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Terça, 11 Setembro 2012 14:16

Dia do Cerrado é comemorado

Governo federal destaca e a necessidade do desenvolvimento de políticas públicas de preservaçãoLucas TolentinoAs iniciativas de preservação e a riqueza ecológica do bioma se tornaram tema central das homenagens ao Dia do Cerrado, que prosseguirão durante todo o mês. Celebrada nesta terça-feira (11/09), a data contou com sessão solene em homenagem à savana mais rica do mundo, realizada na Câmara Legislativa do Distrito Federal, em parceria com o Ministério do Meio Ambiente (MMA).Os secretários Roberto Cavalcanti (Biodiversidade e Florestas), Carlos Klink (Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental) e Pedro Wilson Guimarães (Recursos Hídricos e Ambiente Urbano) representaram o MMA na solenidade e ressaltaram o empenho do governo federal e a necessidade do desenvolvimento de políticas públicas de preservação.A solenidade teve ainda o lançamento do livro “Fogo ardente, água corrente”, da analista ambiental Larissa Malty, do MMA, e a abertura da exposição Flora do Cerrado, da artista plástica Dulce Schunk. DESAFIOSA situação atual do Distrito Federal é um dos principais fatores que contribuem para a proteção ambiental e ecológica do bioma, na opinião de Roberto Cavalcanti. “Brasília é a região que concentra o maior número de pesquisadores do Cerrado e, ao mesmo tempo, reflete diversas questões sociais e desafios de produção”, defendeu. “O Cerrado tem de ser reposicionado para atender à sua função.”Uma das prioridades, segundo Klink, é diminuir as taxas de desmatamento. “O Cerrado é uma peça chave na Política Nacional sobre Mudança do Clima e já é contemplado por várias linhas e projetos do MMA”, afirmou. “Os bons resultados dependem do trabalho conjunto do governo com a sociedade.”Para o secretário Pedro Wilson, a cooperação entre as diversas esferas do governo também é uma das formas de manter o cerrado vivo. “Tanto a polícia quanto os bombeiros desenvolvem um trabalho importante e mostram que, juntos, podemos lutar pela preservação do bioma”, afirmou. “É importante incentivar o uso científico e sustentável do cerrado.”
A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, abre nesta quarta-feira (12), às 9h30, a 107ª Reunião Ordinária do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama). A reunião será realizada no Auditório 1 do edifício sede do Ibama e é aberta ao público.Entre os temas da reunião, que acontece durante dois dias, estão o legado da Rio+20 e questões referentes à Matriz Energética Brasileira. Os conselheiros também apreciarão duas minutas de resolução: uma sobre a lista de espécies para vegetação de restinga do Rio de Janeiro, que complementa a Resolução Conama nº 417/2009; e outra sobre a revisão da Resolução Conama nº 344/2004, que trata da dragagem em águas jurisdicionais brasileiras. Onde: Auditório nº 01 do edifício sede do IbamaQuando: Quarta-feira (12/9), às 9h30Informações para a imprensa:Ministério do Meio AmbienteAssessoria de ImprensaTelefone: 61.2028-1227www.mma.gov.br/port/conama/reunalt.cfm?cod_reuniao=1531_
Segunda, 10 Setembro 2012 15:35

Festa para o Cerrado

Setembro será dedicado às ações de estímulo à conservação e uso sustentável dos recursos naturais do biomaLuciene de Assis Sophia Gebrim Paisagem marcada por vegetação baixa espalhada em amplos espaços, árvores pequenas com galhos tortuosos e aparência seca são as principais características do Cerrado, o segundo maior bioma do Brasil em extensão e uma das faunas e floras mais ricas do mundo. O Dia Nacional do Cerrado, comemorado nesta terça-feira (11/09), será dedicado às ações de estímulo à conservação e uso sustentável dos recursos naturais do bioma, localizado em grande parte nas regiões Centro-Oeste e Nordeste do Brasil. Durante todo o mês de setembro estão sendo promovidas atividades em comemoração ao Cerrado. A programação oficial começou no dia 1º de setembro, com exposição de fotografias do bioma no Espaço Casa do Visitante do Jardim Botânico de Brasília, parceiro do Ministério do Meio Ambiente na organização do evento, aberta à visitação pública até o último dia do mês. SESSÃO SOLENEA abertura oficial da Semana do Cerrado será nesta terça-feira (11/09), a partir de 9h, na Câmara Legislativa do Distrito Federal. Como parte da agenda está prevista sessão solene, café da manhã do Cerrado, lançamento da Lei da Semana do Cerrado e exposição e mostra de vídeos. Já a partir desta quarta-feira (12/09) até o dia 16 haverá programação intensa, com palestras, exposições e apresentação de filmes e vídeos durante o Encontro dos Povos do Cerrado, no Memorial dos Povos Indígenas, em Brasília. A previsão dos organizadores é que o Encontro reúna cerca de mil representantes de comunidades e organizações da sociedade civil dos 14 estados abrangidos pelo Cerrado brasileiro. O evento terá uma extensa programação com palestras, mesas redondas, oficinas, audiência pública e outras atividades sobre temas relativos à conservação do Cerrado e à defesa de seus povos, além da feira de produtos sustentáveis desse bioma e de uma intensa programação cultural. Na terça-feira (11/09) será realizado o Fórum de Secretários Estaduais do Cerrado, na Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), de 14 às 18 horas. Na quarta (12/09) está agendada a Reunião da Comissão Nacional do Programa Cerrado Sustentável (Conacer), às 14h na Sala da Elegis no Térreo Superior da CLDF e reunião sobre o marco regulatório do Cerrado DF, às 14h, na Sala de Apoio ao Plenário, no térreo inferior da CLDF. A abertura oficial do Encontro dos Povos do Cerrado será também na quarta-feira (12/09), às 19h, no Memorial dos Povos Indígenas, com o lançamento do livro Comercialização Solidária no Brasil: uma estratégia em rede. Como parte das atividades da quinta-feira (13/09) está prevista exposição do Sistema Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Prevfogo/Ibama) e exposição de fotos do Cerrado, ambas na Câmara Legislativa do Distrito Federal. Confira a programação completa da semana do Cerrado.
Segunda, 10 Setembro 2012 14:22

Convivência com o semiárido

Processo de desertificação é consequência, entre outros aspectos, do uso inadequado dos recursos florestaisSophia GebrimO Ministério do Meio Ambiente (MMA), por meio da Comissão Nacional de Combate à Desertificação, está elaborando o Plano Nacional de Convivência com o Semiárido. O objetivo da iniciativa, planejada em conjunto com os ministérios da Integração e do Desenvolvimento Social, é promover ações de segurança energética, hídrica e alimentar nas regiões que sofrem com a desertificação. Projetos e parcerias com o Fundo Clima, além de parcerias com o Fundo Nacional do Meio Ambiente (FNMA), Fundo Socioambiental da Caixa Econômica Federal e Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio), já vêm sendo implementados com recursos da ordem de mais de R$ 20 milhões.No Brasil, o processo de desertificação é consequência do uso inadequado dos recursos florestais da Caatinga e Cerrado. Práticas agropecuárias sem manejo correto dos solos, uso sem critério dos sistemas de irrigação com a consequente salinização, superpastejo animal na pecuária extensiva, comprometendo a regeneração de espécies, e as ações de desmatamento provocam processos erosivos e esgotamento dos solos. Para o diretor do Departamento de Combate à Desertificação da Secretaria de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável do MMA, Francisco Campelo, entre as iniciativas para segurança energética domiciliar das regiões que sofrem com a desertificação, serão beneficiadas cerca de mil famílias com fogões ecológicos, que proporcionarão uma economia doméstica de R$ 70,00 por mês para cada família. “Dessa forma, com a promoção do uso sustentável pelo manejo florestal comunitário serão conservados sob produção 22 mil hectares de Caatinga, gerando uma renda media mensal adicional de R$ 350,00 para cada uma das 3.200 famílias envolvidas”, diz Campelo. Também como parte das ações na área de segurança energética, no setor industrial 280 empresas irão firmar um pacto para a sustentabilidade socioambiental, a melhoria da eficiência energética das unidades fabris e a consolidação de alternativas de uso sustentável da biomassa florestal nativa na matriz energética. Essas iniciativas promoverão o manejo florestal sustentável em mais de 15 mil hectares de Caatinga, beneficiando mais de 7.000 famílias dos assentamentos da reforma agrária e da pequena produção rural. “Além disso, serão contemplados 16 mil hectares de Caatinga no processo de criação de Unidades de Conservação”, acrescenta o diretor do MMA. Segurança hídricaPor meio do Departamento de Combate à Desertificação, o MMA está promovendo parcerias para desenvolver o Projeto de Investimento Socioambiental em Ações de Uso e Conservação do Solo em Comunidades Rurais da Bacia do Rio São Francisco. Nesse contexto, foram elaborados sete projetos executivos de combate aos processos erosivos, de recuperação de áreas degradadas e de prevenção da degradação dos solos baseadas em tecnologias sociais. A ação beneficiará 263 comunidades, o que equivale a 12 mil famílias de 65 municípios, selecionados em cinco estados (Minas Gerais, Bahia, Alagoas, Sergipe e Pernambuco), todos situados na Bacia do Rio São Francisco.Já no âmbito da segurança alimentar, ações em parceria com a agricultura familiar visa qualificar os instrumentos de financiamento, fomento, proteção da produção, garantia de preços e da renda como estratégia de inclusão produtiva e ampliação da renda da agricultura familiar. Essa iniciativa buscará, ainda, qualificar sistemas de produção em base ecológica para uma produção adequada que assegure os serviços ambientais, a conservação da biodiversidade seja sustentável, possibilitando a segurança alimentar das famílias e dos rebanhos numa convivência com a semiaridez Hoje, 16% do território brasileiro sofrem com a desertificação, abrangendo 1.488 municípios (27% do total), com 31.663.671 habitantes (17% da população). Nestas áreas residem 85% dos cidadãos considerados pobres do país.
Quinta, 06 Setembro 2012 13:56

Apoio ao pequeno produtor

Projetos de educação ambiental executados em diferentes regiões apresentam resultados positivosLetícia Verdi O Departamento de Educação Ambiental (DEA) da Secretaria de Articulação Institucional e Cidadania Ambiental (SAIC) do Ministério do Meio Ambiente (MMA) divulgou o resultado da seleção de Boas Práticas de Educação Ambiental na Agricultura Familiar. Os 25 projetos selecionados farão parte de um livro que será lançado em novembro. A seleção integra o Programa de Educação Ambiental e Agricultura Familiar (PEAAF) do MMA. A avaliação foi feita por uma comissão de técnicos e analistas ambientais que integram o Grupo de Trabalho do PEAAF. No prazo de dois meses, foram recebidos 57 projetos. “A publicação é importante porque mostra as diferentes possibilidades de fazer educação ambiental com agricultores familiares”, destaca a coordenadora do PEAAF, Adriana Chaves. “Os projetos promovem um diálogo com o agricultor, para que ele perceba de forma crítica a realidade que ele vive e a forma com que ele se relaciona com o meio ambiente e com as suas atividades produtivas. As boas práticas são exemplos reais de como a reflexão pode acontecer". ALGUNS EXEMPLOSO projeto Viva Ciranda, desenvolvido na Mata Atlântica, em Santa Catarina, trata de turismo pedagógico em propriedades rurais. Teve início em 2010, por meio de uma parceria entre a Fundação Turística de Joinville, a Secretaria Municipal de Educação e a Associação de Turismo Eco-Rural de Joinville. Para receber estudantes da rede de ensino infantil e fundamental de toda a região, foram montadas estruturas de turismo pedagógico em seis propriedades rurais. O objetivo principal do projeto é a geração de trabalho e renda para agricultores familiares, que serão inseridos nos serviços turísticos, além das atividades de educação ambiental e cidadania para crianças e jovens.Outra experiência selecionada para compor o livro de referência em educação ambiental na agricultura familiar é o projeto Conservação da Biodiversidade e Geração de Renda de Comunidades Extrativistas de Jaborandi, no bioma Caatinga, no Piauí. Assim como o projeto de Santa Catarina, este também concorreu na categoria Educação Ambiental para a Geração de Renda, Produção Sustentável ou no Uso de Tecnologias Sociais.O Projeto de Valorização do Jaborandi começou em 2009 e tem como objetivo promover o desenvolvimento econômico, social e ambiental no âmbito local. “Com as práticas sustentáveis de exploração, aumentam as possibilidades de geração de renda a partir da atividade extrativista”, explica Michael Andersen, que atua no projeto. São beneficiados os municípios de Matias Olímpio, Campo Largo, Joca Marques, Nossa Senhora dos Remédios, São João do Arraial, Morro do Chapéu, Porto, Madeiros e Luzilândia, numa área total de quase 3 mil quilômetros quadrados. A organização da base produtiva, a formação de competências locais e a sustentabilidade do projeto resultaram na melhoria da geração de renda, no estímulo à participação e organização social, além do desenvolvimento da consciência ambiental dentro da atividade produtiva.Já na região de Bonito, no Mato Grosso do Sul, o Projeto Frutificando, criado entre 2006 e 2007, no assentamento Santa Lúcia, tem como meta diminuir os impactos das atividades produtivas do assentamento sobre os recursos naturais da região. Para isso, o projeto ofereceu capacitação para os assentados, mostrando alternativas de baixo impacto ambiental, como sistemas agroflorestais e silvipastoris. Como resultado, 90% dos produtores utilizam hoje novas técnicas de produção e vendem seus produtos, muitas vezes orgânicos, na Feira do Pequeno Produtor Rural de Bonito, e 50% deles comercializam doces típicos em lojas turísticas do município. Os produtos são artesanais, levam o selo “Pé da Serra”, e são produzidos na cozinha comunitária montada na sede do assentamento. Além disso, a associação do Santa Lúcia fornece 13 itens da merenda escolar das escolas e creches municipais de Bonito (MS). “O Frutificando promoveu o desenvolvimento local e o sentimento de pertencimento social em seus participantes, gerando benefícios em cadeia para toda a sociedade”, afirma a coordenadora Sinéia Mara Zattoni Milano. No Acre, o projeto Mochila do Educador Ambiental forma agentes ambientais para atuarem como multiplicadores em escolas e comunidades rurais. Com um processo de sensibilização, conscientização e debate com os diversos atores sociais, são incentivadas práticas produtivas compatíveis com a proteção do meio ambiente e dos recursos naturais. Já foram capacitados 214 educadores em dez municípios acreanos.Conheça  a lista dos 25 projetos selecionados: http://www.mma.gov.br/educacao-ambiental/formacao-de-educadores/item/8253
Quarta, 05 Setembro 2012 20:10

ICMBio completa 5 anos

Ministra destaca avanços obtidos pelo órgão. Mas defende avanços na área de regularização fundiáriaLuciene de Assis A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, participou das atividades comemorativas dos cinco anos de criação do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), na tarde desta quarta-feira (05/09), na sede da entidade, em Brasília. A ministra enumerou alguns dos avanços alcançados no período, como o processo de criação de áreas protegidas; as discussões sobre a criação de Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPN); novas formas de fiscalizar; novas estratégias para combater incêndios florestais; a mediação de conflitos socioambientais; e a implantação dos conselhos consultivos das unidades de conservação (UCs). “Mas temos de avançar em relação à regularização fundiária, sem sombra de dúvida, e estabelecer uma estratégia de regularização das unidades federais”, salientou. O presidente do ICMBio, Roberto Vizentin, anunciou criação de duas novas RPPN, elevando para 602 o número desses espaços no país, localizados em 480 mil hectares preservados em terras privadas – “um ganho de conservação importante”, confirmou a ministra. Assinou, ainda, vários atos, entre eles um acordo gestão de unidades de conservação com populações tradicionais, e a Instrução Normativa que estabelece normas para a utilização sustentável das populações naturais de crocodilianos em Reserva Extrativista, Floresta Nacional e Reserva de Desenvolvimento Sustentável na área de distribuição das espécies jacaretinga (Caiman crocodilus) e jacaré-açu (Melanosuchus niger), animal é capturado em seu habitat natural, dentro da unidade de conservação.O secretário-executivo do MMA, Francisco Gaetani, homenageou os servidores do ICMBio e lembrou as prioridades a serem cumpridas pelo órgão, no sentido de se consolidar os avanços na área ambiental, como a necessidade urgente de se melhorar a gestão das (UCs); executar os recursos de compensação ambiental; estabelecer uma forma melhor e mais cuidadosa de se criar UCs; e consolidar as unidades já criadas, envolvendo revisão, ampliação e redimensionamento. “Precisamos de uma agenda ambiental integrada ao projeto de governo do país, que se lastreie nos valores da sociedade brasileira contemporânea”, insistiu.
Quarta, 05 Setembro 2012 15:12

Extrativismo no Amapá

Inicialmente, a iniciativa fomentará a cadeia dos três principais produtos: açaí, castanha-do-brasil e cipó-titica. Depois será ampliadoSophia GebrimFomentar a cadeia produtiva do açaí, castanha-do-brasil e cipó-titica com iniciativas de apoio ao manejo e comercialização desses produtos, originários da sociobiodiversidade amapaense, são os objetivos do Programa Pro-Extrativismo, lançado na manhã desta quarta-feira (05/09), em Macapá, durante a 49ª Expofeira Agropecuária do Amapá. O programa conta com apoio dos ministérios do Meio Ambiente (MMA) e Desenvolvimento Agrário (MDA) e segue a linha do Plano Nacional de Promoção das Cadeias de Produtos da Sociobiodiversidade (PNPSB).“O programa é um reconhecimento da importância econômica dos produtos da sociobiodiversidade, contribuindo, dessa forma, para o fortalecimento dos arranjos produtivos locais (APLs), gerando emprego e renda para centenas de comunidades que vivem da comercialização desses produtos”, destaca a secretária substituta de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável do MMA, Larisa Gaivizzo. Inicialmente, o Pro-Extrativismo fomentará a cadeia dos três principais produtos extrativistas do Amapá: açaí, castanha-do-brasil e cipó-titica. A expectativa é, no futuro, ampliar a iniciativa para outros produtos.MELHORES POLÍTICASComo parte das atividades de lançamento do programa, durante todo o dia estão sendo discutidos assuntos relacionados à sociobiodiversidade, APLs, mercados, consumidores e benefícios sociais da iniciativa. “Representantes do MMA, que executa o Plano da Sociobiodiversidade por meio da SEDR, além de MDA, sociedade e governo estadual estarão em constante diálogo para definir quais as melhores políticas públicas de apoio ao manejo, escoamento da produção e mercado para os produtos da sociobiodiversidade”, detalha a secretária. Para a implantação e execução do Programa Pro-Extrativismo no Amapá serão usados recursos do Programa Territorial da Agricultura Familiar (Protaf), do Fundo de Desenvolvimento Rural do Amapá (Frap) e do Fundo de Apoio ao Microempreendor e ao Desenvolvimento do Artesanato do Amapá (Fundmicro).
Quarta, 05 Setembro 2012 13:21

Água Doce na Paraíba

Pequena comunidade rural ganha sistema de produção sustentável, que permitirá a criação de tilápias, ovinos e caprinosRafaela RibeiroO secretário de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano do Ministério do Meio Ambiente, Pedro Wilson Guimarães, participou, na manhã desta quarta-feira (05/09), da inauguração da unidade demonstrativa do Programa Água Doce (PAD) no agrupamento familiar do Tigre, no município de Sumé, na Paraíba. Na área rural de 301,10 hectares e reserva legal de 60,20 hectares, vivem 15 famílias, mais de 100 pessoas. O estado foi contemplado com R$ 14 milhões por meio de uma parceria entre os governos local e federal. O objetivo é levar água potável para a população de comunidades rurais e municípios carentes.“Essa é mais uma unidade do Programa Água Doce que a gente está implantando. É um assentamento de reforma agrária que não tinha água potável. Além de ter água para consumo, os assentados agora tem duas ou três atividades econômicas: criação de peixes, hortaliças e até criação de pequenos animais como caprinos e ovinos. A água é fonte de vida e está aqui no Cariri permitindo uma vida melhor para essa comunidade e permitindo que essas atividades econômicas sejam permanentes”, disse o secretário. COMO FUNCIONAA unidade é um sistema de produção sustentável integrado por três subsistemas independentes. No primeiro momento a água é captada pelo poço profundo, enviada a um dessalinizador e em seguida armazenada em um reservatório para distribuição. No segundo, o resíduo do dessalinizador, água muito salina, é utilizado para o cultivo da tilápia. Em seguida, o concentrado dessa criação, rico em matéria orgânica, é aproveitado para a irrigação da erva-sal (Atriplex nummularia), que, por sua vez, é utilizada na produção de feno para a alimentação de ovinos e caprinos da região, fechando, assim, o sistema de produção ambientalmente sustentável. São ações integradas, de forte impacto social, que, além de produzir água potável para as comunidades atendidas, proporciona o aproveitamento econômico dos resíduos do processo. Como resultado, há melhoria da qualidade de vida da população e redução do impacto ambiental.A implantação desta unidade foi coordenada pelo Ministério do Meio Ambiente, em parceria com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), Associação Técnico Científica Ernesto Luiz de Oliveira Júnior, Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) e Governo do Estado da Paraíba, com recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES).Em 2011, o Programa Água Doce foi contemplado pelo Plano Brasil sem Miséria. É um esforço do governo federal no combate à pobreza extrema e visa reduzir as desigualdades sociais e promover melhorias na qualidade de vida dos brasileiros. O PAD é uma das iniciativas que integram o Programa Água para Todos, no âmbito do Plano Brasil sem Miséria, juntamente com construção de cisternas e sistemas simplificados de abastecimento. A meta é aplicar a metodologia do programa na recuperação, implantação e gestão de 1.200 sistemas de dessalinização até 2014, com investimentos de cerca de R$ 168 milhões. Neste contexto foram firmados, até o momento, seis convênios com os estados do Rio Grande do Norte, Alagoas, Paraíba, Sergipe, Ceará e Bahia.
Terça, 04 Setembro 2012 19:23

Sustentabilidade revista

MMA estuda praticas de nove entidades e empresas para fomentar a conservação ambientalLucas TolentinoO Ministério do Meio Ambiente (MMA) estuda o estabelecimento de novas políticas de desenvolvimento sustentável. As medidas serão criadas com base em estudos de caso de empresas e instituições públicas de todo o país. Ao todo, estão sendo analisadas iniciativas executadas por nove entidades que atuam em setores diversos, como o manejo florestal, a agricultura, a produção de energias renováveis e a indústria siderúrgica.A Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio +20), realizada em junho, no Rio de Janeiro, marcou a apresentação inicial das pesquisas. Todas elas foram realizadas pelo MMA em parceria com o Banco Mundial. Na tarde desta terça-feira (04), a equipe do Ministério assistiu à apresentação do estudo de caso de uma empresa que promove o manejo florestal na Amazônia. PRÁTICASA iniciativa tem o objetivo de identificar oportunidades de melhoria na cadeia de produção. “É uma tentativa de identificar práticas com potencial de replicação para o Brasil e para o mundo e, com isso, fomentar a conservação ambiental”, afirmou o especialista em políticas públicas governamentais Vitor Fazio, da Secretaria-Executiva do MMA.Entre os diversos exemplos encontrados por meio do estudo de caso, Fazio destacou o uso de resíduos de madeira na geração de energia elétrica, iniciativa desenvolvida por uma empresa que promove o manejo florestal na Amazônia, e projetos sustentáveis de agricultura de cana orgânica.
Terça, 04 Setembro 2012 15:32

Dia da Amazônia

Duas unidades de conservação da região receberão recursos perpétuos para operações de campoLuciene de AssisComemora-se nesta quarta-feira (05/09) o Dia da Amazônia, região brasileira que abrange sete milhões de quilômetros quadrados, sendo cinco milhões e meio de florestas, constituindo-se num dos patrimônios naturais mais valiosos de toda a humanidade. Existem no bioma 306 Unidades de Conservação (UCs), sendo que 95 dessas recebem recursos do Programa Áreas Protegidas da Amazônia (Arpa). Destas, duas começam, a partir deste mês de setembro, a receber recursos do Fundo de Áreas Protegidas (FAP) porque são as primeiras unidades de conservação consolidadas pelo Programa Áreas Protegidas da Amazônia (Arpa): “Vamos apoiar a manutenção do Parque Estadual do Cantão, no Tocantins, e da Reserva Biológica (Rebio) do Jaru, em Rondônia”, esclarece o coordenador do programa, Trajano Quinhões.As duas Unidades de Conservação receberão, cada uma, R$ 250 mil anuais. “Significa um grande benefício para Amazônia, porque o FAP é um fundo do Arpa e estes repasses marcam, concretamente, o uso dos rendimentos do fundo para auxiliar na manutenção das UCs consolidadas pelo programa”, explica a analista ambiental da Secretaria de Biodiversidade e Florestas do Ministério do Meio Ambiente, Rosiane Pinto, que está em visita a Cantão e Jaru. Esses recursos, segundo o coordenador do Arpa, poderão ser utilizados para reformar a sede da UC, fazer reposição e aluguel de equipamentos, operações de campo, aquisição de combustível, alimentação e revisão do Plano de Manejo da UC, entre outros usos permitidos.MUNDO VERDEO bioma Amazônia ocupa 60% do território brasileiro e abrange oito países além do Brasil (Peru, Colômbia, Equador, Bolívia, Guiana, Suriname, Venezuela e Guiana Francesa). Em território brasileiro abriga, hoje, pelo menos 30 milhões de pessoas, é maior floresta tropical do mundo e a mais biodiversa. Os repasses de recursos do FAP/Arpa para as primeiras duas UCs da região têm caráter perpétuo e ocorrerão anualmente enquanto preencherem as condições de elegibilidade estabelecidas pelo Arpa. A Rebio do Jaru ocupa uma área de 328.150 hectares, está sob a responsabilidade do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e já recebeu do Arpa, entre 2005 e 2012, investimentos aproximados de R$ 3 milhões. O Parque do Cantão engloba mais de 100.400 hectares e pertence ao Instituto Naturatins, de Tocantins, sendo beneficiado com R$ 1,8 milhão do Arpa, nos últimos sete anos.“Escolhemos iniciar os repasses do FAP neste mês em comemoração ao Dia da Amazônia”, confirma Quinhões, que insiste na importância deste fato. É bom lembrar que, somente de floresta, o bioma ocupa uma área total estimada em mais seis milhões de quilômetros quadrados, abrangendo todo Norte do Brasil, o Sul da Venezuela e da Colômbia, e Norte do Peru e da Bolívia. A Amazônia Legal abrange os estados do Acre, Amazonas, Roraima, Rondônia, Pará, Amapá, Mato Grosso e Tocantins e parcialmente o estado do Maranhão.EXPLOSÃO DE VIDA As 95 Unidades de Conservação apoiadas pelo Programa Arpa encontram-se nos estados do Acre, Amazonas, Roraima, Rondônia, Pará, Amapá, Mato Grosso e Tocantins. O Arpa é o maior programa de conservação de florestas tropicais do planeta e tem como objetivo proteger 60 milhões de hectares da Amazônia brasileira. Combina a biologia da conservação com as melhores práticas de planejamento e gestão para criar, equipar e consolidar as unidades de conservação, e suas ações são realizadas em ecossistemas considerados essenciais para a integridade da sociobiodiversidade amazônica.Encontram-se, em território amazônico, densas florestas, savanas e florestas de igapó permeadas pelos rios. Levantamentos recentes mostram que a Amazônia abriga pelo menos 40 mil espécies de plantas, 427 de mamíferos, 1.294 de aves, 378 de répteis, 427 de anfíbios e cerca de três mil espécies de peixes. Seus rios comportam cerca de 20% da água doce do mundo e a floresta constitui importante estoque de gases responsáveis pelo efeito estufa.
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