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Evento deve reunir 700 representantes de comunidades tradicionais LUCIENE DE ASSISO Ministério do Meio Ambiente (MMA) participará de oficinas de gastronomia à base de frutos e castanhas típicos do Cerrado, além de outras agendas envolvendo a diversidade biológica do bioma, durante o VIII Encontro e Feira dos Povos do Cerrado, que começa nesta quinta-feira (05/06), em Brasília. O evento, que vai até domingo (08/06), acontecerá no Complexo Cultural Funarte, no Eixo Monumental, e deve reunir pelo menos 700 representantes de comunidades tradicionais, indígenas, quilombolas, geraizeiros, vazanteiros, quebradeiras de coco e agricultores familiares, segundo previsão dos organizadores. Durante os quatro dias do evento, técnicos da Secretaria de Biodiversidade e Florestas do MMA participarão do encontro com o objetivo divulgar e promover o uso de espécies nativas da flora brasileira, particularmente as nativas do domínio geográfico do Cerrado. Na sexta-feira (06/06), representantes da Secretaria de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável do MMA farão uma avaliação dos dois anos de vigência da Política Nacional de Gestão Territorial e Ambiental de Terras Indígenas (PNGati).Os interessados no VIII Encontro e Feira dos Povos do Cerrado poderão trocar experiências que resultem na conservação do bioma e na promoção de meios de vida sustentáveis; na valorização das tradições culturais dos seus povos; na discussão e formulação de posições políticas conjuntas; e na divulgação pública dos problemas socioambientais que afetam a região, como também das alternativas existentes para o uso sustentável de sua biodiversidade. Além de lideranças de várias áreas onde há Cerrado (Distrito Federal, Goiás, Tocantins, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Mato Grosso, Piauí, São Paulo e Bahia), haverá, também, a participação de especialistas, gestores públicos, e representantes de organizações da sociedade civil, da academia e de institutos de pesquisa.
Nova legislação muda a relação da sociedade com os resíduos que ela mesma produzRAFAELA RIBEIROO secretário de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano do Ministério do Meio Ambiente, Ney Maranhão, participou, na manhã desta quarta-feira (4/06), da última audiência pública da subcomissão temporária de resíduos sólidos do Senado. O encontro debateu as soluções e tecnologias inovadoras voltadas à reciclagem e a outras formas de destinação de resíduos sólidos. “A própria Lei 12.305, que trata do tema, é a grande inovação”, disse. “E a maior inovação que a lei traz é mudar a relação da sociedade com os resíduos que ela mesma produz. Ela passa a ter agora que atuar sobre geração dos resíduos e sobre o descarte e desperdício. É uma grande orquestração que se faz”.Maranhão parabenizou o Senado pela iniciativa de promover esses sete encontros que aconteceram nos últimos meses. “Para nós do Ministério do Meio Ambiente esta iniciativa tem sido muito útil nesse momento de reflexão com datas marcantes como agosto de 2014 no horizonte”, explicou. "A implantação da Política Nacional de Resíduos Sólidos é difícil e complexa num país continental e bastante diverso como o Brasil”. DESAFIOSAs reuniões evidenciaram que é um desafio complexo que demanda muito tempo e um esforço de diversas áreas do governo nas suas três esferas, federal, estadual e municipal, além da sociedade civil e empresas. “Não é uma questão só de erradicar lixão, só realizar coleta seletiva, apesar de esses serem pontos importantes do processo”, argumentou. “Nós temos horizontes bastante desafiadores como mudar nosso padrão de consumo, ser mais sustentáveis e reduzir a geração de resíduos.”Também participaram do encontro três pesquisadores que atuam na área dos resíduos: Nicola Martorano, diretor técnico da Clean Tech Soluções, Nestor Kenji Yoshikawa, responsável pelo laboratório de Resíduos e Áreas Contaminadas do Centro de Tecnologia GeoAmbiental do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) e o professor Valdir Schalch, coordenador do Núcleo de Estudo e Pesquisa em Resíduos Sólidos da Universidade de São Paulo (USP).O senador Cícero Lucena (PSDB/PB) encerrou o ciclo de debates destacando a importância do trabalho da subcomissão e da troca de experiências e opiniões para enriquecer o debate e auxiliar na tomada de decisão. O relatório, que será elaborado com participação do Ministério do Meio Ambiente, será entregue até o final do mês de julho.
Participantes trocaram experiências e votaram os temas prioritários para os próximos treinamentosLETÍCIA VERDIO 8º Fórum da Agenda Ambiental da Administração Pública (A3P) avaliou, na manhã desta quarta-feira (04/06), em Brasília, os cursos de capacitação que ocorreram de agosto de 2013 a maio deste ano. O objetivo dos cursos, com 602 participantes de todo o Brasil, foi qualificar os servidores públicos para alcançar maior desempenho na implantação da A3P, agenda que exige uma mudança de padrões de consumo e comportamento na administração pública, voltada para a sustentabilidade. A média da avaliação geral, com itens que incluíram infraestrutura, conteúdo, procedimentos e professores, beirou a média nove sobre dez.“Agora, queremos ouvir as expectativas dos parceiros para construir o plano de capacitação em A3P”, disse coordenadora da A3P do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Ana Carla Almeida. Após a apresentação dos resultados, os participantes do fórum fizeram sugestões e compartilharam experiências. Uma lista com temas para futuros cursos foi colocada à disposição, entre eles construções e contratações sustentáveis, eficiência energética, consumo de água em prédios públicos e gerenciamento de resíduos.OBJETIVOS SUPERADOSAs capacitações em A3P ocorreram em Brasília, Fortaleza, Recife, Belém, Palmas, Porto Alegre, Curitiba, Aracaju, Rio de Janeiro e Belo Horizonte. Os cursos foram executados pela empresa de consultoria Solar em conjunto com o MMA, por meio de apoio do órgão das Nações Unidas para o Meio Ambiente, o PNUMA.Segundo o professor contratado pela Solar Fernando Ferreira, o curso ultrapassou o objetivo inicial. “Possibilitou o compartilhamento de experiências, bibliografias e fornecedores entre os participantes; além da criação de redes locais e regionais e do fortalecimento da rede nacional”, destacou.O diretor de Cidadania e Responsabilidade Socioambiental do MMA, Geraldo de Abreu, ressaltou o caráter multiplicador do participante do curso. “Temos que ganhar uma escala de onda”, simbolizou. Segundo ele, o MMA é articulador e cada participante tem a responsabilidade de multiplicar os conhecimentos adquiridos nos cursos, como forma de sensibilizar seus colegas de trabalho e superiores.Os crachás de PVC usados pelos participantes do 8o Fórum da A3P serão depositados numa “estação coletora de crachás”, posicionada na entrada da Caixa Cultural, onde ocorre o evento, para serem reciclados e transformados em novos produtos.
Nesta quarta-feira, a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, participa da cerimônia de entrega do 5º Prêmio Melhores Práticas da Agenda Ambiental na Administração Pública (A3P). O evento será realizado no Teatro da Caixa Cultural, às 19h, em Brasília-DF.O objetivo da premiação é dar visibilidade às iniciativas de responsabilidade socioambiental da administração pública e estimular a replicação das ações bem-sucedidas. Concorrem 13 finalistas em quatro categorias: Gestão de Resíduos; Uso/Manejo Sustentável dos Recursos Naturais; Inovação na Gestão Pública; e Destaque da Rede A3P.SERVIÇOPauta: Entrega do 5º Prêmio Melhores Práticas da A3PQuando: Quarta-feira (04/06)Horário: às 19hLocal: Teatro da Caixa Cultural (Setor Bancário Sul, Quadra 4 Lotes 3/4) – Brasília-DFCONTATO PARA A IMPRENSAAssessoria de Comunicação do Ministério do Meio AmbienteE-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. document.getElementById('cloaka2cb6a78a8b5a517201365ebf3dda6f6').innerHTML = ''; var prefix = 'ma' + 'il' + 'to'; var path = 'hr' + 'ef' + '='; var addya2cb6a78a8b5a517201365ebf3dda6f6 = 'imprensa' + '@'; addya2cb6a78a8b5a517201365ebf3dda6f6 = addya2cb6a78a8b5a517201365ebf3dda6f6 + 'mma' + '.' + 'gov' + '.' + 'br'; var addy_texta2cb6a78a8b5a517201365ebf3dda6f6 = 'imprensa' + '@' + 'mma' + '.' + 'gov' + '.' + 'br';document.getElementById('cloaka2cb6a78a8b5a517201365ebf3dda6f6').innerHTML += ''+addy_texta2cb6a78a8b5a517201365ebf3dda6f6+''; Telefone: (61) 2028-1753 / 1311
Seminário discute transição para uma economia de baixo carbonoLUCAS TOLENTINOEstratégias de incentivo à ciência e à tecnologia devem ser adotadas para a mitigação e a adaptação às mudanças climáticas. O posicionamento foi defendido por representantes do governo federal, de instituições de ensino e da iniciativa privada no debate "Produção e proteção: os desafios da transição para uma produção agropecuária sustentável e uma economia de baixo carbono no Brasil". Realizado nesta terça-feira (03/06) no Jardim Botânico do Rio de Janeiro, o evento integra a programação da Semana do Meio Ambiente, comemorada até a próxima sexta-feira (06/06).A redução de gases de efeito estufa aliada ao desenvolvido econômico está entre as prioridades do governo federal. De acordo com o secretário de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Carlos Klink, a tecnologia está no centro da agenda ambiental. "A inovação é um dos carros-chefes da Política Nacional de Mudança do Clima", afirmou. CARA importância do Cadastro Ambiental Rural (CAR), implantado pela nova Lei Florestal, no âmbito econômico, social e ambiental foi destacada pelos debatedores. Para a presidente da Indústria Brasileira de Árvores (Ibá), Elizabeth de Carvalhaes, a recuperação da vegetação é essencial para o desenvolvimento sustentável do país. "O CAR é tudo que a gente precisa para ampliar a base florestal, incluir o pequeno produtor", avaliou.O desenvolvimento de uma economia de baixo carbono precisa levar em consideração os variados envolvidos no processo. "Qualquer ação feita em um setor se comunica com outro, daí a importância de cobranças na economia como um todo", afirmou Roberto Smeraldi, diretor da ONG Amigos da Terra. O pesquisador da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC Rio) e diretor da Climate Policy Initiative (CPI), Juliano Assunção, avaliou que há políticas ambientais suficientes em curso no país. "É necessário atender melhor às barreiras socioeconômicas encontradas pelo caminho", ponderou. "O que não está bem colocado para alguns setores, como a agricultura, é o debate de previsões a longo prazo", acrescentou André Nassar, diretor do Instituto de Estudos do Comércio e Negociações Internacionais (ÍCONE).
Encontro promovido pelo MMA reúne órgãos públicos nos 15 anos do programaTINNA OLIVEIRAMais de 350 pessoas estão reunidas em Brasília, no 8º Fórum da Agenda Ambiental na Administração Pública, promovido pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA) na Semana do Meio Ambiente. O principal objetivo do evento, que se encerra nesta quarta-feira (04/06), é compartilhar práticas bem sucedidas de sustentabilidade nos órgãos públicos e debater os avanços das políticas públicas nesta área, em comemoração aos 15 anos do programa Agenda Ambiental na Administração Pública (A3P).A secretária de Articulação Institucional e Cidadania Ambiental do MMA, Regina Gualda, declarou, durante abertura do evento, que a responsabilidade socioambiental do governo é grande. “Precisamos liderar pelo exemplo”, enfatizou. A proposta do programa A3P é justamente a de incentivar nas instituições públicas na adoção de ações que promovam a sustentabilidade no cotidiano dos órgãos. O programa é voluntário e demanda engajamento pessoal e coletivo. A secretária lembra que, com o programa, é possível agir localmente, pensando globalmente. “Não há atalhos para a sustentabilidade”, afirmou.Durante o evento comemorativo dos 15 anos da A3P, foram homenageadas as pessoas que participaram da primeira comissão responsável pela criação do programa. O diretor de Cidadania e Responsabilidade Socioambiental, Geraldo de Abreu, destacou que o programa A3P tem como missão zelar pelo meio ambiente e os servidores homenageados são dedicados a essa agenda.EXPERIÊNCIAS EXITOSASA coordenadora do programa A3P, Ana Carla de Almeida, explicou que este ano a proposta do Fórum é ouvir as experiências dos órgãos parceiros. “Para mostrar que é possível fazer e usar instrumentos que trazem bons resultados para a administração pública”, disse. A experiência da cidade de Bragança Paulista (SP) foi uma das apresentadas. O Programa de Conciliação Socioambiental tem o objetivo de solucionar conflitos de forma célere e eficaz. O secretário municipal de Meio Ambiente, Francisco Chen de Araújo, explica que as indenizações ambientais são utilizadas exclusivamente para fomento a programas ambientais, como, por exemplo, o plantio de árvores junto à comunidade.A experiência do Superior Tribunal de Justiça (STJ) mostrou como o planejamento na compra de material reduz o desperdício. A revisão dos padrões de consumo do órgão permitiu a redução, por exemplo, do consumo de papel branco em mais de 50 por cento. No Conselho Superior de Justiça do Trabalho foi aprovado o Guia Prático para Inclusão da Sustentabilidade nas Contratações de Justiça do Trabalho. A coordenadora da Comissão de Responsabilidade Socioambiental do órgão, Danuza Montoro, disse que o guia passa por atualização contínua e já tem a sua segunda edição publicada.Na Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (USP) as campanhas de conscientização e mobilização estão presentes. Foi criado o dia sem carro, a vaga viva (atividades educativas nas vagas de estacionamento), a segunda-feira sem carne e estimulada a promoção de atividades físicas. Na Presidência da República o projeto apresentado trabalha com a coleta seletiva em parceria com quatro cooperativas de catadores de material reciclável, beneficiando 93 famílias. Débora de Souza Januário, que apresentou o projeto Coleta Seletiva Solidária, compartilhou que a sensibilização dos servidores é o maior desafio de uma mudança de cultura, por isso o órgão investiu em eventos de sensibilização, mobilização e capacitações.CONHEÇA MAISO programa Agenda Ambiental na Administração Pública (A3P) nasceu, de maneira voluntária e informal, em 1999. Em 2002, a iniciativa foi reconhecida pela Fundação das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco) devido à relevância do trabalho desempenhado e dos resultados positivos obtidos ao longo do seu desenvolvimento, ganhando o prêmio “O melhor dos exemplos na categoria Meio Ambiente”.A partir de 2004, passou-se a exigir o termo de adesão formal ao programa. Em 2005, foi realizado o primeiro Fórum A3P. No ano passado, foram criados os cursos de capacitação de sustentabilidade na administração pública. Neste ano, foram lançados os selos de reconhecimento de práticas sustentáveis no ambiente de trabalho: Verde, Prata e Laranja.Saiba mais aqui.
"A Copa começará neutralizada graças ao engajamento da sociedade", ressaltou Izabella TeixeiraLUCAS TOLENTINOO Brasil compensou sete vezes mais do que o estimado para as emissões diretas de gases de efeito estufa geradas pela realização da Copa do Mundo FIFA 2014 no país. O anúncio dos dados ocorreu nesta terça-feira (03/06), no Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Na ocasião, a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, entregou o Selo Baixo Carbono aos representantes das 11 empresas que aderiram à Chamada Pública destinada a neutralizar as emissões causadas pelo Mundial.Ao todo, foram compensadas 420,5 mil toneladas de gás carbônico equivalente (tCO2eq), unidade usada para medir a liberação de gases que interferem no aquecimento global. O número ultrapassa as 59,2 mil tCO2eq estimadas para atividades como obras, uso energético nos estádios e deslocamento de veículos oficiais. "A Copa começará neutralizada graças ao engajamento da sociedade", ressaltou a ministra. "Essa é uma agenda global construída numa perspectiva estruturante no planeta."DOAÇÃOOs números decorrem de ação alinhada entre o governo federal e a iniciativa privada. Em cumprimento ao Artigo 65 da Lei Geral da Copa, o Ministério do Meio Ambiente (MMA) lançou, em abril, chamada pública às empresas brasileiras. Com isso, companhias de todo o país doaram e ainda podem doar Reduções Certificadas de Emissões (RCEs), os créditos de carbono, que são projetos de compensação de emissões certificados pelas Nações Unidas. A compensação das emissões do Mundial não envolve recursos financeiros e representa um marco na política ambiental brasileira relacionada às emissões de gases de efeito estufa. De acordo com a ministra Izabella, ações de adaptação e mitigação das mudanças climáticas serão prioridade do governo federal. "Houve um enorme aprendizado", declarou. "É preciso transpor a Copa e fazer com que todos estejam engajados numa economia de baixo carbono."O inventário coordenado pelo MMA estima que as emissões totais do Mundial cheguem a 1,406 milhão de tCO2eq. Do total, 87,1% vêm do transporte aéreo internacional e 9,2%, dos voos nacionais (emissões indiretas). O restante se divide entre hospedagem (1,8%), obras (0,5%) e operações (1,4%). Ao fim do campeonato, será concluído um inventário definitivo com a consolidação das emissões de gases de efeito estufa geradas pelo evento. SAIBA MAISO Protocolo de Kyoto, acordo internacional com metas de redução de gases de efeito estufa para os países desenvolvidos, criou um mercado voltado para a criação de projetos de redução da emissão desses gases na atmosfera. Os projetos desenvolvidos no âmbito do MDL geram RCEs, também conhecidas como créditos de carbono.A chamada pública do MMA busca empresas que queiram doar RCEs provenientes de projetos brasileiros aprovados pelo MDL. As RCEs doadas deverão ter sido canceladas das contas dos participantes de projetos para garantir que elas não sejam usadas futuramente para outros fins. Apesar de considerado um fenômeno natural, o efeito estufa tem sido intensificado nas últimas décadas acarretando mudanças climáticas. Essas mudanças decorrem do aumento descontrolado das emissões de gases como o dióxido de carbono e o metano. A liberação dessas substâncias decorre de atividades humanas como o transporte, o desmatamento, a agricultura, a pecuária e a geração e consumo de energia.Confira a lista das empresas que receberam o Selo Baixo Carbono:- Aperam South America- Arcelormittal Brasil- Bunge Brasil- Estre Ambiental S.A.- Gerdau S.A.- Rhodia – Uma Empresa Do Grupo Solvay- Rima Industrial S.A.- Sinobras – Siderúrgica Norte Brasil S/A- Tractebel Energia S.A.- Usiminas – Usinas Siderúrgicas De Minas Gerais S/A- Vallourec Tubos Do Brasil S/A
Medida estimula uso de produtos que reduzem os impactos ambientaisLUCIENE DE ASSISO Ministério do Meio Ambiente (MMA) e a Associação Brasileira das Indústrias de Produtos de Limpeza e Afins (Abipla) assinaram acordo renovando o pacto setorial destinado a estimular a produção e o consumo sustentáveis de produtos de limpeza. O novo pacto, assinado pela ministra Izabella Teixeira e pelo presidente o Conselho da Abipla, Marcos Gustavo Angelini, no final da tarde desta segunda-feira (02/06), no Rio de Janeiro, visa reforçar a atuação conjunta do governo federal com a entidade e empresas.O novo acordo é válido até dezembro de 2015 e tem a finalidade de estimular o uso correto de produtos de limpeza, principalmente os tipos concentrados e compactados, que reduzem os impactos ambientais. Para Izabella Teixeira, os pactos setoriais, como o estabelecido entre o MMA e a Abipla, devem ser entendidos como uma etapa fundamental no processo de conscientização para questões ambientais, por isso a parceria com o setor produtivo é muito importante. “Não basta criar cartilhas sobre sustentabilidade sem que as empresas se envolvam, oferecendo aos consumidores produtos e embalagens verdadeiramente sustentáveis”, argumentou.SUSTENTABILIDADENa avaliação de Marcos Angelini, a troca de informações e o desenvolvimento de iniciativas conjuntas começam a apresentar resultados práticos. “Na Abipla, a sustentabilidade é a nossa principal prioridade”, disse. “Crescemos acima do PIB por 11 anos seguidos e esperamos manter o desempenho, de forma sustentável, nos próximos anos”.Entre os projetos previstos pelo pacto setorial, estão a formação de grupo de trabalho específico para a identificação de critérios de sustentabilidade dos produtos de limpeza e afins, que devem ser utilizados como parâmetros das compras públicas do governo federal; o desenvolvimento de campanhas em conjunto para ampliar o alcance de temas sobre consumo consciente; a produção de material didático para capacitação de trabalhadores de limpeza, tornando-os preparados para uso dos produtos de forma mais eficiente e sustentável; e a realização de seminários para fomentar o assunto entre fabricantes, distribuidores e comércio. Está prevista ainda, a elaboração de diversos estudos técnicos.
Riqueza dos ecossistemas brasileiros deve ser considerada em relação à agenda ambiental e financeiraLUCAS TOLENTINOA integração das ações ambientais à agenda econômica garantirá a proteção da biodiversidade brasileira. O posicionamento foi defendido, nesta segunda-feira (02/06), pela ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, em debate realizado no Jardim Botânico do Rio de Janeiro (JBRJ). O painel abriu a programação da Semana do Meio Ambiente, comemorada até a próxima sexta-feira (06/06). Representantes do poder público, de instituições de ensino e da iniciativa privada participaram do evento. Promovido pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA), o debate “Desafios e oportunidades para o desenvolvimento econômico baseado em espécies nativas, raras e ameaçadas” teve o objetivo de discutir medidas capazes de ampliar a proteção sobre as espécies da fauna e da flora brasileira. A intenção foi apresentar soluções inovadoras e discutir ações que conferem segurança ambiental aos empreendimentos econômicos. NOVO PATAMAR A riqueza dos ecossistemas brasileiros deve ser considerada em relação à agenda ambiental e financeira. “É preciso ter um olhar econômico para a conservação da biodiversidade considerando a envergadura social do país e como a ciência tem voz ativa nesse processo”, declarou a ministra. “O Brasil experimenta, hoje, um novo patamar nessa questão. Os novos movimentos estão começando a se alinhavar numa discussão mais participativa com a sociedade civil.” O secretário de Biodiversidade e Florestas do MMA, Roberto Cavalcanti, citou como exemplo bem sucedido a desclassificação da baleia jubarte como espécie ameaçada de extinção, anunciada no mês passado. Hoje, existem 15 mil indivíduos. Na década de 1980, eram apenas 500 exemplares. “As ações sempre têm resultados”, justificou. “Quase todas as espécies respondem de uma forma muito positiva ao esforços conservacionistas”.CAPITAL NATURALPara Roberto Waack, CEO da AMATA Brasil, empresa de silvicultura e manejo de florestas naturais, as ações ambientais estão interligadas ao universo econômico. “Essa relação é vital para que uma série de eventos ligados ao capital natural se consolide”, afirmou. “A preservação ambiental é essencial e é importante vê-la de maneira agregada a outras questões”, ponderou o professor Ricardo Ribeiro Rodrigues, da Universidade de São Paulo (USP), especialista em recuperação de áreas degradadas e restauração ecológica.Formas de incentivar ações de conservação ambiental também foram discutidas no painel. “Os pequenos proprietários precisam de incentivos para as atividades produtivas que desenvolvem”, exemplificou o empresário Roberto Klabin, proprietário do Refúgio Ecológico Caiman, onde desenvolve, no Pantanal, turismo de observação da onça-pintada. “Estamos marchando para uma convergência sadia que toca diversas pastas do governo em torno das questões ligadas à biodiversidade”, acrescentou o diretor-presidente da Extracta Moléculas Naturais, que atua no ramo da bioprospecção.SAIBA MAIS O Brasil é o país de maior diversidade biológica do planeta, com 4% de todas as espécies conhecidas. Aproximadamente 50% dos anfíbios, 37% dos répteis, 17% dos mamíferos e 12% das aves do mundo podem ser encontrados em território nacional. O país também conta com a mais rica flora mundial, o que totaliza mais de 44 mil espécies em diversos ecossistemas. Primeiro signatário da Convenção sobre a Diversidade Biológica, o Brasil tem, por meio da articulação com o meio científico, aprimorado a formulação das listas de espécies ameaçadas da fauna e da flora. Da mesma forma, o país busca desenvolver um marco legal e administrativo que facilite as pesquisas ao mesmo tempo em que promova o acesso ao patrimônio genético e à repartição de benefícios associada.
Objetivo é congregar informações de diversas instituições na mesma plataformaLUCAS TOLENTINO*Mais de US$ 1,3 milhão (R$ 2,94 milhões) serão investidos na pesquisa e divulgação de dados sobre ecossistemas. O Jardim Botânico do Rio de Janeiro (JBRJ) e o Programa das Nações para o Meio Ambiente (PNUMA) firmaram, nesta segunda-feira (02/06), acordo de cooperação que inclui o JBRJ no desenvolvimento do Sistema de Informação sobre a Biodiversidade Brasileira (SiBBr). O evento integra a programação da Semana de Meio Ambiente, comemorada até a próxima sexta-feira (06/06). O objetivo do sistema é congregar informações de diversas instituições de pesquisa em uma mesma plataforma. Com o acordo de cooperação, será dada maior visibilidade ao herbário e às informações originárias do JBRJ. Além disso, o conjunto de dados do Jardim Botânico do RJ e os dados originários dos seus parceiros no Brasil e no exterior estarão acessíveis no SiBBr, projeto do PNUMA em parceria com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Informação (MCTI).ESFORÇOS A presidente do JBRJ, Samyra Crespo, ressaltou que o acordo é resultado de trabalho conjunto da equipe da instituição de pesquisa. “Essa ação vem coroar um série de esforços que a instituição têm feito ao longo do tempo”, afirmou. “O sistema de informação é uma iniciativa que vai agregar conhecimento sobre a biodiversidade”. A parceria soma investimentos de diversas instituições. Do total, US$ 1,03 milhão (R$ 2,32 milhões) serão disponibilizados pelo Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF) nos próximos dois anos para viabilizar o trabalho, incluindo a compra de equipamentos e a contratação de bolsistas para todos os herbários parceiros da iniciativa. Já o MCTI destinará US$ 316 mil (R$ 714 mil) para complementar o número de bolsistas necessários para alcançar os resultados previstos. REPATRIAMENTO Celebrado por meio da Fundação Flora de Apoio à Botânica, o acordo viabilizará a incorporação de mais dados ao Hebário Virtual Reflora pelo repatriamento de 640 mil imagens da flora nacional depositadas em herbários pelo mundo afora, em países como Estados Unidos e Áustria. A parceria possibilitará, ainda, a digitalização de 670 mil amostras de herbários nacionais que contam com acervos de relevância para o conhecimento da flora brasileira.Também fazem parte da cooperação a readequação da Lista de Espécies da Flora do Brasil para comportar uma descrição completa das espécies e o fomento à elaboração da Flora do Brasil Monografada. A iniciativa está alinhada com a primeira meta da Estratégia Global para a Conservação de Plantas (GSPC), da Convenção sobre a Diversidade Biológica (CDB), para 2020.*Com informações do PNUMA
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