Ir direto para menu de acessibilidade.
Página inicial > InforMMA
Início do conteúdo da página

Notícias

Objetivo é aumentar a oferta do ensino profissionalizante na área ambientalTINNA OLIVEIRAPela primeira vez, o Ministério do Meio Ambiente (MMA) participa do processo de aprovação das vagas do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), do Ministério da Educação (MEC). Foram definidas três novas modalidades da Bolsa-Formação, que se articulam com as políticas ambientais: Pronatec Catadores, Pronatec Bolsa Verde e Pronatec Ambiental. O objetivo é aumentar a oferta de cursos profissionalizantes na área, contribuindo com o desenvolvimento sustentável. Na última segunda-feira (04/08) começou a segunda fase de pactuação do programa para os cursos que abrem matrículas no segundo semestre de 2014. O MMA validará os cursos que forem na área de meio ambiente, antes da homologação do MEC. O Pronatec, criado em 2011, tem o objetivo de ampliar a oferta de cursos de educação profissional e tecnológica. O Bolsa Formação está inserido no Pronatec e consiste em oferecer, gratuitamente, cursos de Formação Inicial e Continuada (FIC) ou qualificação profissional para quem concluiu o Ensino Médio e para estudantes matriculados no Ensino Médio.SAIBA MAISEntre as metas do Pronatec está a de aumentar as oportunidades educacionais aos trabalhadores por meio de cursos de formação inicial e continuada ou qualificação profissional. Nesta segunda etapa de pactuação das vagas de 2014, as unidades de ensino, chamadas de ofertantes, indicarão os cursos a serem oferecidos. A rede de ofertantes dos cursos são: escolas da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica (Institutos Federais, CEFET e Escolas Técnicas vinculadas às Universidades Federais), entidades dos Sistemas Nacionais de Aprendizagem (Senai, Senac, Senat e Senar) e pelas redes públicas estaduais de ensino.
Acre será o primeiro estado beneficiado. Bahia, Mato Grosso e Goiás serão os próximosLUCAS TOLENTINOOs assentamentos da reforma agrária vão acelerar o processo de regularização ambiental para atender ao novo Código Florestal. A partir desta semana, começa o esforço concentrado para inscrição no sistema informatizado do Cadastro Ambiental Rural (CAR). A expectativa é atender o primeiro bloco de 758 assentamentos, que abrigam 310 mil famílias em uma área total de 7,3 milhões de hectares. A medida é liderada pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA), em parceria com o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA). As inscrições serão realizadas em blocos. O Acre será o primeiro estado a receber a equipe de cadastramento dos assentamentos no sistema eletrônico criado pelo governo federal para viabilizar a implantação do CAR. Bahia, Mato Grosso e Goiás serão os próximos a passar pelo processo de inscrição. RECUPERAÇÃOEm todo o país, 285 mil propriedades rurais já foram cadastrados no Sistema Eletrônico do CAR (SiCAR). As inscrições são condições necessárias para que os imóveis façam parte do Programa de Regularização Ambiental (PRA), regulamentado em maio deste ano. Isso dará início ao processo de recuperação ambiental de áreas degradadas dentro dos terrenos, conforme prevê a Lei 12.651, de 2012, o chamado Código Florestal. A inscrição no CAR é realizada por meio do SiCAR, que emite um recibo, seguindo a mesma lógica da declaração do Imposto de Renda. Depois de realizado o cadastro, os proprietários ou os possuidores de imóveis rurais com passivo ambiental relativo às Áreas de Preservação Permanente (APPs), de Reserva Legal (RL) e de Uso Restrito (UR) poderão aderir aos PRAs da unidade da federação em que estão localizados. LISTAVeja o número de inscrições realizadas até agora, separadas por região:  - Centro-Oeste: 76.550  - Nordeste: 10.679  - Norte: 157.970  - Sudeste: 32.430  - Sul: 7.954  - Total: 285.583SAIBA MAISVeja o que é:Área de Preservação Permanente (APP): Área protegida, coberta ou não por vegetação nativa, com a função ambiental de preservar os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica, a biodiversidade, facilitar o fluxo gênico de fauna e flora, proteger o solo e assegurar o bem-estar das populações humanas.Reserva Legal (RL): É uma área localizada no interior de uma propriedade rural, que não seja a APP, necessária ao uso sustentável dos recursos naturais, à conservação e reabilitação dos processos ecológicos, à conservação da biodiversidade e ao abrigo e proteção de fauna e flora nativas.Uso Restrito (UR): Áreas de inclinação entre 25° e 45°.
Três ciclos de debates contarão com participação popular RAFAELA RIBEIROA Secretaria de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano do Ministério do Meio Ambiente, em parceria com a Secretaria de Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos do Estado de Goiás (SEMARH/GO), realiza, até a próxima sexta-feira (15/08), seis audiências públicas para a construção conjunta do Plano Estadual de Recursos Hídricos de Goiás (PERH/GO). Nesta primeira etapa de três consultas públicas previstas, será apresentado o diagnóstico dos recursos hídricos do Estado e a população poderá contribuir diretamente com Plano que está sendo elaborado com recursos financiados pelo Banco Mundial por meio do Programa Interáguas. A primeira consulta pública aconteceu na última segunda-feira (04/08) em Alto Paraíso, a próxima será nesta quarta-feira (06/08) na SESI de Aruanã. Sexta-feira (11/08) acontecerá em Rio Verde, seguida do município de Cristalina na próxima quarta-feira (13/08). Goiânia encerra esse ciclo de audiências públicas na sexta-feira (15/08). O Plano Estadual de Recursos Hídricos de Goiás é um instrumento da Política Estadual de Recursos Hídricos e será elaborado em harmonia com as diretrizes do Plano Nacional de Recursos Hídricos. A elaboração do PERH/GO é democrática e contará com a participação de toda a sociedade. Nele estará definida qual a melhor forma de utilizar os recursos hídricos do Estado para que a qualidade das águas seja recuperada onde estiver degradada e continue boa e própria para os seus múltiplos usos. As três rodadas de consultas públicas previstas são: Diagnóstico dos Recursos Hídricos, Prognóstico das Demandas Hídricas e Diretrizes, Programas e Metas do PERH/GO. O documento final do Plano Estadual deverá ser aprovado pelo Conselho Estadual de Recursos Hídricos. As consultas contam ainda com apoio do Banco Mundial Agência Nacional de Águas (ANA), prefeituras municipais, usuários de recursos hídricos e entidades da sociedade civil organizada. Com isso, inicia-se o processo para a construção conjunta do Plano Estadual de Recursos Hídricos de Goiás. Serviço - Datas, horários e locais das audiências:AruanãData: 06 de agosto (quarta-feira)Horário: 19h às 22hLocal: SESIPorangatuData: 08 de agosto (sexta-feira)Horário: 19h às 22hLocal: Centro CulturalRio VerdeData: 11 de agosto (segunda-feira)Horário: 19h às 22hLocal: Associação Comercial e IndustrialCristalinaData: 13 de agosto (segunda-feira)Horário: 19h às 22hLocal: Câmara dos VereadoresGoiâniaData: 15 de agosto (segunda-feira)Horário: 19h às 22hLocal: Polo UAB
Especialistas e pesquisadores se reúnem em Brasília para discutir melhorias do SAPLETÍCIA VERDINesta terça-feira (05/08), o Sistema de Alerta Precoce de Secas e Desertificação (SAP), a ser lançado em dois meses, teve avaliação prévia feita por especialistas em oficina promovida pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA) e pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). Na abertura do evento, o secretário de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável do MMA, Paulo Guilherme Cabral, destacou que o SAP permitirá atuar na prevenção, no controle e na mitigação da degradação. "Este sistema, além de avaliar e monitorar a degradação do solo, também irá disseminar informações e orientar melhor a definição e a implantação de políticas públicas", disse. O SAP é resultado de parceria entre o MMA, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) e o Centro de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), firmada em 2010. Os três organismos desenvolveram estudos de geoprocessamento, que incluem levantamento, análise e consolidação das informações georreferencidas sobre desertificação, degradação da terra e aridez.Segundo o diretor do Departamento de Combate à Desertificação do MMA, Francisco Campello, o SAP é uma ferramenta importante para a realização do Plano Nacional de Mudanças do Clima. Ele destacou que o modelo agropecuário atual é o principal responsável pela perda de nutrientes do solo. “O tipo de uso e ocupação do solo é o que causa a degradação”, afirmou.O HOMEM É A CAUSAUm dos participantes da oficina, o professor doutor da Universidade Federal de Campina Grande, Marx Prestes Barbosa, apontou o lado humano da desertificação: “Os desastres são sociais”, disse. De acordo com ele, o processo de desertificação é social, político e econômico e decorre da questão do uso das terras. “Temos uma herança da colonização. No Nordeste, houve uma colonização exploratória. Tudo o que era produzido, como açúcar e couro, era levado para a Europa. Havia grandes queimadas na caatinga. Toda a vegetação no semiárido é secundária”, explicou. O professor sugeriu que o sistema inclua a dimensão humana nas indicações de prevenção à desertificação e que a defesa civil do Brasil seja treinada para atura nessa área. “É o homem que está fazendo isso, a natureza não se destrói sozinha”, finalizou.Também participaram da oficina representantes da Agência Nacional de Águas (ANA), Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA), Secretaria de Estado da Bahia, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), entre outros.
“Nenhum gestor quer um lixão no seu quintal”, afirma a ministra do Meio Ambiente. RAFAELA RIBEIROEm apenas quatro anos, a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) produziu resultados significativos. Um pouco mais da metade dos resíduos sólidos urbanos coletados no Brasil já tem disposição final ambientalmente adequada, em aterros sanitários. Entre 2010 e 2014, o Governo Federal, por meio do Ministério do Meio Ambiente, Ministério das Cidades e Fundação Nacional de Saúde (Funasa) destinou R$ 1,2 bilhão para implantar a PNRS e o número de municípios atendidos dobrou. Em 2008, a disposição final ambientalmente adequada era uma realidade apenas em 1.092 dos 5.564 municípios então existentes, segundo dados da Pesquisa Nacional de Saneamento Básico (PNSB) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Já no final de 2013, esse número, de acordo com levantamento do MMA junto aos estados, era de 2,2 mil municípios.LIXÃO NO QUINTAL “Nenhum gestor quer um lixão no seu quintal”, acredita a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, que vem conversando com todos os interessados que a procuram na solução do tema. Para não haver mais disposição inadequada de resíduos sólidos urbanos e incentivar a coleta seletiva e a reciclagem, já foram aplicados R$ 600 milhões na elaboração dos planos e na implantação dos projetos estaduais e municipais de gestão dos resíduos sólidos. O prazo estabelecido em lei prevendo o fim dos lixões no quarto ano de PNRS não é o mais relevante para as autoridades ambientais. “O governo não vai propor prorrogação dos prazos, mas é favorável a abrir debates sobre o aperfeiçoamento da lei”, afirma Izabella. Para ela, a política não levou em conta, por exemplo, a dificuldade de municípios pequenos, muitas vezes remotos, que além de exigirem tratamento específico dos resíduos, nem sempre estão em situação econômica de implantar as ações necessárias ou de obter o financiamento do governo federal. DIFERENÇAS ENORMESExpressas em números, as diferenças são enormes. Para se ter uma ideia, 299 municípios, que correspondem a cerca de 5% do total e abrigam aproximadamente 55% da população, respondem pela produção de 111 mil toneladas por dia, quase 50% do que é produzido em todo o País.Os municípios de pequeno porte, abaixo de 20 mil habitantes, possuem tratamento específico na lei, sendo facultada a elaboração de planos simplificados de gestão integrada de resíduos sólidos. Além disto, o Governo Federal tem apoiado a formação de consórcios públicos, como forma de tornar viável a gestão integrada de resíduos sólidos para esses municípios. O volume de resíduos produzidos determina a viabilidade da coleta seletiva, da reciclagem, da construção de aterros sanitários e, principalmente, da operacionalização e manutenção do sistema de gestão dos resíduos sólidos que são muito caras para as administrações dos pequenos municípios. TIRE SUAS DÚVIDAS 1. Qual o prazo para o encerramento dos lixões?O prazo para encerramento de lixões, conforme a Lei nº 12.305/10, é 2 de agosto de 2014 e, partir desta data, os rejeitos devem ter uma disposição final ambientalmente adequada. Esse prazo é parte das metas dos planos estaduais ou municipais de resíduos sólidos, que devem prever desde a distribuição ordenada de rejeitos em aterros, de modo a evitar danos ou riscos à saúde pública, à segurança e a minimizar os impactos ambientais adversos, até a coleta seletiva. Além disso, o município deve estabelecer metas de redução da geração de resíduos sólidos. A lei não trata expressamente em encerramento de lixões, mas esta é uma consequência da disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos que deve estar refletida nas metas para a eliminação e recuperação destes lixões em seus respectivos planos de resíduos sólidos. A disposição de resíduos sólidos em lixões é crime desde 1998, quando foi sancionada a lei de crimes ambientais (Lei nº 9.605/98). A lei prevê, em seu artigo 54, que causar poluição pelo lançamento de resíduos sólidos em desacordo com leis e regulamentos é crime ambiental. Dessa forma, os lixões que se encontram em funcionamento estão em desacordo com as Leis nº 12.305/2010 e 9.605/98. Assim, as áreas de lixões devem ser desativadas, isoladas e recuperadas ambientalmente. O encerramento de lixões e aterros controlados compreende no mínimo: ações de cercamento da área; drenagem pluvial; cobertura com solo e cobertura vegetal; sistema de vigilância; realocação das pessoas e edificações que se localizem dentro da área do lixão ou do aterro controlado. O remanejamento deve ser de forma participativa, utilizando como referência o programa pró-catador (Decreto 7.405/10) e os programas de habitação de interesse social. 2. Qual o valor da multa para quem não cumprir o prazo de dispor adequadamente os resíduos sólidos? De acordo com os artigos 61 e 62 do decreto 6.514/08, que regulamenta a lei de crimes ambientais, quem causar poluição que possa resultar em danos à saúde humana ou ao meio ambiente, incluindo a disposição inadequada de resíduos sólidos, estará sujeito à multa de R$ 5 mil a R$ 50 milhões. 3. O prefeito é responsabilizado pelo não cumprimento do prazo de disposição ambientalmente adequada dos resíduos sólidos? De acordo com a lei de crimes ambientais, os responsáveis por dispor resíduos sólidos em lixões poderão ser responsabilizados. É de competência constitucional que os municípios organizem e prestem os serviços públicos de interesse local, dentre os quais se encontra a gestão de resíduos sólidos. 4. O que acontecerá com o município que ainda tiver lixões? O governo federal está em articulação com o Ministério Público Federal para estabelecer uma estratégia de negociação dos prazos de encerramento dos lixões por meio de Termos de Ajustamento de Conduta (TAC) com as prefeituras. 5. Como será a fiscalização? São autoridades competentes para lavrar auto de infração ambiental e instaurar processo administrativo os funcionários de órgãos ambientais integrantes do Sistema Nacional de Meio Ambiente (Sisnama), designados para as atividades de fiscalização, bem como os agentes das Capitanias dos Portos, do Ministério da Marinha. Os órgãos estaduais e municipais de meio ambiente e o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama), são responsáveis pela fiscalização das ações que possam causar danos ao meio ambiente, dentro de suas esferas de competência. 6. O que representa o prazo de 2 de agosto de 2014? A Lei 12.305/2010 prevê, em seu Artigo 54, que “a disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos (...) deverá ser implantada em até quatro anos após a data de publicação desta lei”, ou seja, até 2 de agosto de 2014. Rejeitos são os resíduos sólidos que não podem mais ser reaproveitados, reciclados ou tratados, não apresentando outra possibilidade de destinação que não a disposição final ambientalmente adequada. Resíduos recicláveis e resíduos orgânicos, por exemplo, podem ser tratados por métodos adequados e normatizados e retornar ao ciclo produtivo, não sendo considerados rejeitos. Portanto, o que a Lei prevê é que, após 2 de agosto de 2014, os materiais passíveis de reaproveitamento, reciclagem ou tratamento por tecnologias economicamente viáveis (como resíduos recicláveis ou orgânicos) não podem mais ser encaminhados para a disposição final. Para dispor somente rejeitos em aterro sanitário, o município deve possuir um bom sistema de gerenciamento de resíduos sólidos, incluindo coleta seletiva e tratamento de resíduos orgânicos, por exemplo, de forma a enviar o mínimo possível para o aterro sanitário. 7. O prazo para a disposição final ambientalmente adequada será prorrogado? O governo federal não adotará medida para prorrogar o prazo para a disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos. Não se trata apenas de estender o prazo - a discussão é mais ampla e envolve peculiaridades de cada região, estado e município do país. Portanto, o prazo para os municípios encerrarem os lixões terminou no sábado dia 2. Deve-se ressaltar que a disposição inadequada dos resíduos sólidos - seja na água ou no solo - constitui crime ambiental previsto pela Lei n° 9.605 (Lei de Crimes Ambientais) desde 1998 e, portanto, o adiamento do prazo não isentaria os municípios da obrigação constitucional de proteger o meio ambiente e combater a poluição em qualquer de suas formas incluindo, claro, a disposição em vazadouros a céu aberto, os lixões. 8. Qual o prazo para a elaboração de Planos de Resíduos Sólidos? Os estados e municípios podem elaborar seus planos a qualquer momento, não existe a obrigatoriedade específica ou uma data limite para a entrega desses documentos. Os planos, no entanto, são instrumentos importantes para o atendimento da lei e o ordenamento local da gestão de resíduos sólidos. As implicações de não se ter um plano de resíduos são dadas no art. 55 da Lei 12.305, que define que, a partir de 2 de agosto de 2012, os estados e municípios que não tiverem seus planos elaborados não poderão ter acesso a recursos da União, ou por ela controlados, para serem utilizados em empreendimentos e serviços relacionados à gestão de resíduos sólidos. Dessa forma, assim que os estados/municípios elaborarem seus planos estarão aptos a pleitear recursos disponíveis no Governo Federal para ações destinadas à gestão de resíduos sólidos. 9. Após a elaboração do plano de resíduos, o acesso à recursos da União é automático? A Política Nacional de Resíduos Sólidos estabelece como condicionante para o acesso a recursos da União ou por ela controlados, a elaboração de planos de gestão de resíduos sólidos. No entanto, a existência do plano concluído, aprovado e que esteja em conformidade com o conteúdo mínimo previsto na Lei 12.305/2010, é condição necessária, mas não suficiente para formular o pedido por recursos. É essencial, por exemplo, que o objeto do pleito esteja contemplado no plano e que o município não esteja inadimplente. Dessa forma, os pedidos de recursos públicos deverão ser apreciados pelo órgão acionado, com base nos princípios da discricionariedade, conveniência e oportunidade, e poderão ser concedidos ou não. A decisão de concessão dos recursos públicos federais deverá levar em conta, ainda, as disposições da Lei 12.305/2010 que tratam das prioridades para acesso aos recursos da União. Por exemplo, o município que optar por soluções consorciadas para a gestão dos resíduos sólidos e/ou que implantar a coleta seletiva com a participação de cooperativas ou outras formas de associação de catadores de materiais reutilizáveis e recicláveis poderá ser priorizado. 10. O governo federal tem linhas de crédito para investimento na área de resíduos sólidos?Entre 2012 e 2014, o governo federal disponibilizou R$ 1,2 bilhão para a execução da PNRS. Boa parte dos recursos disponibilizados não foi aplicada pelos estados e municípios. Deste total, R$ 56,7 milhões eram do Ministério do Meio Ambiente (2011 – 2012). O Ministério das Cidades, o Ministério do Meio Ambiente e a Fundação Nacional de Saúde (Funasa) mantêm, em geral, programas de apoio a iniciativas relacionadas a resíduos sólidos. 11. Quantos municípios concluíram seus planos de resíduos sólidos?De acordo com a Pesquisa de Informações Básicas Municipais - MUNIC, ano base 2013 (IBGE, 2014), 1.865 municípios declararam possuir planos de gestão integrada de resíduos sólidos nos termos da PNRS. 12. O prazo do dia 2 de agosto vale também para a logística reversa? Não. A Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) não estabelece prazo para a implantação dos sistemas de logística reversa. Logística Reversa são procedimentos que visam regulamentar as atividades de coleta e retorno dos produtos descartados aos fabricantes e importadores (por meio dos comerciantes e distribuidores) para a reintrodução na cadeia produtiva ou sua destinação final ambientalmente adequada. Levando em consideração a responsabilidade compartilhada. 13. Quais cadeias cujos sistemas de logística reversa serão implantadas no Brasil?Há cinco cadeias de logística reversa sendo implantadas no Brasil: a) Embalagens Plásticas de Óleos Lubrificantes – O acordo setorial foi assinado dia 19/12/2012.b) Lâmpadas de Vapor de Sódio e Mercúrio e de Luz Mista – a minuta de acordo setorial, concluída após negociações entre o governo e o setor, foi aprovada em reunião do CORI e o próximo passo é a consulta pública.c) Produtos Eletroeletrônicos e seus Resíduos – Foram apresentadas dez propostas, já analisadas pelo MMA, e estão fase de negociação com os proponentes.d) Embalagens em Geral – Minuta de acordo setorial foi aprovada em reunião do CORI e o próximo passo é submetê-la a consulta pública.e) Descarte de Medicamentos – As propostas ainda estão em negociação. 14. Quantos lixões existem no Brasil? Estima-se que 59% dos municípios brasileiros ainda dispõem seus resíduos de forma ambientalmente inadequada em lixões ou aterros controlados (lixões com cobertura precária). 15. Quantas cidades no Brasil têm aterros sanitários? De acordo com as informações levantadas em 2014 pelo MMA junto às Unidades da Federação, 2,2 mil municípios dispõem seus resíduos sólidos urbanos coletados em aterros sanitários, individuais ou compartilhados por mais de um município. 16. Quanto de lixo é produzido no Brasil? Em 2012, foram coletadas 64 milhões de toneladas de resíduos sólidos urbanos, estimativa com base em dados do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS) publicados em 2014, cuja coordenação é do Ministério das Cidades.
Inscrições já podem ser feitas pela plataforma Ambiente Virtual de Aprendizagem TINNA OLIVEIRAInteressados no tema “Igualdade de Gênero e Desenvolvimento Sustentável” terão a oportunidade de participar de curso online ofertado pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA). As inscrições abriram nesta segunda-feira (04/08) e podem ser feitas diretamente na plataforma Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA). O objetivo é sensibilizar e capacitar gestores, de todas as áreas, sobre a questão da desigualdade de gênero e a importância da inserção da perspectiva de gênero nas políticas públicas. Por isso, o curso é destinado, principalmente, a gestores públicos das esferas federal, estadual e municipal, servidores públicos responsáveis pela elaboração de políticas públicas e lideranças da sociedade civil. FORMAÇÃOO curso terá a carga horária de 20 horas e será realizado nos meses de setembro e outubro. Estão disponíveis mil vagas e as inscrições acabam no dia 29 de agosto. O MMA tem realizado uma série de cursos a distância com a meta de ampliar o acesso de diversos públicos interessados nos processos de formação e capacitação desenvolvidos pelo órgão.Essa ação está interligada ao Comitê Interno de Gênero do MMA, que tem como proposta incluir questões de gênero e políticas públicas para as mulheres, orientar a execução de ações, projetos e programas das ações afirmativas de gênero e articular com as organizações públicas e da sociedade civil que tenham como objetivo convergir esforços para a eficácia e efetividade de ações.
MMA oferece subsídios e apoio técnico para órgãos públicos do país TINNA OLIVEIRAO programa Agenda Ambiental na Administração Pública (A3P), do Ministério do Meio Ambiente (MMA), ganhou curso online com duas turmas. As inscrições para a primeira turma abrirão nesta segunda-feira (04/08) e serão realizadas pelo site da plataforma Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA). O curso é destinado a gestores de órgãos públicos que desejam instituir o programa.Nesta primeira turma, estão sendo oferecidas mil vagas. Terá duração de 12 horas e será realizado em setembro. O programa A3P estimula a adoção de ações na área de responsabilidade socioambiental nas atividades internas e externas. Para facilitar a sua implantação, é disponibilizada no site do MMA uma série de cartilhas com informações sobre a adesão, os eixos temáticos e as metas. O programa traz uma nova mentalidade de gestão dos recursos públicos. Atualmente, 134 instituições possuem termo adesão assinado. A adesão dura quatro anos e depois é preciso renová-la. Outros 472 órgãos fazem parte da Rede A3P, canal de comunicação para troca de experiências. Conheça aqui as instituições. ECODICASAs instituições e seus funcionários são incentivados a adotar ações sustentáveis no ambiente de trabalho, desde pequenas mudanças de hábito, até atitudes que geram economia, com base em cinco eixos temáticos: uso racional dos recursos naturais e bens públicos, gestão adequada dos resíduos gerados, qualidade de vida no ambiente de trabalho, sensibilização e capacitação e licitações sustentáveis. Confira abaixo algumas dicas de mudanças possíveis na rotina dos órgãos:   - Ao sair por último do ambiente, desligue o ar-condicionado, o computador e as luzes;  - Dê preferência à iluminação natural, abrindo janelas e persianas;  - Imprima somente o necessário e use os dois lados da folha;  - Feche a torneira quando não estiver usando;  - Use copos retornáveis para tomar água e café;  - Faça o descarte adequado dos resíduos e encaminhe para cooperativas o que pode ser reaproveitado;  - Pratique exercícios de respiração e relaxamento ou se movimente um pouco ao longo do expediente para ativar a circulação e recarregar as energias;  - Contrate fornecedores comprometidos com a sustentabilidade;  - Informe-se sobre o desempenho ambiental de produtos e serviços;   - Para subir um andar ou descer dois ou três, use as escadas e aproveite para se exercitar;  - Diminua o uso do carro. Sempre que possível, opte por caminhar, ir de bicicleta, de transporte coletivo ou de carona;  - Comunique um vazamento assim que o detectar.
Proibição à caça às baleias e criação de unidades de conservação merecem destaqueDA REDAÇÃOO país perdeu um dos maiores defensores do meio ambiente brasileiro. O almirante Ibsen de Gusmão Câmara morreu, aos 90 anos, nesta quinta-feira (31/07), e o sepultamento ocorreu nesta sexta-feira (01/08), no Rio de Janeiro. Pioneiro na inclusão da agenda ambiental no processo de desenvolvimento econômico do Brasil, o oficial da Marinha do Brasil foi um dos principais atuantes na lei sancionada em 1989 que proibiu a caça às baleias e a criação de unidades de conservação em todo o território nacional. Em dezembro de 2013, o almirante foi homenageado pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA), durante evento no Jardim Botânico do Rio de Janeiro, em reconhecimento à sua trajetória de luta e preservação. “O almirante Ibsen é pioneiro no ambientalismo no Brasil”, afirmou a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, à época do evento. TRAJETÓRIANascido no Rio em 19 de dezembro de 1923, o ambientalista também desempenhou papel de destaque na adoção de áreas protegidas pelo país. Participou do processo de criação de unidades de conservação (UCs) marinhas como o Parque Nacional Marinho de Fernando de Noronha, entre 1987 e 1988, e a Reserva Biológica Atol das Rocas, criada em 1979. Militou, ainda, pelo estabelecimento de áreas de proteção na região amazônica. Na Marinha do Brasil, o oficial trabalhou, da forma que pôde, dentro do governo militar, para tentar conter o desenvolvimentismo econômico e alertar para os desastres ambientais. Aposentado em 1981, abraçou a causa ambientalista e foi presidente da Fundação Brasileira para a Conservação da Natureza. Entrou para o conselho de várias ONGs, fez lobby em favor de leis de proteção ambiental e ajudou a escrever algumas delas. Recentemente, o almirante Ibsen fazia parte de cinco sociedades científicas, além de assinar, como coautor, 20 livros sobre conservação da fauna e flora dos biomas cerrado, mata atlântica e floresta amazônica. Era um cientista autodidata. Escolheu a carreira na Marinha pela vontade de viajar. Aproveitava o tempo livre nas viagens a trabalho para visitar bibliotecas e museus e estudar paleontologia, fitogeografia e zoologia.
Iniciativa promove o engajamento social, debates, formação de grupos de pesquisa e estudo relacionados à temática socioambiental. TINNA OLIVEIRA O projeto Sala Verde terá, este ano, uma consultoria técnica que permitirá a elaboração de novos conteúdos e de uma proposta pedagógica. A meta é desenvolvê-los de forma participativa com os coordenadores dos espaços, com o objetivo de preparar um curso a distância para o ano que vem. O curso contribuirá para a formação em educação ambiental dos gestores e ajudará em suas atuações locais. O Sala Verde vem criando espaços que oferecem publicações e materiais e atuam como centros de informação, mobilização e formação ambiental. Atualmente, existem 358 unidades espalhadas pelo país. Somente no ano passado foram cadastrados 116 novos ambientes. Os espaços contribuem para democratizar o acesso à informação, além de ser um ambiente de encontro, reflexão e construção da ação socioambiental. Coordenado pelo Departamento de Educação Ambiental (DEA), do Ministério do Meio Ambiente (MMA), a iniciativa consiste no incentivo à implantação de espaços socioambientais para atuarem como potenciais Centros de Informação e Formação Ambiental. As últimas Salas Verdes foram cadastradas após o lançamento do edital de 2013. As novas receberam, em junho, o certificado e um kit com publicações, DVDs e livros do MMA e das unidades vinculadas, que também é enviado a todas as Salas Verdes do país. NA PRÁTICA Cada Sala Verde é única. Não há um padrão pré-definido ou um formato modelo para as unidades. A instituição deve configurá-la considerando a identidade institucional e o público com que trabalha. Um exemplo é a Sala Verde Mão na Terra, existente desde 2007, que fica na via de ligação de Taguatinga e Samambaia (DF), e desenvolve diversas atividades pedagógicas no Sítio Geranium. A trilha ecológica permite conhecer o meliponário de abelhas nativas, horta de alimentos orgânicos, agrofloresta, sistema de captação e armazenamento das águas da chuva e sanitário compostável. A educadora ambiental Derlayne Roque, que atua na organização não governamental Mão na Terra, explica que a Sala Verde uniu o útil ao agradável, a teoria e a prática ao se instalar em um espaço que permite a educação ambiental na prática. PELO PAÍS As instituições participantes do projeto estão distribuídas em quase todos estados e no Distrito Federal. Estão localizadas, em sua maioria, em prefeituras municipais, secretarias de meio ambiente, secretarias de educação, institutos federais e universidades, mas também em conselhos gestores de Unidades de Conservação (UCs) e organizações não governamentais. A região Sudeste possui o maior número de Salas Verdes no país, com o total de 128. Na região Sul são 87 Salas cadastradas e no Nordeste são 84 unidades. A região Centro-Oeste possui 35 Salas Verdes e a Região Norte 24 espaços. Em maio deste ano, a Secretaria de Meio Ambiente da Bahia, com apoio do MMA, realizou um encontro estadual de suas 42 Salas Verdes. Para ter uma Sala Verde, as instituições interessadas devem participar dos editais lançados pelo DEA. No momento, não há previsão de lançamento de um novo edital, mas na página do projeto é possível cadastrar e receber um e-mail de aviso quando for lançada uma nova chamada. Saiba mais sobre as Salas Verdes aqui.
Financiamentos vão de R$ 4 milhões a R$ 12 milhõesDA REDAÇÃOO Ministério do Meio Ambiente (MMA), a Fundação Nacional do Índio (Funai) e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) realizaram, nesta quarta-feira (30/07), em Rio Branco, a primeira capacitação de organizações indígenas e indigenistas candidatas a apresentar projetos no âmbito da chamada pública do Fundo Amazônia. O edital tem o objetivo de apoiar a implantação dos Planos de Gestão Territorial e Ambiental (PGTA). As próximas oficinas ocorrerão na próxima semana, em Belém (5 e 6 de agosto) e Manaus (7 e 8 de agosto) e os interessados ainda podem se inscrever. Ao todo, R$ 70 milhões serão oferecidos pela chamada pública para o financiamento de projetos. O valor financiável de cada proposta é limitado a, no mínimo, R$ 4 milhões e, no máximo, R$ 12 milhões. O prazo para envio dos projetos ao BNDES é até 7 de outubro de 2014.ESCLARECIMENTOA capacitação conta com o apoio da GIZ, agência de cooperação técnica alemã. A programação inclui a apresentação da Política Nacional de Gestão Ambiental e Territorial de Terras Indígenas - principal documento que orienta as iniciativas do Fundo Amazônia para as Terras Indígenas e o esclarecimento de dúvidas sobre texto da chamada pública e do documento de apresentação de projetos ao Fundo Amazônia. Os participantes recebem, ainda, orientações de como elaborar um bom projeto e fazem um exercício de elaboração de um projeto fictício que é apresentado e discutido em plenária.A chamada pública promove benefícios diretos aos povos indígenas situados em terras na Amazônia e contribui para a gestão ambiental, com ênfase na proteção, recuperação ambiental e combate ao desmatamento. A promoção do etnodesenvolvimento, com uso e manejo dos recursos naturais, respeito aos modos de vida e manifestações culturais dos povos indígenas também está entre as prioridades da iniciativa.PARTICIPEPodem participar representantes de organizações indígenas, indigenistas, ambientalistas e socioambientalistas. Para se inscrever, os interessados o formulário de inscrição preenchido para Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. document.getElementById('cloak6756ecbd2705cf0d916a111e54af243d').innerHTML = ''; var prefix = 'ma' + 'il' + 'to'; var path = 'hr' + 'ef' + '='; var addy6756ecbd2705cf0d916a111e54af243d = 'departamentoextrativismo' + '@'; addy6756ecbd2705cf0d916a111e54af243d = addy6756ecbd2705cf0d916a111e54af243d + 'mma' + '.' + 'gov' + '.' + 'br'; var addy_text6756ecbd2705cf0d916a111e54af243d = 'departamentoextrativismo' + '@' + 'mma' + '.' + 'gov' + '.' + 'br';document.getElementById('cloak6756ecbd2705cf0d916a111e54af243d').innerHTML += ''+addy_text6756ecbd2705cf0d916a111e54af243d+'';  Veja aqui o texto da chamada pública do Fundo Amazônia de Apoio ao Desenvolvimento e Implementação de Planos de Gestão Ambiental e Territorial Indígena.BelémData: 5 e 6 de agosto de 2014Horário de inicio: 8h30 Local: FIEPA - Federação das Indústrias do Estado do Pará Endereço: Tv. Quintino Bocaiúva, 1588 - NazaréFone: (91) 4009-4815 / 4816 / 4817ManausData: 7 e 8 de agosto de 2014Horário de inicio: 8h30Local: Campus da UFAM/Centro de Ciências do AmbienteEndereço: Av. General Rodrigo Jordão Ramos, 6.200, Setor Sul
Página 235 de 809
Fim do conteúdo da página