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Dia da Criança: brincar é bom. Mas o consumo excessivo só causa prejuízo

Publicado: Sábado, 12 Outubro 2013 16:24 Última modificação: Quarta, 16 Outubro 2013 15:36
Crédito: Paulo de Araújo/MMA Dia da criança: nunca é cedo para aprender Dia da criança: nunca é cedo para aprender
Feira de trocas de brinquedos promovida pelo MMA incentiva a solidariedade

TINNA OLIVEIRA

O Dia da Criança, comemorado neste sábado (12/10), foi diferente para muitas famílias que estiveram ao Parque da Cidade, em Brasília. O Ministério do Meio Ambiente (MMA) promoveu uma feira de trocas de brinquedos e livros, com o intuito de trazer a reflexão sobre o consumo exagerado e incentivar a troca solidária.

Mais de 80 pais trouxeram seus filhos e mais de 500 brinquedos foram trocados. Foi o caso da Rita Mara Costa, que trouxe as duas filhas, Sarah Caliandra, 6 anos, e Laura Vitória, 4. Elas brincavam enquanto negociavam e trocavam seus brinquedos que não eram mais usados. Para Rita, essa é uma oportunidade de ensinar as crianças sobre o desapego.

A iniciativa faz parte do movimento lançado pelo Instituto Alana, organização sem fins lucrativos que trabalha várias frentes sobre educação infantil, parceira do MMA. Este ano, a campanha também contou com o apoio da Secretaria de Política da Criança do Governo do Distrito Federal e da Administração Regional de Brasília.

DIVERSÃO E APRENDIZADO

Para Mariana Elise, 10 anos, a feira foi muito divertida. Ela passou a manhã fazendo novas amizades. Sua mãe, Nice Souza, que é professora, estimulou a filha a trocar bonecas por livros. Segundo o Instituto Alana, a feira proporcionou exercitar o desapego, a conquista e a negociação, além de aprender a se socializar com crianças diferentes, por meio de outra linguagem que vai além do brincar. Neste caso, os brinquedos trocados têm um valor simbólico. E cada um deles vem com uma história e um sentimento.

Até Maria Vitória, de 1 ano e 8 meses, participou da iniciativa. Os pais, Alessandro Silva e Luana Alves, ficaram orgulhosos. “É importante para ela aprender a dividir e interagir com outras crianças”, destacou o pai. De acordo com a cartilha “Consumismo infantil: na contramão da sustentabilidade”, outra parceria com o Instituto Alana, o processo de educar para o consumo deve ser iniciado na infância. A secretária de Articulação Institucional e Cidadania Ambiental do MMA, Mariana Meirelles, enfatiza que a feira também proporciona trabalhar a questão do consumo exagerado com os pais. “A nossa mudança de comportamento vai gerar mudança nos padrões de consumo no país”, afirma. “O planeta precisa da brincadeira das crianças”, conclui.




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