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Martim Garcia/MMA Objetivo é fazer com que os sistemas orgânicos de produção cheguem a 300 mil famílias. Para isso, haverá e investimentos de R$ 5 milhões até 2014. Projeto será levado à Rio+20. Sophia Gebrim O Ministério do Meio Ambiente (MMA) tem compromisso especial com o processo de construção da Política Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica. A afirmação foi feita na manhã desta sexta-feira (18/05)pelo secretário-executivo do MMA, Francisco Gaetani, durante o Diálogo Governo e Sociedade Civil - Devolutiva da Política Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica. O encontro reuniu representantes do governo e sociedade civil, participantes ativos na elaboração dodocumento, previsto para ser lançado no próximo mês, durante a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, no Rio de Janeiro. O secretário destacou que a participação do MMA no processo de construção vai além das discussões ambientais, pois envolve questões relativas ao desenvolvimento agrário e agropecuário. "O nosso papelestratégico é consolidar todas as propostas apresentadas e discutir a agenda que deve ser implementada a médio e longo prazos", disse Gaetani. Ele lembrou, ainda, a ação é resultado decompromisso assumido pela presidenta Dilma Rousseff com representantes de movimentossociais em 2011.   NOVO HÁBITO Mais do que mudança de hábito, o governo federal quer promover a oferta de alimentos cada vez mais saudáveis à população, a partir do uso sustentável dos recursos naturais. Esse, que é o objetivo da Política Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica, foi ressaltadopelo secretário de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável do MMA, Paulo Cabral. Cabral  apresentou o primeiro esboço da proposta, ainda em discussão, elaborada a partir da somatória de trabalhos e debates que acontecem desde o ano passado. Ela funciona com base em seis eixos: produção,consumo, uso e conservação de recursos naturais, conhecimento e pesquisa, marco regulatório e gênero. O objetivo é fazer com que os sistemas orgânicos de produção cheguem a 300 mil famílias e promoverinvestimentos financeiros de R$ 5 milhões até 2014. Na segunda etapa dos debates desta sexta-feira, representantes da sociedade civil (comunidades e povos tradicionais, associações e movimentos sociais) apresentaram suas demanda. Após a elaboração doescopo final do texto, será assinado decreto com as linhas de ação que darão sustentação às metas da agroecologia e da produção orgânica noBrasil. ASCOM
SECOM/PR A Secretaria-Geral da Presidência da República e o Ministério do Meio Ambiente promovem, nesta sexta-feira (18/05), a partir das 9h, o Diálogo Governo e Sociedade Civil. O objetivo é debater a proposta da Política Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica. A pauta foi apresentada à presidenta Dilma Rousseff em Brasília durante a Marcha das Margaridas de 2011 promovida pela Contag e que contou com a participação de 70 mil trabalhadoras. O evento acontece no auditório do anexo do Palácio do Planalto. Participam da abertura o e ministro Pepe Vargas (Desenvolvimento Agrário); o ministro em exercício Francisco Gaetani (Meio Ambiente) e o chefe de gabinete Diogo Sant´Ana (Secretaria-Geral da Presidência da República). Na consulta participam ainda entidades como Confederação dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), Movimento de Trabalhadores Sem-Terra (MST), Movimento de Atingidos por Barragens (MAB), Movimento de Pequenos Agricultores (MPA), Associação Brasileira de Agroecologia (ABA) e Articulação Nacional de Agroecologia (ANA), além de técnicos de vários ministérios e órgãos públicos.   PRODUÇÃO ORGÂNICA   A finalidade da política é promover a transição agroecológica e a produção orgânica como base do desenvolvimento rural sustentável, possibilitando à população melhor qualidade de vida através da oferta de alimentos saudáveis e do uso sustentável dos recursos naturais. Estão previstas ações referentes à produção, consumo, conhecimento, pesquisa e inovação, uso e conservação dos recursos naturais, marco regulatório e gênero. O projeto atende também as demandas da juventude rural apresentadas durante a 2ª Conferência Nacional da Juventude, com iniciativas que articulam formação, troca de experiência e fomento direto a práticas para fortalecer a geração de renda.  A proposta da política nacional foi formulada de forma participativa, por um grupo de trabalho integrado por dez ministérios e órgãos públicos, e coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente. A participação da sociedade civil, além da incorporação das pautas de movimentos sociais, se deu por meio de um seminário nacional e cinco seminários regionais conduzidos pela ANA e pela ABA, apoiados pelo Ministério do Meio Ambiente. As Comissões Estaduais da Produção Orgânica (CPOrg) e a Câmara Temática da Agricultura Orgânica (CTAO) também integraram ativamente o processo. ASCOM
Sophia Gebrim As dificuldades, soluções e prioridades do Bioma Caatinga estão em discussão, nesta quinta e sexta-feira (17 e 18/05), na I Conferência Regional de Desenvolvimento Sustentável do Bioma Caatinga: A Caatinga na Rio+20. O encontro acontece na sede do Banco do Nordeste do Brasil (BNB), em Fortaleza, e conta com a participação de representantes de todos os setores da sociedade. O resultado dos debates consolidará a Carta da Caatinga, a ser apresentada na Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20), de 13 a 22 de junho, no Rio de Janeiro. Durante o evento também será anunciada a criação do Fundo Caatinga do BNB, com recursos e investimentos direcionados à região. "Ao criar um fundo específico para o semiárido, governo, sociedade e Banco do Nordeste integram políticas públicas com ações de desenvolvimento sustentável da população do nordeste brasileiro", disse o coordenador do Departamento de Combate à Desertificação da Secretaria de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável, Francisco Campello. Para ele, a Conferência é um encontro que busca, entre outras coisas, firmar compromissos e acordos de desenvolvimento econômico e social e promoção da economia verde.   PRÁTICAS SUSTENTÁVEIS Painéis sobre recursos e potencialidades da caatinga, desenvolvimento sustentável do bioma e novas tecnologias também fazem parte da programação da conferência regional. Está prevista a participação de representantes dos governos federais, estaduais e municipais, além de entidades de pesquisa, terceiro setor e movimentos sociais. Durante o encontro também haverá mostra de produtos e práticas sustentáveis no bioma. A conferência regional é uma promoção do BNB, em parceria com o Ministério do Meio Ambiente. O encontro conta ainda com o apoio do Conselho de Políticas e Gestão do Meio Ambiente do Estado do Ceará (Conpam) e da Associação Brasileira de Entidades Estaduais de Meio Ambiente (Abema).     ASCOM
Divulgação Estado ganhará sistemas que transformarão a água salobra em adequada para consumo humano. Subprodutos do processo permitirão a produção de peixes e de feno, este último destinado à alimentação de caprinos e ovinos.   Rafaela Ribeiro   O Ministério do Meio Ambiente anunciou, nesta quinta-feira (17/05), a assinatura de convênio do Programa Água Doce com o estado do Ceará. Está previsto investimento de R$ 36 milhões para recuperar e instalar um total de 222 sistemas simples de dessalinização. O anúncio foi feito nas comunidades de Monte Alegre e Calumbi, no município de Tauá, durante a inauguração da unidade demonstrativa do programa. A unidade é um sistema de produção sustentável, integrado por três subsistemas independentes. No primeiro momento a água é captada pelo poço profundo, enviada a um dessalinizador e em seguida armazenada em reservatório para distribuição. No segundo momento, o resíduo do dessalinizador, água muito salina, é utilizado para a produção de tilápia. No terceiro momento, o concentrado dessa criação, rico em matéria orgânica, é aproveitado para a irrigação da erva-sal (Atriplex nummularia), que, por sua vez, é utilizada na produção de feno para a alimentação de ovinos e caprinos da região, fechando, assim, o sistema de produção ambientalmente sustentável.   IMPACTO SOCIAL São ações integradas, de forte impacto social, que, além de produzir água potável para as comunidades atendidas, proporciona o aproveitamento econômico dos resíduos do processo. Como resultado, há melhoria da qualidade de vida da população e redução do impacto ambiental. A implantação da unidade demonstrativa foi coordenada pelo Ministério do Meio Ambiente, em parceria com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agopecuária (Embrapa Semiárido), Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e governo do Ceará, com recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (BNDES). O coordenador do Programa Água Doce, Renato Saraiva, destacou a importância da paticipação social para garantir a permanência do sistema: "Além dos recursos para diagnóstico e implantação, o programa faz treinamentos para manunteção, manuseio e monitoramento". A comunidade é treinada para utilizar corretamente o equipamento e tomar todos os cuidados ambientais necessários. Atualmente, nas comunidades de Monte Alegre e Calumbi, residem cerca de 85 famílias que, juntamente com as comunidades do entorno, são beneficiadas com o uso a água dessalinizada para o consumo. Destas, 33 famílias também são sócias da Associação Comunitária dos Produtores Rurais de Calumbi e participam da criação de peixe e cultivo da erva-sal. Essas comunidades têm como atividades econômicas principais a agricultura de subisistência, a criação de bovinos, caprinos e ovinos. Em 2012 não choveu sequer uma vez nessa região. A única fonte de água potável dessa população é da unidade demonstrativa. Além desses benefícios, foi observada significativa redução das doenças de veiculação hídrica. Resultado da melhora da qualidade da água e das oficinas de orintação para o correto manuseio e armazenamento da água potável realizadas por técnicos treinados pelo Ministério do Meio Ambiente.   POLÍTICA PÚBLICA O Programa Água Doce busca estabelecer uma política pública permanente de acesso à água de qualidade para o consumo humano com o aproveitamento sustentável de águas subterrâneas, incorporando cuidados ambientais e sociais na gestão de sistemas de dessalinização. A iniciativa beneficia 100 mil pessoas, em 152 comunidades distribuídas pelo semiárido, garantindo a seus moradores acesso à água potável. Além disso, o programa já capacitou mais de 600 pessoas, entre técnicos estaduais e operadores/ gestores (membros das comunidades) dos sistemas de dessalinização. O Água Doce tem como meta atender um quarto da população rural do Semiárido até 2019, ou seja, o equivalente a 2,5 milhões de pessoas em dez anos. Suas ações foram iniciadas pelos municípios mais críticos em cada estado e nas áreas mais suscetíveis ao processo de desertificação. ASCOM
Quinta, 17 Maio 2012 13:24

Governo faz parceria com a ONU

Meio Ambiente e Cidades assinam acordo para desenvolver projetos nas áreas de saneamento ambiental, habitação de interesse social e mobilidade urbana, dentro de uma agenda internacional de desenvolvimento urbano sustentável.  Lucas Tolentino A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, assinou nesta quinta-feira (17/05) Acordo de Cooperação Técnica com representantes do Ministério das Cidades e do Programa das Nações Unidas para os Assentamentos Humanos (ONU-Habitat). Com isso, o governo federal atuará na construção de uma agenda internacional de desenvolvimento urbano sustentável. O acordo terá um ano de duração e prevê realização de estudos, publicações e encontros para discutir e elaborar recomendações na áreas de saneamento ambiental, de produção de habitação de interesse social em larga escala e de mobilidade urbana. Os primeiros produtos devem ser apresentados na Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20), marcada para o período entre 13 e 22 de junho, no Rio de Janeiro.   ECONÔMICO E SOCIAL A proposta do ONU-Habitat tem o objetivo de incentivar a promoção de cidades sustentáveis do ponto de vista social, econômico e ambiental. Para a ministra Izabella Teixeira, o acordo de cooperação deverá gerar resultados inovadores. "A habitação tem de ser discutida de outras formas", afirmou. "O Brasil reúne as principais condições para que propostas inovadoras e ousadas possam surgir". O secretário-executivo do Ministério Meio Ambiente, Francisco Gaetani, e o secretário de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano, Pedro Wilson, participaram da solenidade, além de representantes do Ministério das Cidades e do ONU-Habitat. "Será um desafio. O crescimento das cidades no Brasil é muito rápido. É natural essa parceria", afirmou o diretor do ONU-Habitat, Alain Grimard. ASCOM
Quarta, 16 Maio 2012 13:29

Pedro Wilson assume secretaria do MMA

Paulo de Araujo Sua principal missão será coordenar a implementação do Plano Nacional de Resíduos Sólidos, segundo o qual, até 2014, não poderá mais haver lixões no país. Letícia Verdi   O ex-prefeito de Goiânia e professor universitário Pedro Wilson Guimarães  tomou posse nesta quarta-feira (16/05), às 17h, no cargo de secretário de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano do Ministério do Meio Ambiente. Assume o cargo deixado pelo arquiteto e especialista em planejamento urbano, Nabil Bonduki, que se desincompatibilizou para disputar mandato na Câmara Municipal de São Paulo nas eleições de outubro.  "Queremos desenvolvimento econômico e social, mas respeitando o meio ambiente", disse o novo secretário. "No ambiente urbano, onde vivem 82% dos brasileiros, a Secretaria de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano (SRHU) dará prioridade à implementação da coleta seletiva e a políticas que controlem o problema do lixo no Brasil". A SRHU é responsável pelo Plano Nacional de Resíduos Sólidos, segundo o  qual, até 2014, não poderá mais haver lixões no país. ASCOM
O Serviço Florestal Brasileiro abriu, para consulta pública, o Plano Anual de Outorga Florestal (PAOF) 2013, documento elaborado anualmente com o objetivo de planejar a produção florestal sustentável por intermédio da concessão de florestas públicas.O documento descreve as áreas que poderão ser submetidas à concessão  meio pelo qual empreendedores podem ter acesso a florestas públicas para praticar manejo florestal sustentável e explorar produtos e serviços - entre janeiro e dezembro do próximo ano. Além das áreas em Florestas Nacionais (flonas), o plano destaca duas áreas de florestas públicas não destinadas de domínio da União com interesse do SFB para a concessão nos estados do Acre e Amazonas. O PAOF traz, ao todo, 14 áreas - entre flonas e áreas não destinadas - que somam cerca de 3,2 milhões de hectares com aptidão para o manejo.   ACESSO A TODOS As sugestões serão recebidas até 15 de junho e podem ser encaminhadas por órgãos federais, estaduais e municipais, ou qualquer pessoa da sociedade civil, e serão avaliadas para a elaboração do documento final, que será publicado até 31 de julho. O PAOF é um documento instituído pela Lei de Gestão de Florestas Públicas (Lei no 11.284/2006),  e sua elaboração envolve consulta ao Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade para a definição das Florestas Nacionais, ao Conselho de Defesa Nacional, uma vez que envolve áreas em região de fronteira, à Secretaria do Patrimônio da União e à Comissão de Gestão de Florestas Públicas. As contribuições devem ser enviadas para o e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. document.getElementById('cloak095492505cff6967484e7bd886910cb6').innerHTML = ''; var prefix = 'ma' + 'il' + 'to'; var path = 'hr' + 'ef' + '='; var addy095492505cff6967484e7bd886910cb6 = 'planejamento' + '@'; addy095492505cff6967484e7bd886910cb6 = addy095492505cff6967484e7bd886910cb6 + 'florestal' + '.' + 'gov' + '.' + 'br'; var addy_text095492505cff6967484e7bd886910cb6 = 'planejamento' + '@' + 'florestal' + '.' + 'gov' + '.' + 'br';document.getElementById('cloak095492505cff6967484e7bd886910cb6').innerHTML += ''+addy_text095492505cff6967484e7bd886910cb6+''; . Para acessar a versão preliminar do Plano, clique aqui. ASCOM/SFB ASCOM
Quarta, 16 Maio 2012 17:49

Brasil ajusta metas de biodiversidade

Até amanhã, Brasil apresentará documento que contribuirá para consolidar as metas até 2020. Para Izabella Teixeira, governo e sociedade devem trabalhar juntos, como forma de qualificar politicamente as propostas Lucas Tolentino A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, abriu, nesta quarta-feira (16/05), o primeiro dia de discussões da iniciativa Diálogos sobre Biodiversidade: Construindo a Estratégia Brasileira para 2020. Realizado no Hotel St. Peter, em Brasília, o encontro terminará amanhã com a apresentação do documento final que contribuirá para a consolidação das Metas Nacionais de Biodiversidade para 2020, como parte da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20), que acontecerá de 13 a  22 de junho, no Rio de Janeiro. O trabalho depende de uma cooperação entre os órgãos do governo federal e integrantes da sociedade civil. "Temos um desafio até 2020", declarou a ministra. "Será necessário fazer um diálogo com todos os segmentos para construir uma visão única e definir como podemos inovar e qualificar politicamente as propostas que queremos implantar".   CONVERSA AMPLA As atividades da Rio +20 também viabilizarão as metas. Durante a Semana do Meio Ambiente, que antecede o evento, ocorrerão discussões no âmbito da biodiversidade. "Haverá uma conversa ampla, com outros autores e membros da comunidade científica que também são responsáveis pelo processo", acrescentou Izabella Teixeira. A abertura do evento reuniu, ainda, o secretário de Biodiversidade e Florestas do MMA, Roberto Cavalcanti, e o chefe da Divisão de Meio Ambiente do Ministério das Relações Exteriores, Paulino Franco de Carvalho Neto. "Os bons diálogos só têm acontecido por conta do grande interesse dos setores e do engajamento nas metas", afirmou Cavalcanti. A iniciativa tem o objetivo de propor ações capazes de alcançar as 20 metas para 2020 da Convenção de Aichi, estabelecidas durante a Conferência das Partes (COP) 10, ocorrida em 2010, em Nagoia, no Japão. Para discutir as alternativas, o Ministério do Meio Ambiente (MMA) criou o Diálogos sobre Biodiversidade. Ao longo do ano passado, foram ouvidos indígenas e representantes da sociedade civil, de comunidades tradicionais e de setores acadêmicos, governamentais e privados. Também foi realizada um consulta pública, por meio da internet, entre 29 de dezembro e 31 de janeiro. ASCOM
Quarta, 16 Maio 2012 17:46

Ciclo de debates prepara a Rio+20

Letícia Verdi Produção e Consumo Sustentável. Resíduos Sólidos e Reciclagem. Produtos químicos industriais e sustentabilidade. Juventude e Sustentabilidade. Esse serão alguns dos temas discutidos no ciclo de debates, evento paralelo organizado pelo MMA no âmbito da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20). Entre os debatedores estão especialistas nacionais e do exterior, como no caso do Diálogo Internacional sobre Produção e Consumo Sustentável, que contará com a presença de representante do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), Arab Hoballah, do presidente do Instituto Akatu, Hélio Mattar, e do presidente do Compromisso Ermpresarial para Reciclagem (Cempre), Vitor Bicca.   RECICLAGEM   O Cempre é uma associação sem fins lucartivos que reúne grandes empresas e tem por objetivo conscientizar a sociedade sobre a importância da redução, reutilização e reciclagem de lixo. O debate sobre resíduos sólidos e reciclagem abordará os desafios e benefícios da reciclagem no Brasil, como os impactos sociais e a geração de renda e empregos.   Segundo o diretor de Ambiente Urbano da Secretaria de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano (SRHU), Silvano Silverio da Costa, vão participar representantes do setor privado (duas cadeias de embalagens e de eletroeletrônicos), da sociedade civil e do governo em nível municipal. O tema juventude e sutentabilidade será debatido entre representantes da União Nacional dos Estudantes (UNE), Central Única dos Trabalhadores (CUT), Pastoral da Juventude Católica, Rede de Juventude de Meio Ambiente (Rejuma) e Central de Movimentos Populares (CMT), com moderação da Secretaria Nacional de Juventude, sob coordenação da  Secretaria-Geral da Presidência da República. "Esperamos uma média de 300 jovens para o debate, para saber o que eles esperam da Rio+20  e como eles vão se posicionar no debate da sustentabilidade", afirmou o diretor de Cidadania e Responsabilidade Socioambiental da Secretaria de Articulação e Cidadania Ambiental (SAIC) do MMA, Geraldo de Abreu.   CICLO DE VIDA   O debate sobre químicos irá focar no ciclo de vida desses produtos industriais, ou seja, desde a produção, com uso de tecnologias inovadoras e produtos menos tóxicos, até o gerenciamento dos resíduos. Representantes da ONU, do setor privado, de ONGs e do governo abordarão a questão. "Quimíca verde será um conceito será colocado para debate", ressaltou a diretora do Departametno de Qualidade Ambiental na Indústria da Secretaria de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano (SRHU) do MMA, Sérgia de Souza Oliveira. "Com o crescimento vertiginoso neste setor, o país não pode se acomodar nas decisões de remediação", completou. "A visão de prevenção deve ser incorporada nos mais altos níveis políticos".   Também no quesito florestas, a prespectiva econômica será prioridade. Segundo o diretor-geral do Serviço Florestal Brasileiro, Antônio Carlos Hummel, o evento vai discutir a relação da economia florestal com outros setores da economia, os programas governamentais e os benefícios para o meio ambiente. "Os debates envolverão as florestas naturais e plantadas e suas potencialidades de receitas, emprego, redução de pobreza, conservação e proteção ambiental, mitigação das mudanças climáticas e fixação do homem no campo", destacou. Programação do Ciclo de Debates 11/06, às 9h30 - Unidades de Conservação 11/06, às 14h30 - Florestas 12/06, às 9h30 - Produção e Consumo Sustentáveis 12/06, às 14h30 - Resíduos Sólidos e Reciclagem 13/06, às 9h30 - Juventude e Sustentabildiade 13/06, às 14h30 - Empreendedorismo Verde 14/06, às 9h30 - Químicos 14/06, às 14h30 - Sustentabilidade no Sistema Financeiro 15/06, às 15h - Certificação Todos os debates acontecerão no Espaço Tom Jobim do Jardim Botânico do Rio de Janeiro, menos o debate sobre Certificação, que será sediado no Solar da Imperatriz. ASCOM
Paulo de Araujo Deputados procuram reunir sugestões sobre as formas de se preservar a água de rios, nascentes e encostas de grande recarga e encaminhar aos negociadores brasileiros na Rio +20 Luciene de Assis A Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara dos Deputados promoveu, na tarde desta terça-feira (15/05), audiência pública para discutir o estabelecimento das Áreas de Preservação Permanente (APPs) por todos os países que participarão da Conferência das Nações Unidas sobre esenvolvimento Sustentável (Rio +20), em junho, no Rio de Janeiro. O objetivo, segundo o deputado José Luiz de França Penna (PV-SP), que  presidiu a sessão, é reunir sugestões sobre as formas de se preservar a água de rios, nascentes e encostas de grande recarga e encaminhar as contribuições aos negociadores brasileiros que participarão do evento. Convidado como palestrante, o ministro Paulino Franco de Carvalho Neto, chefe da Divisão de Meio Ambiente do Ministério das Relações Exteriores, enfatizou a preocupação do governo brasileiro sobre o tema. "O livro Panorama Mundial da Biodiversidade, lançado em 2010 na Décima Conferência das Parte (COP 10), mostra que o Brasil, naquele ano, foi o país que mais estabeleceu Áreas de Preservação Permanente (APPs) em todo o mundo", reforçou.   FUTURO O diretor do Departamento de Florestas da Secretaria de Biodiversidade e Florestas do Ministério do Meio Ambiente, Fernando Coutinho Pimentel Tatagiba, lembrou aos integrantes da  Comissão de Meio Ambiente da Câmara a importância de se observar os objetivos básicos da Lei nº 4.771/1965. E destacou dois deles: "Entre as regras estabelecidas na lei para as APPs, se conseguirmos atenuar a erosão das terras, conservando o solo e a água; e assegurar condições de bem estar público às populações humanas teremos dado um passo fundamental", assegurou. Para o deputado Homero Pereira (PSD-MT), os países devem repensar a questão dos recursos hídricos, privilegiando uma visão independente e de longo prazo. Participaram da  audiência pública, também como expositores, o consultor jurídico do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, José Silvino da Silva Filho; o diretor-presidente da  Agência Nacional de Águas (ANA), Vicente Andreu Guillo; o presidente da Comissão Nacional de Meio Ambiente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Assuero Doca Veronez; o pesquisador da Embrapa Florestas, Gustavo Cursio e o coordenador da Estratégia de Água Doce, Programa de Conservação da Mata Atlântica e das Savanas Centrais da TNC (The Nature Conservancy), Albano Henrique de Araújo. ASCOM
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