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Notícias

Quarta, 06 Junho 2012 16:48

MMA em destaque nos EUA

Banco Mundial recebe prêmio do Tesouro americano pelo Programa Áreas Protegidas da Amazônia (Arpa), do Ministério do Meio AmbienteCristina ÁvilaNesta quinta-feira (07/06), o Banco Mundial será premiado pelo Departamento do Tesouro americano devido ao apoio institucional ao Programa de Áreas Protegidas da Amazônia (Arpa), da Secretaria de Biodiversidade e Florestas, do Ministério do Meio Ambiente (MMA). O Arpa é o maior programa de conservação da biodiversidade em florestas tropicais do mundo.O programa é responsável pelo apoio a 95 unidades de conservação (UCs), que protegem 52 milhões de hectares da Amazônia. Outras 17 estão em fase de criação, totalizando 58 milhões de hectares protegidos no bioma. Até 2015, o programa vai superar a meta de 60 milhões de hectares em unidades de conservação.Às vésperas da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20), que começa no próximo dia 13, e durante a Semana do Meio Ambiente, a diretora gerente do Banco Mundial, Sri Mulyani,receberá o prêmio em Washington. O coordenador do Arpa, Trajano Quinhões estará presente na cerimônia."Ficamos muito satisfeitos com a premiação. O Banco Mundial está sendo homenageado pelos resultados conquistados pelo Arpa", relata Simões. "O Banco Mundial é um dos financiadores do programa e é também um dos seus idealizadores".                                                                                                                                                                                                                           INDICAÇÃOA candidatura do Arpa ao prêmio "Homenagem a Impactos do Desenvolvimento" (Development Impacts Honor), lançado neste ano, foi encaminhada ao Departamento do Tesouro dos Estados Unidos pelo Banco Mundial e Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF, sigla em inglês) no Brasil.O Tesouro americano é acionista de grande parte das instituições multilaterais de desenvolvimento em todo o mundo, e criou o prêmio de reconhecimento a projetos de outras seis categorias: educação, segurança alimentar, saúde, infraestrutura, setor privado e mulheres.Estarão presentes no evento parlamentares do Congresso dos Estados Unidos, representantes de agências do governo americano e da ampla comunidade envolvida na agenda do desenvolvimento. A premiação é aberta à imprensa e acontece das 8h45 às 10h da manhã no Main Treasury Building, no número 1500 da Avenida Pensilvânia (Washington, DC).CONSOLIDAÇÃOO objetivo do Arpa é apoiar a criação e a consolidação de um conjunto de unidades de conservação em áreas prioritárias da Amazônia brasileira. Criado em 2002, o programa foi anunciado na conferência mundial do ambiente "Rio +10", em Joanesburgo, na África do Sul. A primeira fase do programa aconteceu entre 2002 e 2009, durante a qual 63 unidades de conservação foram criadas e implementadas – em mais de 32 milhões de hectares.O programa é uma parceria entre o governo do Brasil, Ministério do Meio Ambiente, Instituto Chico Mendes para Conservação da Biodiversidade (ICMBio), governos estaduais da Amazônia Brasileira: Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Rondônia, Pará e Tocantins, WWF-Brasil, Cooperação Brasil – Alemanha, GTZ, KfW, Banco Mundial, GEF, Funbio, Fundo Amazônia e BNDES.O Arpa expande e consolida o sistema de unidades de conservação na Amazônia brasileira, contribuindo substancialmente para a prevenção do desmatamento: as unidades de conservação apoiadas apresentam índices menores de destruição florestal do que as que estão fora do programa.BIODIVERSIDADEO programa protege uma amostra considerável da biodiversidade do Brasil. Em apenas 39 unidades de conservação apoiadas pelo programa, foram encontradas mais de oito mil espécies de plantas e animais, das quais 107 estão ameaçadas de extinção.E além disso é fundamental para evitar a emissão de gases de efeito estufa. "Em 13 áreas protegidas pelo programa Arpa, entre 2003 e 2007, temos estudos que comprovam que deixamos de emitir 430 milhões de toneladas de gás carbônico na atmosfera", cita a vice-presidente do Banco Mundial para o Desenvolvimento Sustentável, Rachel Kyte.Ela explica que foram investidos 84 milhões de dólares durante toda a primeira fase do Arpa (2003-2010). "Se cada tonelada de carbono equivale a 5 dólares, até 2050 isso significará 2,2 bilhões de dólares. Se pensarmos em um cálculo anual, o custo para a redução das emissões no período é de 54 milhões de dólares", relata a vice-presidente. Então, considerando que a cada ano da primeira fase do Arpa foram investidos 12 milhões de dólares, "podemos concluir que somente aí temos um índice de retorno de investimentos de 22%".
Alethea Muniz Serão oito painéis, de 11 a 14 de junho, com discussão de temas comuns à agenda ambiental, como economia, reciclagem, consumo e florestasTermina nesta sexta-feira (08/06) o período de inscrições para o ciclo de debates Brasil Sustentável – O Caminho para Todos. Será realizado de 11 a 14 de junho e antecede as discussões da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20). Sociedade civil, governo e empresas públicas e privadas são parceiras do Ministério do Meio Ambiente (MMA) na organização deste evento.Estão programados oito painéis com discussão de temas comuns à agenda ambiental, como economia, reciclagem, consumo e florestas. Entre os debatedores participam especialistas nacionais e internacionais, como no caso do painel Produção e Consumo Sustentáveis, que contará com a participação da diretora do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), Sylvie Lemmet.O painel Empreendedorismo Sustentável contará com a presença do presidente do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Luiz Barreto e no debate sobre Finanças Sustentáveis está confirmada a participação do presidente da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Murilo Portugal. A discussão sobre Desafios Socioambientais da Reciclagem e a Política Nacional de Resíduos Sólidos terá a participação do presidente da Frente Nacional de Prefeitos (FNP), João Carlos Coser.COMO SE INSCREVERAs inscrições são gratuitas e podem ser feitas pela internet. Confira a agenda e os links para inscrição:11/06 às 9h30 - O Contexto das Unidades de Conservação nas Metas Globais de Biodiversidade para 2020.http://hotsite.mma.gov.br/ciclomma/uc11/06 às 14h30 - Florestas do Século XXI.http://hotsite.mma.gov.br/ciclomma/florestas12/06 às 9h30 - Produção e Consumo Sustentáveis.http://hotsite.mma.gov.br/ciclomma/producaoeconsumo12/06 às 14h30 - Os Desafios Socioambientais da Reciclagem e a Política Nacional de Resíduos Sólidos.http://hotsite.mma.gov.br/ciclomma/reciclagem13/06 às 9h30 - Juventude e Sustentabilidade.http://hotsite.mma.gov.br/ciclomma/juventude13/06 às 14h00 - Finanças Sustentáveis.http://hotsite.mma.gov.br/ciclomma/financas14/06 às 9h30 - A Sustentabilidade necessária associada ao potencial do Brasil se tornar o 5 país do mundo na produção de produtos químicos industriais em 2020.http://hotsite.mma.gov.br/ciclomma/quimicos14/06 às 14h30 - Empreendedorismo Sustentável.http://hotsite.mma.gov.br/ciclomma/empreendedorismo
Levantamento é o mais amplo painel sobre o tema realizado no país, com 20 anos de dados comparativos.Letícia VerdiA ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, disse, nesta quarta-feira (06/06), que o brasileiro começa a tomar consciência sobre a importância de sua participação em relação a questões ambientais. Ao divulgar, no Rio, os resultados da pesquisa sobre o tema, ela concluiu que a amostragem revela que a população percebe a descentralização da responsabilidade em relação ao meio ambiente. "Nós precisamos oferecer os caminhos para uma mudança de comportamento", afirmou. "A responsabilidade é compartilhada entre governo, empresas e sociedade. É hora de olhar pra os deveres e não só para os direitos". Realizada desde 1992, a pesquisa "O que o brasileiro pensa do meio ambiente e do consumo sustentável" apresenta, na edição 2012, resultados inéditos. Mostra, por exemplo, uma evolução significativa na consciência ambiental dos brasileiros. O indicador mais relevante desta transformação está no número de pessoas que, 20 anos atrás, não sabiam mencionar sequer um problema ambiental na sua cidade ou no seu bairro. Este número diminuiu para 10% este ano, em relação aos 46% de 1992.A pesquisa aborda, ainda, os principais problemas ambientais identificados pelos brasileiros no Brasil e no mundo; como os brasileiros avaliam a atuação de órgãos públicos e empresas privadas na conservação ambiental; hábitos de consumo e reciclagem; a disposição do brasileiro para se engajar na solução de problemas ambientais; meios que a população usa para se mobilizar e se informar sobre questões ambientais e o que mais os orgulha no país.Confira os dados da pesquisaMETODOLOGIARealizada pelo Instituto CP2  de Belo Horizonte (MG), vencedor de licitação nacional do Ministério do Meio Ambiente (MMA), a pesquisa contou com a cooperação técnica do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA). É representativa da população brasileira adulta acima de 16 anos. Foram realizadas 2,2 mil entrevistas domiciliares em áreas urbanas e rurais, nas cinco regiões brasileiras. "Essa pesquisa é para ser adotada por todos os setores da sociedade brasileira", destacou a secretária de Articulação Institucional e Cidadania Ambiental do MMA, Samyra Crespo. "Essa é a ideia do governo ao fazer a parceria com o setor privado para a realização da pesquisa".A pesquisa mostra que conceitos como desenvolvimento sustentável, consumo sustentável e biodiversidade já fazem parte do repertório de quase metade da população brasileira (47%). E que este percentual tende a aumentar à medida que a mídia dê mais espaço ao tema, traduzindo para o dia a dia a aplicação desses conceitos. Os gráficos mostram que cada vez mais brasileiros são capazes de identificar problemas ambientais e atribuir importância ao seu enfrentamento.Um quarto do total de entrevistados que demonstrou conhecimento  sobre assuntos relacionados ao meio ambiente escolheu a opção "cuidar do meio ambiente, das  pessoas e da  economia do país ao mesmo tempo", como defende a Conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável (Rio+20), que começa no próximo dia 13, no Rio de Janeiro. Mas a opção  mais votada (69%) relacionou desenvolvimento sustentável à não destruição dos recursos naturais, que é apenas parte do problema.  Portanto, de acordo com os responsáveis pelo estudo,quando os   brasileiros pensam na Rio+20, a noção de meio  ambiente é a que prevalece. Isso mostra que a concepção do encontro,  pensado a  partir de três pilares - social, ambiental e econômico - ainda  precisa ser melhor esclarecida.FAUNA E FLORAPor outro lado, o conceito de meio ambiente é cada vez menos naturalista, ou seja, menos identificado com fauna e flora. Os brasileiros se sentem parte da biodiversidade e assumem, cada vez mais, suas responsabilidades. Praticamente 100% da população consideram importante o cuidado e a proteção do meio ambiente, destacando que este cuidado é necessário à nossa sobrevivência e a um futuro melhor para a humanidade.Na prática, a população brasileira ainda apresenta hábitos predatórios ao meio ambiente e à sua própria qualidade de vida, mas aumenta a disposição para atitudes pró-ativas, assim como elevou-se o conhecimento sobre os problemas. Ações como a Política Nacional de Resíduos Sólidos e campanhas como a Saco é um Saco, que incentiva a redução do uso de sacolinhas plásticas nas compras em supermercados, já repercutem na população.Além disso, 85% dos brasileiros dizem estar dispostos a aderir a uma campanha para reduzir o consumo de sacolas plásticas e 35% afirmam que, em suas cidades, já existem estímulos neste sentido. No entanto, 58% dizem não ter o hábito de levar a própria sacola ou carrinho ao supermercado. As ações pró-ambiente estão concentradas em homes e mulheres com nível mais alto de escolaridade e residentes em áreas urbanas, independentemente da renda.A pesquisa mostrou que a população não considera a preocupação com o meio ambiente no Brasil exagerada. E vai além: as pessoas não estão dispostas a ter mais progresso às  custas da depredação dos recursos naturais (82%). Aumentou o número de brasileiros,de 38% em 2006 para 51%, em 2012, dispostos a contribuir com dinheiro para proteger a Amazônia, que continua a preferida, seguida pela Mata Atlântica, a Caatinga e o Pantanal.RESÍDUOSNa fase que de pós-consumo, os brasileiros ainda possuem hábitos prejudiciais, sobretudo no descarte incorreto de itens como pilhas, baterias e lixo eletrônico. Mas, em comparação a 1992, a preocupação com o lixo aumentou significativamente (29%), fato que pode ser atribuído à divulgação da Política Nacional de Resíduos Sólidos, desde 2010.Segundo a pesquisa, 52% da população brasileira ainda não separam lixo, mas quase metade (48%) afirma fazê-lo. A disposição em separar o lixo é maior nas áreas urbanas (50%), contra 35% na área rural. A região Sul possui o maio percentual de coleta seletiva (76%), seguida pelo Sudeste (55%), Centro-Oeste (41%) e Nordeste (32%). A região Norte possui o menor índice de famílias que separam o lixo, 27%. A disposição para separar o lixo vem aumentando significativamente. Em 2001 era de 68%, em 2006, 78%, e em 2012 é  de 86%.GOVERNANÇACada vez mais os brasileiros consideram o governo estadual (61%) e prefeituras (54%) como responsáveis por cuidar dos problemas ambientais. O governo federal ficou com 48% de responsabilidade. A visão de que o governo é quem deve resolver as questões ainda predomina sobre as esponsabilidades comunitárias ou individuais. Ao longo dos anos, a pesquisa mostrou que os efeitos da descentralizaçãojá permeia a percepção dos brasileiros. Na primeira edição, a maior parte da população atribuía ao governo federal a maior responsabilidade (51%).Já o conhecimento sobre o que é uma "empresa cidadã" ainda é baixo: 76% dos entrevistados nunca ouviram falar. Desde 1991, as empresas tendem a ser o segmento avaliado mais negativamente pela população - 55% das pessoas avaliaram negativamente. Na esfera governamental, os percentuais mais negativos vão para os municípios (49%) e os estados (48%). O governo federal teve 37% de avaliação negativa.CONSUMODois terços dos brasileiros (66 em cada 100) dizem desconhecer o que é consumo sustentável e 34% disseram ter ouvido falar. Somente uma minoria, 3%, apontou erroneamente que consumo sustentável é "comprar produtos mais baratos". Desde 2001, vem aumentando a disposição do consumidor brasileiro para comprar produtos orgânicos (de 73% para 81%).A pesquisa de 2012 confirma outros estudos na área: a mulher é quem exerce o maior poder de decisão de compra no domicílio, principalmente para o abastecimento da família. Já os itens classificados como bens duráveis (eletroeletrônicos) ou férias no exterior são decididos por ambos ou pelos homens. Os únicos itens em que os filhos opinam com força são os cursos de inglês ou informática.A pesquisa foi realizada entre 15 e 30 de abril de 2012.Contou com a colaboração de técnicos em pesquisa das empresas Pepsico, Walmart e Unilever  para realização de estudo qualitativo sobre mulheres e consumo, divulgado dia 31 de maio no Rio de Janeiro. As duas pesquisas, a qualitativa e a quantitativa, fazem parte de uma cooperação entre o governo e o setor produtivo, no âmbito do Plano de Ação em Produção e Consumo Sustentável, lançado pelo governo federal em dezembro de 2011.EMPRESÁRIOSApós a coletiva de imprensa, a ministra Izabella Teixeira participou do encontro "Diálogos pela sustentabilidade", promovido pelo MMA em parceria como o Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS). Neste evento, foi debatida uma agenda de ação comum entre governo e setor privado pela sustentabilidade. Participaram o presidente do Banco Nacional para o Desenvolvimento (BNDES), Luciano Coutinho, e o presidente da Gerdau, Jorge Gerdau, além de CEOs de várias outras empresas.Os temas debatidos foram competitividade e meio ambiente, focado nas oportunidades do ponto de vista das cadeias produtivas; boas práticas do setor privado que podem servir de exemplo e ganharem escala; e desdobramentos da Visão Brasil 2050 para a agenda 2012.
Terça, 05 Junho 2012 19:24

Senado lança revista sobre Rio+20

Sophia GebrimComo parte das comemorações do Dia Mundial do Meio Ambiente, celebrado nesta terça-feria (05/06), a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, participou do lançamento da Revista Em Discussão, editada pela Secretaria Especial de Comunicação Social do Senado. A publicação trata da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio +20). O ato ocorreu durante audiência pública na Comissão de Meio Ambiente do Senado. Participaram do evento o presidente da Comissão, senador Rodrigo Rollemberg (PSB-DF), o diretor da Secretaria de Comunicação do Senado Federal, Fernando Cesar Mesquita e diretor-executivo do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), Achim Steiner.A ministra destacou a relevância da publicação elaborada especialmente para a Rio+20, que acontece de 13 a 22 de junho, no Rio de Janeiro e a importância dos debates, que marcam essa que é a principal conferência da Organização das Nações Unidas (ONU) dos últimos anos. "Durante a conferência, que reunirá representantes da sociedade e governo de todo o mundo, buscaremos quais avanços podem ser alcançados no meio ambiente e desenvolvimento sustentável e quais ações necessárias, a curto e longo prazo, para alcançar essas metas", destacou Izabella.As celebrações em todo o planeta do Dia Mundial do Meio Ambiente foram ressaltadas pelo diretor-executivo do Pnuma, Achim Steiner. "Este ano temos uma comemoração especial, com os debates globais da Rio+20 e com o lançamento dessa publicação, que reflete a participação do governo brasileiro nas discussões da conferência", disse.
Ministra diz que administração federal levará o desenvolvimento sustentável em contratações que representam 16% do PIBLuciene de AssisNa manhã desta terça-feira, 5 de junho, Dia Mundial do Meio Ambiente, o governo federal lançou um conjunto de medidas voltadas ao incremento da preservação do meio ambiente. O anúncio ocorreu no salão nobre do Palácio do Planalto, em cerimônia conduzida pela presidenta Dilma Rousseff, reafirmando os compromissos do Brasil com o meio ambiente e o desenvolvimento sustentável, a oito dias do início da Conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável (Rio+20(), evento que terá a participação de 192 países."Estamos sinalizando a importância que tem o meio ambiente para o Governo Federal", declarou a presidenta Dilma Rousseff, ao anunciar a assinatura do decreto que regulamenta o artigo. 3º da Lei nº 8.666, de 1993, e estabelece critérios, práticas e diretrizes para a promoção do desenvolvimento nacional sustentável nas contratações realizadas pela administração pública federal. A iniciativa representa a busca pela eficiência da aquisição na esfera governamental, a partir da adoção de novos comportamentos por parte do setor produtivo e de toda a sua cadeia de valor.A ministra do Meio Ambente, Izabella Teixeira, lembrou que as compras governamentais representam, hoje, um grande impulso para a economia, pois somam cerca de 16% do Produto Interno Bruto (PIB) e têm o poder de transformar mercados e realidades. Basta dizer que, somente em 2010, o governo federal contratou quase R$ 70 bilhões. "O governo brasileiro vai privilegiar dando vantagens comparativas sim, buscando vantagemcomparativa em preços, estimulando as cadeias produtivas para baratear isso", salientou.PROCEDIMENTOSO decreto também cria um comitê interministerial que colocará em prática as mudanças previstas no instrumento legal. Para Izabella Teixeira, o sistema está em teste há dois anos, tempo suficiente para as secretarias de Planejamento e Orçamento dos ministérios se qualificarem. "Há todo um processo de qualificação, de capacitação, de definição de procedimentos para que a gente possa buscar, nos nossos editais, induzir a esse novo patamar", explicou.A pedido da ministra, Dilma assinou o decreto que  institui o Comitê da Bacia Hidrográfica (CBH) do Rio Paranapanema, uma área total de 105.921 quilômetros quadrados e localizada entre os estados do Paraná e de São Paulo. A presidenta também assinou decretos relativos à criação da Reserva Biológica Bom Jesus, no Paraná, e do Parque Nacional Furna Feia, no Rio Grande do Norte. Chancelou, também. instrumento que  amplia as áreas do Parque Nacional do Descobrimento, na Bahia; da Floresta Nacional Araripe-Apodi, no Ceará; e da Floresta Nacional Goytacazes, no EspíritoSanto.MENSAGENSNa mesma solenidade, Dilma Roussef encaminhou ao Congresso Nacional mensagem fundamentando a necessidade de o Brasil ratificar os termos do Protocolo de Nagoia sobre acesso e repartição de benefícios derivados da utilização de recursos genéticos e/ou aos conhecimentos tradicionais associados. O instrumento foi adotado pela 10ª Conferência das Partes (COP-10) da Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB) em outubro de 2010, no Japão. Visa a corrigir um desequilíbrio histórico na implementação do terceiro objetivo da CDB, ao oferecer uma plataforma para o combate à biopirataria, para a regulação do comércio internacional de recursos biogenéticos e para a valorização do patrimônio natural de cada país signatário desse acordo.Durante as comemorações pelo Dia Mundial do Meio Ambiente, a presidenta assinou também outra mensagem dirigida aos parlamentares,  pedindo a adesão do País à Convenção de Bonn para a conservação de espécies migratórias de animais silvestres. Esta convenção foi firmada em 1980 e visa a conservar e proteger as espécies que migram por via terrestre, marinha ou aérea, atravessando as fronteiras físicas entre os países, tarefa que requer esforços comuns e a efetiva cooperação intergovernamental. "Estamos aderindo ao Protocolo de Nagoia e à Convenção de Bonn", confirmou Dilma Roussef.CONSERVAÇÃOA presidenta assinou, na ocasião, os decretos de criação da Reserva Biológica Bom Jesus, no Paraná, e do Parque Nacional Furna Feia, no Rio Grande do Norte. Adotou também instrumentos legais que ampliam as áreas do Parque Nacional do Descobrimento, na Bahia; da Floresta Nacional Araripe-Apodi, no Ceará; e da Floresta Nacional Goytacazes, no Espírito Santo. "Essas áreas foram doada pela Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) ao Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBIO) e vai possibilitar que sejam feitas tanto pesquisas como uso múltiplo sustentável dos recursos florestais", explicou a ministra.Duas novas Unidades de Conservação (UCs) foram criadas com o objetivo de preservar os ecossistemas existentes. Situada nos municípios de Antonina (PR) e Guaraqueçaba (PR), a Reserva Biológica Bom Jesus engloba 34.179 hectares em uma região remanescente de Mata Atlântica. Nas cidades de Barauna (RN) e Mossoró (RN), o Parque Nacional Furna Feia foi formado numa área de 8.500 hectares, destinados à preservação da caatinga e de cavidades naturais subterrâneas.CONQUISTASDecretos presidenciais também ampliaram as áreas de outros três parques. O Parque Nacional do Descobrimento, em Prado (BA), ganhou mais 1.549 hectares e é, agora, uma  unidade de conservação com 22.678 hectares. Com a ampliação, importantes fragmentos de Mata Atlântica foram incorporados ao Parque.À Floresta Nacional Araripe-Apodi foram adicionados 706,77 hectares e a área total passa a ser de 39.333,09 hectares de caatinga, dentro do município de Barbalha (CE). O aumento da área possibilita a realização de pesquisas científicas e o uso múltiplo sustentável dos recursos florestais. A incorporação foi possível graças à área que a Embrapa doou ao Instituto Chico Mendes.Ao todo, 74 hectares de Mata Atlântica serão somados à Floresta Nacional de Goytacazes, em Linhares (ES), que conta, agora, com um total de 1.424 hectares. A área adicionaltambém foi doada pela Embrapa ao Instituto Chico Mendes, com o objetivo de viabilizar apesquisa científica e o uso múltiplo sustentável dos recursos florestais ali existentes.BIOMASA ministra Izabella Teixeira lembrou que a criação de novas Unidades de Conservação obedecerá, a partir de agora, a um processo mais democrático, envolvendo negociações mais amplas com todos os setores governamentais para evitar problemas no futuro. "Não vamos mais criar unidades de conservação, como ocorria no passado, sem antes consultar todas as instâncias e todos os envolvidos", disse a ministra. Segundo ela, algumas áreas precisam ser desafetadas, outras englobam municípios inteiros ou estão em locais com conflitos estabelecidos.Para a ministra do Meio Ambiente, é preciso dar atenção a outros biomas menos protegidos, que necessitam ser incluídos em unidades de conservação, como os do Pampa, Pantanal, Caatinga e áreas costeiras, que têm apenas 1,6% de área protegida. "Precisamos ampliar as áreas federais protegidas, estimulando governos estaduais a criar novas áreas; e precisamos resolver todos os conflitos antes de criar novas áreas, ao contrário do que ocorria antigamente, acrescentou.
Área desmatada registrada entre agosto de 2010 e julho de 2011 foi a menor desde o início do monitoramento por satélite em 1988. Entre 2004 e 2011, queda atingiu 76,9%.Paulenir ConstâncioO desmatamento na Amazônia, entre agosto de 2010 e julho de 2011, foi o menor desde o início do monitoramento por satélite. Os dados consolidados pelo Sistema Prodes, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), registraram uma área 8% menor que no mesmo período do ano anterior. A área total desmatada foi de 6.418 Km2 “É a menor desmatamento da história”, comentou a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, ao anunciar os números, nesta terça-feira (05/06), durante cerimônia alusiva ao Dia Mundial do Meio Ambiente, no Palácio do Planalto.Ela lembrou que 81,2% da floresta original da Amazônia a e que as sucessivas quedas no desmatamento, desde 2005, colocam o Brasil bem próximo do cumprimento das metas da Conferência do Clima de Copenhagen. “Reduzimos em 67,14% as emissões por desmatamento”, informou. O compromisso brasileiro, previsto pelo Plano Nacional sobre Mudanças do Clima é de 80% até 2020. Izabella anunciou, ainda, os dados do Sistema de Detecção em Tempo Real (Deter), operado pelo Inpe, que mede o desmatamento em tempo real, relativos ao bimestre passado. Em abril, foram emitidos 51% menos alertas que no mesmo mês do ano anterior e em maio a redução foi de 64%. “É um bom indicativo de que a tendência de queda está sendo mantida”, avalia.NÚMEROSEm maio, foram detectados 99 Km2 de área desmatada, contra 268km2 no período anterior. Já em abril, o desmatamento atingiu 233 Km2, menos da metade do mesmo mês no ano de 2011, quando foram registrados 477 Km2 . De agosto de 2011 a maio de 2012, a queda nas taxas do Deter foi de 25% em relação ao mesmo período do ano anterior.O sistema divulga os dados por estado e município para agilizar as operações de fiscalização de combate ao desmatamento. O mapeamento do Deter abrange áreas maiores que 25 hectares, onde ocorra o chamado corte raso, que é o desmate total, ou mesmo  estágios iniciais de derrubada da floresta .A análise do Inpe confirma, também, um novo foco de desmatamento crescente em Roraima. o deslocamento da frente de desmatamento para Roraima. Entre agosto de 2011 e maio de 2012, o estado apresentou um crescimento de 363% na taxas de desmatamento. No Pará, que vem apresentando redução na área desmatada, a taxa recuou 43%, enquanto o Mato Grosso teve aumento de 3,5%.
Terça, 05 Junho 2012 17:44

Dilma pede o fim do egoismo burro

Ao comemorar o Dia Mundial do Meio Ambiente, presidenta destaca importância das políticas de crescimento que priorizem a preservação dos recursos naturais disponíveis no país.Lucas TolentinoA presidenta Dilma Rousseff afirmou que trabalhar pelo crescimento sem considerar a sustentabilidade é um "egoísmo burro". Em cerimônia realizada nesta terça-feira (05/06), no Palácio do Planalto, em comemoração ao Dia Mundial do Meio Ambiente, ela reiterou a importância de executar políticas de crescimento que priorizem a preservação dos recursos naturais disponíveis no país."Crescer, distribuir renda e usufruir riqueza sem proteger o meio ambiente é o pior dos egoísmos" disse a presidenta."E a gente pode dizer que é um egoísmo burro, porque é exercido contra nós, contra nos filhos, nossos netos, nossos descendentes. É um egoísmo que se exerce e se esgota em si mesmo."Segundo Dilma,  o crescimento deve se sustentar em três pilares: "A sustentabilidade é uma agenda ambiental, econômica e social. Estamos imbuídos desse conceito, que pode ser traduzido nos verbos incluir, crescer e preservar", enfatizou. "Quando falamos em sustentabilidade, não podemos nos dar ao luxo de deixar que isso seja uma mera declaração de intenções. Tem de ser uma verdade factual".RIO +20A largada para a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20) foi dada durante o evento. As bandeiras do Brasil e das Nações Unidas foram hasteadas, no Riocentro, onde a conferência será realizada. O ato solene foi transmitido ao vivo no Palácio do Planalto, e representou a entrega simbólica do Riocentro à ONU.Na ocasião, também foi apresentada a música-tema da Rio +20, regida pelo maestro João Carlos Martins, acompanhado da Camerata da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Cláudio Santoro. Além disso, a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) lançou o selo comemorativo à Rio +20, com a imagem do Cristo Redentor e representando os três pilares do crescimento sustentável.ÍNDIOSAs políticas para o meio ambiente envolvem ainda ações para a população indígena. A presidenta assinou os decretos de homologação de sete terras indígenas,  de criação do Comitê de Gestão Integrada das Ações de Atenção à Saúde e de Segurança Alimentar para a População Indígena e de instituição da Política Nacional de Gestão Ambiental e Territorial e de Terras Indígenas.A vice-coordenadora das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira, Sônia Bone de Souza Silva Santos, da etnia Guajajara, aprovou as medidas. "É o início de um diálogo em que todos os povos e órgãos envolvidos possam participar", explicou.Leia mais: Prodes registra menor desmatamento desde 1988 Governo lança medidas que ampliam proteção ambiental  Confira o álbum de fotos do evento de celebração do Dia Mundial do Meio Ambiente.
Data: Quarta-feira, 6 de junho, às 9hLocal: Solar da Imperatriz, Jardim Botânico, Rio de JaneiroA ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, divulga nesta quarta-feira, às 9h, no Jardim Botânico do Rio de Janeiro, a edição 2012 da pesquisa "O que o brasileiro pensa do meio ambiente e do consumo sustentável". O estudo é o mais amplo painel sobre meio ambiente e desenvolvimento sustentável existente no país, com edições desde 1992.Entre os temas abordados estão a conferência Rio+20;  os principais problemas ambientais identificados pelos brasileiros; como a população avalia a atuação de órgãos públicos e empresas privadas na conservação ambiental, hábitos de consumo e reciclagem praticados pelos brasileiros, entre outros.O levantamento foi realizado com cooperação técnica do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) e entrevistou 2,2 mil pessoas de todas as regiões do país, de áreas urbana e rural.Informações para a imprensa:Ministério do Meio AmbienteAssessoria de ComunicaçãoTelefone: 61.2028-1227/ 1221
Letícia VerdiA ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, participou da inauguração do Instituto Global para Tecnologias Verdes e Emprego, órgão do Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa em Engenharia (Coppe), da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). O evento aconteceu na tarde desta segunda-feira (04/06), na Ilha do Fundão, no Rio de Janeiro.O objetivo do recém-criado instituto é ser fonte de subsídio técnico para o governo brasileiro e os programas das Nações Unidas, em questões relacionadas às mudanças climáticas e ao aquecimento global.  "O papel da ciência no processo geopolítico de desenvolvimento é fundamental", afirmou a ministra. "A Coppe dialoga com os principais centros de pesquisa do mundo".ECONOMIA VERDEApós o lançamento oficial, os participantes foram conhecer o prédio onde funcionarão as atividades de pesquisa e extensão do instituto a bordo de um ônibus híbrido de hidrogênio e tração elétrica. O veículo é um protótipo fabricado pela UFRJ, 50% mais barato do que o similar europeu. Será lançado no dia 13 de junho, durante a abertura da Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável (Rio+20). É silencioso e não emite gases poluentes, apenas vapor d'água.Durante a Rio+20, a ministra do Meio Ambiente afirmou que serão cobradas ações concretas de todos os países participantes. Enquanto na Eco-92, 20 anos atrás, em evento similar, foram formuladas as premissas do desenvolvimento sustentável, este ano serão elaboradas as formas de colocar em prática essas premissas. "Ou impomos esses princípios à economia ou não teremos um desenvolvimento sustentável", destacou a ministra, afirmando que o setor produtivo terá papel fundamental na conferência deste ano. Confira álbum de fotos da inauguração do Instituto.
É o reconhecimento da ONU de ações pioneiras e inovadoras pela sustentabilidade do planeta. Nesta terça-feira, a entidade comemora no Brasil, pela primeira vez, o Dia Internacional do Meio Ambiente.Letícia VerdiEm cerimônia no Hotel Copacabana Palace, no Rio, nesta segunda-feira (04/06), Fabio Barbosa, atual presidente da Editora Abril e ex-presidente do Banco Real/Santander, foi reconhecido pela sua atuação no setor privado, com o prêmio Campões da Terra, da Organização das Nações Unidas (ONU). "Estou muito feliz que temos um brasileiro entre os premiados que fazem da sustentabilidade algo concreto", comemorou a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira. "É muito importante para nós, não só porque estamos sediando a Rio+20. Eu estou realmente convencida de que temos a possibilidade de mudar".Segundo o diretor-executivo do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), Achim Steiner, o trabalho desenvolvido por Barbosa, ao trazer as considerações ambientais para análise do risco nas atividades bancárias, representa a mudança capaz de tornar o mundo empresarial parte da solução e não do problema. "Trouxemos consciência ao mundo empresarial", disse o premiado. "Se o banco vai dar um empréstimo, ele tem que saber o impacto ambiental que o empreendimento terá".Para completar, Barbosa fez um chamado e incentivou a todos a fazerem o que está ao seu alcance. "Minha geração deixou filhos melhores para o mundo. Se você quer fazer qualquer coisa pelo meio ambiente, você pode fazer a sua parte", afirmou. "É a demanda da sociedade que vai mudar o mundo".OUTROS LAUREADOSAlém de Fabio Barbosa, foram premiados o Presidente da República da Mongólia, Tsakhia Elbegdorj; o cientista social holandês Sander Van der Leeuw; o conservacionista queniano da tribo masai Samson Parashina; o aeronauta suiço Bertrand Piccard; e o sultão Ahmed Al Jaber. Cada um receberá U$ 40 mil por suas histórias de vida dedicadas à inovação, à liderança, e ao espírito empreendedor nas empresas, no governo ou nas comunidades. "A liderança não é apenas licença para participar de cúpulas, é ter coragem, liderar mesmo quando é difícil, quando você não vai ser aplaudido", reforçou Steiner. "Algumas das maiores mudanças do nosso mundo não vieram do topo".Confira a lista dos premiados:Liderança política - Presidente da República da Mongólia, Tsakhia Elbegdorj, por cumprir promessas que colocam o meio ambiente como peça fundamental em políticas públicas. "Eu nasci numa família de pastores e mais de 40% da nossa população é pastoral. Meu amor pelo meio ambiente nasceu comigo. Como limpar tudo depois que você passa e não agredir a natureza. Isso me foi ensinado pela minha mãe e pelo meu pai".Visão empresarial – Fábio Barbosa (Brasil), por seus esforços em sustentabilidade nos negócios. Divide o prêmio com o sultão Ahmed Al Jaber (Emirados Árabes Unidos), que dirige centro universitário de referência em novas tecnologias para a economia verde, incentivando o uso de energias renováveis e tecnologias limpas.Inspiração e ação – Bertrand Piccard (Suíça), por despertar a consciência global sobre as possibilidades de um transporte movido a energia renovável. Ele não estava presente na cerimônia no Rio de Janeiro por estar em Barcelona esperando o bom tempo para decolar com um avião alimentado a energia solar. Foi o primeiro homem a atravessar o mundo em um balão sem escalas.Ciência e inovação – Sander Van der Leeuw (Holanda), arqueólogo, por sua pesquisa que aplica lições aprendidas com povos históricos do oriente médio para entender a humanidade atual que destrói o meio ambiente. "Sou um cientista social. Observo por um lado a inovação tecnológica e, por outro, a ação coletiva que plante na cabeça de todos opções pela sustentabilidade".Iniciativas populares/Categoria Especial - Samson Parashina (Quênia). O guerreiro masai e líder comunitário liderou a comunidade pela conservação do ecossistema queniano e sem deixar de lado o desenvolvimento econômico. "Tento fazer uma ponte entre a comunidade e o mundo. Para mim é uma honra estar aqui, tão longe". Confira o álbum de fotos do Prêmio Campeões da Terra.
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