo parcerias com uma série de iniciativas do governo federal: Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), Política Nacional de Alimentação e Nutrição (PNAN), Plano Nacional de Promoção das Cadeias de Produtos da Sociobiodiversidade (PNPSB), além da ação voltada ao Desenvolvimento da Agricultura Orgânica (Pró-Orgânico).Participam do Comitê representantes dos ministérios do Meio Ambiente, Desenvolvimento Agrário, Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Saúde e Educação, além do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), da Federação Nacional dos Nutricionistas (FNN), do Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio), da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea).HISTÓRICOO desafio de assegurar ao ser humano uma alimentação adequada e saudável, sem comprometer a sustentabilidade do planeta, vem sendo discutida em todo o mundo desde 2006, quando o projeto foi criado nos Estados Unidos. A ação é coordenada pelo Bioversity International (Instituto Internacional de Recursos Genéticos Vegetais - IPGRI, sigla em inglês), Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) e Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO).Para promover as ações de desenvolvimento na área estudada pelo projeto - Biodiversidade para Alimentação e Nutrição, Bioversity International e PNUMA decidiram convidar alguns países para integrarem a ação. Dessa forma, hoje fazem parte da iniciativa Brasil, Quênia, Sri Lanka e Turquia. O objetivo é promover a conservação e a promoção do uso sustentável da biodiversidade em programas que contribuam para melhorar a segurança alimentar e a nutrição humana, além de valorizar a importância alimentícia e nutricional das espécies relacionadas à biodiversidade agrícola e resgatar o valor cultural desempenhado no passado por muitas dessas espécies.
Quinta, 07 Fevereiro 2013 18:47

A busca da sustentabilidade

Debate sobre educação ambiental levanta os principais desafios do tema no paísTINNA OLIVEIRAAmpliar a temática ambiental na educação formal, sensibilizar gestores responsáveis por políticas públicas produtoras de grande impacto ambiental e ampliar alianças e parcerias com a sociedade civil foram alguns dos desafios da educação Ambiental levantados durante debate realizado na tarde desta quinta-feira (07/02), em Brasília. O encontro, promovido pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA), reuniu especialistas que refletiram sobre as políticas públicas de educação ambiental e mobilização social.O diretor do Departamento de Educação Ambiental (DEA), da Secretaria de Articulação Institucional e Cidadania Ambiental (SAIC) do MMA, Nilo Diniz, ressaltou que o encontro serviu para refletir sobre como é possível fortalecer o processo educativo, para que ele se torne cada vez mais eficiente no país.PESQUISAA professora da Universidade de Brasília (UnB), Leila Chalub, falou sobre as perspectivas e os desafios do tema no âmbito das universidades. “Não há como trabalhar a educação ambiental, se não for por meio da possibilidade da pesquisa”, afirmou, reforçando a importância da integração de saberes e da abordagem interdisciplinar neste processo educativo.A ação do estado foi o foco da palestra de José Quintas, ex-coordenador-geral de Educação Ambiental do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Enfatizou que não adianta difundir conhecimento de modo meramente instrumental. “É necessário disseminar concepções e práticas de educação ambiental comprometidas com o desenvolvimento da nossa problemática socioambiental e com o protagonismo transformador da sociedade”, enfatizou.Para Marcos Sorrentino, assessor especial do Ministro da Educação e livre docente da Universidade de São Paulo (USP), é preciso fortalecer a educação ambiental como instrumento transformador do modelo social atual. “Precisamos apresentar caminhos que materializem a mudança que a educação é capaz de realizar”, destacou. Reforçou, ainda, a necessidade de se desenvolver a Educação Ambiental de forma permanente e articulada.FERRAMENTAA professora Vera Catalão, da UnB, também chamou a atenção para o poder da Educação Ambiental como ferramenta crítica, transformadora e reflexiva. Ela salientou que devem existir autores e coautores envolvidos com o tema ambiental. “Para que as ações sejam realizadas em parceria e de forma compartilhada. A Educação Ambiental demanda a união de saberes”, finalizou.O painel reuniu, além dos especialistas, servidores do MMA e das unidades vinculadas, estudantes e acadêmicos envolvidos com o tema, que também contribuíram para a discussão. Nilo Diniz esclareceu, ainda, que o grande desafio será consolidar tudo que foi debatido em dois importantes eventos que acontecerão neste ano - a 4ª Conferência Nacional de Meio Ambiente e Conferência Infanto- Juvenil pelo Meio Ambiente. “Será uma oportunidade de levar o tema a todos os brasileiros e debater com a sociedade a importância da Educação Ambiental”, afirmou.
Quinta, 07 Fevereiro 2013 16:01

Comer bem

Projeto é mostrar ligação existente entre biodiversidade, alimentação e nutrição.SOPHIA GEBRIM O uso de produtos originários da biodiversidade para alimentação e nutrição humana será discutido nesta sexta-feira (08/02) na primeira reunião do Comitê Nacional de Coordenação do Projeto Conservação e Uso Sustentável da Biodiversidade para a Melhoria da Nutrição e do Bem Estar Humano, também conhecido como Biodiversidade para Alimentação e Nutrição (BFN, sigla em inglês). O encontro acontece de 9 às 18 horas na sala de reuniões do 1º andar do Ministério do Meio Ambiente, unidade da 505 Norte, em Brasília. O objetivo do projeto é mostrar a ligação existente entre a biodiversidade, a alimentação e a nutrição. Para isso, está previsto o desenvolvimento de atividades em âmbito nacional, envolvendo parcerias com uma série de iniciativas do governo federal: Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), Política Nacional de Alimentação e Nutrição (PNAN), Plano Nacional de Promoção das Cadeias de Produtos da Sociobiodiversidade (PNPSB), além da ação voltada ao Desenvolvimento da Agricultura Orgânica (Pró-Orgânico). HISTÓRICO O desafio de assegurar ao ser humano uma alimentação adequada e saudável, sem comprometer a sustentabilidade do planeta, vem sendo discutida em todo o mundo desde 2006, quando o projeto foi criado nos Estados Unidos. A ação é coordenada pelo Bioversity International (Instituto Internacional de Recursos Genéticos Vegetais - IPGRI, sigla em inglês), Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) e Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO). Para promover as ações de desenvolvimento na área estudada pelo projeto - Biodiversidade para Alimentação e Nutrição, Bioversity International e PNUMA decidiram convidar alguns países para integrarem a ação. Dessa forma, hoje fazem parte da iniciativa Brasil, Quênia, Sri Lanka e Turquia. O objetivo é promover a conservação e a promoção do uso sustentável da biodiversidade em programas que contribuam para melhorar a segurança alimentar e a nutrição humana, além de valorizar a importância alimentícia e nutricional das espécies relacionadas à biodiversidade agrícola e resgatar o valor cultural desempenhado no passado por muitas dessas espécies. INTEGRANTES Fazem parte do comitê nacional do projeto, responsável pela coordenação geral das ações, representantes dos ministérios do Meio Ambiente, Desenvolvimento Agrário, Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Saúde e Educação. Além do apoio de instituições de ensino superior, da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e da Federação Nacional dos Nutricionistas. As prioridades do comitê são identificar as necessidades do projeto e a discussão do orçamento e do plano de trabalho anual. Como parte das atividades, será discutida a instalação do Comitê Nacional de Coordenação do Projeto e elaboração participativa do plano operacional do projeto. Serão apresentados os objetivos e histórico do projeto, papel de cada parceiro e da dinâmica que será utilizada para definição do plano operacional. Também será apresentado o orçamento previsto para execução do projeto e qual dinâmica será usada para a definição do plano operacional. Ao término, o Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio) fará uma breve apresentação sobre a gestão do projeto.
Quarta, 06 Fevereiro 2013 18:15

A união faz a força

Distrito Federal e Goiás prosseguem entendimentos para formar consórcio interfederativoAÍDA CARLA DE ARAÚJOO Brasil perde quase R$ 10 bilhões por ano porque não lida bem com o seu lixo. A afirmação é do secretário de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano do Ministério do Meio Ambiente, Pedro Wilson Guimarães, que, nesta quarta-feira (06/02), promoveu reunião para incentivar a formação de consórcio envolvendo prefeitos de 20 municípios de Goiás e representantes do Governo do Distrito Federal para a construção de aterros sanitários. “É o primeiro consórcio interfederativo do país, que será fundamental para a viabilização da Política Nacional de Resíduos Sólidos, que prevê a extinção dos lixões até agosto de 2014”, afirmou o secretário.O consórcio Brasil ia vem sendo discutido desde 2007. Iniciativas como esta, recentes no país, são parcerias formadas por dois ou mais entes da Federação para a realização de objetivos de interesse comum, em qualquer área. Os consórcios podem discutir formas de promover o desenvolvimento regional, gerir o tratamento de lixo, água e esgoto da região ou construir novos hospitais, casas e escolas. Têm origem nas associações dos municípios. Hoje, centenas deles já funcionam no país.“O Brasil tem 5.642 municípios, não precisamos do mesmo número de aterros”, disse o secretário. “Por isso estamos incentivando a realização desses consórcios interfederativos”. Os maiores desafios são a obtenção de recursos e a capacidade de conscientização da união de todos. A responsabilidade é dos municípios, mas sem a ajuda do Estado e da União esses municípios vão ter mais dificuldades de transformar os seus lixões em aterros controlados, acrescenta Pedro Wilson.
Quarta, 06 Fevereiro 2013 15:11

Educação ambiental em debate

Especialistas reúnem-se para discutir as políticas públicas do setor e mobilização social.TINNA OLIVEIRAQuais são os atuais desafios da educação ambiental no cenário nacional? Para responder essa questão, o Ministério do Meio Ambiente (MMA) reúne especialistas em um painel de debates que vai discutir os temas que envolvem as políticas públicas de educação ambiental e mobilização social. O encontro acontece nesta quinta-feira (07/02), a partir das 14h30, no auditório do MMA da unidade 505 Norte.O painel contará com palestras dos educadores José Quintas, ex-coordenador geral de Educação Ambiental do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama); Marcos Sorrentino, assessor especial do Ministro da Educação e livre docente da Universidade de São Paulo (USP); Leila Chalub e Vera Catalão, professoras da Universidade de Brasília (UnB). O encontro também terá com o debatedor o coordenador-geral de Educação Ambiental do Ministério da Educação (MEC), José Vicente Freitas, além de representantes do Ibama, do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e da Agência Nacional de Águas (ANA), que integram a Comissão Intersetorial de Educação Ambiental do MMA.AÇÃO CONJUNTAO encontro é organizado pelo Departamento de Educação Ambiental (DEA), da Secretaria de Articulação Institucional e Cidadania Ambiental (SAIC), do MMA. O diretor do departamento, Nilo Diniz, destaca que o encontro servirá para pautar e fortalecer a ação conjunta em prol da Educação Ambiental. "Este painel de debates encerra um mês de autoformação da equipe do DEA, com o objetivo de fortalecer conceitualmente as ações conjuntas de toda a área ambiental, no que concerne à formação de educadores ambientais. Neste momento de grandes desafios sociais e  econômicos, é preciso que a agenda da sustentabilidade socioambiental, por meio de processos educativos, de comunicação e mobilização social, preste a sua colaboração", enfatiza Diniz.O DEA está elaborando ações de educação ambiental, projetos e programas para este ano, com base na política e no programa Nacional de Educação Ambiental. As ações destinam-se a garantir, no âmbito educativo e a nível nacional, a integração da sustentabilidade ambiental, social, ética, cultural, econômica, e política ao desenvolvimento do país. Servidores do ministério, assim como do IBAMA, ICMBio, Serviço Florestal Brasileiro e Jardim Botânico do Rio também participarão do painel de debates.SERVIÇO:Painel de Debates sobre Educação AmbientalData: 7 de fevereiro de 2013Horário: 14h30 às 18hLocal: Auditório do MMA – subsolo do Edifício Marie Prendi Cruz (505 Norte)
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