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Notícias

Segunda, 03 Dezembro 2012 18:54

De olho no futuro

Representantes de vários ministérios elaboram um plano de médio prazo para conservação da biodiversidade LUCIENE DE ASSISSerá realizada em Brasília, no auditório da Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos (Finatec), nesta terça-feira (03/12), a sequência da oficina interministerial destinada a elaborar o Plano de Ação Governamental para Biodiversidade para a próxima década. Nesta segunda reunião serão indicadas as ações (orçamentárias ou não) do Plano Plurianual 2012-2015 relacionadas às causas de perda da biodiversidade apontadas pelos diferentes ministérios, bem como outras ações ou atividades em desenvolvimento em cada ministério e que guardem relação com as causas de perda de biodiversidade. Os representantes de cada setor do governo federal poderão indicar parcerias em andamento ou aquelas que seriam necessárias à solução das causas de perda de biodiversidade. O evento é iniciativa do Ministério do Meio Ambiente (MMA), com apoio do Ministério do Planejamento Orçamento e Gestão (MPOG) e do Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio), e visa ampliar a percepção do governo federal sobre o tema, garantindo que os diversos setores envolvidos no plano de ação sintam-se contemplados e sejam envolvidos na sua implantação.PERSPECTIVASDurante a primeiro dia de reunião, realizada no último dia 27, fez-se uma contextualização do processo de elaboração do Plano de Ação Governamental e foi apresentada a árvore de problemas, metodologia da administração em que se define um problema e as acusas a ele relacionadas, construída pelo MMA e suas vinculadas, a partir de reuniões coordenadas pelo MPOG. Os representantes dos diversos ministérios dividiram-se em três grupos para debater o modelo de produção e de consumo incompatíveis com a conservação; a perda, degradação e fragmentação de habitats; e a baixa valorização da biodiversidade e do conhecimento tradicional associado.Cada grupo analisou e discutiu as causas da perda de biodiversidade consideradas em cada um dos eixos da árvore. A partir dos debates, os representantes ministeriais fizeram os ajustes necessários, com vistas a contemplar e harmonizar o Plano de Ação aos interesses e políticas defendidas pelos diferentes setores do governo federal.CONSERVAÇÃOA elaboração do Plano de Ação Governamental, conduzida no âmbito do governo federal, visa integrar esforços direcionados à conservação da biodiversidade. “Trata-se de uma temática ampla que envolve diferentes interesses e políticas ministeriais”, explica o gerente de Recursos Genéticos da Secretaria de Biodiversidade e Florestas do MMA, Lídio Coradin. Este, segundo ele, é um esforço conjunto destinado a ampliar o dialogo, no âmbito do governo, com o objetivo de promover o uso e a conservação da biodiversidade.É consenso entre os participantes das Oficinas que esse processo de organização de um Plano de Ação Governamental será fundamental para a elaboração de um diagnóstico das perdas de biodiversidade e das ações/atividades que poderão contribuir para minimizar essas perdas. O resultado desse trabalho contribuirá para a internalização e alcance das Metas de Aichi. SUSTENTABILIDADEÉ que, durante a realização da 10ª Conferência das Partes da Convenção sobre Diversidade Biológica (COP-10), realizada em outubro de 2010, em Nagoia, Japão, os países aprovaram o Plano Estratégico de Biodiversidade para o período 2011-2020 que inclui as Metas de Aichi. Desde então, o Brasil tem realizado um grande esforço no sentido de ampliar o diálogo entre os diferentes setores da sociedade civil para a discussão e internalização das metas aprovadas em Nagoia. E o Plano de Ação Governamental para Biodiversidade deverá contemplar a conservação da biodiversidade, a utilização sustentável de seus componentes, a repartição justa e equitativa dos benefícios derivados da utilização dos recursos genéticos, e a transferência adequada de tecnologias pertinentes, levando-se em conta os direitos sobre tais recursos e tecnologias, e mediante financiamento adequado.
Segunda, 03 Dezembro 2012 18:20

Capacitação em São Félix

Objetivo é fortalecer a gestão ambiental local para o monitoramento e o controle do desmatamento no municípioCÉLIA CHAVESDa SEDRTécnicos de instituições públicas e de organizações da sociedade civil participam, a partir de hoje (03/12) no município paraense de São Félix do Xingu, da segunda fase do curso de capacitação em geoprocessamento, com utilização do software ArcGIS. Trata-se do quarto do ciclo promovido no município pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA), no âmbito do Projeto Pacto para a Redução do Desmatamento, coordenado pelo MMA e executado com o envolvimento da comunidade local e o apoio técnico e financeiro da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO) e a Comissão Européia (CE). Segundo a coordenadora nacional do projeto, Nazaré Soares, o objetivo é fortalecer a gestão ambiental local para o monitoramento e o controle do desmatamento no município. O treinamento começou em novembro passado, abordando temas estratégicos para o controle do desmatamento tais como boas práticas agropecuárias, licenciamento ambiental e promoção de cadeias de valor. Com duração de 40 horas, o curso conta com a participação, dentre outras, das seguintes instituições e organizações: Secretaria Estadual e Meio Ambiente (Sema), Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Saneamento (Semmas), Banco da Amazônia (Basa), Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), Secretaria Municipal de Agricultura (Sagri), Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater), Instituto de Terras do Pará (Iterpa), Sindicatos dos Produtores Rurais, Sindicato dos Trabalhadores Rurais (STR), Associação para o Desenvolvimento da Agricultura Familiar no Alto Xingu (Adafax), Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac), The Nature Conservancy (TNC) e Delta Nobre.
Segunda, 03 Dezembro 2012 17:33

Compras públicas de qualidade

Vinte e cinco estados mandam representantes para aprender a considerar também questões ligadas à sustentabilidadeISABEL FREITASPara a criação de novos paradigmas nas compras públicas brasileiras, o Ministério do Meio Ambiente (MMA) e o Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT) realizam, até a próxima quarta-feira (05/12), o Curso de Contratações Públicas Sustentáveis, em Brasília. A capacitação começou no início da semana passada e mais de mil pessoas assistiram às aulas. A diretora do Departamento de Produção e Consumo Sustentáveis (DPCS) do MMA, Ana Maria Vieira Neto, explicou que o curso está sendo ministrado para representantes de 25 estados e que o aproveitamento está sendo acima do esperado. “Nós estamos com um retorno excelente. Percebemos que a iniciativa ajudará na mudança dos padrões das compras públicas. Os estados estão percebendo que é possível mudar os editais sem deixar de lado as questões ligadas à sustentabilidade”, complementou.O curso é dividido em cinco módulos. O primeiro abordou conceitos de consumo consciente, o que para Ana Maria, é o ponto principal da iniciativa. “Antes de serem gestores públicos, os alunos são consumidores. Mais importante do que fazer contratos de compras é a mudança de valores e os hábitos de consumo do cidadão, porque a partir dai a consciência ecológica influenciará também a vida profissional”, argumentou. OUTROS TEMASEvolução das compras públicas na lei 8.666, ciclo de compras e consumo estatal foram os outros temas abordados na capacitação. A ideia é promover o curso também em 2013. “Nós aprendemos muito e percebemos que há muitas regiões no país carentes de informação. A proposta é envolver outros órgãos e ampliar o número de capacitados”, disse a diretora. Todo o curso está sendo gravado para ser oferecido também como vídeo-aula. O tema ganhou destaque ao ser regulamentado pelo Decreto 7.746, assinado no dia 5 de junho de 2012, Dia Mundial do Meio Ambiente, pela presidenta Dilma Rousseff. O decreto estabelece critérios, práticas e diretrizes gerais para a promoção do desenvolvimento nacional sustentável por meio das contratações e visa diminuir o impacto sobre recursos naturais (flora, fauna, ar, solo e água), dar preferência a materiais, tecnologias e matérias-primas de origem local, e optar por inovações tecnológicas que reduzam a pressão sobre os recursos naturais.O decreto impõe, também, aos órgãos da administração pública federal direta, autárquica e fundacional e às empresas estatais a elaboração e implantação de Planos de Gestão de Logística Sustentável. Nesse sentido, foi publicada, no último 12 de novembro, a Instrução Normativa nº 10, da Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação, elaborada pela Comissão Interministerial de Sustentabilidade na Administração Pública (CISAP). "A SAIC acredita que este primeiro curso em rede inaugurará um formato e uma metodologia que permitirão ter escala nas capacitações, de modo a atingir os servidores federais, estaduais e municipais, e acelerar a implantação da política pública para o uso racional do poder de compra do Estado - um dos eixos do Plano de Produção e Consumo Sustentáveis do MMA", concluiu Ana Maria Vieira Neto.
Segunda, 03 Dezembro 2012 17:03

Parceria com América Latina e Caribe

Intercâmbio com outros países servirá como ponto de partida para aprimorar ações na área agroambientalSOPHIA GEBRIMO Ministério do Meio Ambiente quer intensificar o intercâmbio de experiências na área agroambiental com Chile, Colômbia, México e Nicarágua. A afirmação é do secretário de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável do Ministério do Meio Ambiente, Paulo Guilherme Cabral, e foi feita na manhã desta segunda-feira (03/12), durante a abertura do Seminário sobre Políticas Agroambientais Brasileiras para a Segurança Alimentar e o Combate à Fome, no auditório da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), em Brasília.“Por meio de ações como esta queremos intensificar e aprender, a partir do diálogo e intercâmbio de experiências com outros países, para termos um ponto de partida no quer precisamos aprimorar na área agroambiental”, disse o secretário. O seminário faz parte das ações do Projeto de Cooperação Técnica firmado em junho de 2012 entre o Ministério do Meio Ambiente e a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO).O objetivo do projeto é promover estudos e trocas de experiências em políticas agroambientais em países da América Latina e Caribe, representados no projeto por Brasil, Chile, Colômbia, México e Nicarágua. Inicialmente serão identificadas as experiências de sucesso para posteriormente fazer o intercâmbio de conhecimento e tecnologia. MELHORIASCabral também ressaltou a necessidade de melhoria das políticas públicas, em todos os países parceiros no projeto, para alcançar um maior número de pessoas, a fim de alinhar as ações com a proposta agroambiental, que busca sintonizar o uso da terra com a produção de alimentos, de forma sustentável e rentável. Citou, ainda, casos de sucesso brasileiro na área. “Exemplo de ações que já estão sendo executadas com êxito no Brasil são o Programa Bolsa Verde e o Plano Nacional das Cadeias de Produtos da Sociobiodiversidade”, disse. Segundo ele, esses programas foram formulados especificamente sob o conceito agroambiental e priorizam os pontos de vista ambiental, social e econômico. Como parte da programação do seminário, que será encerrado nesta terça-feira (04/12), está previsto um painel sobre segurança alimentar e desenvolvimento rural sustentável, com os desafios das políticas agrombientais brasileiras e apresentação de conceitos e sistemas de avaliação das políticas públicas. São público-alvo do evento representantes do governo, setor privado, organizações comunitárias indígenas e camponesas, associações civis relacionadas com a agricultura familiar sustentável, produtores agrícolas e florestais, entidades de pesquisa e acadêmicas.
Segunda, 03 Dezembro 2012 16:38

Bolsa Verde capacita no Pará

Programa atende famílias em situação de extrema pobreza de unidades de conservação e assentamentos da reforma agrária ambientalmente diferenciadosSOPHIA GEBRIMFortalecer as ações do Programa Bolsa Verde e formar multiplicadores são os objetivos da Oficina de Capacitação Ambiental Bolsa Verde, que acontece nos dias 4 e 5 de dezembro, em Belém (PA). Esse é o último encontro de uma série de quatro oficinas que o Ministério do Meio Ambiente promove. Segundo o último balanço do Ministério do Meio Ambiente (MMA), a iniciativa possui aproximadamente de 32 mil beneficiários, sendo que 62% desse total estão no Pará – algo em torno de 20 mil famílias.O Bolsa verde foi criado pelo governo federal para atender famílias em situação de extrema pobreza que atuam em unidades de conservação e assentamentos da reforma agrária ambientalmente diferenciados, de acordo com o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). Elas precisam desenvolver atividades sustentáveis e passam a receber a cada trimestre um benefício de R$ 300 como parte do Plano Brasil Sem Miséria. PARTICIPANTESParticipam da oficina beneficiários do programa, lideranças locais ligadas a comunidades extrativistas, pequenos agricultores e gestores de unidades de conservação e de assentamentos. Segundo a diretora do Departamento de Extrativismo da Secretaria de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável do Ministério do Meio Ambiente, Cláudia Calório, a ação busca, ainda, subsidiar a construção de materiais pedagógicos que irão orientar a elaboração do Programa de Formação para gestores e beneficiários do Bolsa Verde a partir de 2013. “Queremos aprimorar a proposta de formação dos beneficiários com debates democráticos, conhecimento e troca de informações”, disse. As primeiras oficinas foram realizadas em Santarém (PA), Manaus e Rio Branco. Os encontros são organizados pelo MMA, gestor do Programa Bolsa Verde, em parceria com o Instituto Internacional de Educação do Brasil (IEB), organização civil sem fins lucrativos voltada para a capacitação e formação na área da conservação ambiental com ampla experiência em trabalhos com povos e comunidades tradicionais e apoio da Embaixada Britânica. Além de beneficiários do programa, participam das capacitações gestores do Bolsa Verde e representantes do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e Secretaria do Patrimônio da União do Ministério Público (SPU/MP).
Sexta, 30 Novembro 2012 16:52

Cinco novas reservas marinhas

Farol de Santa Marta, Imbituba, Garopaba (SC), Tauá-Mirim (MA), Litoral Sul de Sergipe (SE) e Barra de Serinhanhen (PE) são as localidades indicadas.SOPHIA GEBRIM A criação de cinco novas Reservas Extrativistas (Resex) foi apresentada nesta sexta-feira (30/11) pela Comissão Nacional de Fortalecimento das Reservas Extrativistas e Costeiras Marinhas (Confrem) aos representantes do Ministério do Meio Ambiente (MMA) e Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). O tema foi discutido durante o 2º Encontro Nacional das Reservas Extrativistas Costeiro-Marinhas Federais, em Arraial do Cabo (RJ). A proposta reivindica a criação das Resex Farol de Santa Marta, Imbituba, Garopaba (SC), Tauá-Mirim (MA), Litoral Sul de Sergipe (SE) e Barra de Serinhanhen (PE). “Recebemos a pauta de reivindicações da Comissão que, além da criação dessas cinco reservas prevê, ainda, ações de fortalecimento e consolidação da produção extrativista em áreas de preservação”, detalha a chefe de Gabinete da Secretaria de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável (SEDR) do MMA, Larisa Gaivizzo. Participaram ainda do encontro o diretor da Gerência de Agroextrativismo da SEDR, João D’Angelis, o presidente do ICMBio, Roberto Vizentin e o diretor de Ações Socioambientais e Consolidação Territorial em Unidades de Conservação do ICMBio, João Arnaldo. EIXOS TEMÁTICOS As propostas da comissão giram em trono de cinco eixos temáticos: criação e consolidação territorial; economia extrativista e cadeias produtivas; instrumentos e gestão territorial; formação e organização e proteção, além de controle e monitoramento. “É fundamental para o encaminhamento dessas prioridades das populações de Resex Costeiras e Marinhas incorporar as solicitações à pauta do Plano de Fortalecimento do Extrativismo, lançado no início deste mês”, ressalta a chefe de Gabinete da SEDR. No início de novembro, foi instituído pelo governo federal o grupo de trabalho interministerial do Plano de Fortalecimento do Extrativismo, do qual a Confrem faz parte. Larisa Gaivizo aponta, ainda, outra solicitação apresentada pelos representantes da comissão, que diz respeito aos costumes e práticas históricas desenvolvidas por extrativistas nas Resex. “Outro importante ponto reivindicado pelo Confrem aborda a valorização dos saberes tradicionais e consolidação e implantação participativa de unidades de conservação”. As pautas foram recebidas na mesa de debates governamentais e foram discutidos com as lideranças extrativistas, também representadas no encontro pelo Conselho Nacional das Populações Extrativistas (CNS) para futuros encaminhamentos.
Sexta, 30 Novembro 2012 15:12

Recuperação de áreas degradadas

MMA busca mecanismos eficientes que promovam a revitalização dessas localidades.LUCIENE DE ASSISO Departamento de Florestas (DFlor) da Secretaria de Biodiversidade e Florestas do Ministério do Meio Ambiente (SBF-MMA) anuncia a elaboração do Plano Nacional de Recuperação de Áreas Degradadas. O trabalho será realizado a partir dos critérios estabelecidos pelo Projeto Nacional de Ações Integradas Público-Privadas para Biodiversidade (ProbioII), tendo por base estudos técnicos, levantamentos primários e secundários, e modelagem de cenários, com especial atenção para a identificação e a implementação de mecanismos eficientes que promovam a recuperação e a restauração dessas localidades.Os recursos destinados ao custeio do plano são provenientes do Banco Internacional para a Reconstrução e Desenvolvimento (Banco Mundial), repassados por meio do Fundo Mundial para o Meio Ambiente. Entre as tarefas previstas para a elaboração do documento estão, entre outros aspectos, e a análise da viabilidade financeira dos mecanismos e cenários de implementação propostos, entre outros. Maiores informações clique aqui
Sexta, 30 Novembro 2012 14:38

Identidade do Mercosul

Ministra afirma que países do bloco precisam ter posição bem definida no contexto das discussões ambientaisLUCAS TOLENTINORepresentantes de países sul-americanos reuniram-se, nesta sexta-feira (30/11), em Brasília, na 16ª Reunião de Ministros do Meio Ambiente do Mercosul e Estados Associados. O encontro faz parte da agenda ambiental entre as nações da América do Sul e teve o objetivo de debater os processos em andamento referentes aos desdobramentos da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20), realizada em junho deste ano, no Rio de Janeiro.A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, destacou a importância da interlocução do grupo na promoção do desenvolvimento sustentável. “É preciso buscar resultados que deixem o Mercosul com uma identidade bem definida no contexto das discussões ambientais”, afirmou. “Temos que encontrar as soluções necessárias para a questão. Assim, o Mercosul também vai se tornar um bloco que cresce, inclui e protege.”HARMONIAO encontro contou com a participação de integrantes dos governos de nações como Equador, Peru, Uruguai, Venezuela e Argentina. O grupo esteve reunido com a equipe do Ministério do Meio Ambiente (MMA) para trocar experiências sobre as políticas que têm sido desenvolvidas no Brasil e nos seus países de origem. “Vamos fazer com que, por meio deste diálogo, a gente possa harmonizar as relações e construir políticas em defesa do nosso povo”, resumiu a subsecretária de Planejamento e Política Ambiental da Argentina, Silvia Révora. A proteção da biodiversidade, a mudança nos padrões de produção e consumo e o tratamento de resíduos sólidos foram os pontos principais da reunião. Para apresentar as estratégias brasileiras nesses três eixos, o evento teve ainda a participação de outros ocupantes de postos-chave do MMA: o secretário-executivo Francisco Gaetani a secretária de Articulação Institucional e Cidadania Ambiental, Samyra Crespo, o secretário de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano, Pedro Wilson Guimarães, e o secretário de Biodiversidade e Florestas, Roberto Cavalcanti.
Quinta, 29 Novembro 2012 19:17

Desafios da sustentabilidade

Proposta é dobrar o número de consumidores conscientes em dois anosISABEL FREITASOs desafios da sustentabilidade e das mudanças dos padrões de consumo foram os temas do debate que ocorreu nesta quinta-feira (29/11) durante o I Simpósio Brasileiro de Políticas Públicas para Comércio e Serviços (SIMBRACS), em Brasília. O painel discutiu o Plano de Ação para Produção e Consumo Sustentáveis e foi conduzido pela gerente do Departamento de Consumo Sustentável do Ministério do Meio Ambiente, Ana Maria Neto, com a participação de representantes da empresas Basf e Unilever, da Associação Brasileira de Supermercados (Abras) e do Ministério do Desenvolvimento Indústria e Comércio Exterior. Durante o encontro, os debatedores falaram sobre suas experiências e parcerias com o ministério para a construção de políticas públicas capazes de mudar hábitos e padrões de produção e consumo. “Quando lançamos o plano, em 2011, pensamos em metas e estratégicas para os próximos cinco anos e nossa ideia é dobrar o número de consumidores conscientes até 2014”, disse Ana Maria Neto. Pesquisa recente divulgada durante a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20) apontou que apenas 5% dos brasileiros se preocupam, de fato, com o assunto no dia-a-dia. A gerente ressaltou ainda que 99% das empresas no Brasil são de pequeno ou médio porte e, por isso, são fundamentais para os desafios da sustentabilidade. “Nós não conseguimos mudar padrões olhando apenas para a sociedade. Empresas e entidades também precisam se engajar”, complementou Ana Maria Neto. IMPACTOSA cartilha “Construção Eficiente”, elaborada pelo MMA em parceria com a Basf, foi destaque no painel. A publicação traz dicas e orientações simples, que estão ao alcance do consumidor no momento de planejar a obra. A proposta é ajudar as pessoas a entender melhor como é possível economizar recursos, evitar desperdício, aperfeiçoar tempo e minimizar impactos ao meio ambiente na hora da execução. Com uma tiragem de 300 mil exemplares, o documento será distribuído em todo o Brasil. A Unilever ressaltou que o Plano de Ação para Produção e Consumo Sustentáveis foi importante para a elaboração das políticas da empresa com foco na sustentabilidade. O grupo foi, inclusive, um dos colaboradores da pesquisa "O que o brasileiro pensa do meio ambiente e do consumo sustentável", que mostrou que a população já percebe que há uma descentralização da responsabilidade em relação ao meio ambiente. Galeria de Imagens
Quinta, 29 Novembro 2012 17:43

Políticas agroambientais em pauta

Brasil, Chile, Colômbia, México e Nicarágua discutem segurança alimentar e combate à fome.SOPHIA GEBRIMAvaliar políticas agroambientais de sucesso na redução da pobreza rural é o objetivo do Seminário sobre Políticas Agroambientais Brasileiras para a Segurança Alimentar e o Combate à Fome, nos dias 3 e 4 de dezembro, no auditório da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), em Brasília. O evento, promovido pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA) e Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), faz parte das ações do Projeto de Cooperação Técnica firmado em junho de 2012 entre o ministério e a agência internacional. O objetivo é promover estudos e trocas de experiências em países da América Latina e Caribe, representados no projeto por Brasil, Chile, Colômbia, México e Nicarágua. “A documentação, a sistematização e a validação das boas políticas e práticas agroambientais, bem como o intercâmbio das lições aprendidas, possibilitarão exemplos concretos de experiências exitosas que poderão ser adaptadas e implementadas de acordo com os contextos de cada país”, detalha o gerente de Políticas Agroambientais da Secretaria de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável do MMA, Moisés Savian. Segundo ele, para alcançar esse objetivo, o projeto prevê, ainda, a contratação de consultores nos cinco países, que atuarão com diagnósticos de casos exemplares, promoção de espaços de diálogo, validação e intercâmbio de conhecimentos e a publicação e difusão dos documentos elaborados.PROGRAMAÇÃOComo parte da programação do seminário serão apresentadas políticas públicas agroambientais brasileiras selecionadas para aprofundamento dos estudos, entre eles o Plano Nacional das Cadeias de Produtos da Sociobiodiversidade e o Programa Bolsa Verde. Também está previsto um painel sobre segurança alimentar e desenvolvimento rural sustentável, com os desafios das políticas agrombientais brasileiras e apresentação de conceitos e sistemas de avaliação das políticas públicas. São público-alvo do seminário governo, setor privado, organizações comunitárias indígenas e camponesas, associações civis relacionadas com a agricultura familiar sustentável, produtores agrícolas e florestais, entidades de pesquisa e acadêmicas. “As políticas agroambientais buscam otimizar o uso do espaço terrestre e satisfazer as necessidades de alimentos em regiões onde a população humana duplicou nos últimos anos”, explica Savian. Para tal, é necessário maior orquestração dos sistemas de produção com base ecológica, a organização sócio-econômica dos agricultores e as políticas agroambientais. Dessa forma, o projeto possibilitará gerar elementos, conhecimentos e lições que ajudem os governos e a sociedade civil a fazer frente às crises alimentares e de meio ambiente, bem como fomentar o desenvolvimento de estratégias produtivas de alimentos ambientalmente sustentáveis e socialmente inclusivas.
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