Ir direto para menu de acessibilidade.
Página inicial > InforMMA
Início do conteúdo da página

Notícias

LETÍCIA VERDIObjetivo é auxiliar na qualificação de projetos para o Fundo Amazônia O Ministério do Meio Ambiente (MMA) e a Fundação Nacional do Índio (Funai) convidam para a 1ª Oficina da Chamada Pública de Projetos voltados ao apoio de Planos de Gestão Territorial e Ambiental (PGTA) em Terras Indígenas do Fundo Amazônia, gerido pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).A oficina, apoiada pela GIZ – Cooperação Alemã, será em Brasília, nos dias 10 e 11 de junho, no Centro Nacional de Desenvolvimento e Capacitação de RH do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama). O objetivo é contribuir para a divulgação da chamada pública e auxiliar na qualificação de possíveis propostas de projeto para o Fundo Amazônia. Podem participar da oficina representantes de organizações indígenas, indigenistas, ambientalistas e socioambientalistas. Para se inscrever, os interessados devem enviar o formulário de inscrição preenchido, até 4 de junho, para Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. document.getElementById('cloak2482c969a3c8f5ed2e8cd21cc8395a0f').innerHTML = ''; var prefix = 'ma' + 'il' + 'to'; var path = 'hr' + 'ef' + '='; var addy2482c969a3c8f5ed2e8cd21cc8395a0f = 'departamentoextrativismo' + '@'; addy2482c969a3c8f5ed2e8cd21cc8395a0f = addy2482c969a3c8f5ed2e8cd21cc8395a0f + 'mma' + '.' + 'gov' + '.' + 'br'; var addy_text2482c969a3c8f5ed2e8cd21cc8395a0f = 'departamentoextrativismo' + '@' + 'mma' + '.' + 'gov' + '.' + 'br';document.getElementById('cloak2482c969a3c8f5ed2e8cd21cc8395a0f').innerHTML += ''+addy_text2482c969a3c8f5ed2e8cd21cc8395a0f+''; .APOIORepresentantes de organizações indígenas que necessitarem de diárias e passagens para comparecer a Brasília poderão solicitar apoio ao MMA. Serão contemplados 20 participantes, um por organização indígena, cujo representante deverá se inscrever por e-mail até 23 de maio, enviando o formulário de inscrição (mesmo PDF), além de documentos complementares escaneados, para Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. document.getElementById('cloak9853fe99c6f35cc51eeb91c2e514f1b7').innerHTML = ''; var prefix = 'ma' + 'il' + 'to'; var path = 'hr' + 'ef' + '='; var addy9853fe99c6f35cc51eeb91c2e514f1b7 = 'departamentoextrativismo' + '@'; addy9853fe99c6f35cc51eeb91c2e514f1b7 = addy9853fe99c6f35cc51eeb91c2e514f1b7 + 'mma' + '.' + 'gov' + '.' + 'br'; var addy_text9853fe99c6f35cc51eeb91c2e514f1b7 = 'departamentoextrativismo' + '@' + 'mma' + '.' + 'gov' + '.' + 'br';document.getElementById('cloak9853fe99c6f35cc51eeb91c2e514f1b7').innerHTML += ''+addy_text9853fe99c6f35cc51eeb91c2e514f1b7+''; . O apoio será concedido por ordem de envio da inscrição, considerando os pré-requisitos de aprovação.A chamada da Política Nacional de Gestão Ambiental de Terras Indígenas (PNGATI) no valor de R$ 70 milhões foi construída a partir de parceria entre o MMA, a Funai, o BNDES e a Coodenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (Coiab), para a execução de PGTA na Amazônia. Lançada em maio de 2014, a chamada atende à demanda dos povos indígenas por projetos de maior escala e que viabilizem a execução de PGTA já elaborados, bem como a elaboração de PGTA em Terras Indígenas que ainda não possuem este instrumento de gestão.Os projetos receberão entre R$ 4 milhões e R$ 12 milhões e devem atender aos princípios e às diretrizes da PNGATI. O prazo para envio é 7 de outubro deste ano. Confira aqui a chamada pública. Para saber mais, confira a notícia do lançamento.
Histórico do programa mostra como nasceu a iniciativa inovadora e os desafios que ainda precisam ser superadosTINNA OLIVEIRAA iniciativa voluntária Agenda Ambiental na Administração Pública (A3P), que completa 15 anos em 2014, nasceu do propósito de cumprir o capítulo nº4 da Agenda 21 – instrumento de planejamento para a construção de sociedades sustentáveis - que dispõe sobre a mudança nos padrões de consumo. O capítulo instiga o desenvolvimento de políticas e estratégias nacionais de estímulo a mudanças nos padrões inadequados de produção e consumo. A analista ambiental Jacimara Guerra Machado conhece bem a história, pois participou da fundação do programa A3P no Ministério do Meio Ambiente (MMA). Servidora do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama), cedida à época ao MMA, explica que ficou alerta ao estudar o tema de mudanças de padrões de consumo e produção. A recomendação de se estabelecer políticas nesse âmbito soou como um recado para ela. Com base em estudos de como países europeus estavam implantando essa agenda, Jacimara chegou a uma recomendação da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) de que os órgãos ligados ao Conselho da organização deveriam identificar que tipos de programas de gestão ambiental podiam ser desenvolvidos internamente. “Aí vi que tinha uma infinidade de informações, aproveitei e fiz o mestrado dizendo que mudança de comportamento começa em casa, neste caso, a casa era o ministério”, recorda.PRIMEIROS PASSOSPensando na estratégia que iria adotar, a servidora analisou que a única coisa que não poderia fazer era obrigar. “O que a gente pode fazer é começar dentro de casa e, à medida que vai dando certo, a gente vai influenciando outros órgãos”, afirma. E assim o programa foi sendo estruturado. Com a criação de uma área de Educação Ambiental no MMA, começaram a desenvolver uma série de boas práticas, que se tornou a primeira cartilha da A3P. Também foi criado um vídeo em forma de animação para disseminar a A3P nos estados e municípios.A analista reflete sobre a mudança de comportamento à época do lançamento do programa em comparação aos dias de hoje. “Sair do discurso para a ação demora um pouco, ainda, mas acredito que daqui alguns anos isso será normal, pois o sentido de ter sustentabilidade nas rotinas vai estar entranhado em todo mundo, que vai se tornar uma coisa natural”, destaca.ECOCÂMARAAtualmente, Jacimara Guerra Machado dá continuidade às ações da A3P na coordenação da EcoCâmara, como assessora técnica de gestão ambiental do programa da Câmara dos Deputados. Para trabalhar a sustentabilidade no órgão, foram criadas áreas temáticas. “Era mais fácil trabalhar com o aspecto ambiental se tivesse uma área temática envolvida, que possuem coordenadores envolvidos com o tema no dia a dia. Nada mais é do que a rotina deles, só que uma rotina cheia de sustentabilidade”, explica. Hoje, são 16 áreas no total.Jacimara explica que a novidade deste ano é a criação da área temática de Interação Legislativa. “Pela primeira vez a gente vai interagir diretamente com a área legislativa, vamos trabalhar diretamente com uma liderança”, salienta. “A liderança vai inserir nas rotinas de trabalho uma série de projetos que vão desenvolver novas ações de sustentabilidade nas rotinas”. Uma expectativa é tornar a gestão ambiental nos órgãos de governo uma lei. AVANÇANDOA Câmara dos Deputados já ganhou dois prêmios das Melhores Práticas A3P, concedido pelo MMA: na categoria de Uso Racional dos Recursos Naturais, o projeto “Programa Luz e Vida – Iluminação como Fonte de Prazer” ficou em segundo lugar na primeira edição do prêmio e na categoria da Inovação na Gestão Pública, o projeto “Regulamentando as Licitações Sustentáveis na Câmara dos Deputados - Esverdeando as aquisições”, também ficou em segundo lugar na quarta edição. Atualmente, a EcoCâmara trabalha o projeto de consumo responsável: usar de forma eficiente os recursos comprados pela Casa ou que chegam de fora. Um exemplo é a campanha Pegue seu Livro, uma forma de disseminar informação e dar vazão aos 44 mil títulos que são autorizados por gabinete a serem distribuídos dentro da Câmara. Outros materiais também são reaproveitáveis, como produtos gráficos, antes de serem enviados à reciclagem. ”E não é só tratar a destinação final, é preciso analisar a entrada dos livros, junto aos clientes e fornecedores”, esclarece Jacimara. Além disso, o órgão possui os 10 mandamentos do gabinete verde, com o objetivo de disseminar boas práticas socioambientais nos gabinetes parlamentares.Foto: Paulo de Araújo/MMA Jacimara: primeiro, o dever de casa  
Protocolo orientará a execução de inventário das áreas úmidas no BrasilLUCIENE DE ASSISOs integrantes do Comitê Nacional de Zonas Úmidas (CNZU) aprovaram, na tarde desta terça-feira (15/05), durante sua 13ª reunião, a criação de novos sítios Ramsar em sete Unidades de Conservação (UCs). Agora, as indicações brasileiras serão levadas à avaliação do corpo técnico do Secretariado da Convenção de Ramsar para análise final. Caso sejam aprovadas, tornam-se sítios Ramsar, que são áreas úmidas de importância internacional.As áreas propostas ficam nas Reservas Biológicas do Atol das Rocas, e do Guaporé, na Área de Proteção Ambiental e no Parque Nacional Marinho de Fernando de Noronha, na Estação Ecológica do Taim, na Área de Proteção Ambiental de Guaratuba, e nos Parques Nacionais do Viruá, e da Ilha Grande. Depois de aprovados, os novos sítios somam-se aos outros 12 já instituídos no Brasil pelos participantes da Convenção de Ramsar, que deve se reunir no Uruguai em meados de 2015. PROPOSTASNos dois dias de debates da 1ª Oficina de Trabalho sobre Classificação e Inventário de Áreas Úmidas Brasileiras, constaram da pauta a apresentação de proposta para o Sistema de Classificação de Áreas Úmidas Brasileiras, a definição de um protocolo destinado a orientar a execução de inventário das áreas úmidas no Brasil, além da publicação do panorama desses espaços no território brasileiro. Para o gerente de Biodiversidade Aquática e Recursos Pesqueiros da Secretaria de Biodiversidade e Florestas (SBF)  do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Roberto Gallucci, os três dias de discussões realizadas nas duas reuniões foram muito produtivos. “Representaram grandes avanços nas bases científicas destinadas a orientar as políticas públicas de proteção e conservação das zonas úmidas, incluindo sua biodiversidade”, explicou.SAIBA MAISA Convenção sobre Zonas Úmidas de Importância Internacional, mais conhecida como Convenção de Ramsar, é um tratado intergovernamental que estabelece marcos para ações nacionais e para a cooperação entre países, com o objetivo de promover a conservação e o uso racional de zonas úmidas em todo o mundo. Essas áreas fornecem serviços ecológicos fundamentais para espécies de fauna e flora e para o bem-estar de populações humanas. Além de regular o regime hídrico de vastas regiões, também funcionam como fonte de biodiversidade em todos os níveis, cumprindo, ainda, papel relevante de caráter econômico, cultural e recreativo. Ao mesmo tempo, atendem necessidades de água e alimentação para uma ampla variedade de espécies e para comunidades humanas, rurais e urbanas.
Iniciativa permitirá formar 2 mil agentes populares este anoTINNA OLIVEIRAO Ministério do Meio Ambiente (MMA) lançou, nesta quinta-feira (15/05), o edital de seleção de instituições parceiras para desenvolvimento do curso de formação de Agentes Populares de Educação Ambiental na Agricultura Familiar. O objetivo é selecionar instituições que apoiarão a realização do curso, que será desenvolvido pelo Ambiente Virtual de Aprendizagem do MMA.No curso serão capacitados agentes populares que possuem o papel de identificar e de promover a mobilização em torno dos problemas socioambientais existentes no meio rural. Terá duração de 120 horas e será destinado, principalmente, à juventude rural, agricultoras e agricultores, agentes comunitários e agentes públicos, a partir de 16 anos, com Ensino Fundamental completo. A meta é formar 2 mil agentes populares em 2014.PRAZOAs instituições interessadas têm até o dia 24 de junho para enviar a documentação solicitada. O curso será coordenado pelo DEA e implantado com o apoio das instituições selecionadas pelo edital, que serão responsáveis por organizar turmas locais e oferecer profissionais para a orientação e acompanhamento dos alunos. As instituições selecionadas assinarão acordo de cooperação técnica com o MMA. A equipe pedagógica da instituição escolhida participará de um curso de formação presencial em Brasília, com o intuito de preparar as atividades.A chamada pública de nº 01/2014 é uma iniciativa do Departamento de Educação Ambiental (DEA) do MMA, em consonância com os objetivos do Programa de Educação Ambiental e Agricultura Familiar (PEAAF). O programa tem como proposta desenvolver ações educativas, buscando a construção coletiva de estratégias para o enfrentamento da problemática socioambiental rural.Para o diretor de Educação Ambiental do MMA, Nilo Diniz, capacitar agentes populares abre oportunidade de identificar e refletir criticamente as questões socioambientais das comunidades rurais que estão inseridos, de forma a promover a mobilização e sensibilização social para a realização de ações que resultem na melhoria da qualidade de vida e conservação dos recursos naturais no meio rural, permitindo também a elaboração e concretização de políticas públicas e projetos de educação ambiental no contexto da agricultura familiar. ““Os jovens e as mulheres do campo são parceiros prioritários nessa formação, que terá o apoio de instituições interessadas e selecionadas, uma vez que a transição para uma agricultura sustentável e justa depende do fortalecimento da produção familiar, do enfrentamento do êxodo e também do “envelhecimento” deste segmento na atividade rural no país”, completa.Serão abordados no curso temas como: cenário socioambiental rural brasileiro e as formas de organização social e produtiva no campo e na floresta; sustentabilidade e agroecologia; fundamentos e estratégias para educação ambiental na agricultura familiar e ações para a sustentabilidade no campo. Confira o edital e as informações completas aqui.
Acesso a sementes e alimentação saudável sem agrotóxicos estão entre os principais temas LETÍCIA VERDI O III Encontro Nacional de Agroecologia, com o lema "Cuidar da terra, alimentar a saúde e cultivar o futuro", começa nesta sexta-feira (16/05) em Juazeiro (BA) e segue até segunda, dia 19. Aproximadamente 2 mil pessoas, sendo 70% delas agricultores, se encontram na cidade para seminários, debates e atividades culturais sobre o tema. O encontro ocorre no Ano Internacional da Agricultura Familiar e no Ano do Brasil Orgânico Sustentável. O Ministério do Meio Ambiente (MMA) apoia a iniciativa, promovida pela Articulação Nacional de Agroecologia (ANA). De acordo com a diretora de Extrativismo do MMA, Larisa Gaivizo, o encontro reflete a importância da política nacional de agroecologia. “Apresentaremos, no seminário sobre sociobiodiversidade, experiências exitosas como a da Unidade de Conservação do Médio Juruá, na Amazônia, relatada pelo próprio extrativista Manoel Cunha”, conta. O MMA apresentará à sociedade civil o edital Ecoforte, que destina R$ 7 milhões para extrativistas por meio do Fundo Amazônia. PROGRAMAÇÃO A programação do evento pretende ajudar a responder à pergunta: “Por que interessa à sociedade apoiar a agroecologia?”. Haverá feira com produtos agroecológicos da agricultura familiar e das populações tradicionais de todo o país, palestras com intelectuais brasileiros e estrangeiros, além um show na noite de sábado. Estão em pauta temas como o acesso universal e livre às sementes em contraposição aos transgênicos; agrotóxicos, contaminação e saúde; reforma agrária e direitos territoriais; acesso a mercados locais e institucionais; agricultura nas cidades e ainda os direitos das mulheres e à comunicação. Ao final do evento será entregue aos representantes do governo uma carta política sobre as discussões nas atividades e demandas do movimento agroeocológico. O evento acontece na Universidade Federal do Vale São Francisco (Univasf).
Brasil receberá verba específica para o programa de eliminação de hidroclorofluorcarbonosLUCAS TOLENTINO Mais de U$ 1,8 milhão (R$ 4,3 milhões) serão usados em ações de proteção da camada de ozônio. O financiamento foi anunciado, nesta quinta-feira (15/05), na 72ª Reunião do Comitê Executivo do Fundo Multilateral para Implementação do Protocolo de Montreal, no Canadá. A delegação brasileira presente no encontro internacional conseguiu a aprovação de dois programas do Ministério do Meio Ambiente (MMA) para retirar de circulação as substâncias que destroem a camada de ozônio (SDOs). O Projeto Piloto para o Manejo e Disposição Final de Resíduos de SDOs receberá U$ 1,49 milhão (R$ 3,42 milhões) do FML. De acordo com inventário do MMA, existem, no Brasil, mais de 60 toneladas de SDOs inservíveis, recolhidas na manutenção e descarte de produtos como os refrigeradores, principais responsáveis pela liberação dessas substâncias na atmosfera. O projeto piloto prevê a criação de sistemas de armazenamento temporário e a adaptação de fornos de eliminação desses compostos químicos. ELIMINAÇÃO O Comitê Executivo do FML aprovou, também, a liberação de U$ 390 mil (R$ 897 mil) para a segunda etapa do Programa Brasileiro de Eliminação de Hidroclorofluorcarbonos (HCFCs), nocivos à Camada de Ozônio e encontrados, principalmente, em equipamentos de refrigeração e ar condicionado e na produção de espumas. O montante será usado no planejamento das próximas ações de eliminação dos HCFCs a partir de 2016, conforme o cronograma estabelecido pelo Protocolo de Montreal. O MMA já desenvolve, com sucesso, a primeira etapa do Programa Brasileiro de Eliminação dos HCFCs (PBH). A ação consiste no congelamento do consumo dos hidroclorofluorcarbonos e na redução de 16,6% até 2015, em relação à linha de base verificada entre 2009 e 2010. SAIBA MAIS Aberto em 1987, o Protocolo de Montreal é um acordo multilateral em que 197 países se comprometem a eliminar gradativamente substâncias destruidoras da camada de ozônio. Entre elas, estão os clorofluorcarbonos (CFCs), presentes em geladeiras e outros equipamentos de refrigeração comercial, e os HCFCs. No caso dos HCFCs, a primeira etapa do compromisso brasileiro vai até 2015 e estabelece a redução de 16,6% do consumo da substância em comparação aos índices de 2009 e 2010. A segunda etapa vai de 2020 a 2040, com redução de 35% em 2020, 67,5% em 2025, 97,5% em 2030 e eliminação total em 2040. Além das ações fomentadas pelo MMA e financiadas pelo Protocolo de Montreal, outras iniciativas contribuem para o corte dos hidroclorofluorcarbonos em território nacional. Uma instrução normativa do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), publicada no fim de 2012, controla a entrada de HCFCs por meio de cotas específicas para a importação do material. A camada de ozônio serve como filtro à radiação ultravioleta do tipo B, que em excesso é nociva à saúde das pessoas, provocando câncer de pele, doenças oculares e com consequências negativas também para a fauna e flora. As substâncias destruidoras estão em praticamente todos os setores industriais, em equipamentos de refrigeração, ar-condionado e em materiais que utilizam espumas de poliuretano e fazem parte do dia a dia das indústrias e dos cidadãos.
Dez primeiras instituições selecionadas pelo edital recebem financiamento TINNA OLIVEIRAA ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, assinou, nesta quarta-feira (14/05), dez convênios para promoção de ações de educação ambiental na agricultura familiar. No total, serão destinados R$ 13 milhões para 19 projetos que prevêem formação de agentes populares de educação ambiental e para o desenvolvimento de ações comunitárias educativas que visam fortalecer a agricultura familiar, a agroecologia e a regularização ambiental da propriedade rural. Ao todo, serão beneficiadas 4.210 famílias de todas as regiões do país. “Esse é um momento importante, porque a gente começa a dar os primeiros passos de um processo de estruturação do Código Florestal e do Cadastro Ambiental Rural”, afirmou a ministra. Ela destacou que o avanço só aconteceu porque houve a coragem de olhar e enxergar politicamente a base social da agricultura e de fazer a ruptura de vários movimentos tradicionais da agricultura que não simbolizaram o caminho da recuperação, nem da restauração florestal e nem do incremento da produtividade.SELEÇÃOO edital, lançado em 2013, recebeu 254 propostas. Deste total, 19 foram selecionadas pelo Conselho Deliberativo do Fundo Nacional do Meio Ambiente (FNMA) por cumprirem os itens obrigatórios previstos no chamamento público. Foram assinados os dez primeiros convênios que integram o Programa de Educação Ambiental e Agricultura Familiar (PEAAF) do Ministério do Meio Ambiente (MMA). O restante será assinado até o fim de julho. Serão investidos de R$ 500 mil a R$ 750 mil em cada projeto. Cada instituição tem a meta de formar no mínimo 150 agentes, sendo priorizados mulheres e jovens. A execução dos projetos contribuirá para orientar os grupos da agricultura familiar, diante dos problemas socioambientais existentes em seus territórios. A formação tem a duração mínima de 120 horas presenciais e será desenvolvida por meio de atividades teóricas e práticas, como visitas técnicas, atividades de campo, intercâmbios, trocas de experiências, pesquisas socioambientais participativas, seminários e oficinas.PROJETOSParticiparam da assinatura dos convênios os representantes dos municípios de Piquet Carneiro (CE), Guarapuava (PR), Maracanaú (CE), do Instituto Socioambiental (ISA-SP), das secretarias de Meio Ambiente de Mato Grosso e da Bahia, do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia, da Universidade Federal de Juiz de Fora (MG), da Prefeitura de Sinop (MT) e da Associação de Umbanda e Candomblé de Codó e Região (MA). “O edital oportuniza a valorização de iniciativas que já acontecem na agricultura familiar, além da multiplicação e melhoria dessas boas práticas”, disse o secretário Estadual do Meio Ambiente da Bahia, Eugênio Spengler.Alguns dos projetos selecionados trabalharão com alunos das escolas famílias agrícolas; formação de agentes populares, jovens e mulheres integrantes de áreas de assentamento da reforma agrária do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e Associação de Produtores; assentamentos ligados ao Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA) e comunidades quilombolas; trabalhadores da agricultura familiar e jovens que vivem no meio rural.Marcos Rochinski, da Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar (Fetraf), afirmou que esses projetos demonstrarão que a agricultura familiar tem capacidade de fazer preservação ambiental e, ao mesmo tempo, produzir um alimento saudável e promover o desenvolvimento sustentável.ATUAÇÃO A iniciativa é fruto da parceria entre o FNMA, a Secretaria de Articulação Institucional e Cidadania Ambiental (SAIC) e a Secretaria de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável (SEDR) do MMA. O objetivo do PEAAF é desenvolver ações educativas, buscando a construção coletiva de estratégias para o enfrentamento da problemática socioambiental rural. A execução acontece por meio de instituições governamentais e não governamentais ligadas ao tema, com o intuito de adotar práticas sustentáveis na agricultura familiar e no manejo dos territórios rurais, numa dinâmica de co-responsabilidade. Dentre as linhas de ação do PEAAF, está a de fomento a projetos de educação ambiental com Agricultura Familiar. O programa propõe que a transição para um modelo agrícola sustentável no país envolva, necessariamente, o fortalecimento da produção familiar, com atenção especial a jovens e mulheres no campo, valorizando a agroecologia, o manejo sustentável e a regularização ambiental. “O tema da educação ambiental contempla desde a inclusão social e política até a melhoria da qualidade do meio ambiente, recuperação e regularização ambiental”, enfatizou a ministra. Na ocasião, Izabella Teixeira também anunciou o edital de seleção de instituições parceiras para desenvolvimento do curso de formação de agentes populares de educação ambiental na agricultura familiar. A meta para 2014 é formar dois mil alunos. O objetivo é promover processos educativos presenciais e a distância, a partir da utilização do Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) do MMA, para capacitar agentes populares que tem como papel identificar e promover a mobilização em torno dos problemas socioambientais existentes no meio rural.
MMA estará presente na AgroBrasília – Feira Internacional dos Cerrados LETÍCIA VERDI Nesta quarta-feira (14/05), às 10h, os participantes da AgroBrasília – Feira Internacional dos Cerrados terão a oportunidade de conhecer o módulo de inscrição do Sistema de Cadastro Ambiental Rural (SiCAR) e tirar dúvidas a respeito. A apresentação é fruto do acordo de cooperação técnica entre o Ministério do Meio Ambiente (MMA) e a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), com o objetivo de informar sobre a importância da regularização ambiental das propriedades e posses rurais. De acordo com o engenheiro agrônomo e analista ambiental da Gerência de Políticas Agroambientais da Secretaria de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável (SEDR) do MMA Cláudio Rodrigues dos Santos, o CAR trará vantagens para o produtor, a começar pela segurança jurídica. “Quem não estiver cadastrado até 2017, não terá crédito rural, conforme manda a Lei 12.651/12”, lembra. Além do acesso ao crédito, ele destaca o acesso às políticas publicas que virão após o CAR, como o Programa de Recuperação Ambiental (PRA), instituído para apoiar os produtores na recomposição dos passivos ambientais. “Apoiamos uma nova modalidade de produção que produz respeitando as áreas de interesse ambiental, definidas na própria Lei”, completa. COOPERATIVISMO O cooperativismo agropecuário é responsável por cerca de 50% da produção agrícola nacional, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Segundo a OCB, o setor agropecuário no Brasil reúne 1.561 cooperativas, 1 milhão de cooperados e aproximadamente 165 mil empregados. A AgroBrasília acontece de 13 a 17 de maio no Parque Tecnológico Ivaldo Cenci, localizado na BR-251, km 05, sentido Brasília – Unaí (MG), a 60 km da capital. É uma feira de tecnologias e negócios agropecuários voltada aos empreendedores rurais de diversos portes que apresenta inovações tecnológicas para os diferentes segmentos do agronegócio brasileiro. CAR O Cadastro Ambiental Rural (CAR) é obrigatório para os cerca de 5,6 milhões de propriedades e posses rurais do país. Foi instituído pelo atual Código Florestal (Lei 12.651/12) e teve seus procedimentos detalhados na Instrução Normativa nº 2, de 6 de maio de 2014, assinada pela ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira. O PRA foi regulamentado pelo Decreto Presidencial nº 8.235, de 5 de maio de 2014, e trata da regularização das Áreas de Preservação Permanente (APPs), de Reserva Legal (RL) e de Uso Restrito (UR) mediante recuperação, recomposição, regeneração ou compensação.
Brasil, com apoio da Argentina, Uruguai e África do Sul, propõe delimitação de santuários.LUCIENE DE ASSISRepresentantes dos governos de 88 países que integram o Comitê Científico da Comissão Baleeira Internacional (CBI) reúnem-se na cidade de Bled, Eslovênia, de 12 a 24 de maio, para avaliar a situação atual das baleias minke, no Atlântico Norte, e jubarte, no Atlântico Sul, além de uma pauta com outros 25 itens. Os delegados também avaliarão as propostas de criação de novos espaços de preservação, como o Santuários de Baleias do Atlântico Sul, proposta defendida pelo Brasil, com apoio da Argentina, Uruguai e África do Sul, entre outros países, e a lista de prioridades da CBI para 2015 e 2016.O Ministério do Meio Ambiente (MMA) estará representado pelo secretário de Biodiversidade e Florestas, Roberto Cavalcanti, e pelos especialistas Paulo Rogério Gonçalves, Fábia Luna e Milton Marcondes. A CBI é uma entidade intergovernamental global, encarregada da conservação das baleias e da gestão da caça a esses animais. Foi criada em 1946 no âmbito da Convenção Internacional para a Regulação da Atividade Baleeira. RECUPERAÇÃOEm 1986, a comissão proibiu a caça comercial de baleias, disposição que vigora até hoje, embora alguns países ainda insistam na captura desses animais. Para estes casos, a CBI estabeleceu limites e trabalha na recuperação das populações de baleias em risco de extinção, pois a sua principal tarefa é rever, periodicamente, as medidas adotadas no Programa da Convenção que regulam a atividade baleeira em todo o mundo. Estas medidas visam permitir a total proteção de algumas espécies de baleia, designar áreas específicas como santuários, estabelecer limites ao número e tamanho de baleias a serem caçadas, declarar épocas e áreas de defeso, proibir o abate de filhotes em amamentação e de fêmeas acompanhadas por suas crias.
Câmaras técnicas definem composição e realizam primeira reunião ordináriaLETÍCIA VERDI (*)Foi encerrada nesta sexta-feira (09/05), em Aracaju, a V Reunião Extraordinária da Comissão Nacional de Combate à Desertificação (CNCD), instituída pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA) com a finalidade de articular, com as instituições presentes, ações para as áreas suscetíveis à desertificação. A reunião foi coordenada pelo secretário-executivo da Comissão Nacional de Combate à Desertificação do MMA, Francisco Campello, com o apoio da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (Semarh) do governo de Sergipe.Participaram do encontro representantes de órgãos públicos federais e estaduais, entidades ambientais da sociedade civil e setor privado. Estudos mostram que as áreas suscetíveis a desertificação representam 16% do território brasileiro e 27% do total de municípios, envolvendo uma população de 31.663.671 habitantes, onde se concentra 85% da pobreza do país.CÂMARAS TÉCNICASNa reunião, foram instaladas as quatro câmaras técnicas criadas por deliberação da CNCD em sua última reunião ordinária, nomeados seus integrantes e realizada a primeira reunião de cada uma, com a nomeação de seus presidentes e esboço da proposta de trabalho.O VI Relatório Nacional de Implementação da Convenção das Nações Unidas para o Combate à Desertificação (UNCCD) será finalizado no mês de junho e contará com a contribuição das diversas instituições representadas na CNCD, que enviarão as informações sobre os programas e ações de combate à desertificação em curso em seus estados. Outros assuntos tratados na reunião foram: o Sistema de Alerta Precoce de Seca e Desertificação (SAP); a estratégia para os Pactos de Sustentabilidade da Matriz Energética das Cerâmicas (CE, PB e SE) e Gesseiras (PE); as iniciativas com a cooperação técnica para um programa de recuperação de áreas degradadas, da capacidade de produção e da conservação hídrica no semiárido, além do anúncio e convite ao Prêmio de Boas Práticas (Dryland Champions), promovido pela UNCCD.(*) Com informações da Semarh/Sergipe e do Departamento de Combate à Desertificação do MMA
Página 243 de 809
Fim do conteúdo da página