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Vinte propostas foram aprovadas. Nova metodologia, que deve ser utilizada nas reuniões municipais e estaduais, torna votação mais democráticaTINNA OLIVEIRAA conferência livre do Ministério do Meio Ambiente (MMA), realizada nesta quinta-feira (01/08), em Brasília, elegeu 20 propostas de ações que serão encaminhadas à etapa nacional da 4ª Conferência Nacional do Meio Ambiente (CNMA). Deste total, destacou-se a proposta de educação ambiental, que sugere a criação e promoção de espaços de debates sobre a insustentabilidade do atual modelo econômico. A conferência utilizou uma nova metodologia de votação das propostas. Ao invés do tradicional ato de levantar o crachá para votar, os participantes receberam marcadores para selecionar, nos painéis, as propostas consideradas prioritárias. Esse método já está sendo utilizado pelas conferências de meio ambiente que estão ocorrendo pelo país.Os grupos de trabalho reunidos ao longo do dia elaboraram 36 ações, das quais apenas 20 poderiam ser selecionadas e enviadas à etapa nacional. Os participantes votaram e elegeram cinco ações de cada eixo temático da 4ª Conferência Nacional de Meio Ambiente (CNMA), cujo principal tema é a implantação da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS). Esse novo método permite uma participação e votação mais clara e segura.PARTICIPAÇÃO POPULARA conferência livre pode ser convocada por qualquer cidadão. Além desta modalidade, também existem as conferências municipais, regionais (que reúnem mais de um município), estaduais, virtual e nacional. De 24 a 27 de outubro ocorrerá a etapa nacional, em Brasília, quando todos os delegados dos estados se reunirão para definir as prioridades finais. Será utilizada uma metodologia semelhante à usada nesta conferência livre (confira o manual que orienta sobre a nova metodologia)O documento final da conferência nacional terá 60 ações prioritárias, sendo 15 por eixo. Será produzida uma carta de responsabilidade compartilhada da 4ª CNMA com esses resultados. Assim como ocorreu na reunião desta quinta-feira, cada conferência poderá cadastrar no sistema vinte propostas, sendo cinco por eixo temático. Exceto a virtual que permite o envio de 20 propostas por eixo.Confira as propostas da conferência livre do MMA:Eixo 1 - Produção e consumo sustentável1. Criar um plano de ação para combater a obsolescência programada2. Obrigar os órgãos públicos a realizar contratações sustentáveis3. Criar infraestrutura urbana favorável à adoção de estilo de vida sustentável4. Eliminar os subsídios aos combustíveis fósseis5. Regulamentar a publicidade dirigida ao público infantil, garantindo o controle socialEixo 2 - Redução dos impactos ambientais1. Recuperar os passivos ambientais 2. Elaborar estratégias de resíduos em áreas rurais, terra indígena e território de população e comunidade tradicional3. Mapear os pontos de descarte de resíduos lançados ao mar4. Fortalecer as estruturas dos estados para fiscalização do setor industrial5. Estimular o uso de embalagem retornávelEixo 3 - Geração de trabalho, emprego e renda1. Oferecer capacitação técnica e profissionalizante aos trabalhadores da cadeia produtiva da reciclagem2. Capacitar associações e cooperativas de reciclagem em gestão empreendedora 3. Discutir alternativas econômicas para reaproveitamento dos resíduos orgânicos4. Garantir incentivos fiscais à instalação de indústrias de reciclagem5. Garantir que o poder público efetivamente implemente a coleta seletiva solidáriaEixo 4 - Educação Ambiental1. Criar e promover espaços de debates sobre a insustentabilidade do atual modelo econômico, problematizando o papel do Estado brasileiro como principal incentivador do consumismo da sociedade atual2. Considerar e incentivar as práticas e dinâmicas sociais e historicamente construídas de gestão de resíduos durante os processos decisórios, de elaboração e implementação dos Planos de Gestão de Resíduos Sólidos 3. Elaborar cursos de educação a distância que auxiliem a implementação da PNRS e capacitação de gestores públicos, educadores ambientais e multiplicadores4. Divulgar e discutir a importância do aproveitamento dos resíduos orgânicos para a produção agrícola no país, e o impacto do uso de insumos agrícolas para os ecossistemas naturais, a saúde humana, e no contexto da dependência econômica dos países às grandes corporações5. Capacitar gestores e técnicos municipais na elaboração de planos de resíduos sólidos pelas próprias equipes municipais
Quinta, 01 Agosto 2013 14:57

MMA debate resíduos sólidos

Servidores realizam conferência livre para fazer propostas que serão apreciadas na etapa nacionalTINNA OLIVEIRACom o objetivo de elaborar propostas a serem enviadas à etapa nacional da 4ª Conferência Nacional do Meio Ambiente, os servidores do Ministério do Meio Ambiente (MMA) reúnem-se, nesta quinta-feira (01/08), em conferência livre, para debater ações que auxiliem na implantação da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), principal tema desta edição do evento. A secretária de Articulação Institucional e Cidadania Ambiental do MMA, Mariana Meirelles, falou na abertura do encontro sobre a importância de se construir a visão temática do ministério sobre a conferência. “Hoje temos a oportunidade de nos posicionarmos e trabalharmos os eixos temáticos da conferência”, afirmou. “Esperamos que saiam bons resultados deste encontro, que possam ser transformados em programas ou projetos”. MAIS PARTICIPAÇÃOA conferência livre é uma nova modalidade de participação. Ela permite maior participação de todos os segmentos da sociedade na formulação e implantação de políticas públicas, pois podem ser convocadas por qualquer cidadão interessado em discutir o tema. “Essa modalidade tem aumentado a participação popular e a mobilização nacional, partindo do estímulo do debate local”, destacou Mariana Meirelles.Os debates giram em torno do tema e dos eixos prioritários, como produção e consumo sustentáveis, redução dos impactos ambientais, geração de trabalho, emprego e renda e educação ambiental. Os servidores do MMA reuniram-se em grupo para elaborar cada proposta dos eixos temáticos. Serão 20 ações no total, sendo cinco de cada tema. Essas contribuições serão enviadas diretamente à etapa nacional, a ser realizada de 24 a 27 de outubro, em Brasília. No país, já foram realizadas 87 conferências livres, sendo 43 organizadas pela sociedade civil, 36 pelo poder público e oito pelo poder empresarial. As conferências municipais e regionais (que reúnem mais de uma cidade) estão em andamento e as estaduais começam este mês e seguem até setembro. A virtual será realizada de 26 de agosto a 10 de setembro, via internet, em parceria com o e-Democracia, da Câmara dos Deputados. A conferência tem como proposta permitir que toda sociedade veja nos resíduos sólidos uma oportunidade de desenvolvimento econômico, ambiental e social. Essa mobilização também permite mais diálogo com diversos segmentos da sociedade, assim como a discussão dos Planos Municipais de Gestão de Resíduos Sólidos e de suas formas de implementação. O debate também proporciona o levantamento de ações concretas para acabar com os depósitos de lixo a céu aberto no país, conforme prevê a lei n°12.305/10 da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS).
Quinta, 01 Agosto 2013 08:54

Em defesa da transparência

Ministra instala grupo de acompanhamento do Código FlorestalDA REDAÇÃORepresentantes do governo e sociedade participaram, na manhã desta quarta-feira (31/07), em Brasília, da reunião de instalação do Grupo de Trabalho de Acompanhamento da Implantação do Código Florestal. O grupo foi criado com o objetivo de garantir transparência ao processo de implantação do Código, regulamentado pela Lei nº 12.651, de 25 de maio de 2012. Além de acompanhar as ações e desdobramentos da Nova Lei Florestal, o colegiado será responsável pela avaliação de sugestões e propostas de regulamentação da legislação."Simplificar os processos de regularização ambiental não significa de forma alguma anistia de desmatamentos ilegais", afirmou a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, na abertura da reunião. Segundo a ministra, a implantação do Código Florestal deve acompanhar as prioridades de preservação ambiental nos diversos biomas brasileiros e as necessidades do país do ponto de vista da produção de alimentos. CALENDÁRIOEsclarecidos quanto ao estado atual das regulamentações e dos últimos desafios para colocar na rua o Cadastro Ambiental Rural (CAR), que é um dos desdobramentos da lei, o grupo de trabalho estabeleceu um calendário de reuniões até setembro para pactuar ações relativas aos programas de regularização ambiental, implantação do CAR e políticas de incentivo e apoio aos processos de recuperação e preservação ambiental.Também como parte das deliberações desse primeiro encontro, foi aceita a sugestão de convidar para participar do grupo representantes de comunidades extrativistas, quilombolas, pescadores, do Ministério Público e do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). Dele já fazem parte os ministérios do Meio Ambiente (MMA), Desenvolvimento Agrário (MDA) e Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Além da Associação Brasileira de Entidades do Meio Ambiente (Abema) e Associação Nacional de Órgãos Municipais de Meio Ambiente (Anama).Representam a sociedade civil no grupo a Confederação Nacional da Agricultura (CNA), Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), Federação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura Familiar (Fetraf), Via Campesina, Amigos da Terra, The Natural Conservancy, Organização das Cooperativas (OCB) e Associação Brasileira de Produtores de Florestas (ABRAF). Além de entidades ambientalistas indicadas pelo Conselho Nacional de Meio Ambiente (CONAMA) e Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC).
Quarta, 31 Julho 2013 17:28

SE discute matriz energética

Objetivo do MMA é combater a desertificação por meio de ações estruturantes para a convivência com a semiaridezSOPHIA GEBRIMO uso eficiente e sustentável da floresta para geração de energia é tema da reunião que aconteceu nesta quarta-feira (31/07), na sede da Federação das Indústrias do Estado de Sergipe (Fies), em Aracaju. O encontro, o primeiro de uma série de eventos para discutir o Pacto de Sustentabilidade da Matriz Energética do Setor Cerâmico de Sergipe, reuniu representantes do Ministério do Meio Ambiente (MMA), do Fundo Socioambiental da Caixa Econômica Federal, do Sindicato dos Ceramistas e representantes de empresas do setor, além do governo sergipano, para promoção do combate à desertificação por meio de ações estruturantes para a convivência com a semiaridez.“O principal vetor do processo de desertificação no Brasil é o desmatamento para o atendimento da demanda energética da região Nordeste”, explica o diretor do Departamento de Combate à Desertificação da Secretaria de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável do MMA, Francisco Campello. Segundo ele, a biomassa florestal está presente em 30% da matriz energética da região e responde por 40% da energia primária das indústrias da região. “A demanda de biomassa florestal para atender à matriz energética no Nordeste está em torno de 7 milhões de toneladas, que representam 200 mil hectares desmatados por ano”. BAIXO CUSTOCampello ressalta que a biomassa florestal é uma fonte energética estratégica, inclusiva do ponto vista social, renovável, de baixo custo e descentralizada. “Essas características são almejadas pelo planejamento energético de qualquer país, o desafio no Nordeste é agregar a todas essas características a sustentabilidade ambiental”, afirma. Nesse contexto, os projetos que vêm sendo apoiados pelo Fundo Socioambiental da Caixa Econômica em parceria com o MMA, são estruturantes e estratégicos para o desenvolvimento socioeconômico. A iniciativa é complementada com o apoio a projetos de manejo florestal comunitário sustentável de uso múltiplo, que promovem o planejamento ambiental de assentamentos, tornando recursos florestais em ativos ambientais, gerando renda para as famílias e assegurando a conservação da biodiversidade. “O manejo florestal de uso múltiplo além de ofertar lenha (biocombustível sólido), promove a segurança alimentar dos rebanhos e das famílias, por meio da oferta forrageira e de produtos como frutas e mel”, destaca. Os projetos para a construção de fogões ecoeficientes também são iniciativas que buscam a segurança energética doméstica, pois, além promover a formação de multiplicadores para a construção dos fogões, envolvem as famílias na gestão dos recursos florestais para que formem seus bosques energéticos.Além da parceria com o governo de Sergipe, MMA e Fundo Socioambiental da Caixa promovem iniciativas também com os governos de Pernambuco, Ceará e Paraíba, envolvendo os setores cerâmicos e gesseiro e promovendo o desenvolvimento local com ações de convivência com a semiaridez e de combate a desertificação de forma inclusiva e sustentável. Entre as ações está a elaboração de planos de manejo florestal comunitário em 15 mil hectares, a conservação sob produção sustentável em 20 mil hectares de Caatinga, gerando uma renda adicional para cada uma das 1.500 famílias envolvidas diretamente. RUMO À EFICIÊNCIATambém como parte dessas ações voltadas para segurança energética da região, no setor industrial, 280 empresas (cerâmicas e gesseiras) firmarão pacto para a sustentabilidade de suas matrizes energéticas promovendo a melhoria da eficiência energética das unidades fabris e a consolidação de alternativas de uso sustentável da biomassa florestal nativa na matriz energética. “Essas iniciativas incidem diretamente no combate a desertificação e apresentam alternativas inclusivas de convivência com a semiaridez para a socioeconômica regional”, diz Campello.Hoje, 16% do território brasileiro é de áreas que sofrem com a desertificação, abrangendo 1.488 municípios (27% do total de municípios brasileiros), e uma população de 31.663.671 habitantes (17% da população). Nestas áreas habitam 65% dos cidadãos considerados pobres do país, e nesse momento, com 8 milhões sendo afetados diretamente, pela maior seca dos últimos 40 anos.
Quarta, 31 Julho 2013 17:04

Floresta do Crepori é licitada

Iniciativa permitirá manejo sustentável de 440 mil hectares e fortalecerá atividade madeireira legal, com benefícios econômicos e sociais para regiãoDA REDAÇÃOO Serviço Florestal Brasileiro (SFB) abriu edital de licitação destinado à concessão de parte da Floresta Nacional (Flona) do Crepori, situada no município de Jacareacanga, sudoeste do Pará. O edital foi elaborado pelo SFB, órgão da estrutura do Ministério do Meio Ambiente (MMA), com o objetivo de conceder o direito de realizar manejo sustentável em mais de 440 mil hectares de florestas. A produção contribuirá para fortalecer a economia local de base florestal, promovendo a geração de empregos e a melhoria da gestão da área.O lote está dividido em quatro unidades de manejo florestal (UMFs), que variam de 29.157 a 219.219 hectares, o que possibilitará a implantação de empreendimentos industriais de diferentes portes. A delimitação das áreas foi feita de acordo com estudos prévios e baseado no Plano de Manejo da Flona elaborado pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). As empresas vencedoras terão o direito de manejar as áreas para produção sustentável de madeira e de produtos florestais não madeireiros por 40 anos.MAIS EMPREGOSDe acordo com o gerente de Concessões Florestais do SFB, Marcelo Arguelles, as florestas públicas fazem parte do patrimônio nacional e devem ser geridas de maneira a manter os serviços ambientais que prestam e gerar benefícios socioeconômicos. No caso da Flona do Crepori, a concessão criará centenas de empregos, além de gerar investimentos em infraestrutura e logística para a região. “Por meio da concessão florestal, o Estado cumpre com sua obrigação de ordenar o uso sustentável das florestas, garantindo sua conservação e a geração benefícios para a população”, explicou.As empresas interessadas em concorrer ao edital terão até 26 de novembro para apresentar a documentação de habilitação e as propostas técnica e de preço. O preço mínimo a ser ofertado pelo metro cúbico de madeira extraída é de R$ 16,38, valor este que foi estipulado em função de estudos prévios sobre o mercado, os custos de produção e a atratividade econômica necessária para mobilizar investimentos para a região.A licitação segue a modalidade de técnica e preço, na qual vence o concorrente que apresentar a melhor proposta. Os critérios da proposta técnica consideram indicadores ambientais, sociais e econômicos, como investimentos em infraestrutura e serviços para a comunidade local, adoção de inovações técnicas e tecnológicas ligadas ao manejo e à conservação da floresta, e a ampliação do nível de beneficiamento local dos produtos.Para mais detalhes, os interessados devem entrar em contato com o Serviço Florestal Brasileiro pelos telefones (61) 2028-7130/ 7293 /7125/ 7277,  além do e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. document.getElementById('cloak25c1bd2295043a483b9e40b36845bab8').innerHTML = ''; var prefix = 'ma' + 'il' + 'to'; var path = 'hr' + 'ef' + '='; var addy25c1bd2295043a483b9e40b36845bab8 = 'comunicacao' + '@'; addy25c1bd2295043a483b9e40b36845bab8 = addy25c1bd2295043a483b9e40b36845bab8 + 'florestal' + '.' + 'gov' + '.' + 'br'; var addy_text25c1bd2295043a483b9e40b36845bab8 = 'comunicacao' + '@' + 'florestal' + '.' + 'gov' + '.' + 'br';document.getElementById('cloak25c1bd2295043a483b9e40b36845bab8').innerHTML += ''+addy_text25c1bd2295043a483b9e40b36845bab8+'';  .
Quarta, 31 Julho 2013 16:16

Escola: espaço sustentável

Já foram inscritos mais de 500 projetos da 4º Conferência Nacional Infantojuvenil pelo Meio AmbienteTINNA OLIVEIRAEscolas de todo país estão se mobilizando e registrando projetos de ação na 4º Conferência Nacional Infantojuvenil pelo Meio Ambiente (CNIJMA). Mais de 500 projetos, que correspondem aos resultados das conferências nas escolas, já foram inseridos por instituições de 22 estados e do Distrito Federal. O Ceará lidera com 280 cadastros. As redes de ensino estadual e municipal têm até 31 de agosto para fazer as reuniões e até 7 de setembro para formalizar o registro. Os projetos podem contemplar cada um dos subtemas: Terra, Água, Fogo e Ar. A conferência nacional, promovida pelos ministérios da Educação e do Meio Ambiente, é voltada aos estudantes do sexto ao nono ano do ensino fundamental, com idade de 11 a 14 anos. “É uma grande oportunidade de diálogo e ação entre estudantes, professores, funcionários e comunidades, com o intuito de promover a sustentabilidade ambiental na escola, servindo de exemplo a outras instituições”, destaca o diretor do Departamento de Educação Ambiental do MMA, Nilo Diniz. Segundo ele, a conferência é uma oportunidade de promover um exercício participativo de educação ambiental. “Essa mobilização da juventude em todo o país tem nesta conferência um momento para pensar o cuidado com a escola e a educação, mas também com a qualidade de vida em nossa sociedade, muito além dos muros da escola”, reforça.ETAPASA CNIJMA é dividida em etapas. A primeira é a escolar, que acontece neste momento e vai até 31 de agosto. A adesão pelas escolas é voluntária, e o registro do projeto de ação eleito na etapa escolar deve ser realizado até 7 de setembro. Posteriormente, acontecem as etapas municipais e/ou regionais (opcionais), seguida da etapa estadual (obrigatória), que reúne os delegados eleitos nas escolas para debater os projetos e deve acontecer até 25 de outubro. Após amplo debate em todas essas etapas, é a vez da fase nacional, que será realizada de 25 a 29 de novembro e deve alcançar 700 delegados. A IV CNIJMA tem o objetivo de fortalecer a cidadania ambiental nas escolas e comunidades, promover espaços educadores sustentáveis e apresentar propostas para políticas públicas, por meio de uma educação crítica, participativa, democrática e transformadora. A primeira edição da Conferência Nacional Infantojuvenil aconteceu em 2003, a segunda em 2005 e a terceira em 2009. Confira as datasConferência nas Escolas: até 31/08/2013 Registro da Conferência na Escola: até 07/09/2013 Conferência Municipal/Regional: até 06/10/2013 Conferência Estadual: até 25/10/2013 Conferência Nacional: de 25 a 29/11/2013Mais informações sobre a IV CNIJMA aqui
Quarta, 31 Julho 2013 15:18

Investindo na reciclagem

Terceira etapa de programa federal prevê investimentos de R$ 200 milhões nas redes de cooperativas de catadores RAFAELA RIBEIRO A terceira etapa do programa Cataforte - Negócios Sustentáveis em Redes Solidárias foi lançada na manhã desta quarta-feira (31/07), no Palácio do Planalto. A iniciativa prevê investimentos de R$ 200 milhões para empreendimentos de catadores de materiais recicláveis, possibilitando inserção de cooperativas no mercado e a agregação de valor na cadeia de resíduos sólidos. Durante o evento, foi lançado edital para selecionar redes de cooperativas de recicláveis de todo o país para acessar recursos do programa. “Os catadores de material reciclavel tem um importante papel de transformação", afirma o secretário de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano do Ministério do Meio Ambiente, Ney Maranhão. “A Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) tem, claro, uma importante função ambietal, mas também envolve o setor produtivo, envolve toda a sociedade. O que nós, parceiros, queremos é ver os catadores inseridos definitivamente à cadeia produtiva”. O Cataforte teve início em 2009, visando o fortalecimento das organizações sociais e produtivas, das suas formas de autogestão e dos empreendimentos econômicos solidários. As ações já realizadas e em andamento beneficiaram 250 empreendimentos solidários de catadores e processos de formação, constituição e formalização de 35 redes solidárias desses empreendimentos. COLETA SELETIVA O Cataforte destinará recursos para a estruturação de cooperativas e associações, possibilitando que estes empreendimentos solidários se tornem aptos a prestar serviços de coleta seletiva para prefeituras, participar no mercado de logística reversa e realizar conjuntamente a comercialização e o beneficiamento de produtos recicláveis. O representante do Movimento Nacional dos Catadores de Materiais Recicláveis, Alexandro Cardoso, destacou que esse investimento de R$ 200 milhões será feito direto no meio ambiente. “É um investimento, diferente do habitual, antes dos desastres”, explica. “Normalmente investimos em meio ambiente depois de enchente, de deslizamento. Dessa vez não. Estamos investindo direto em meio ambiente e em inclusão social. Queremos fazer uma gestão de resíduos participativa, como pede a Política Nacional de Resíduos Sólidos”. Serão realizadas ações de assistência técnica; capacitação de catadores e lideranças; apoio à elaboração de planos de negócios; ampliação e nivelamento da infraestrutura das cooperativas. O programa prevê ainda acesso a produtos de fomento produtivo, investimento, negócios sociais e capital de giro disponibilizados pelo Banco do Brasil, como o Cartão BNDES, Microcrédito Produtivo Orientado (MPO), Programa Minha Casa Minha Vida (PMCMV) e Fundo de Financiamento Estudantil (FIES). O programa congrega diversas parcerias de órgãos de trabalhavam separadamente o mesmo tema em uma única iniciativa, reunindo a Secretaria Geral da Presidência da República, Ministério do Meio Ambiente, Ministério do Trabalho e Emprego, Fundação Nacional de Saúde, Banco de Desenvolvimento Econômico e Social, Banco do Brasil, Fundação Banco do Brasil e a Petrobrás.
Terça, 30 Julho 2013 16:41

Açaí sustentável no Pará

Produtores familiares dão exemplo de como podem sobreviver sem ameaçar o meio ambienteSOPHIA GEBRIM (*)O Pará é o maior produtor de açaí no Brasil, segundo dados da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). Grande parte dessa produção é familiar, onde pequenos produtores participam de todas as etapas da cadeia, que vai desde a colheita até o armazenamento ou então a comercialização da fruta in natura. Na Reserva Extrativista Terra Grande Pracuúba, que recentemente recebeu a visita do Mutirão Bolsa Verde, mais de 50% dos extrativistas e ribeirinhos também vivem da renda do açaí, produzido a partir de técnicas sustentáveis e manejo adequado do solo. O pequeno produtor José Almeida, que vive na Resex Terra Grande Pracuúba, localizada no perímetro do município paraense de São Sebastião da Boa Vista, detalha como é o processo produtivo do açaí na comunidade. “O inverno é, para nós, a época da colheita, daí vamos para o mato, subimos no açaizal e colhemos os cachos da fruta”, explica. Depois, a fruta é lavada e armazenada em grandes cestas, produzidas pelas mulheres que moram na comunidade, ou então é feita a polpa para posterior comercialização. Porém, grande parte da produção da Resex é escoada mesmo in natura, para grandes compradores em Santarém e Belém, e de lá é congelada e enviada para outras cidades brasileiras e exterior.POSITIVO   Destino Belém: açaí in natura é levado de barco para os grandes centros José Almeida, beneficiário do Programa Bolsa Família e que vive da produção sustentável do açaí, foi localizado pelo Mutirão Bolsa Verde para também tronar-se beneficiário da iniciativa, que remunera com R$ 300, pago a cada três meses, famílias que vivem em áreas de conservação ambiental. O pequeno produtor tem consciência que produzir para preservar gera bons frutos para a comunidade e para o meio ambiente. “Todos aqui na nossa comunidade sabem que não podemos derrubar a floresta, assim de uma vez, temos que explorar tudo de positivo que nos é oferecido de forma sustentável”. Para ele, “manter a floresta em pé” garantirá frutos de açaí por gerações.José Cordeiro, outro pequeno produtor de açaí também localizado pelo Mutirão Bolsa Verde na Resex Terra Grande Pracuúba explica quais podem ser os benefícios de aderir ao Programa Bolsa Verde. “No verão, quando não temos safra de açaí, precisamos achar outras alternativas de renda, pois é o período que os pés de açaí estão em desenvolvimento”. Para ele, o benefício será um diferencial para esse período, onde grande parte dos pequenos produtores exploram a roça para plantio de mandioca e outras raízes e legumes, para subsistência. “Tenho um pequeno pedaço de terra que também é minha sobrevivência, além do açaí”. MUTIRÃOO Mutirão Bolsa Verde no Pará é uma iniciativa liderada pelos Ministérios do Meio Ambiente (MMA) e do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e pela Secretaria de Patrimônio da União (SPU) e pretende ampliar a cobertura do Programa Bolsa Verde na Amazônia. A expectativa é incluir mais de 30 mil famílias por meio do Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), mecanismo que busca beneficiários de programas sociais diretamente em suas comunidades.   Reserva Extrativista Terra Grande Pracuúba: comunidade se sustenta com o que retira da floresta O Bolsa Verde remunera com R$ 300, pago a cada três meses, famílias que vivem em áreas de preservação ambiental, como Unidades de Conservação de Uso Sustentável geridas pelo (ICMBio), Projetos de Assentamento Federais geridos pelo (Incra) e áreas ocupadas por comunidades ribeirinhas sob a gestão da Secretaria do Patrimônio da União do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (SPU/MPA). O mutirão, já em andamento desde 17 de julho, prevê a saída simultânea de vários barcos que partirão em busca das comunidades paraenses, em diferentes etapas, para atender os municípios da região de Santarém, Marajó, Salgado Paraense, Porto de Moz, Gurupá, Afuá, Baixo Tocantins e Soure. Durante as visitas às comunidades, a equipe do governo esclarecerá dúvidas e orientará para o ingresso de beneficiários em potencial ao Programa Bolsa Verde, por meio da inclusão da família no CadÚnico. Também serão oferecidos serviços de emissão de documentos de identidade, CPF e carteira de trabalho pelo Programa Nacional de Documentação do Trabalhador Rural. BOLSA VERDEO Programa Bolsa Verde foi lançado em setembro de 2011 e já beneficiou, até hoje, 41.999 famílias extrativistas, assim distribuídas:* 26.049 de Assentamentos da Reforma Agrária (62,02%)* 13.611 famílias de Unidades de Conservação de Uso Sustentável (32,40%)* 2.339 de áreas de ribeirinhos reconhecidas pela Secretaria de Patrimônio da União (5,58%)Desse total, 23.179 famílias estão localizadas no Estado do Pará, 4.913 no Amazonas, 3.992 na Bahia, 1.839 em Minas Gerais, 1.443 no Acre, 1.419 em Tocantins, 1.230 no Maranhão, 336 no Amapá, 743 em Goiás, 444 na Paraíba, 425 em Alagoas, 408 no Paraná, 324 em Pernambuco, 324 no Piauí, 127 no Ceará, 99 em Rondônia, 91 em Sergipe, 59 no Espírito Santo, 36 no Rio de Janeiro, nove no Distrito Federal, sete em São Paulo, uma em Roraima e uma em Santa Catarina. (*) Com Paulo de Araújo
Segunda, 29 Julho 2013 18:10

São Félix revê dois projetos

Reuniões avaliam resultados do Plano Diretor e do Projeto Pacto XinguMARTA MORAESDA SEDRSerá realizada nesta terça-feira (30/07) em São Félix do Xingu, interior do Pará, reunião de planejamento e revisão do Plano Diretor do município. O evento contará com a participação de representantes do Ministério do Meio Ambiente (MMA) e da organização internacional The Nature Conservancy (TNC), além dos secretários estadual e municipal do Meio Ambiente e do prefeito de São Félix.O Plano Diretor é instrumento legal que visa orientar a política de desenvolvimento e de ordenamento da expansão urbana do município, elaborado pela prefeitura com a participação da Câmara Municipal e da sociedade civil, para estabelecer e organizar o crescimento, o funcionamento, o planejamento territorial da cidade e orientar as prioridades de investimentos. No caso de São Félix, incluiu a questão do zoneamento rural, o que representa um grande avanço para o município.PACTO XINGUNa quinta-feira, dia 1º de agosto, será realizada em São Félix a 1a reunião do Comitê de Articulação Institucional do Projeto (CAIP) de 2013, que terá como pauta informes sobre ações em andamento e apresentação do resultado do sistema de monitoramento e avaliação do Projeto Pacto Xingu.Fazem parte do comitê membros das secretarias municipal e estadual de Meio Ambiente e Saneamento de São Félix do Xingu, do MMA, da Empresa Brasileira de Assistência Técnica e Extensão Rural (EMATER), lideranças dos sindicatos de trabalhadores e produtores rurais do município e das organizações não governamentais locais.Segundo a gerente de Projetos do Departamento de Desenvolvimento Rural Sustentável do MMA, Nazaré Soares, de 2009 até hoje o projeto vem contribuindo para reduzir acentuadamente o desmatamento no município. “No entanto, o índice de desmatamento teve um leve aumento em 2012, o que não caracteriza tendência, sendo uma situação circunstancial que precisa ser analisada”, destacou.Mesmo com a redução obtida a partir da implantação do Projeto Pacto Xingu no município, o desmatamento atual, de 169 km2 em 2012, ainda é alto, distante da meta prevista nas portarias do MMA que é de 40 km2 ao ano. “O principal objetivo desta reunião do CAIP é exatamente discutir ações diferenciadas que o projeto deve adotar para atingir a meta”, concluiu Nazaré. SAIBA MAISO CAIP tem a função de colaborar no cumprimento dos objetivos Projeto Pacto Xingu e apoia na elaboração dos planos anuais de planejamento. Além de promover parcerias locais para a implantação das ações previstas pelo projeto e analisar o desempenho, propondo adequações para o alcance do objetivo, que é a redução do desmatamento.
Segunda, 29 Julho 2013 17:17

Projeto BR-163 produz sem destruir

Iniciativa do governo federal promove inclusão social e desenvolvimento sustentável no interior do Pará SOPHIA GEBRIM A parceria entre União Europeia e Brasil e o reconhecimento do Projeto BR-163 como importante ferramenta de inclusão social, aliada ao uso sustentável dos recursos naturais na região Oeste do Pará, foram destacadas pela embaixadora da União Europeia no Brasil Ana Paula Zacarias, na manhã desta segunda-feira (29/07), durante a cerimônia de encerramento do Projeto, no Auditório da Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA), em Santarém. O Projeto foi executado por quatro anos na área de influência da BR-163 no Pará, com abrangência em sete municípios paraenses, por meio de iniciativa do Ministério do Meio Ambiente (MMA) com apoio financeiro da Comunidade Europeia e Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO). “A nossa avaliação é bastante positiva, podemos verificar que importantes resultados foram gerados”, disse a embaixadora Ana Zacarias. Para ela, a partir do que foi alcançado, governo brasileiro e sociedade devem buscar uma integração para dar continuidade aos resultados do Projeto BR-163, estruturadas, basicamente, em três fatores: manejo das florestas públicas no Distrito Florestal, apoio às iniciativas de produção sustentável e fortalecimento dos movimentos da sociedade civil. “O projeto contribuiu para o desenvolvimento dessa região, em específico com o desenvolvimento da sociedade e da comunidade local, que aprimorou métodos de produção sustentável aliada à preservação do meio ambiente”, acrescentou. RESULTADOS   Manejo correto das florestas públicas: métodos de produção aprimorados O primeiro resultado alcançado pelo Projeto BR-163, apresentado durante a cerimônia de encerramento, está relacionado ao manejo de florestas públicas no distrito florestal. A iniciativa, executada pelo Serviço Florestal Brasileiro (SFB) e pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), alcançou resultados no apoio ao processo de concessões florestais, atuando diretamente na consolidação das florestas nacionais, por meio da elaboração de estudos e levantamentos, de apoio aos conselhos consultivos, na realização de consultas e audiências públicas, no aprimoramento de sistemas e instrumentos de monitoramento florestal. Também resultou no fortalecimento institucional das bases regionais do ICMBio e do Serviço Florestal, na aquisição de veículos e equipamentos e em processos de formação e capacitação de pessoal do setor florestal, além do fortalecimento de instituições de ensino na região. O segundo ponto aborda o apoio às iniciativas de produção sustentável. Esse item, executado pelo Departamento de Zoneamento Territorial da Secretaria de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável do MMA, promoveu o 2o Ciclo de Debates Estratégicos da Região Oeste Paraense, com amplo processo de mobilização, diagnóstico, discussão e capacitação. Foram envolvidas mais de 200 lideranças dos pólos do Baixo Amazonas (Santarém), Transamazônica Xingu (Altamira) e Tapajós/BR 163 (Itaituba). Além disso, esse ponto resultou em parcerias com organizações locais e atuou no apoio a produção sustentável, com destinação de mais de R$ 1 milhão para fomentar o fortalecimento de cadeias produtivas sustentáveis na região. Já o terceiro grande resultado alcançado pelo projeto foi o fortalecimento dos movimentos da sociedade civil. Esse item, acompanhado pelo Departamento de Articulação de Ações na Amazônia do MMA e executado pelo Grupo de Trabalho Amazônico (GTA), atuou no fortalecimento das organizações da sociedade civil da região. Além disso, desempenhou papel fundamental, favorecendo a capacidade de participação e controle social destas organizações mediante capacitação e facilitação dos processos de comunicação social. GOVERNO O secretário de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentpavel do Ministério do Meio Ambiente, Paulo Guilherme Cabral, ressaltou, na cerimônia de encerramento do projeto, que, por meio da iniciativa, foi possível acumular resultados com o alcance das principais metas, que vão desde o incentivo ao uso sustentável dos recursos naturais, até o apoio ao manejo florestal comunitário e fortalecimento de cadeias produtivas sustentáveis junto à agricultura familiar. Cabral também citou a importância da parceria com a União Europeia na implementação do Projeto BR-163, como também dos demais parceiros dos governos locais e fundamentalmente da sociedade. “A região do Oeste paraense recebe a atenção de várias políticas públicas implementadas pelo Ministério do Meio Ambiente e órgãos vinculados, como também por diversos outros órgãos do governo federal”, disse. Para ele, certamente, a promoção do desenvolvimento sustentável na região encontra hoje, depois da execução do Projeto BR-163, uma situação mais estruturada pela efetivamente associar a produção de alimentos, grande vocação da região, com a proteção ambiental, compromissos de todas as instituições participantes e que a sociedade brasileira e a comunidade internacional reconhecem e valorizam.
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