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Notícias

Quarta, 05 Junho 2013 14:42

Construção civil precisa mudar

Uma das alternativas seria a redução de impostos para projetos comprovadamente sustentáveis, como ocorre nas cidades de Guarulhos (SP) e Paragominas (PA).LUCAS TOLENTINOO setor de construção civil do país deve investir em soluções inovadoras e ambiciosas de proteção aos recursos naturais. Essa foi a constatação do painel Construções Sustentáveis, realizado na manhã desta quarta-feira (05/06), no Jardim Botânico do Rio de Janeiro, dentro da programação da Semana do Meio Ambiente. O debate teve a participação de representantes do Ministério do Meio Ambiente (MMA) e da iniciativa privada.Atualmente, 30% do uso de recursos naturais do mundo estão ligados às edificações nas cidades. O dado, apresentado pela secretária de Articulação Institucional e Cidadania do MMA, Mariana Meirelles, evidencia a necessidade de mudanças nos padrões atuais de desenvolvimento urbano. "Esse é um tema essencial para a implantação do Plano de Ação para Produção e Consumo Sustentáveis", afirmou. O plano é um conjunto de iniciativas lançado, em novembro de 2011, pelo MMA.IMPACTOSEntre as atividades humanas, a construção civil é o setor da economia que mais gera impactos ambientais. O jornalista ambiental André Trigueiro, palestrante do painel, ressaltou que, segundo estatísticas da Organização das Nações Unidas (ONU), o segmento é responsável por 30% das emissões de gases de efeito estufa, 12% do consumo de água doce e 40% da geração de resíduos sólidos no mundo.Os números relevam a importância de alterações no modelo de desenvolvimento atual. "Há uma urgência na mudança dos padrões de construção, que não estão no nível adequado", alertou Trigueiro. O jornalista, no entanto, listou iniciativas brasileiras a favor do meio ambiente, como a redução de impostos para construções comprovadamente sustentáveis nas cidades de Guarulhos (SP) e Paragominas (PA).FUTUROO estabelecimento de um padrão de construções sustentáveis aparece como uma das principais alternativas para a preservação dos recursos naturais para as próximas gerações. "É preciso mudar os conceitos atuais de urbanização, declarou o gerente da Basf do Brasil, Marcos Correia. “Do contrário, no futuro, vamos acabar sendo questionados sobre o que fizemos e o que estamos fazendo agora". A formação profissional engajada com a agenda ambiental está entre as soluções para a questão. Professor universitário durante mais de quatro décadas, o arquiteto Siegbert Zanettini defendeu o investimento em educação. "Falta um projeto mais global para o país no sentido de perceber suas qualidades, suas heranças e suas tradições", explicou. "Quanto mais conhecimento for congregado, melhores serão os resultados."O gerente executivo de Engenharia e Arquitetura da Caixa Econômica Federal, Sérgio Linke, afirmou que a instituição tem sido chamada a incorporar a sustentabilidade às ações. O presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), Paulo Safady Simão, enfatizou que o desafio é acelerar o processo de incorporação dos conceitos de sustentabilidade no país.MATÉRIAS RELACIONADAS05/06/2013 - Oficina aborda importância dos relatórios de sustentabilidade das empresas05/06/2013 -  Oficina promovida pelo Instituto Akatu na Semana do Meio Ambiente alerta para o consumo desenfreado04/06/2013 - Gestores públicos têm papel importante no processo de compras. E precisam ser sensibilizados sobre as questões ambientais.04/06/2013 - MMA e a prefeitura de Niterói assinam acordo para ações conjuntas03/06/2013 - Seminário internacional abre a Semana do Meio Ambiente com debate sobre novos modelos de desenvolvimento03/06/13 -  Seminário internacional propõe debate sobre barreiras e oportunidades na área ambiental 29/05/13 - Semana do Meio Ambiente abre espaço para debate sobre Rio+20 e Plano de Ação para Produção e Consumo Sustentáveis29/05/13 - Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco receberá R$23,8 milhões para atividades de fomento e implantação de parques
Oficina aborda importância dos relatórios de sustentabilidade das empresasLUCAS TOLENTINOO incentivo à produção consciente e à divulgação de ações ambientais foram o foco da oficina Relatórios de Sustentabilidade, realizada na tarde dessa terça-feira (04), no Rio de Janeiro. O evento, uma das atividades da programação da Semana do Meio Ambiente, teve por objetivo envolver representantes de empresas e a sociedade em geral com a promoção da economia verde.Os relatórios de sustentabilidade surgem como instrumentos de transparência e divulgação de informações econômicas, sociais e ambientais das empresas e corporações. A prática contribui para a implantação do Plano de Ação para Produção e Consumo Sustentáveis lançado em novembro de 2011, pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA).O diálogo do governo com o setor empresarial é um dos principais mecanismos de promoção do desenvolvimento sustentável. "A intenção é dar relevância a iniciativas inovadoras de sustentabilidade que tragam reais mudança para os padrões brasileiros de consumo", explicou a analista do Departamento de Produção e Consumo Sustentável do MMA, Mariana Silva.DISSEMINAÇÃORealizada pelo MMA em parceria com a Global Reporting Initiative (GRI), a oficina contou com a participação de integrantes dos setores de sustentabilidade de empresas, além de professores universitários e profissionais de outras áreas. "É preciso disseminar a prática de divulgação das ações por meio dos relatórios, trabalhando a conscientização de todos", defendeu Mariana Silva.Para a diretora da GRI no Brasil, Gláucia Terreo, a presença do poder público na questão é a chave para popularizar a realização dos relatórios nas empresas do país. "Apesar de estar sendo introduzido há anos, esse assunto ainda é novidade para muita gente. Os efeitos virão quando a prática for desenvolvida em grande escala e o governo tem esse poder de atingir um público maior", destacou. PONTO CENTRALO MMA representa o Brasil como ponto central do Group of Friends of Paragraph 47 (Grupo dos Amigos do Parágrafo 47, em tradução livre), em referência ao 47ª item do documento final da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio +20), intitulado "O Futuro que Queremos". O Parágrafo 47 da carta reforça justamente o papel dos governos na promoção da transparência das decisões e ações que promovam a sustentabilidade nas organizações. Além do Brasil, o grupo é formado pela Dinamarca, França, África do Sul, Noruega e Colômbia. MATÉRIAS RELACIONADAS05/06/2013 -  Oficina promovida pelo Instituto Akatu na Semana do Meio Ambiente alerta para o consumo desenfreado04/06/2013 - Gestores públicos têm papel importante no processo de compras. E precisam ser sensibilizados sobre as questões ambientais.04/06/2013 - MMA e a prefeitura de Niterói assinam acordo para ações conjuntas03/06/2013 - Seminário internacional abre a Semana do Meio Ambiente com debate sobre novos modelos de desenvolvimento03/06/13 -  Seminário internacional propõe debate sobre barreiras e oportunidades na área ambiental 29/05/13 - Semana do Meio Ambiente abre espaço para debate sobre Rio+20 e Plano de Ação para Produção e Consumo Sustentáveis29/05/13 - Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco receberá R$23,8 milhões para atividades de fomento e implantação de parques
A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, anuncia, nesta quarta-feira (05/06), às 10h, no Palácio do Planalto, durante reunião do Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas (FBMC), os dados consolidados do desmatamento de 2012 (Prodes) e os planos setoriais de mitigação das mudanças no clima. Na mesma ocasião, será apresentado o TerraClass 2010, projeto que mapeia o tipo de cobertura do solo das áreas já desflorestadas da Amazônia Legal.O evento contará com a presença da presidenta da República, Dilma Rousseff, que preside o FBMC. Após a solenidade, a ministra concederá entrevista coletiva à imprensa.Pauta: Anúncio de medidas de mitigação e adaptação às mudanças climáticasData: quarta-feira, 5 de junho de 2013Horário: 10hLocal: Palácio do Planalto, Brasília/DFTelefone: (61) 2028-1227
Terça, 04 Junho 2013 18:19

Sem pesca em Tamoios

Comissão de Meio Ambiente da Câmara debate viabilidade do PL que propõe liberar pesca em estação ecológica LUCIENE DE ASSISO Ministério do Meio Ambiente (MMA) não considera recomendável liberar a pesca na área de abrangência da Estação Ecológica de Tamoios, localizada no entorno das usinas nucleares de Angra dos Reis, no estado do Rio de Janeiro. Integrantes da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara dos Deputados realizaram audiência pública, na tarde desta terça-feira, (04/06), para discutir o Projeto de Lei nº 4.196/2012, que defende a liberação da atividade.O secretário de Biodiversidade e Florestas do MMA, Roberto Cavalcanti, disse aos parlamentares que a criação de áreas protegidas é garantia de sobrevivência econômica das populações locais e das espécies e comunidades biológicas existentes nesses ambiente. Ele lembrou que as áreas marinha e costeira do Brasil têm apenas pouco mais de 1% de sua extensão sob proteção, sendo que o ideal seria algo em torno de 15% a 17%. SEM PREJUÍZOS“Não dá para afirmar que os ambientes sob proteção estão em conflito com atividades pesqueiras da região, sendo difícil vislumbrar algum prejuízo para a pesca e o extrativismo em função da área de proteção de Angra dos Reis”, insistiu Cavalcanti. O secretário explicou com o mar da área de proteção do Brasil abriga 10% de toda a fauna de peixes existentes nos mares e oceanos, acarretando uma responsabilidade especial do país na proteção dessas populações.Nesse sentido, a procuradora do Ministério Público Federal em Angra dos Reis, Monique Checker de Souza, reforçou que a Estação Ecológica de Tamoios ocupa apenas 5,69% da área total da Baía da Ilha Grande. Segundo ela, o projeto de lei, se aprovado, será considerado inconstitucional, por contrariar o texto do artigo 225, parágrafo 2º, inciso III da Constituição Federal de 1988.
Terça, 04 Junho 2013 18:16

Pesquisa sem burocracia

MMA apoia simplificação no processo científico, mas recomenda cuidados com o acesso a amostras do patrimônio genético nacional.LUCIENE DE ASSISO Ministério do Meio Ambiente (MMA) apoia o processo de desburocratização da pesquisa científica, a partir da construção do Projeto de Lei nº 2.177/2011, que cria o Código Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (CNCTI). O documento foi objeto de discussões, na tarde desta terça-feira (04/06), na sétima reunião da Comissão Especial da Câmara dos Deputados, criada especificamente para recolher sugestões e contribuições para aperfeiçoar o Código.Ao abrir os debates, o secretário substituto de Biodiversidade e Florestas do MMA, Fernando Tatagiba, disse que as iniciativas e propostas de melhoria do texto do Código Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação permitirão unificar conceitos, adequar regras e facilitar a aquisição de material destinado à pesquisa científica. O texto do projeto de lei foi proposto pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e as consultas visam construir um documento decorrente do consenso junto aos Ministérios do Ministério do Planejamento, da Educação e do Meio Ambiente.Tatagiba e o procurador geral do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Henrique Varejão de Andrade, pediram aos parlamentares que integram a Comissão Especial atenção especial para o teor do artigo 32 do PL, que permite o acesso a amostras do patrimônio genético nacional --independentemente de autorização. O Conselho de Gestão do Patrimônio Genético (CGEN) somente seria solicitado a emitir autorização caso o acesso ao patrimônio genético tenha finalidade econômica. Segundo os dois especialistas, é preciso ter cuidado, ainda, com a subjetividade de parte do texto do artigo, capaz de gerar insegurança jurídica na sua aplicação, se for aprovado da forma como está. 
Terça, 04 Junho 2013 17:52

Estilo de vida sustentável

Oficina promovida pelo Instituto Akatu na Semana do Meio Ambiente alerta para o consumo desenfreadoTINNA OLIVEIRAO caminho do desenvolvimento passa pelo consumo consciente. Com o objetivo de sensibilizar a população, a Semana do Meio Ambiente trouxe uma discussão sobre o tema, nesta terça-feira (04/06), no Jardim Botânico do Rio de Janeiro. O tema é prioritário no Ministério do Meio Ambiente (MMA), que criou o Plano de Ação para Produção e Consumo Sustentáveis (PPCS), com o objetivo de promover parcerias e políticas para alterar os padrões de produção e consumo atuais.A oficina “Cosumo consciente e estilo de vida sustentável”, promovida pelo Instituto Akatu para o Consumo Consciente, propôs reflexão e discussão sobre ideias que indiquem caminhos possíveis para padrões de comportamento e estilo de vida mais sustentáveis, abrangendo quatro temas relevantes: alimentação, habitação, mobilidade e resíduo.Ângela Serino, responsável pela área de educação do instituto, disse que o desafio do consumo sustentável deve levar em consideração que as necessidades e escolhas do consumidor norteiam mercado, inovações, políticas e leis. Ela explicou que o consumo consciente passa pela percepção do consumidor, pelas ações das empresas e das políticas públicas, além de ações dos diferentes atores sociais que viabilizem esse estilo de vida. “É fundamental ter o equilíbrio na relação do homem com o meio ambiente”, destacou.A secretária de Articulação Institucional e Cidadania Ambiental do MMA, Mariana Meirelles, encerrou a oficina reforçando a importância deste tema dentro do PPCS. “A mudança de comportamento é a chave para mudar o padrão de produção e consumo”, afirmou.SAIBA MAIS04/06/2013 - Gestores públicos têm papel importante no processo de compras. E precisam ser sensibilizados sobre as questões ambientais.04/06/2013 - MMA e a prefeitura de Niterói assinam acordo para ações conjuntas03/06/2013 - Seminário internacional abre a Semana do Meio Ambiente com debate sobre novos modelos de desenvolvimento03/06/13 -  Seminário internacional propõe debate sobre barreiras e oportunidades na área ambiental 29/05/13 - Semana do Meio Ambiente abre espaço para debate sobre Rio+20 e Plano de Ação para Produção e Consumo Sustentáveis29/05/13 - Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco receberá R$23,8 milhões para atividades de fomento e implantação de parques
Terça, 04 Junho 2013 14:59

Avanços do Código Florestal

Um ano depois, Senado avalia desdobramentos da nova legislação. SOPHIA GEBRIM Os desdobramentos e avanços do novo Código Florestal, instituído pela Lei 12.651, de 2012, foram discutidos em audiência pública na Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle do Senado, na manhã desta terça-feira (04/06), em Brasília. Além dos membros da Comissão, presidida pelo senador Blairo Maggi (PR-MT), participaram do debate representantes do governo e sociedade. A audiência marca o primeiro ano de vigência da nova lei florestal e também as comemorações da Semana Mundial do Meio Ambiente. Representando a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, o secretário de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Paulo Guilherme Cabral, apresentou algumas ações que vem sendo feitas em cumprimento à legislação e de que modo o arranjo institucional que se procurou criar entre governo e sociedade favorece o cumprimento do que está previsto na Lei. Entre elas está o Cadastro Ambiental Rural (CAR) e o Programa de Regularização Ambiental. “Para o correto funcionamento desses instrumentos, é necessário uma integração e soma de esforços entre os diversos setores envolvidos na agenda”, destacou. RECURSOS EXTERNOS Cabral também apontou iniciativas já desenvolvidas pelo MMA de fortalecimento do CAR, que é o registro público de todos os imóveis rurais brasileiros, previsto para ser oficialmente lançado pelo governo federal nos próximos dias. “Além das imagens de satélite em alta resolução de todo o território nacional, estamos em busca de fomento para os estados, junto a fundos internacionais, para ampliar a capacidade orçamentária”, afirmou. Pela lei, o CAR deve ser feito, prioritariamente, pelos órgãos estaduais e municipais de meio ambiente, com o apoio técnico e institucional do MMA e Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). O secretário do Ministério do Meio Ambiente destacou, ainda, a Portaria nº 173, recentemente instituída pela ministra Izabella Teixeira, que cria um grupo de acompanhamento do CAR, integrado majoritariamente por representantes da sociedade civil, além da campanha também liderada pelo Ministério de divulgação e orientação do CAR junto aos produtores. “Esperamos, com todas essas iniciativas, tornar o processo de cadastramento participativo e acessível ao homem do campo, de modo que o propósito da lei seja cumprido, que é conciliar a conservação do meio ambiente com a produção de alimentos, de forma legal, justa e inclusiva”, acrescentou.
Terça, 04 Junho 2013 14:57

Lixo é discutido em Imperartriz

“Resíduos Sólidos e Coleta Seletiva: Responsabilidade de Todos” é tema de Fórum Ambiental no MaranhãoRAFAELA RIBEIRO“É muito importante colocar em pauta o tratamento dos resíduos sólidos por esse meandro social, a geração de emprego e renda. Toda a sociedade e governos precisam ter consciência de que a destinação e o tratamento adequado dos resíduos é importante para todos”. A afirmação foi feita nesta terça-feira (04/06) pelo gerente de projetos da Secretaria de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano do Ministério do Meio Ambiente, durante o II Fórum Ambiental da Mesorregião Tocantina, em Imperatriz (MA). O fórum é um evento técnico e cientifico e tem como tema “Resíduos Sólidos e Coleta Seletiva: Responsabilidade de Todos”. Os assuntos debatidos servirão de subsídio para a Conferência Municipal de Meio Ambiente, que acontece nesta quarta-feira (05/06).
Terça, 04 Junho 2013 14:38

Nova mentalidade

Gestores públicos têm papel importante no processo de compras. E precisam ser sensibilizados sobre as questões ambientais.TINNA OLIVEIRAO poder público é um grande comprador e indutor no mercado e por isso é preciso sensibilizar e capacitar os gestores públicos sobre a necessidade de levar em conta as questões ambientais durante as aquisições. A constatação foi feita nesta terça-feira (04/06), no Jardim Botânico do Rio de Janeiro, durante o primeiro painel da Semana do Meio Ambiente, que tratou, especificamente, do tema. A secretária de Articulação Institucional e Cidadania Ambiental do Ministério do Meio Ambiente, Mariana Meirelles, abriu o painel que, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), as compras públicas mobilizam 20% do Produto Interno Bruto (PIB). No entanto, apenas 0,1% das aquisições e contratações públicas leva em conta a sustentabilidade. “Isso revela o caminho que temos que percorrer”, destacou. “Uma alternativa para avançar é por meio de capacitações”.CHANCE MAIORO consultor ambiental Fábio Feldman sugeriu que é preciso aumentar o repertório de ofertas, abrindo espaço para que o consumidor faça escolhas acertadas. Comprar madeira certificada, que não contribui para o desmatamento, é uma das opções. “Precisamos trabalhar a sustentabilidade diante dos limites do planeta”, frisou. “E os critérios sustentáveis devem ultrapassar a questão ambiental”.Feldman também sugeriu que, para implantar um critério de compras públicas sustentáveis, é preciso analisar os ciclos de vida dos produtos e manter um cadastro de bens e serviços. Outro ponto levantado pelo palestrante foi a necessidade do país usar mais instrumentos econômicos para alavancar as compras públicas sustentáveis.DEBATE PRÁTICOO coordenador do Fórum de lideranças Executivas de Órgãos Federais do Rio de Janeiro (GesRio), Renato Cader, comentou que o desafio atual é sensibilizar e capacitar os gestores sobre compras públicas, pois a questão jurídica sobre o tema já está pacificada. Ele citou como exemplo bem sucedido o projeto de compras compartilhadas de materiais sustentáveis na administração pública.A mediadora do debate foi a jornalista Rosana Jatobá, que levantou questões e recebeu perguntas da plateia sobre mecanismos tributários, cadastro de itens sustentáveis, redução de impactos ambientais, inclusão social, papel da iniciativa privada, editais sustentáveis, dentre outros.A secretária de Planejamento e Gestão de Minas Gerais, Renata Vilhena, mostrou a experiência do governo local, que tornou obrigatória a adoção de critérios de sustentabilidade para as compras realizadas pela administração pública. “Os estados têm um papel relevante para induzir o mercado”, afirmou. Exemplos práticos como asfalto feito com borracha obtida a partir de pneus usados, alimentos orgânicos nas escolas, aquisição de papel reciclado e de processadores e telas de LCD que consomem menos energia.BARREIRASA gestora da Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca da Fundação Oswaldo Cruz, Rejane Tavares, afirmou que, desde 2008, a instituição já vem adotando critérios de sustentabilidade. Ela explicou que a licitação sustentável é constitucional e não representa mais um impeditivo. Mas a barreira seria ainda o mercado, assim como a sensibilização dos gestores. Já a secretária adjunta de Logística e Tecnologia da Informação do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, Nazaré Bretas, discorreu sobre o que o governo federal já está fazendo na área, sobretudo no campo da informática. Para ela, o desafio é que essa temática ainda faz parte de um campo em construção. “Os instrumentos para avançar neste tipo de conhecimento estão sendo desenvolvidos”, enfatizou.SAIBA MAIS04/06/2013 - MMA e a prefeitura de Niterói assinam acordo para ações conjuntas03/06/2013 - Seminário internacional abre a Semana do Meio Ambiente com debate sobre novos modelos de desenvolvimento03/06/13 -  Seminário internacional propõe debate sobre barreiras e oportunidades na área ambiental 29/05/13 - Semana do Meio Ambiente abre espaço para debate sobre Rio+20 e Plano de Ação para Produção e Consumo Sustentáveis29/05/13 - Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco receberá R$23,8 milhões para atividades de fomento e implantação de parques
Terça, 04 Junho 2013 10:37

Cooperação para gestão ambiental

MMA e a prefeitura de Niterói assinam acordo para ações conjuntas FERNANDA RAMALHO Nessa segunda-feira (03/06), a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, participou da abertura da Semana do Meio Ambiente em Niterói (RJ). Na ocasião, a ministra e o prefeito de Niterói, Rodrigo Neves, assinaram termo de cooperação técnica para implementar ações conjuntas na área de gestão ambiental.O acordo de cooperação tem o objetivo de implantar novas ferramentas para a coleta, destinação, reuso e reciclagem de resíduos sólidos e também disseminar a cultura ambiental e sustentável na sociedade. Izabella Teixeira destacou o papel que as cidades têm na descentralização da gestão ambiental. “Implantar as soluções na área ambiental é mais complexo do que pensá-las. Por isso precisamos de alianças políticas que permitam construir soluções em caráter permanente e assim termos uma cidade sustentável,” afirmou.O prefeito Rodrigo Neves destacou que receber a ministra reforça a união entre município e governo federal, além de fortalecer a agenda política ambiental do município. “Com essa parceria podemos promover o desenvolvimento sustentável e inclusivo na nossa cidade,” finalizou. A Semana do Meio Ambiente em Niterói tem como tema “A Educação Ambiental como Pilar da Gestão Integrada para Alcançar o Desenvolvimento Sustentável”.SAIBA MAIS03/06/2013 - Seminário internacional abre a Semana do Meio Ambiente com debate sobre novos modelos de desenvolvimento03/06/13 -  Seminário internacional propõe debate sobre barreiras e oportunidades na área ambiental 29/05/13 - Semana do Meio Ambiente abre espaço para debate sobre Rio+20 e Plano de Ação para Produção e Consumo Sustentáveis29/05/13 - Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco receberá R$23,8 milhões para atividades de fomento e implantação de parques
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