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Notícias

Sexta, 07 Junho 2013 14:20

Cepal faz reunião no Chile

Brasil apresentará políticas públicas adotadas no país e os avanços para a mitigação da mudança do clima nos diversos setores da atividade econômicaDA REDAÇÃOAs políticas públicas adotadas pelo Brasil e os avanços para a mitigação da mudança do clima nos diversos setores da atividade econômica serão apresentados pelo secretário de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Carlos Klink, durante o V Seminario Internacional sobre Pegada de Carbono - Práticas públicas e privadas para reduzir a pegada ambiental no comércio internacional, de 12 a 15 deste mês, em Santiago, no Chile.Organizado pela Comissão Econômica para a América Latina e Caribe (Cepal), o evento promoverá discussões sobre os padrões de sustentabilidade ambiental adotados nos países industrializados e em desenvolvimento, especificamente para as empresas do setor agroexportador, para fins de cálculo e redução das emissões de carbono.Para o secretário, a participação no evento propiciará o aprofundamento dessas discussões com o mais alto nível da instituição. “A Cepal tem tido importante papel na discussão do tema mudança do clima entre os países da América Latina e Caribe”, destacou Carlos Klink. Durante sua estada em Santiago, Klink terá reuniões com dirigentes do organismo com o intuito de explorar oportunidades de cooperação para o governo brasileiro na área de mudança do clima.
Quinta, 06 Junho 2013 18:41

A hora da logística reversa

MMA discute com deputados a destinação adequada aos produtos após o consumoDA REDAÇÃOOs setores obrigados a implementar mecanismos de logística reversa – dar destinação adequada aos produtos após o consumo - que ainda não firmaram acordos setoriais ou assinaram termos de compromisso terão que fazê-lo conforme prevê a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS). Caso contrário, o governo federal poderá recorrer aos decretos, também previstos em lei, para garantir a adoção da medida. O alerta foi feito nesta quinta-feira (06/06) pelo gerente de projetos da Secretaria de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Ronaldo Hipólito, durante o seminário “Desafios para a Implementação da Lei de Resíduos Sólidos”, realizado na Câmara dos Deputados, em Brasília. O seminário, promovido pela Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, é preparatório para a 4a. Conferência Nacional do Meio Ambiente, que acontece entre os dias 24 a 27 de outubro e tem a PNRS como tema. O diretor do Departamento de Educação Ambiental do MMA, Nilo Diniz, classificou om evento como uma terceira etapa da Política Nacional de Resíduos Sólidos. Segundo ele, as etapas regionais do encontro estão demonstrando a importância da educação ambiental, aliada a uma estratégia de comunicação para implementação da PNRS.Os setores de pneus, óleos lubrificantes, agrotóxicos, pilhas e baterias, normatizados pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), serão chamados para se ajustar à PNRS. Embalagens de óleos lubrificantes já tem acordos com o governo. Em fase final, ainda, os setores de lâmpadas e embalagens em geral. A indústria de eletroeletrônicos está com o edital de chamamento aberto até 30 de junho. Alega encontrar dificuldades em lidar com os custos da reciclagem, principalmente com os produtos de menor valor agregado. O diálogo com o setor de medicamentos também está em andamento. DIVULGAÇÃOPara o deputado Arnaldo Jardim (PPS-SP) é preciso criar instrumentos econômicos e tributários, preparar o municípios e dar mais divulgação à política de resíduos sólidos. Para o professor Waldir Bizzo, da Universidade de Campinas, a reciclagem no Brasil “é mais um discurso que uma ação”, pois falta tecnologia para tornar o processo viável economicamente. Já Ana Paulo Bernardes, da Associação Técnicas Brasileira das Indústrias Automáticas de Vidro, a lei atribui as responsabilidades, mas não define “quem vai pagar”. O Movimento Nacional dos Catadores de Materiais Recicláveis, Ronei Alves, por sua vez, disse que a situação dos catadores no país ainda é precária e o sistema de cooperativas ainda não atingiu seus objetivos. Ele criticou a terceirização do sistema de coleta e defendeu o fim dos lixões. Alves disse que o governo federal vem apoiando os mais de 4 mil catadores em Brasília. No entanto, ainda falta muito para dar condições dignas de trabalho aos catadores, citando, por exemplo, aspectos relacionados com a infraestrutura da atividade.
Quinta, 06 Junho 2013 18:11

CAR capacita gestores

Técnicos de mais 11 entidades ligadas ao campo recebem treinamento sobre cadastramento ruralSOPHIA GEBRIMA capacitação de técnicos e gestores de órgãos estaduais de meio ambiente e entidades parceiras do Ministério do Meio Ambiente (MMA) no Cadastro Ambiente Rural (CAR) faz parte das estratégias de implantação do CAR. Nesta quinta-feira (06/06), o MMA, por meio da Secretaria de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável, encerrou mais uma turma de capacitação com treinamento de 11 representantes de sindicatos da agricultura familiar e patronal, associações e organizações civis. O treinamento foi realizado no Centro de Ensino e Treinamento Especializado do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).Os participantes do curso conheceram mais detalhes do CAR, que é o registro público eletrônico de imóveis que tem o objetivo de integrar informações ambientais das propriedades rurais, compondo base de dados para controle, monitoramento, planejamento ambiental e econômico e combate ao desmatamento. Além de um passo a passo de como operar o Sistema de Cadastro Ambiental Rural (SiCAR), que estará disponível no endereço eletrônico www.car.gov.br assim que o programa for lançado oficialmente, o que deve acontecer nos próximos dias. Os técnicos também foram capacitados para orientar produtores no processo de inclusão das informações eletrônicas.CAPACITAÇÃOSegundo o secretário de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável do MMA, Paulo Guilherme Cabral, 50 técnicos em geoprocessamento já foram capacitados nos órgãos estaduais de meio ambiente para o uso das imagens de satélite em alta resolução. Além disso, mais de 2 mil técnicos e gestores ambientais rurais de estados, municípios e entidades representativas da agricultura familiar foram treinados por meio da plataforma educação a distância. Além disso, a expectativa do secretário é que este ano sejam capacitados, aproximadamente, 13 mil facilitadores de instituições estaduais e municipais e entidades do setor rural. “Por meio de parcerias com esses órgãos será possível cadastrar o maior número possível de propriedades com informações de qualidade, o que irá garantir a precisão das informações inseridas no Sistema de Cadastro Ambiental Rural”, assegurou. Para o analista da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Marco Olivio Morato, que participou da capacitação, o CAR vem para facilitar a vida do produtor rural e cooperado. “Com o incentivo de ações como esta será possível passar as informações que dizem respeito ao Cadastro para os produtores, de modo que a regularização ambiental torne-se uma realidade para o agricultor brasileiro”, disse o representante da OCB, parceira do Ministério do Meio Ambiente no cadastramento ambiental rural.
Quinta, 06 Junho 2013 18:06

Os perigos da telinha

No Brasil, as crianças ficam, em média, cinco horas diárias em frente à TV. E são bombardeadas por propagandas que fazem mal à saúde.LUCAS TOLENTINOA necessidade de frear o consumismo infantil foi o tema da última oficina da programação da Semana do Meio Ambiente, na tarde desta quinta-feira (06/06), no Rio de Janeiro. Organizado pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA), em parceria com o Instituto Alana, o encontro teve o objetivo de debater os problemas e as formas de promover o consumo sustentável e consciente entre as crianças, além de apresentar a cartilha sobre o tema (clique aqui para ler a cartilha).A publicidade é um dos principais agravantes do processo. No Brasil, meninos e meninas passam cerca de cinco horas diárias em frente à televisão, uma das maiores médias do mundo. E os comerciais estão diretamente ligados, por exemplo, ao aumento do contingente de crianças acima do peso. Hoje, 15% da população infantil do país estão obesos, índice associado ao consumo excessivo de alimentos industrializados divulgados em larga escala nas propagandas.A secretária de Articulação Institucional e Cidadania do MMA, Mariana Meirelles, destacou a parceria com o Instituto Alana e a importância do público infantil na implantação do Plano de Ação para Produção e Consumo Sustentáveis, conjunto de medidas lançado, em novembro de 2011, pelo MMA. "Trabalhar um novo padrão de consumo para as crianças é estruturante para o sucesso das iniciativas", afirmou.Além da publicidade, a presença de personagens famosos e as próprias embalagens figuram como os principais fatores que influenciam o consumo de produtos infantis. A psicóloga Laís Fontinelli, do Instituto Alana, defendeu a participação de diversos setores da sociedade no combate ao consumismo infantil. "O mercado tem que ter olhar cuidadoso para a criança", exemplificou. Segundo ela, a família, o terceiro setor, o governo e as escolas também têm de fazer sua parte. "A gente não tem consumido de forma sustentável. Existe a publicidade, mas há também todo um contexto que convida a criança a entrar nesse mundo", alertou Laís. "É preciso equacionar essa relação."SAIBA MAISVeja os maiores prejuízos causados pelo consumismo infantil:- Aumento exarcebado do consumo- Aumento da geração de resíduos- Obesidade infantil- Adultização da infância e erotização precoce- Consumo precoce de álcool e tabaco- Diminuição das brincadeiras criativas- Violência- Estresse familiar
MMA explica ações do governo federal voltadas para 25 milhões de pessoas que habitam um quarto do território nacionalSOPHIA GEBRIMPolíticas ambientais de fortalecimento aos povos e comunidades tradicionais foram apresentadas pela diretora do Departamento de Extrativismo da Secretaria de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Larisa Gaivizzo, na 4ª Conferencia Estadual de Povos e Comunidades Tradicionais do Amazonas. O encontro, encerrado nesta quinta-feira (06/06), em Manaus, reuniu 350 representantes de nove calhas de rios dos estado e marcou os dez anos da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável do Amazonas.A diretora destacou os principais programas desenvolvidos no ministério e governo federal voltados aos povos das comunidades tradicionais. detalhou ações do Programa Bolsa Verde, Plano Nacional de Fortalecimento do Extrativismo, Política Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica, além da atuação do MMA como Secretaria-Executiva da Comissão Nacional de Desenvolvimento Sustentável de Povos e Comunidades Tradicionais (CNPCT). “Por meio dessas políticas públicas conseguimos beneficiar, incluir e agregar valor à produção de comunidades muitas vezes localizadas em locais distantes e de difícil acesso”, informou. FORTALECIMENTOTambém participaram do debate sobre políticas públicas nacionais para povos e comunidades tradicionais o coordenador para Povos e Comunidades Tradicionais do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), Edimilton Cerqueira, o secretário de Segurança Alimentar do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), Arnoldo Anacleto de Campos, e a representante da Diretoria de Promoção ao Desenvolvimento Sustentável da Fundação Nacional do Índio (Funai), Carolina Schneider Comandulli.Por fim, a diretora do MMA ressaltou a importância dos encontros regionais para fortalecimento do setor. “O processo das conferências estaduais busca estabelecer um espaço para a construção participativa das políticas publicas socioambientais”, explicou. Para ela, os debates, além de incentivar o desenvolvimento sustentável das comunidades, também promovem o reconhecimento e garantia dos direitos territoriais, sociais, ambientais, econômicos e culturais, com respeito e valorização à identidade e formas de organização.SAIBA MAISPovos e Comunidades Tradicionais (PCTs) são reconhecidos pelo Decreto 6.040, de 2007, como "grupos culturalmente diferenciados e que se reconhecem como tais, que possuem formas próprias de organização social, que ocupam e usam territórios e recursos naturais como condição para sua reprodução cultural, social, religiosa, ancestral e econômica, utilizando conhecimentos, inovações e práticas gerados e transmitidos pela tradição."Há uma grande sociodiversidade entre os PCTs do Brasil. Segundo estimativas do professor e antropólogo Alfredo Wagner, 25 milhões de pessoas que habitam um quarto do território nacional correspondem a povos e comunidades tradicionais, entre eles: indígenas, quilombolas, seringueiros, castanheiros, quebradeiras de coco-de-babaçu, comunidades de fundo de pasto, faxinalenses, pescadores artesanais, marisqueiras, ribeirinhos, varjeiros, caiçaras, praieiros, sertanejos, jangadeiros, ciganos, açorianos, campeiros, varzanteiros, pantaneiros, geraizeiros, veredeiros e vaatingueiros, entre outros.
Quinta, 06 Junho 2013 15:15

Mudança de consciência

Lei dos resíduos sólidos exigirá mudança de postura de toda a sociedade em relação à produção e ao consumo sustentáveis RAFAELA RIBEIROO secretário de Resíduos Sólidos e Ambiente Urbano do Ministério do Meio Ambiente, Ney Maranhão, defendeu, na manhã desta quinta-feira (06/06), na Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara dos Deputados, a necessidade de o país encontrar uma maneira sustentável para produzir e consumir. “A lei de resíduos sólidos vai além de encontrar um destino adequado para os resíduos”, disse. “Precisamos repensar a nossa forma de produção e consumo. Não se trata só de encontrar mecanismos para destinação correta dos resíduos”. Na abertura do seminário “Desafios para a Implementação da Política Nacional de Resíduos Sólidos”, Maranhão destacou que esta deve uma ação conjunta: sociedade, empresários, governo, legisladores. “Além de todos os impactos que essa mudança de consciência traz para a sociedade, há também um cunho social”, argumentou. “É um processo de inclusão social com geração de emprego e renda para os catadores, que são excluídos, e também para os empresários”.USAR E JOGAR FORA O analista ambiental do Departamento de Produção e Consumo Sustentável do MMA Thiago Hector Uehara chamou a atenção para a necessidade dos consumidores abandonarem o sistema linear de “pega, usa e joga fora” e adotar o sistema “pega emprestado, reutiliza e devolve”. Ressaltou, também, a importância dos consumidores terem informações transparentes da origem dos produtos para que possam fazer escolhas por produtos sustentáveis.O seminário é preparatório para a Conferência Nacional de Meio Ambiente, que será realizada em outubro. Em sua quarta edição, a a conferência tem como objetivo contribuir para o cumprimento da poítica, que prevê, entre outros pontos, o fim dos lixões nas cidades brasileiras até 2014. Assim como a conferência nacional, o seminário é dividido em quatro eixos temáticos: Produção e Consumo Sustentáveis; Redução dos Impactos Ambientais; Geração de Trabalho, Emprego e Renda; e Educação Ambiental.
Quinta, 06 Junho 2013 14:55

Supermercados “verdes”

Varejo tem potencial de influenciar padrões de produção e consumo no paísTINNA OLIVEIRACerca de 25 milhões de pessoas passam diariamente nos supermercados, que devem dar o exemplo de ações sustentáveis que impactem a indústria e influenciem os consumidores. “Varejo sustentável” foi o tema escolhido para fechar o clico de debates da Semana do Meio Ambiente, nesta quinta-feira (0606/), no Jardim Botânico do Rio de Janeiro.A secretária de Articulação Institucional e Cidadania Ambiental do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Mariana Meirelles, reforçou a importância de debater este tema, que faz parte do dia a dia das pessoas. Por isso, o varejo sustentável é um dos temas prioritários do Plano de Ação para Produção e Consumo Sustentáveis (PPCS), lembrou a presidente do Jardim Botânico e mediadora do debate, Samyra Crespo. O plano foi criado pelo MMA para alterar os padrões de produção e consumo no país, por meio de parcerias e políticas. “Precisamos de todos os setores envolvidos para fazer a transformação que queremos”, destacou.“O varejo tem o papel de ser um elo entre a indústria e o consumidor final”, enfatizou a vice-presidente de Assuntos Corporativos e Sustentabilidade do Walmart Brasil, Daniela de Fiore. O varejo gera impactos ambientais no que diz respeito ao uso energético, transporte de produtos, práticas agrícolas, embalagens e consumo de água. Neste sentido, algumas atitudes sustentáveis já estão sendo tomadas por diversas empresas. ALTERNATIVAS Exemplos de ações no âmbito do Brasil e do mundo: aquisição de energia renovável, construções de supermercados sustentáveis, reutilização da água, redução do uso de ar condicionado, certificações, indicadores em toda cadeia produtiva, etiquetas ambientais, estações de reciclagem, oferta de produtos orgânicos, recolhimento do óleo de cozinha usado, pilhas, baterias e medicamentos vencidos, dentre outros. Nesta linha, a diretora de sustentabilidade da Unilever, Lígia Camargo, relatou que a empresa está promovendo a sustentabilidade como modelo de negócio. Para o responsável pela área de Relações Corporativas do Grupo Pão de Açúcar, Paulo Pompilho, o desafio do varejo é ser consciente em um modelo econômico capitalista, mas que o mercado está evoluindo em diferentes patamares.O diretor de responsabilidade do grupo Carrefour, Paulo Pianez, frisou que o objetivo do varejo também está em mostrar para o consumidor que muito do que é feito nos supermercados pode ser usado nas casas. Os debatedores reforçaram a necessidade de incentivar a promoção da educação para a sustentabilidade no varejo e da realização de campanhas de conscientização. COMPARTILHAMENTOO presidente do Compromisso Empresarial para Reciclagem (Cempre), Victor Bicca, falou sobre o poder do varejo em puxar as transformações da indústria e dá o exemplo para o consumidor. Ele citou a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) como um exemplo de política inovadora, pois traz a questão da responsabilidade compartilhada em todos os níveis. “A legislação brasileira é uma das mais avançadas neste tema, aliada à economia verde”, opinou. O vice-presidente da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), João Sanzovo, discorreu sobre o pacto firmado entre a associação e o ministério, que prevê a redução de 40% do uso de sacolas plásticas – principal item para levar as compras de supermercado, até 2015. “A sacola vem sendo um ícone desse processo de transição, mudança de cultura e conscientização”, afirmou.
Quarta, 05 Junho 2013 19:16

‘Velho Chico’ terá R$ 23,8 mi

MMA lança edital para treinar jovens na área rural beneficiar municípios mineiros e baianosLUCIENE DE ASSISUm total de R$ 23,8 milhões será investido na qualificação da oferta de sementes e mudas nativas, na recuperação de áreas de preservação permanente e na implantação de parque fluviais urbanos na bacia hidrográfica do Rio Sao Francisco. O lançamento do edital com as duas chamadas ocorreu no final da tarde desta quarta-feira (05/06), e foi feito pela ministra do Meio Ambiente (MMA), Izabella Teixeira.O dinheiro é proveniente do Fundo Nacional de Meio Ambiente (FNMA), que participa com R$ 6 milhões; do Fundo Clima, com R$ 4,5 milhões; e do Fundo Socioambiental da Caixa Econômica Federal (CEF), cuja parcela é de R$ 13,3 milhões. A solenidade contou com a presença do vice-presidente de Operações Corporativas da CEF, Paulo Roberto dos Santos e da diretora do FNMA, Ana Beatriz de Oliveira. De acordo com a ministra, trabalhar com a Bacia do Rio São Francisco é um enorme desafio, porque explicita uma visão da biodiversidade local, significando melhorias para a qualidade de vida da população, com inclusão social e bem-estar para a sociedade. Santos, da CEF, reiterou os compromissos da instituição na pareceria firmada com o MMA e o FNMA: “Hoje damos um passo largo e na mesma direção, pois a Caixa vai apoiar quatro dos projetos já selecionados e queremos que esse apoio alcance dimensão nacional, a partir do êxito desta experiência”.PARA EMPREENDERA parceria promoverá, na Chamada I, um programa de capacitação voltado ao jovem do meio rural, com o objetivo de qualificar a oferta de sementes e mudas nativas para o mercado da região de abrangência do projeto, bem como gerar alternativa de renda para o pessoal capacitado, a partir das demandas geradas com aprovação da nova Lei Florestal. O apoio financeiro incentivará a formação de pequenos negócios, a partir da implementação de unidades encubadoras, em benefício de sete sub-bacias na região hidrográfica do Rio são Francisco (bacias dos rios Moxotó, Pageú, Ipanema, Grande, Velhas, Paraopeba e Salitre).A Chamada II permitirá a implantação de parques fluviais em ambientes urbanos já consolidados e destina-se à recuperação paisagística de áreas que margeiam os cursos do rio. Os projetos que concorrerão a esta chamada foram selecionados em etapa realizada em 2009 e 2010 e beneficiarão os municípios de Pirapora e Januária, em Minas Gerais; Barreiras, Bom Jesus da Lapa, Xique-Xique e Juazeiro, na Bahia; Petrolina, em Pernambuco; Penedo, Alagoas; e Propriá, no estado de Sergipe.A ministra lançou, ainda, o Edital nº 1, destinado à formação de agentes populares de educação ambiental na agricultura familiar e implementação de projetos comunitários de educação ambiental. O projeto destina-se a selecionar a apoiar iniciativas orientadas para priorizar a formação de mulheres e agentes jovens, com base na Lei nº 9.795/1999, que instituiu a Política Nacional de Educação Ambiental (PNEA), considerada um componente essencial e permanente da educação nacional.
Quarta, 05 Junho 2013 18:50

Água, problema das cidades

Secretário diz que é necessário administrar melhor os conflitos entre a oferta de água de qualidade e o ambiente urbanoDA REDAÇÃOEm audiência pública nesta quarta-feira (05/06), na Comissão de Desenvolvimento Urbano da Câmara dos Deputados, em Brasília, o secretário de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Ney Maranhão, afirmou que as cidades enfrentam, hoje, um grande problema para a assegurar a qualidade da água no país. ‘’É preciso administrar melhor os conflitos entre a oferta de água de qualidade e o ambiente urbano”, disse.Maranhão apresentou levantamentos da Agência Nacional de Águas (ANA), que revelam os principais entraves na gestão hídrica nas cidades. A falta de saneamento básico, a ocupação do solo sem planejamento urbano e sem considerar as características das bacias hidrográficas, deteriorando a qualidade da água ofertada para as populações, foram lembrados como as principais dificultades para a implantação da Política Nacional de Recursos Hídricos (PNRH).COMITÊS DE BACIASMesmo diante das dificuldades, o secretário defendeu a Lei das Águas e o fortalecimento dos comitês de bacias. Para ele, o marco regulatório do uso das águas, sancionado há 15 anos, possibilitou ao país grandes avanços na gestão dos recursos hídricos. “Temos que avançar muito mais, os desafios são cada vez maiores”, disse. Ele apresentou relatório da conjuntura da gestão da águas, com avanços registrados na implementação e funcionamento dos comitês e na gestão dos recursos hídricos.O modelo de gestão evoluiu para dar tratamento diferenciado a cada bacia hidrográfica, de acordo com seus usos específicos e adminstrar os conflitos em os usos multiplos, como geração de energia, segurança alimentar e transporte. A ANA propõe soluções de acordo com a complexidade de cada uma delas. Maranhão alertou, também, para a necessidade de se considerar os chamados “eventos críticos”, como secas e enchentes que afetam a oferta de água de qualidade, causam problemas ambientais e sociais e devem se agravar com o quadro de mudanças climáticas em andamento. O presidente da CMA, deputado Sarney Filho (PMDB-MA), comissão, defendeu proposta de inclusão de emenda ao orçamento da união para fortalecer os comitês de bacias. “Creio que comitês fortes e atuantes são a solução para os problemas da água”, salientou.
Quarta, 05 Junho 2013 18:34

Fetraf conhece o CAR

Agricultores familiares são fundamentais para que o cadastramento rural dê certo, afirma secretário.SOPHIA GEBRIMAgricultores familiares ligados à Federação Nacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura Familiar do Brasil (Fetraf) conheceram, na tarde desta quarta-feira (05/06), em Brasília, o Cadastro Ambiental Rural (CAR). O secretário de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Paulo Guilherme Cabral, fez a  apresentação de como o programa funciona na prática e os seus benefícios.“O envolvimento de entidades como a Fetraf no processo de cadastro rural é fundamental nesse processo do CAR”, destacou o Cabral. Para ele, o Ministério do Meio Ambiente quer fazer o Cadastro em conjunto com a agricultura familiar. “Com a parceria e dedicação de vocês, a regularização ambiental irá gerar benefícios para todos os envolvidos no processo, abastecendo milhares de famílias e contribuindo para a redução das taxas de desmatamento, com o tratamento adequado da terra e a produção de alimentos de forma sustentável e limpa”, acrescentou.ACORDOA Fetraf é parceria do Ministério do Meio Ambiente no Cadastro Ambiental Rural (CAR). Em novembro de 2012, o MMA assinou Acordo de Cooperação Técnica com a entidade para promoção de uma série de ações conjuntas de apoio à regularização ambiental de imóveis rurais. São competências do MMA acompanhar e avaliar os resultados alcançados, promover articulação junto ao Ibama e aos órgãos estaduais na execução das ações de cadastramento, promover a troca de experiências entre todos os órgãos envolvidos e aperfeiçoamento técnico e capacitação técnica de produtores na atividade de regularização ambiental e CAR. Ainda segundo o acordo, a Fetraf ficará responsável pela promoção e articulação do processo de regularização ambiental junto aos seus associados, além de atuar na promoção e troca de experiências e aperfeiçoamento e capacitação técnica de produtores na implantação do CAR. Também será responsabilidade da Fetraf firmar parcerias com órgãos estaduais, municipais e demais instituições para divulgação, sensibilização e implantação de ações destinadas a regularização e divulgar junto aos seus associados informações para incentivar proprietários a regularizarem o passivo ambiental dos imóveis rurais.
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