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A união faz a força

Publicado: Quarta, 06 Fevereiro 2013 18:15 Última modificação: Sexta, 15 Fevereiro 2013 17:10
Crédito: Paulo de Araújo/MMA O secretário e os prefeitos: acordo vem sendo negociado desde 2007 O secretário e os prefeitos: acordo vem sendo negociado desde 2007
Distrito Federal e Goiás prosseguem entendimentos para formar consórcio interfederativo

AÍDA CARLA DE ARAÚJO

O Brasil perde quase R$ 10 bilhões por ano porque não lida bem com o seu lixo. A afirmação é do secretário de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano do Ministério do Meio Ambiente, Pedro Wilson Guimarães, que, nesta quarta-feira (06/02), promoveu reunião para incentivar a formação de consórcio envolvendo prefeitos de 20 municípios de Goiás e representantes do Governo do Distrito Federal para a construção de aterros sanitários. “É o primeiro consórcio interfederativo do país, que será fundamental para a viabilização da Política Nacional de Resíduos Sólidos, que prevê a extinção dos lixões até agosto de 2014”, afirmou o secretário.

O consórcio Brasil ia vem sendo discutido desde 2007. Iniciativas como esta, recentes no país, são parcerias formadas por dois ou mais entes da Federação para a realização de objetivos de interesse comum, em qualquer área. Os consórcios podem discutir formas de promover o desenvolvimento regional, gerir o tratamento de lixo, água e esgoto da região ou construir novos hospitais, casas e escolas. Têm origem nas associações dos municípios. Hoje, centenas deles já funcionam no país.

“O Brasil tem 5.642 municípios, não precisamos do mesmo número de aterros”, disse o secretário. “Por isso estamos incentivando a realização desses consórcios interfederativos”. Os maiores desafios são a obtenção de recursos e a capacidade de conscientização da união de todos. A responsabilidade é dos municípios, mas sem a ajuda do Estado e da União esses municípios vão ter mais dificuldades de transformar os seus lixões em aterros controlados, acrescenta Pedro Wilson.
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