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Em cerimônia nesta terça-feira (10/06), a ministra Izabella Teixeira deu posse às novas conselheirasTINNA OLIVEIRA A Rede de Mulheres Brasileiras Líderes pela Sustentabilidade realizou, nesta terça-feira (10/06), a cerimônia de posse das novas integrantes do seu Conselho Deliberativo. Na ocasião, também foi debatido um novo modelo de governança da Rede. Ao dar posse às novas conselheiras, a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, destacou que o desafio da Rede é fazer rupturas e gerar transformação pela união de governo, iniciativa privada e organizações não governamentais (ONG) em prol do desenvolvimento sustentável.“”A Rede é uma grande iniciativa que abre espaço político para a questão de gênero e da geopolítica do desenvolvimento sustentável”, disse. A ministra Izabella Teixeira também chamou a atenção para o protagonismo brasileiro na agenda ambiental global, e convidou as integrantes do Conselho a identificarem novos temas globais sobre os quais a Rede possa oferecer um olhar diferenciado.A conselheira Nilcéa Freire, representante da Fundação Ford no Brasil, afirmou que a Rede deve seguir as tendências mundiais. “Temos o desafio de sermos ao mesmo tempo sonhadoras e pragmáticas, para que possamos avançar”, afirmou.Criada pela portaria nº 408, de 13 de novembro de 2012, a Rede de Mulheres Brasileiras Líderes pela Sustentabilidade reúne mulheres atuantes nas instituições públicas e privadas, com ou sem fins lucrativos, para estimular ações sustentáveis.TRANSIÇÃOA presidente executiva da Rede e presidente do Jardim Botânico do Rio de Janeiro, Samyra Crespo, apresentou o novo modelo de governança da Rede de Mulheres para os próximos dois anos. Em 2013, havia sido criado um modelo de governança provisório que duraria um ano. Os conselhos Consultivo e Estratégico passam agora a ser fundidos apenas no conselho de caráter deliberativo.O Conselho Deliberativo atuará como instância superior de aconselhamento e decisão da Rede. A participação no Conselho é voluntária e colaborativa, para troca de experiências e de informações, articulação de parcerias, projetos e ações. A outra instância da Rede é a Secretaria Executiva, responsável por agendar e preparar as reuniões do Conselho, e divulgar e promover as ações da Rede. O mandato das conselheiras e da secretária executiva terá duração de dezoito meses, a partir da publicação da portaria que oficializará a nova estrutura. Também foram criados quatro comitês: de ética e governança; de comunicação e relações institucionais; de formação e atividades e de relações internacionais. Esses comitês são responsáveis por criar os grupos de trabalho temporários para discutir temas específicos.Confira a composição do Conselho Deliberativo:1. Izabella Teixeira, Ministra do Meio Ambiente, Presidente de Honra;2. Samyra Crespo, Presidente do Instituto de Pesquisas do Jardim Botânico, Presidente Executiva;3. Vânia Somavilla, Diretora Executiva de RH, Saúde & Segurança, Sustentabilidade e Energia da Vale, Vice-presidente Executiva;4. Andrea Álvares, Diretora Geral da Unidade de Negócios de Snacks da Pepsico Brasil, 2ª Vice-presidente Executiva;Conselheiras Plenas:5. Adriana Gonçalves Moreira, Especialista Ambiental Sênior do Banco Mundial no Brasil;6. Ana Toni, Sócia-diretora da Gestão de Interesse Público (GIP);7. Celina Carpi, Membro do Conselho de Administração do Grupo Libra e Membro do Conselho do Instituto Ethos;8. Cláudia Lorenzo, Diretora de Negócios Sustentáveis da Coca-Cola do Brasil;9. Consuelo Yatsuda Moromizato Yoshida, Desembargadora Federal do Tribunal Regional Federal da 3ª Região/SP;10. Daniela de Fiori, Vice-Presidente de Assuntos Corporativos & Sustentabilidade do Wal Mart;11. Daniela Demoro, Diretora Jurídica e de Assuntos Corporativos da Michelin América do Sul;12. Denise Hamú, Coordenadora do PNUMA no Brasil;13. Ieda Novais, Diretora Corporativa da KPMG;14. Juliana Nunes, Diretora de Assuntos Corporativos e Sustentabilidade da Brasilkirin;15. Luciana Hall, Sócia-fundadora da STS GAEA CAPITAL;16. Marianne VonLachmann, Membro do Conselho Administrativo da Global Transporte Oceânico;17. Marina Grossi, Presidente do Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável;18. Marise Barroso, Presidente da Masisa Brasil;19. Maria Luisa Pinto, Consultora;20. Nilcéa Freire, Representante da Fundação Ford no Brasil;21. Rosiska Darcy de Oliveira, Presidente Executiva da ONG Movimento Rio Como Vamos e Membro da Academia Brasileira de Letras; e22. Thaís Corral, Presidente da Rede de Desenvolvimento Humano (REDEH).
Inventário Nacional de Emissões Atmosféricas por Veículos Automotores Rodoviários 2013 constatou redução das emissões nos últimos dez anosRAFAELA RIBEIROEstudo realizado pelo Ministério do Meio Ambiente e parceiros mostra uma diminuição constante das emissões de poluentes por veículos automotores nos últimos 10 anos: mesmo com o aumento de 100% da frota de veículos automotores entre 2002 e 2012, o levantamento registra redução da emissão de poluentes como monóxido de carbono (CO), com queda de 52,1%, e hidrocarbonetos não-metano (NMHC), que caiu 45,1% no período (veja quadro abaixo).Os dados estão no Inventário Nacional de Emissões Atmosféricas por Veículos Automotores Rodoviários 2013, que está disponível no site do Ministério do Meio Ambiente. O trabalho tem como base as emissões atmosféricas do ano de 2012, e apresenta um quadro completo do total de poluentes emitidos no Brasil pelo transporte rodoviário, incluindo automóveis, ônibus, caminhões e motocicletas.Esta é a segunda edição do inventário. A primeira foi lançada em 2011. A presente edição trouxe aprimoramentos nos cálculos de emissões, com a ampliação do escopo da ferramenta e a incorporação de dados provenientes de pesquisas recentes. O inventário apresenta uma série histórica das emissões, abrangendo o período de 1980 a 2012, sobre os poluentes regulamentados pelo Programa de Controle de Poluição do Ar por Veículos Automotores (Proconve) - monóxido de carbono (CO), óxidos de nitrogênio (NOx), hidrocarbonetos não-metano (NMHC), aldeídos (RCHO), material particulado (MP), além dos gases de efeito estufa: dióxido de carbono (CO2), metano (CH4) e óxido nitroso (N2O). Também foram inventariadas as emissões de material particulado por desgaste de pneus, freios e pista.Para a Ministra Izabella Teixeira, o grande trunfo desta nova edição é reforçar o conhecimento técnico sobre esta importante fonte de impactos ambientais, subsidiando as políticas públicas brasileiras e o Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) em suas deliberações. Segundo a ministra, cada vez mais as decisões tomadas pelo Conselho se baseiam em dados e estudos técnicos.O secretário de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano do MMA, Ney Maranhão, ressalta a relevância das emissões veiculares no total das emissões de poluentes das cidades brasileiras. Para ele, a diminuição constante das emissões no Brasil confirma a correção das medidas tomadas pelo Governo Federal, que vem exigindo da indústria motores e combustíveis cada vez mais sofisticados e ambientalmente adequados. “As novas fases de nossos Programas de Controle da Poluição Veicular, como Proconve P7 e L6 e Promot M4, aliadas aos novos combustíveis com baixíssimo teor de enxofre, irão confirmar as previsões do Inventário Nacional, levando a uma diminuição ainda maior na emissão de poluentes”, declarou Maranhão.O secretário afirma que os bons resultados demonstram a importância de manter “medidas firmes”de controle da poluição, pois a frota de veículos não para de aumentar. É necessário também que os governos estaduais adotem medidas, como os programas de inspeção e manutenção veicular, e que se dediquem à melhoria da mobilidade urbana.A Diretora de Qualidade Ambiental do Ministério do Meio Ambiente, Letícia Carvalho, ressalta a importância do lançamento do inventário, principalmente porque no momento o Conama discute um novo Padrão Nacional de Qualidade do Ar. Para ela, os números apresentados pelo Inventário Nacional de Emissões Atmosféricas sustentam a proposta do MMA, de que o Brasil adote os valores recomendados pela Organização Mundial da Saúde, a OMS. “O quadro do setor de transportes, com emissões decrescentes advindas dos novos motores e dos novos combustíveis, aliado ao processo de reorganização territorial da logística industrial, nos faz ter certeza que o Brasil pode e deve seguir as recomendações da OMS e adotar um Padrão de Qualidade do Ar compatível com os anseios da sociedade brasileira, por um ambiente urbano de melhor qualidade e centrado na melhoria da saúde da população”, destaca.A publicação também está disponível nos sites das 12 instituições parceiras que trabalharam no aperfeiçoamento do método do inventário e na sistematização das informações: Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Agência Nacional do Petróleo (ANP), Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Petrobras, Fundação Estadual do Meio Ambiente de Minas Gerais (FEAM/MG), Fundação Estadual de Proteção Ambiental do Rio Grande do Sul (Fepam/RS), Instituto Estadual do Ambiente do Rio de Janeiro (Inea/RJ), Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental de São Paulo (Cetesb/SP), Confederação Nacional do Transporte (CNT), Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abraciclo) e Instituto de Energia e Meio Ambiente.Clique para acessar o Inventário Nacional de Emissões Atmosféricas por Veículos Automotores Rodoviários 2013.
Para proteger boto e jacaré, a pesca do piracatinga deve ser suspensa por cinco anos a partir do próximo anoLUCIENE DE ASSISOs ministérios do Meio Ambiente (MMA) e da Pesca e Aquicultura (MPA) vão proibir, por cinco anos, a pesca e comercialização da piracatinga, um peixe liso, conhecido na Amazônia brasileira também como urubu d'água ou douradinha. O objetivo é proteger o boto-vermelho, o jacaré-açu e o jacaretinga, utilizados como isca para captura do piracatinga. A medida deve vigorar a partir de 2015, quando começa a moratória da pesca da piracatinga.Estima-se que, anualmente, são mortos até 7 mil botos-vermelhos para uso na pesca do piracatinga. Essa quantidade está bem acima da taxa natural de mortalidade, estimada em 16 animais ao ano. Isso tem causado uma redução drástica na quantidade de espécimes. Estudo divulgado em 2011 mostrou que, em uma década, a população de botos da Amazônia caiu pela metade.O problema é tão sério que a matança dos botos e jacarés já está sendo investigada pelo Ministério Público Federal no estado do Amazonas. Ocorre que as populações desses animais vêm sofrendo decréscimos consideráveis desde o final da década de 1990, quando toneladas de piracatinga começaram a ser exportadas para a Colômbia, onde é muito apreciado. Mas, agora, brasileiros das regiões Nordeste, Centro-Oeste e Sudeste, além do Paraná, também começaram a consumir o peixe.GRAVE RISCODe acordo com a área técnica do MMA, a pesca da piracatinga é ambientalmente insustentável e economicamente inviável, nas condições atuais, pois a atividade é realizada de forma predatória, com grave risco à sobrevivência de botos e jacarés. Tanto que, com base nos questionamentos e recomendações do Ministério Público, o MMA vem estudando medidas adequadas de controle da atividade, como a instituição da moratória.Sabe-se que a preferência pelos botos e jacarés deve-se a elevada eficácia das iscas feitas com carne desses animais na captura da piracatinga e ao baixo custo na obtenção de iscas. Os caçadores vendem cada boto ou jacaré por até R$ 50,00, que são transformados em iscas em quantidade suficiente para a pesca de 300 a 600 quilos do piracatinga, o que representa até R$ 600,00 de rentabilidade em uma noite de pesca.Dados do Plano de Ação Nacional para Conservação dos Mamíferos Aquáticos, o PAN Pequenos Cetáceos, mostram que a reprodução do boto-cor-de-rosa, ou boto-vermelho, está fortemente associada ao ciclo das águas da região. O processo reprodutivo ocorre entre os meses de maio e setembro, no final do período da cheia e durante a vazante na Amazônia central. FRAGILIDADESobre a necessidade de preservar esses animais, o gerente de Biodiversidade Aquática do MMA, Roberto Ribas Gallucci, explica que os botos “possuem papel fundamental no equilíbrio ecológico de ecossistemas aquáticos da Amazônia, como predadores de topo na cadeia alimentar e que contribuem para a saúde dos estoques ao eliminar os indivíduos mais frágeis”. Além disso, têm importância marcante na geração de renda e na economia local, por meio do turismo sustentável, a exemplo do turismo interativo. Esse trabalho é feito com botos no Parque Nacional de Anavilhanas em parceria com a Universidade Federal do Amazonas, Associação de Turismo de Novo Airão, Flutuante dos Botos, Centro Nacional de Pesquisa e Conservação da Biodiversidade Amazônica Parque e Reserva Extrativista do Rio Unini.Segundo Roberto Gallucci, os mamíferos aquáticos são especialmente vulneráveis a ameaças devido às suas baixas taxas de natalidade, da lenta maturação sexual, dos intervalos longos entre cada cria, gerando apenas um filhote por vez. Por isso mesmo, dizem os estudiosos, os botos são espécies críticas nos ecossistemas aquáticos da Bacia do Rio Amazonas, não só como predadores de topo, mas também como elementos significativos das culturas e tradições de muitos grupos indígenas em toda a bacia. O uso do boto-vermelho na pesca tem contribuído para a redução de cerca de 10% ao ano das populações nativas do mamífero, colocando o animal em risco de extinção.Dados técnicos mostram que, entre os botos-vermelhos, os machos adultos são bem maiores e mais robustos que as fêmeas, podendo chegar a 2,55 metros de comprimento e 200 quilos de peso. As fêmeas, que atingem 2,25 metros e até 155 quilos, têm gestação de aproximadamente 11 meses. O único filhote nasce com pelo menos 80 centímetros de comprimento e permanece com a mãe por pelo menos três anos. O intervalo mínimo entre os nascimentos, quando não ocorre a perda do filhote, é estimado em cerca de três anos. A fêmea engravida novamente no final do segundo ano de amamentação.MORATÓRIAO MMA, o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) recomendam que a moratória da pesca e comercialização da piracatinga seja estabelecida por tempo indeterminado, “com base na necessidade urgente de se coibir uma prática disseminada que tem promovido a matança intensiva de botos cor-de-rosa, além de botos-tucuxi e dos jacaré-açu e jacaretinga”.Além da proibição, o MMA recomenda a implementação de um conjunto de medidas para o controle, fiscalização, capacitação para atividades produtivas sustentáveis e divulgação da legislação da proteção aos botos, de forma a garantir resultados mais amplos e duradouros. O objetivo é “combater a atividade ilegal, com resultados positivos não apenas para o meio ambiente, mas também para a economia das comunidades locais, demonstrando o firme interesse do Brasil em proteger essa espécie, símbolo da Amazônia, patrimônio da fauna e da diversidade biológica da região, além de defender a atividade pesqueira tradicional, realizada de forma legal e sustentável pelos povos da Amazônia”, esclarece Roberto Gallucci. FILHOTESDe acordo com a Associação Amigos do Peixe-boi (Ampa), localizada no Amazonas, as características da espécie contribuem para a vulnerabilidade desse mamífero amazônico. As fêmeas têm gestação de dez meses e cuidam dos filhotes por até quatro anos, ou seja, a inserção de outro boto na natureza é demorada. Segundo o Ministério da Pesca, a moratória da piracatinga vai resguardar a subsistência do pescador artesanal, que ficará autorizado a capturar até cinco quilos por dia para o consumo familiar.
Cursos sobre cidadania e sustentabilidade socioambiental serão realizados pela plataforma Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) TINNA OLIVEIRA O Ministério do Meio Ambiente (MMA) vai promover, neste ano, oito cursos a distância sobre cidadania e sustentabilidade socioambiental. A previsão é formar 10 mil pessoas até dezembro deste ano. Os cursos serão realizados por meio da plataforma Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA). O objetivo é ampliar o acesso de diversos públicos interessados nos processos de formação e capacitação desenvolvidos pelo MMA. O diretor de Educação Ambiental, Nilo Diniz, explica que o MMA e suas entidades vinculadas procuram, na atualidade, articular e potencializar a capacidade institucional de formação e capacitação, ampliando a base social da política ambiental no país. “Este é o propósito desses cursos, que, por meio de uma nova plataforma virtual e de metodologias específicas, se somam a outras formações presenciais em andamento, bem como a processos participativos, como os conselhos e as conferências nacionais de meio ambiente, tanto a versão adulto, quanto a versão infanto-juvenil", enfatiza. Em julho, serão realizados dois cursos. O primeiro aborda questões que visam qualificar e reduzir o consumo infantil. O curso Criança e Consumo Sustentável” tem como público-alvo as mães e os pais. Serão 20 horas de curso para duas mil vagas. O curso Estilo de Vida Sustentável”tem como objetivo trabalhar uma nova perspectiva de qualidade de vida com base em padrões sustentáveis. São duas mil vagas para qualquer pessoa interessada no tema. O curso tem carga de 20 horas. TEMAS PRIORITÁRIOS De agosto a dezembro, será realizado o curso Formação de agentes populares de educação ambiental na agricultura familiar, com duas mil vagas. O objetivo é colaborar com a formação de lideranças do campo e técnicos de instituições que atuam com educação ambiental e agricultura familiar. O curso visa auxiliar no desenvolvimento de processos formativos e de mobilização nos territórios em favor da regularização ambiental, da adoção de práticas agroecológicas e sustentáveis e do enfrentamento de questões e conflitos socioambientais. A iniciativa é destinada aos agentes de assistência técnica e extensão rural (Ater), lideranças de movimentos, sindicatos, associações, técnicos de organizações não governamentais (ONG), pastorais, prefeituras, órgãos públicos, empresas, professores, jovens, ambientalistas, animadores culturais. O curso compreende 120 horas de aula. Apoio à implantação do Programa de Educação Ambiental e Agricultura Familiar (PEAAF) nos Territórios” é o tema da quarta capacitação, que busca refletir sobre questões relacionadas à temática socioambiental no campo. Podem participar gestores públicos estaduais e municipais e representantes de instituições que atuam com educação ambiental e agricultura familiar. Será ministrado de setembro a novembro, com 60 horas de duração e 300 vagas disponíveis. AMPLIAÇÃO DE CONHECIMENTO O curso que aborda as estratégias de implantação do programa Agenda Ambiental na Administração Pública (A3P), destinado aos gestores de órgãos governamentais, acontecerá de agosto a setembro. Serão disponibilizadas duas mil vagas e o curso durará 20 horas. Igualdade de Gênero e Sustentabilidade” é o tema da sexta capacitação, aberta a todos os interessados. Ocorrerá de setembro a outubro, com mil vagas e 20 horas de duração. Também será realizado um curso de formação de conteúdistas em educação a distância. A proposta é realizar a formação técnica sobre estratégias e metodologias de desenvolvimento de conteúdos na linguagem à distância. O curso é destinado aos servidores do MMA e das unidades vinculadas, além de representantes de instituições que atuam com ensino a distância. Será ministrado de outubro a novembro, com 20 horas de duração e 500 vagas disponíveis. O último curso tem o intuito de apresentar as etapas necessárias para elaboração dos Planos Municipais de Resíduos Sólidos para os gestores públicos municipais. Será realizado em novembro, com 200 vagas e 20 horas de duração. Confira a lista dos cursos até dezembro: 1. Criança e Consumo Sustentável: julho, 20 horas, 2 mil vagas. 2. Estilo de Vida Sustentáveis: julho, 20 horas, 2 mil vagas. 3. Formação de agentes populares de educação ambiental na agricultura familiar: agosto a dezembro, 120 horas, 2 mil vagas. 4. Apoio à implantação do Programa de Educação Ambiental e Agricultura Familiar nos Territórios: setembro a novembro, 60 horas, 300 vagas.5. Agenda Ambiental na Administração Pública (A3P): agosto a setembro, 20 horas, 2 mil vagas. 6. Igualdade de Gênero e Sustentabilidade: setembro a outubro, 20 horas, mil vagas. 7. Formação de conteudistas em EaD: outubro a novembro, 20 horas, 500 vagas. 8. Planos Municipais de Resíduos Sólidos: novembro, 20 horas, 200 vagas.
Objetivo é combater o desmatamento, além de promover o desenvolvimento sustentável e a inclusão social na região. LUCAS TOLENTINO A Floresta Nacional do Crepori, no Pará, receberá ações de manejo e conservação. A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, assinou, nesta sexta-feira (06/06), em Brasília, dois contratos de concessão florestal na unidade, situada nas proximidades dos rios Madeira e Tapajós, em área de influência da BR-163. O objetivo é promover ações capazes de combater o desmatamento, além de promover o desenvolvimento sustentável e a inclusão social dos moradores da região. Integrantes das atividades de comemoração da Semana do Meio Ambiente, que se encerra nesta sexta-feira (06/06), os dois contratos de concessão florestal foram assinados em conjunto pelo MMA, pelo Serviço Florestal Brasileiro (SFB) e a empresa paraense Brasad’Oc Timber, vencedora do processo licitatório. “O objetivo central é viabilizar a inclusão social aliada ao desenvolvimento sustentável”, declarou a ministra. “Esse modelo tem de ser feito em grande escala.”  PRODUÇÃO  O manejo florestal sustentável poderá ser realizado pela empresa na região do Crepori por 40 anos. As ações contemplarão duas unidades, uma de 135 mil e outra de 60 mil hectares. A previsão é que a produção nas áreas ultrapasse os 100 mil metros cúbicos de madeira por ano, uma forma de aumentar a oferta de produto legal no mercado e contribuir para o desenvolvimento sustentável da região.  A intenção é, também, trazer melhorias para a população local. Segundo a ministra, além de promover a conservação ambiental e o desenvolvimento, a concessão florestal deve trazer benefícios sociais. “Não se pode trazer falsas expectativas para as pessoas”, alertou Izabella Teixeira. “As medidas têm de se traduzir em qualidade de vida para o povo e manter a floresta em pé.”  SAIBA MAIS  A Lei nº 11.284, de 2006, criou o mecanismo de concessão florestal, além de permitir os governos federal, estaduais e municipais gerenciar o patrimônio florestal público com foco em uma economia de bases sustentáveis. Sob esse regime, a vegetação das unidades permanece, já que a única forma permitida de extração de madeira é por meio do manejo florestal sustentável.  A partir daí, as comunidades são beneficiadas com a geração de empregos, com o desenvolvimento social e econômico e com a conservação dos recursos e manutenção dos serviços ambientais promovidos pela floresta. Atualmente, existem, no Brasil, 480 mil hectares de florestas públicas federais sob o regime de concessão. 
Redução em decorrência das ações contra o desmatamento é equivalente às emissões totais do Reino UnidoLUCAS TOLENTINOO Brasil é o primeiro país a submeter os níveis de referência de emissões florestais às Nações Unidas. Representantes dos ministérios do Meio Ambiente (MMA) e das Relações Exteriores (MRE) entregaram o documento nesta sexta-feira (06/06), em Bonn, na Alemanha, durante a Conferência da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC, na sigla em inglês). O relatório tem como finalidade os pagamentos por resultados de Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação Florestal (REDD+). Além disso, levantamento divulgado na reunião mostra que o Brasil é líder no corte de liberação de carbono na atmosfera.O relatório entregue pelo Brasil, único signatário da convenção a produzir o relatório, permitirá comprovar os expressivos resultados atingidos em território nacional, desde 2006, com ações de combate ao desmatamento. Os índices possibilitarão a avaliação dos efeitos das políticas e medidas de redução das emissões de gases de efeito estufa, conservação e incremento de estoques de carbono florestal. O documento traz ainda informações sobre a iminente construção de níveis de referência para outras atividades e outros biomas, a começar pelo bioma cerrado. O país foi representado no encontro, coordenado pela secretária-executiva da UNFCCC, Christiana Figueres, pelo diretor de Mudanças Climáticas do MMA, Adriano Santhiago, e pelo diretor de Meio Ambiente do MRE, ministro José Raphael de Azeredo.Os resultados obtidos em território nacional superam as ações ambientais no restante do cenário internacional. De acordo com a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, a redução brasileira anual em decorrência do combate ao desmatamento é equivalente às emissões totais anuais do Reino Unido. “Os níveis de referência são a afirmação, em números auditáveis, de que estamos atingindo as metas estabelecidas com a estratégia nacional de REDD+”, declarou nesta sexta-feira (06/06), em cerimônia no Centro Nacional de Apoio ao Manejo Florestal (Cenaflor), em Brasília.RECORDEProduzido pela organização Union of Concerned Scientists (UCS), outro relatório apresentado na Conferência da UNFCCC mostra que o Brasil é o país que mais diminuiu o desmatamento e as emissões de gases de efeito estufa. De acordo com o estudo, os recordes de redução do corte raso na Amazônia contribuíram para “o combate às mudanças climáticas, mais do que qualquer outro país na Terra”.A pesquisa confirma que o Brasil atingiu as metas estabelecidas no combate ao aquecimento global. Segundo o levantamento, entre 2009 e 2010, a área desmatada chegou a 6,4 mil km2, o que representa queda de 67% em comparação aos 19,5 mil km2 anuais verificados entre 1996 e 2005. Em uma fórmula que converte área desmatada em emissões, a UCS estima que a redução das emissões brasileiras chegue a 1 bilhão de toneladas de gás carbônico.Os dados apresentados na conferência na Alemanha colocam o país em posição de destaque nas negociações de clima, que, neste ano, culminarão na 20ª Conferência das Partes (COP 20), marcada para dezembro, em Lima, capital do Peru. “Há um novo patamar de interlocução no cenário internacional”, observou a ministra Izabella.MONITORAMENTOO nível de referência de emissões florestais do Brasil tem como base os dados históricos do monitoramento do desmatamento na Amazônia. As emissões brutas provenientes do desmatamento no bioma foram calculadas com base nas metodologias do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês) e no mapa de carbono do projeto RADAMBRASIL.O Brasil optou por adotar um nível de referência dinâmico, ajustado a cada cinco anos. A submissão brasileira preza pela simplicidade e atende a todos os requisitos definidos nas decisões de REDD+, incluindo transparência e completude dos dados, bem como consistência com o último inventário nacional de emissões de gases de efeito estufa submetido pelo país à UNFCCC.SAIBA MAISApesar de ser considerado um fenômeno natural, o efeito estufa tem sido intensificado nas últimas décadas e resultado em mudanças climáticas. As alterações decorrem do aumento das emissões de substâncias como o dióxido de carbono e o metano. A emissão desses gases ocorre por conta de diversas atividades humanas, entre elas o transporte, o desmatamento, a agricultura e a pecuária.Com objetivo de mudar esse cenário, foi criada no Rio de Janeiro, em 1992, a UNFCCC, um dos legados da Conferência da ONU sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, a Eco 92. Todos os anos, governantes e gestores dos mais de 190 países membros da UNFCCC se reúnem na chamada Conferência das Partes (COP) para elaborar propostas de mitigação e adaptação e para acompanhar as ações e acordos estabelecidos.Desenvolvido no âmbito da UNFCCC, REDD+ é um instrumento focado em prover incentivos econômicos para atividades de mitigação florestal em países em desenvolvimento, por meio de pagamento por resultados. O nível de referência define o período e a escala contra os quais é medida a performance de ações de REDD+ e constitui um requisito para obter pagamento por resultados.A COP 19, realizada em Varsóvia no ano passado, teve como um dos principais resultados um conjunto de decisões para medir, relatar e verificar ações de REDD+, além de definir a arquitetura para pagamento de resultados. O “Marco de Varsóvia para REDD+”, em grande medida, encerrou as negociações sobre o tema e iniciou uma nova fase para REDD+, focada em implantação.
Ministra festeja os 25 anos do órgão ambiental e alerta para os desafios do próximo quarto de séculoLUCIENE DE ASSISA ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, o presidente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis, Volney Zanardi, e a representante do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Juliana Santiago, assinaram, no final da tarde desta quinta-feira (05/06), contrato que disponibiliza recursos do Fundo Amazônia para fortalecer o Sistema Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (Prevfogo). O ato fez parte das comemorações pelos 25 anos de existência do Ibama, marcado também pelo lançamento de selo e carimbo comemorativos, além da divulgação da Carta de Serviços ao Cidadão.Na chegada ao Ibama, Izabella Teixeira plantou, nos jardins do instituto, duas mudas da espécie Cega-machado (Physocalymma scaberrumum Pohl), conhecida também como Pau-rosa, uma árvore nativa do Cerrado e que pode alcançar até dez metros de altura. Em seguida, ao falar sobre a importância da comemoração, a ministra, servidora de carreira do Ibama, lembrou que o Brasil recebeu a certificação internacional dos registros de redução de emissão de gases de efeito estufa graças ao trabalho da instituição.A ministra disse que o órgão deve se preparar para os desafios dos próximos 25 anos, que inclui transparência e maior diálogo com a sociedade. Para Volney Zanardi, o órgão passa por um momento de fortalecimento e construiu uma agenda baseada na atualização dos seus procedimentos administrativos; na implantação de sistemas de informação baseados na transparência e na articulação institucional, com assinatura de dezenas de acordos de cooperação envolvendo fauna e florestas.
Quarenta instituições recebem apoio para iniciativas que reduzam impactos da mudança do clima TINNA OLIVEIRA O Fundo Nacional sobre Mudança do Clima (Fundo Clima) investiu R$ 174 milhões, em seus três anos de existência, em 180 projetos de 40 instituições. São financiados iniciativas de estruturação da Política Nacional sobre Mudança do Clima, de adaptação das populações vulneráveis à mudança do clima e de mitigação e compensação de emissões de carbono. O Fundo Clima é vinculado ao Ministério do Meio Ambiente (MMA) e possui recursos na modalidade reembolsáveis, operados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), e não reembolsáveis, administrados pelo próprio MMA. Do total de R$ 174 milhões, R$ 90 milhões são do fundo não reembolsável. “Como uma experiência pioneira e com muitos desafios a serem ainda superados, o balanço da primeira infância do fundo é positivo, pois conseguiu rapidamente adequar as demandas às prioridades, calibrar juros e prazos em relação ao mercado e investir em projetos multiplicadores que alavancam resultados e fortalecem a Política Nacional sobre Mudança do Clima”, afirma o gerente do Fundo Clima, Marcos Del Prette. INICIATIVAS INOVADORAS O Fundo Clima tem apoiado a estruturação de laboratórios, sistemas de monitoramento, coleta e análise de informações climáticas e meteorológicas, além de incentivar projetos de adaptação das populações vulneráveis à mudança do clima e de mitigação e compensação de emissões de carbono. Uma iniciativa recente que recebeu apoio refere-se às ações de compensação de emissões de gases de efeito estufa para grandes eventos, como a Copa do Mundo FIFA 2014. São investidos R$ 2 milhões para o desenvolvimento metodológico de compensação, elaboração de inventário de emissões e avaliações de dados estimados e consolidados. Outra iniciativa de destaque foi o apoio de R$ 2,2 milhões, desde 2011, ao projeto de práticas inovadoras de desenvolvimento social no semiárido, conhecido como Adapta Sertão. Desenvolvido pela Rede de Desenvolvimento Humano (REDEH), a iniciativa envolve 14 municípios da Bacia do Jacuípe (BA) para o desenvolvimento da agricultura e da agropecuária, contribuindo para a segurança alimentar, a redução da pobreza e a sustentabilidade da caatinga. O projeto já recebeu duas láureas: prêmio Mandacaru, concedido pelo Instituto Ambiental Brasil Sustentável (IABS) em parceria com a Agência Espanhola de Cooperação Internacional para o Desenvolvimento (AECID), e o prêmio Objetivo de Desenvolvimento do Milênio (ODM), da Presidência da República, em parceria com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). O sucesso do projeto levou o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) a investir na ampliação das ações para outras áreas do estado da Bahia. PROJETOS PELO PAÍS O Fundo Clima também apoia projetos na área de combate à desertificação no total de R$ 25 milhões. As ações são para auxiliar a população em intervenções para retenção de água, assistência técnica ao pequeno produtor, capacitação de técnicos, estudantes e produtores para adaptação à seca, disseminação do manejo florestal, além da instalação de equipamentos de natureza mitigatória como cisternas e poços tubulares, secadores solares, fogões ecológicos, fornos ecoeficientes. Na zona costeira, o fundo apoia o Sistema de Monitoramento da Costa Brasileira (SIMCosta), desenvolvido pela Universidade Federal do Rio Grande (FURG) e o Programa Nacional de Boias (PNBoias), da Marinha do Brasil. O SIMCosta, no valor de R$ 2 milhões, visa implantar uma rede de monitoramento de parâmetros meteorológicos e oceanográficos na plataforma interna e estuários da costa brasileira para estabelecer padrões de variabilidade climática e tendências de longo prazo. O apoio ao PNBóias, no valor de R$1,5 milhão, visa implantar duas bóias oceânicas de plataforma com capacidade para coletar informações meteo-oceanográficas. Na modalidade reembolsável, que é operada pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), o Fundo Clima já apoia projetos de mobilidade urbana, de eficiência energética e de cidades sustentáveis. Também é um dos pilares do Programa Inova Sustentabilidade, uma iniciativa conjunta do MMA, BNDES e da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), que incentiva planos de negócio com foco em inovações que promovam a sustentabilidade no desenvolvimento brasileiro. Já foram recebidos 196 propostas de 136 empresas no valor total de R$ 5 bilhões. O Fundo Clima é um dos principais instrumentos da Política Nacional sobre Mudança do Clima (PNMC). É administrado por um comitê gestor com representantes de diversos órgãos federais, da sociedade civil, do terceiro setor, dos estados e dos municípios.
Cidade dá mais um passo na implantação da PNRSRAFAELA RIBEIRO“Não basta ficar em Brasília definindo as regras gerais. É preciso que essas regras se tornem reais. Comecei a semana do Meio Ambiente no seminário da “Folha de S. Paulo” falando de problemas e concluo a semana participando da implantação das soluções”, declarou a ministra do Meio Ambiente Izabella Teixeira durante a inauguração da primeira Central Mecanizada de Triagem de Material Reciclável da cidade de São Paulo. Ao todo serão quatro unidades para a coleta seletiva da capital paulista. A inauguração contou também com a presença do ministro-chefe da Secretaria Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho.O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, esclareceu que se trata da primeira central de triagem mecanizada de resíduos secos da América Latina e a primeira do mundo com uma perspectiva socioambiental de inclusão dos catadores. A instalação tem capacidade para processar cerca de 80 mil toneladas de material reciclável por ano (250 toneladas/dia). Utilizando equipamentos amplamente testados em países europeus, permite separar, prensar e enfardar os materiais recolhidos na coleta seletiva, deixando–os prontos para serem comercializados pelo poder municipal. Instalada na Zona Norte da capital, funciona integrada à Estação de Transbordo Ponte Pequena, formando um complexo de 19 mil metros quadrados dedicados à gestão de resíduos na cidade.DE OLHO NA METAA central começa a funcionar nesta sexta-feira (06/06). Os caminhões da coleta seletiva depositam os resíduos sólidos recolhidos em uma área da central e através da esteira e outros processos mecanizados os produtos são separados, prensados e enfardados. Plástico, papel e papelão e materiais metálicos serão encaminhados para as indústrias recicladoras. Os recursos obtidos com a venda desses materiais vão beneficiar os catadores. Essa ação é parte do esforço para alcançar a meta estabelecida pela prefeitura local de aumentar de 1,8% para 10% o índice de reciclagem dos resíduos sólidos da capital, de acordo com as diretrizes da Política Nacional de Resíduos Sólidos.
Quinhentos proprietários e possuidores de imóveis rurais serão os primeiros inscritosLETÍCIA VERDINesta sexta-feira (06/06), o secretário de Extrativismo e Desenvolvimento Rural do Ministério do Meio Ambiente, Paulo Guilherme Cabral, participa da abertura oficial do Sistema de Cadastro Ambiental Rural (SiCAR) do Estado do Acre. “O Acre tem se revelado um parceiro para a implementação do cadastro, o que nos da segurança de que poderemos cumprir o que estabelece a Lei 12.651/12”, ressaltou o secretário, citando a legislação que criou o CAR e estipulou um prazo de um ano para a realização do cadastro nacional, a contar da publicação da Instrução Normativa (IN) nº2/2014 do MMA. Os estados terão até 5 de maio de 2015 para realizar o CAR.O evento contará com a participação de 500 proprietários e possuidores de imóveis rurais, os quais serão os primeiros inscritos no SiCAR do Acre. Na ocasião, serão assinados o Decreto estadual que regulamenta o CAR; a ordem de serviço para desenvolvimento dos módulos complementares do SICAR/AC, associados a base cartográfica digital da área abrangida; a ordem de serviço do apoio à inscrição de imóveis rurais pertencentes à agricultura familiar; e os Acordos de Cooperação Técnica a serem estabelecidos com o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), a Federação dos Trabalhadores em Agricultura do Estado do Acre (Fetacre), a Federação de Agricultura do Estado do Acre (Faeac) e a Universidade Federal do Acre (Ufac).De acordo com o secretário de Meio Ambiente do Acre, Carlos Edegard de Deus, o decreto estadual estabelecerá os critérios para a implantação do CAR, a partir do Decreto Presidencial nº 8.235/14 e da IN nº 2/2014. Ele destacou que as parcerias com Incra, Fetacre, Faeac e Ufac permitirão capilaridade para atingir a todos os 40 mil produtores até o final deste ano. “Esse sistema foi das coisas mais impressionantes que vimos até agora, pela agilidade e a modernidade”, disse.Ao final, haverá a entrega simbólica dos primeiros recibos de inscrição no CAR. O Acre conta com financiamento do Fundo Amazônia no valor de R$ 16,8 milhões para executar o cadastro ambiental rural. O evento está marcado para começar às 15 horas, no Teatro Universitário da Universidade Federal do Acre.Para mais informações: www.car.gov.br
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