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Notícias

Terça, 22 Maio 2012 15:12

Corrida Rio +20 inscreve até terça

Lucas TolentinoEstá chegando ao fim o prazo para as inscrições na a 1ª Corrida Verde de Brasília: DF Rumo à Rio+20. Com o objetivo de estimular a preservação ambiental, o evento ocorrerá em 3 de junho, obedecendo as regras da Confederação Brasileira de Atletismo. A estimativa é reunir 2,5 mil participantes. As inscrições se encerram na próxima terça-feira e podem ser feitas pelo hotsite da competição.A recordista nacional Carmem de Oliveira abrirá a 1ª Corrida Verde de Brasília, que terá percursos de cinco e dez quilômetros, com saída da altura do Teatro Nacional e término na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. Os participantes receberão kits com filtro solar, boné e camiseta do evento. Os cinco primeiros colocados em cada uma das provas ganharão um troféu feito pelo artista plástico Mário Viggiano com materiais recicláveis.CARRO ELÉTRICOO evento integra as atividades da Semana do Meio Ambiente e segue os princípios do desenvolvimento sustentável. Entre as alternativas encontradas para reduzir a emissão de gás carbônico, estão o uso de carro madrinha movido a eletricidade e a presença de oito batedores de bicicleta. Será feita também a coleta seletiva do lixo produzido durante a corrida.Além de uma tenda do Ministério do Meio Ambiente (MMA), uma série de atividades serão realizadas ao longo do trajeto. Pelo percurso, haverá brinquedoteca para crianças de até quatro anos de idade, palestras sobre cuidados médicos com a saúde do homem e da mulher e stand do Jardim Botânico de Brasília com explicações sobre espécies nativas do cerrado.O público encontrará ainda um tenda preparada para receber material reciclável como latas de alumínio, garrafas plásticas e pilhas e baterias usadas. A organização da competição também vai promover o plantio de 1,3 mil mudas de árvores do cerrado em áreas do Distrito Federal atingidas por incêndios florestais.A intenção é estimular a participação na Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio +20), que ocorrerá entre 13 e 22 de junho, no Rio de Janeiro. O evento tem o apoio do MMA e é incentivado pelo Conselho Superior de Justiça do Trabalho, pela Associação dos Servidores do Senado Federal (Asseffe) e pela Secretaria de Esportes do Distrito Federal.Inscrições e informações: www.corridaverdedf.com.br.
Segunda, 21 Maio 2012 21:00

Brasil persegue consenso na Rio+20

Paulo de Araujo Reunião patrocinada pela ONU não deve ser plebiscitária. Para representante do MMA, melhor caminho é o entendimento. Camilla Valadares Diferente do modo como as matérias são aprovadas no Congresso Nacional, a partir do posicionamento da maioria, a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20) depende do consenso dos 193 países participantes. A declaração foi feita na última segunda-feira (21/05) pelo assessor extraordinário para a Rio+20 do Ministério do Meio Ambiente, Fernando Lyrio, em audiência pública no Senado. A Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional do Senado realizou seu 4º painel sobre a Rio+20. O evento faz parte de um ciclo de audiências públicas que começaram em 2011. Estiveram presentes ainda o professor da Unicamp e assessor do Ministério da Ciência e Tecnologia e Inovação, Carlos Alfredo Joly, e o ex-secretário de Meio Ambiente de São Paulo, ex-deputado federal Fábio Feldman. A audiência teve como tema "Avaliação da Agenda: Evolução da Organização e das Expectativas" foi presidida pelo senador Fernando Collor (PTB-AL) que exerceu o cargo de presidente da República quando foi realizada a Rio-92. Os participantes destacaram a importância do posicionamento do Brasil enquanto anfitrião da Conferência deste ano para que o evento seja um sucesso.
Domingo, 20 Maio 2012 21:00

Dia da Biodiversidade celebra oceanos

Censo concluído há dois anos por mais de 80 países identificou 250 mil espécies marinhas. Publicação da ONU destaca o problema da acidez, o valor das reservas e o impacto humano. Sophia Gebrim A biodiversidade marinha será celebrada este ano no Dia Internacional da Biodiversidade, comemorado na terça-feira (22/05). Como parte dos debates sobre riqueza dos mares, áreas costeiras e cuidados necessários para a preservação marinha, a Convenção sobre Diversidade Biológica da Organização das Nações Unidas (ONU) lançou on line em comemoração à data o livro "Um oceano: muitas palavras, muita vida". A publicação destaca, ainda, o problema da acidez nos oceanos, o valor das reservas marinhas e o impacto humano. Os oceanos cobrem cerca de 70% da área de superfície do planeta. "São águas que abrigam os maiores animais que já viveram na terra e também bilhões e bilhões de animais minúsculos", destaca o coordenador da Gerência de Biodiversidade Aquática e Recursos Pesqueiros da Secretaria de Biodiversidade e Florestas do Ministério do Meio Ambiente, Roberto Gallucci. Para ele, a biodiversidade marinha representa um inestimável patrimônio da humanidade com diversidade de espécies maior que a de ecossistemas terrestres. Gallucci relata que o censo da vida marinha, realizado entre 2000 e 2010 por pesquisadores de mais de 80 países, revela números representativos a partir do estudo da água do mar superficial e profundamente. "Cientistas apontam que a estimativa do número de espécies marinhas conhecidas" as espécies que foram identificadas e as que foram documentadas, mas aguardam classificação"- tem aumentado como resultado direto dos esforços do censo, e agora está em torno de 250 mil", disse. Para ele, esses números apontam que tivemos avanços na área de pesquisa e conhecimento da biodiversidade, entretanto, não relevam a totalidade da biodiversidade que permanece desconhecida para a ciência. VIDA E ALIMENTAÇÃO As pessoas vivem próximas ao oceano e pescam há milhares de anos. Hoje, cerca de 40% da população mundial vivem a 100 km da costa, a pesca produz mais de 15% da dieta de proteína animal, toxinas produzidas por certas espécies podem auxiliar na produção de remédios contra o câncer e outros fármacos podem valem mais de US$ 5 trilhões (R$ 10 trilhões) e os ecossistemas costeiros produzem serviços ambientais como o turismo e a proteção de linha de costa contra tempestades, que valem cerca de US$ 26 bilhões (R$ 52 billhões). No dia 17 de junho, está previsto ciclo de debates sobre biodiversidade na Conferência das Nações Unidas Sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20), que acontece no Rio de Janeiro, de 13 a 23 de junho. Debates sobre biodiversidade aquática, impactos de hidrelétricas na biodiversidade aquática e integração da conservação da biodiversidade no planejamento hidroenergético estão programados. Além de discussões sobre conservação de ecossistemas marinhos, monitoramento de recifes de coral e pesca e os seus impactos. Leia a Convenção sobre Diversidade Biológica: www.cdb.int Confia o livro "Um Oceano: muitas palavras, muita vida":http://www.cbd.int/idb/doc/2012/booklet/idb-2012-booklet-en.pdf
Será lançado às 15h desta terça-feira (22/05),  Dia Internacional da Biodiversidade, no auditório do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBIO), o Fundo de Áreas Protegidas (FAP). É o primeiro fundo brasileiro criado para apoiar a sustentabilidade financeira, a longo prazo, de Unidades de Conservação (UC) consolidadas pelo Programa Áreas Protegidas da Amazônia (Arpa).Trata-se de um fundo fiduciário, de caráter permanente, que investe os rendimentos reais do capital depositado, no valor de R$ 115 milhões, na manutenção das UC. O evento contará com as presenças de autoridades do Ministério do Meio Ambiente (MMA) e da União Europeia.
Domingo, 20 Maio 2012 21:00

AL e Caribe discutem uso do mercúrio

Lucas TolentinoO Ministério do Meio Ambiente (MMA) participa de encontro que vai contribuir para a elaboração do tratado internacional de manejo do mercúrio. O evento é organizado pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) e ocorre, durante esta semana, em Brasília. Ao todo, representantes de 24 países da América Latina e da região do Caribe se reunirão com o objetivo de discutir e definir posicionamentos a respeito do assunto.Realizadas no Hotel Nacional, as atividades fazem parte da Consulta Regional para América Latina e Caribe (Grulac) e antecedem a 4ª sessão do Comitê de Negociação Intergovernamental (INC 4), que ocorrerá em Punta del Este, no Uruguai, entre 27 de junho e 2 de julho. Os encontros regionais da África e da Ásia terminam na semana passada. A reunião do continente europeu está marcada para o fim do mês.A consulta regional da América Latina e do Caribe terá início na tarde desta terça-feira e se estenderá até sexta-feira. O governo federal está representado nas negociações pelo Departamento de Qualidade Ambiental do MMA. O encontro, no entanto, começou na manhã desta segunda-feira com um workshop promovido pelo governo espanhol sobre o tema.A intenção é produzir um tratado internacional sobre o uso de mercúrio. O documento deverá ficar pronto e ser apresentado na INC 5, evento de encerramento das negociações, previsto para ocorrer em janeiro do próximo ano, em Genebra, na Suíça.
Até 1º de junho, os interessados em participar do Prêmio ANA 2012  poderão inscrever gratuitamente seus trabalhos. Podem concorrer aquelas ações que estimulam o combate à poluição e ao desperdício e apontam caminhos para assegurar água de boa qualidade e em quantidade suficiente para o desenvolvimento e a qualidade de vida dos brasileiros. Oito categorias estão em disputa: Ensino, Empresas, ONG, Pesquisa e Inovação Tecnológica, Água e Patrimônio Cultural, Imprensa, Organismos de Bacia e Governo. Desde 2006, a Agência Nacional de Águas (ANA) promove a premiação.  Os interessados poderão enviar seus trabalhos por remessa postal registrada aos cuidados da Comissão Organizadora do Prêmio ANA 2012 no seguinte endereço: SPO, Área 5, Quadra 3, Bloco M, Sala 222, Brasília (DF), CEP: 70610-200. A data de postagem será considerada como a de entrega. Os concorrentes poderão inscrever mais de uma iniciativa. Além disso, poderão ser apresentados trabalhos indicados por terceiros, desde que acompanhados de declaração assinada pelo indicado, concordando com a indicação e com o regulamento da premiação.  Concedido a cada dois anos, o Prêmio ANA terá uma Comissão Julgadora composta de membros externos à Agência e com notório saber sobre recursos hídricos, meio ambiente ou patrimônio cultural. Um representante da Agência Nacional de Águas presidirá o grupo, mas sem direito a voto. Os critérios de avaliação dos trabalhos levarão em consideração os seguintes aspectos: efetividade; potencial de difusão/replicação; adesão social; originalidade; e impactos social, cultural e ambiental; e sustentabilidade financeira (quando aplicável). Apenas a categoria Água e Patrimônio Cultural terá critérios específicos.  Para cada uma das oito categorias em disputa, a Comissão Julgadora selecionará três iniciativas finalistas e as vencedoras, que serão conhecidas em solenidade de premiação marcada para 5 de dezembro de 2012 no auditório da Caixa Cultural de Brasília. Os oito vencedores receberão o Troféu Prêmio ANA, concebido pelo mestre vidreiro italiano Mario Seguso exclusivamente para a premiação. Os finalistas viajarão para Brasília, com as despesas pagas, para participar da solenidade.  CRONOGRAMA - Inscrições: até 1º de junho de 2012; - Prazos de julgamento: de 6 de agosto a 14 de setembro e de 8 a 12 de outubro de 2012; - Comunicação aos finalistas: de 29 de outubro a 2 de novembro de 2012; - Cerimônia de premiação: 5 de dezembro de 2012.  HISTÓRICOEm sua primeira edição, em 2006, o Prêmio ANA teve três temas em disputa: Gestão de Recursos Hídricos; Uso Racional de Recursos Hídricos; e Água para a Vida. À época, 284 trabalhos se inscreveram. Na segunda edição, em 2008, o tema foi único: Conservação e Uso Racional da Água. Na ocasião, participaram 272 iniciativas em seis categorias. O último Prêmio ANA, em 2010, contou com 286 trabalhos inscritos no tema Água: o Desafio do Desenvolvimento Sustentável, em sete categorias.  INFORMAÇÕESPara mais informações acesse o hotsite www.ana.gov.br/premio, envie e-mail para Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. document.getElementById('cloak29ebfe1687333e44223c79989f5df02d').innerHTML = ''; var prefix = 'ma' + 'il' + 'to'; var path = 'hr' + 'ef' + '='; var addy29ebfe1687333e44223c79989f5df02d = 'premioana' + '@'; addy29ebfe1687333e44223c79989f5df02d = addy29ebfe1687333e44223c79989f5df02d + 'ana' + '.' + 'gov' + '.' + 'br'; var addy_text29ebfe1687333e44223c79989f5df02d = 'premioana' + '@' + 'ana' + '.' + 'gov' + '.' + 'br';document.getElementById('cloak29ebfe1687333e44223c79989f5df02d').innerHTML += ''+addy_text29ebfe1687333e44223c79989f5df02d+''; ou ligue para (61) 2109-5412.
Camilla ValadaresRepresentantes de povos indígenas e comunidades tradicionais de vários estados se reuniram hoje, em Brasília, a convite do Ministério do Meio Ambiente, para debater os temas da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20). O encontro faz parte de uma série que envolve ainda outros setores: trabalhadores, ONGs ambientalistas, setor privado, comunidade acadêmica e movimentos sociais.O Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) e a Secretaria Geral da Presidência da República também participaram do evento. O objetivo do encontro é identificar como esses grupos têm se preparado para a Rio+20 e suas perspectivas sobre as questões que permeiam o debate sobre desenvolvimento sustentável. Os resultados dessas consultas serão parte dos subsídios da participação do Brasil na Conferência.Durante a abertura do evento, a assessora adjunta da Assessoria Extraordinária para a Rio+20 do Ministério do Meio Ambiente, Yana Sobral, ressaltou a importância da participação dos diversos grupos no processo de construção da Rio+20. "Este encontro é apenas mais um dos diferentes espaços de participação da sociedade civil no processo da conferência", explicou. O líder indígena Marcos Terena também destacou a importância do debate, "precisamos mostrar para o governo nossa perspectiva, somos um movimento indígena diversificado".
Quinta, 17 Maio 2012 21:00

Projeto BR-163 é avaliado

Ascom/MMAAvaliar as atividades desenvolvidas pelas organizações parceiras do Projeto BR 163 "Floresta, Desenvolvimento e Participação nos municípios paraenses de Santarém e Itaituba foi o objetivo da missão de monitoramento realizada pelo consultor da União Europeia (UE), Simone Arzeni, nos dias 15 e 16 de maio. A avaliação final da visita foi apresentada nesta sexta-feira (18/05), durante reunião com representantes do Ministério do Meio Ambiente (MMA), que também participaram da missão.Com mais de 80% do seu orçamento inicial executado, o projeto vem contribuindo na consolidação de importantes avanços na área de influência da BR-163", destaca o consultor da UE, após avaliação do andamento das ações realizadas. Para ele, as atividades e resultados do projeto se dividem em três componentes. Primeiro, o manejo florestal e ações ligadas ao uso sustentável dos recursos naturais. Segundo, o foco é voltado ao apoio às cadeias produtivas que se destacam na região, tais como, cacau, açaí, látex entre outras. Por fim, o terceiro componente, apoia o fortalecimento da sociedade civil organizada e movimentos sociais na região.DESMATAMENTOPara o diretor do Departamento de Zoneamento Territorial da Secretaria de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável do MMA, Adalberto Eberhard, o projeto, além de contribuir para a redução do desmatamento na área, gera o desenvolvimento sustentável de toda a área influenciada pela BR-163. Ele explica que a ação será finalizada até dezembro, após cinco anos de atuação. e é financiada pela Comissão Europeia, conta com apoio técnico e gestão financeira da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO) e é executado pelo MMA. O valor total de investimento do projeto é de 8 milhões de euros.Participaram da reunião final de monitoramento do Projeto BR-163 representantes do Serviço Florestal Brasileiro (SFB), Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Consultoria e Serviço Florestal (Consflor/UFOPA), Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (IPAM), Instituto de Estudos Integrados Cidadão da Amazônia (INEA), Centro de Estudo, Formação e Pesquisa dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Baixo Amazonas (Ceftbam), Escola de Educação Tecnológica do Pará (EETEPA), Fórum dos Movimentos Sociais da BR 163 e Grupos de Trabalhos de Óleos e Açaí.
Paulo de Araujo/MMA Na avaliação de Izabella Teixeira, o que estará em questão no encontro, apesar do contorno ambiental, é a geopolítica do desenvolvimento. Esse debate não ficará restrito aos ambientalistas de plantão, afirma.   Paulenir Constâncio A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira,  disse nesta sexta-feira (18/05), na Fundação Getulio Vargas, no Rio,  que o maior desafio na Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20) é encontrar caminhos que possibilitem a opção dos agentes econômicos pelo crescimento com sustentabilidade.   Por isso, segundo ela, é necessário criar alternativas de crescimento de curto prazo, capazes de se estabelecer no médio e longo prazos. "A Rio +20 é um momento único para se discutir  perspectivas e caminhos para o desenvolvimento sustentável",  afirmou a ministra, lembrando que o Brasil já tem fazenda com 100 mil cabeças de gado certificada internacionalmente como sustentável, mas ainda convive com uma produção agropecuária de baixa produtividade e que ainda devasta a  Região Amazônica.   EFEITO ESTUFA   Para Izabella,  o modelo produtivo que derruba a floresta, além de não se sustentar ambientalmente, também não faz sentido do ponto de vista econômico. Izabella disse  que o Brasil tem papel estratégico na reunião patrocinada pela ONU, porque é o país que mais faz pela preservação ambiental e que mais reduz as emissões de gases que causam o efeito estufa. Na sua avaliação, o que estará em questão no encontro, apesar do contorno ambiental,  é a geopolítica do desenvolvimento.  "Esse debate não ficará restrito aos ambientalistas de plantão",  salientou. A idéia de desenvolvimento sustentável foi consolidada pela Rio-92, encontro patrocinado há 20 anos pela ONU para debater a questão ambiental, e prevalece até hoje, mas a Rio+20 precisa avançar em sua implementação, avaliou a ministra. "Todos concordam,  mas há um descompasso entre concordar e colocar em prática", acrescentou. Por sua biodiversidade e seu papel econômico, os oceanos  também vão estar entre os temas estratégicos para a conferência. Izabella avalia  que o  debate envolvendo economia, meio ambiente e inclusão social deve ser feito de forma integrada. ASCOM
Depois de dois anos de trabalho, com apoio de vencedores do Prêmio Nobel, é lançado o relatório da ONU. Integrante do grupo, a ministra Izabella Teixeira sentencia Paulenir Constâncio O relatório do Painel de Alto Nível das Nações Unidas sobre Sustentabilidade Global concluído em janeiro e lançado na manhã desta sexta-feira (18/05), no Rio de Janeiro, em língua portuguesa  "é uma nova agenda para o multilateralismo em torno do tema".  A análise é da ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira. Ela ntegrou o grupo que, durante dois anos, elaborou o documento. Além de fazer um diagnóstico completo sobre a questão,  apoiado até por contribuições de cientistas ganhadores do Prêmio Nobel,  o relatório faz 56 recomendações à Organização das Nações Unidas (ONU) e reflete  o consenso alcançado até agora. Embora não seja uma posição de nenhum governo, o documento deve influenciar as decisões que serão tomadas na Conferência da ONU sobre o Desenvolvimento Sustentável,que acontece na capital fluminense entre os dias 13 e 22 junho. CORAGEM O texto reforça o relatório da Comissão Brundtland "O mundo que queremos", que serviu de base para os debates da Rio-92, evento promovido pela ONU  há 20 anos, que igualmente tratou detemas relativos ao meio ambiente  e avança em propostas de curto, médio elongo prazos para se alcançar o desenvolvimento com sustentabilidade. Com o nome oficial de Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, foi criada pelas Nações Unidas e acabou adotando nome de sua primeira presidente, Gro Brundtland. Foi a primeira vez que se discutiu amplamente o tema desenvolvimento sustentável,  integrando a questão ambiental no crescimento económico. Quatro pontos das recomendações no documento agora divulgado foram destacados pela ministra Izabella Teixeira.  Segundo ela, é estratégico pensar a produção e consumo sustentáveis, a oferta de energia limpa e renovável para todos,  a segurança alimentar e a oferta de água em quantidade e qualidade para todas as populações do planeta. O documento propõe, ainda,  o fortalecimento do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente e pede mudanças  na forma como as nações avaliam o crescimento econômico, incluindo o item sustentabilidade no Produto Interno Bruto (PIB). Para a ministra, é preciso discutir de forma concreta os custos que o mundo terá para implementar  as mudanças e o custo que significa não fazê-las. O relatório,  que leva o  título de "Povos resilientes, planeta resiliente - Um futuro digno de escolha" está disponível no formato PDF neste endereço eletrônico  www.un.org/publications. Há também a opção de fazer pedido para ediçao impressa, em encadernação com 154 páginas,  pelo site.  www.onu.org.br/conheca-a-onu/fale-conosco. "É um assunto para interessar a todos, de fácil acesso, para ser lido no metrô, no taxi, no ônibus",  recomenda Izabella.  A edição será lançada em várias línguas nos países membros da organização. ASCOM
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