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Notícias

Terça, 23 Abril 2013 17:18

Incentivo às embalagens sustentáveis

MMA firma compromisso com o Instituto de Embalagens para o desenvolvimento do setor, com foco na produção e consumo ambientalmente corretosTINNA OLIVEIRA O Ministério do Meio Ambiente (MMA) firmou compromisso com o Instituto de Embalagens para o desenvolvimento sustentável do setor e promoção do consumo consciente, do descarte responsável e da educação e conscientização da população.   A iniciativa faz parte do Plano de Ação para Produção e Consumo Sustentáveis (PPCS) e foi celebrada na modalidade “iniciativa voluntária”, que são ações empreendidas pelo setor privado ou por organizações da sociedade civil sem o concurso de recursos governamentais. “Essa iniciativa está relacionada aos temas de educação para o consumo sustentável e aumento da reciclagem de resíduos sólidos, que são prioritários para a execução do Plano”, destaca a diretora do Departamento de Produção e Consumo Sustentáveis do MMA, Ana Maria Neto. “Por isso, consideramos que a construção dessa agenda em comum é uma ação relevante e estratégica para promover ações que resultem na redução dos impactos ambientais gerados na produção, uso e pós-consumo da indústria de embalagem”, completa.A diretora afirma, ainda, que essa iniciativa setorial servirá de estímulo e engajamento para toda a indústria de produção de embalagens pelo desenvolvimento sustentável, o que contribuirá para o alcance das metas do PPCS. AÇÕES PREVISTASO Instituto de Embalagens ficará responsável por elaborar o conteúdo do primeiro Caderno de Produção Sustentável sobre Embalagens, ecodesign e descarte de resíduos. Além disso, oferecerá capacitação técnica aos servidores do MMA e parceiros para alinhar conceitos de sustentabilidade aos do mercado de embalagens. Outra ação é a elaboração de um filme sobre a importância do ecodesign das embalagens e da correta escolha de materiais.A primeira dessas ações já está em andamento. Até quinta-feira (25), acontece o curso “Embalagens de A a V – do Aço ao Vidro”, no Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), em Brasília. Participam da capacitação técnica os servidores do MMA, das companhias aéreas, SENAI, SEBRAE e Confederação Nacional da Indústria (CNI). São apresentadas informações sobre as propriedades de materiais de embalagens necessárias para colaborar na construção de projetos mais sustentáveis. Os professores do instituto falam de mercado, design, materiais, processos e sustentabilidade das embalagens.DESCARTE SELETIVO Outra iniciativa do MMA com o setor foi o pacto setorial assinado em 2011 com a Associação Brasileira de Embalagem (ABRE). O pacto tem como meta a inclusão da simbologia técnica do descarte seletivo em mil produtos/embalagens por ano e a inclusão da simbologia técnica de identificação de materiais em 300 produtos/embalagens. Com isso, é possível propagar em todos os domicílios e estabelecimentos brasileiros a prática do descarte seletivo através das embalagens em geral, além de facilitar o trabalho das cooperativas e catadores ao identificar os tipos de materiais. RESPONSABILIDADE COMPARTILHADAAs iniciativas também estão atreladas à Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), que estabelece o princípio da responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos, com definição de atribuições dos fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes, consumidores e responsáveis pelos serviços públicos de limpeza urbana e de manejo dos resíduos sólidos. A proposta é minimizar o volume de resíduos sólidos e rejeitos gerados, assim como reduzir os impactos causados à saúde e à qualidade ambiental decorrentes do ciclo de vida dos produtos.SOLUÇÕES SOCIOAMBIENTAISIniciativas como estas estão inseridas no Plano de Ação para Produção e Consumo Sustentáveis (PPCS), lançado pelo MMA em novembro de 2011. O objetivo é promover políticas, programas e ações que envolvam a produção e o consumo sustentáveis no país, com a proposta de ampliar soluções para problemas socioambientais, articulada com as políticas nacionais visando à erradicação da miséria, a redução de emissões de gases de efeito estufa e ao desenvolvimento sustentável. O Plano também está de acordo com os compromissos internacionais assumidos pelo Brasil, sobretudo com as diretrizes do Processo de Marrakesh, que foi criado para dar aplicabilidade ao conceito de Produção e Consumo Sustentáveis. Sua principal contribuição está em promover mudanças verificáveis nos padrões de produção e consumo.
Terça, 23 Abril 2013 15:54

Desafios dos eventos climáticos

Em audiência pública na Câmara, MMA ressalta a necessidade de se ampliar as ações de planejamento diante de eventos climáticos mais extremosLUCAS TOLENTINOMedidas capazes de evitar catástrofes naturais no país foram discutidas, nesta terça-feira (23), por parlamentares e membros do Executivo federal. Os integrantes da Diretoria de Licenciamento representaram o Ministério do Meio Ambiente (MMA) na audiência pública da Comissão Mista de Mudanças Climáticas (CMMC) destinada a debater a questão. O aumento de eventos como tempestades e deslizamentos de terras está entre as principais ameaças à segurança da população. A pauta da sessão se concentrou em temas como prevenção de desastres, adaptação às mudanças climáticas, cidades resilientes e a implantação do Estatuto de Proteção e Defesa Civil. A reunião também abordou o papel brasileiro na preparação para a 4ª Plataforma Global para Redução de Riscos de Desastres, fórum mundial que, a cada dois anos, reúne governantes e a sociedade civil para debater o tema. O encontro deste ano será em Genebra, na Suíça, no próximo mês.O diretor de Licenciamento e Avaliação Ambiental do MMA, Daniel do Couto Silva, afirmou que é preciso colocar em prática ações que possam prevenir, de maneira eficaz, as tragédias causadas por eventos da natureza. "O Estatuto é um avanço, mas o desafio maior ainda está por vir, que é transformar tudo o que está previsto em realidade para a população", explicou. Segundo ele, o Plano Nacional de Adaptação que o MMA está elaborando contemplará esses casos e deve ficar pronto até 2015.AUMENTOUma das dificuldades a serem enfrentadas é a crescente frequência dos eventos ambientais causadores de desastres em diversas regiões do país. A maior tragédia climática do Brasil ocorreu em 2011, quando 918 pessoas morreram e 9 mil ficaram desabrigadas após enchentes na região serrana do Rio de Janeiro."Existem vários indicativos e estudos científicos que mostram o aumento desses incidentes no Brasil", alertou Daniel Couto. "Nossas ações de prevenção e capacidade de prevenção estão cada vez melhores, mas ainda não são suficientes. A situação pode se agravar se não houve celeridade no processo." O secretário nacional de Defesa Civil do Ministério da Integração Nacional, Humberto Viana, explicou que a tecnologia é um dos principais aliados na prevenção de desastres. Segundo ele, há dois centros de monitoramento que emitem alertas para possíveis localidades afetadas em casos de emergência. "É preciso conhecer melhor os riscos e promover a conscientização da população que vive em áreas críticas", defendeu Viana.
Segunda, 22 Abril 2013 19:32

Empossado novo secretário da SRHU

Ney Maranhão assume a secretaria de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano do MMA com a missão de conciliar os recursos hídricos com os recursos urbanosAÍDA CARLA DE ARAÚJO“Vamos trabalhar incessantemente para manter a Secretaria de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano como um pólo de articulação do Ministério do Meio Ambiente. Um núcleo de análise e aplicação de inteligência na interpretação do conhecimento disponível e na formulação de políticas públicas”, afirmou o secretário Ney Maranhão, empossado na tarde desta segunda-feira (22) pela ministra Izabella Teixeira. “Seremos um centro de interlocução com alta credibilidade capaz de dialogar com todos os envolvidos, direta ou indiretamente, compreendendo, respeitando a administrando as diferenças, sempre comprometido com as diretrizes do ministério”, discursou Ney Maranhão, durante a cerimônia realizada em Brasília.A solenidade reuniu, além da ministra e do secretário-executivo, Francisco Gaetani, todos representantes das secretarias e das diretorias do ministério, conselheiros dos recursos hídricos, além de funcionários da pasta. A posse do carioca Ney Maranhão, com ampla experiência no setor, foi saudada por Izabella Teixeira, que lembrou os tempos em que fizeram doutorado juntos na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). “Ney é um dos melhores profissionais que conheci na minha vida acadêmica e profissional. Uma pessoa comprometida com o serviço público prestado para todos os cidadãos no país”, afirmou. Izabella Teixeira destacou que, quando convidou Ney Maranhão para ocupar o cargo na SRHU, foi com o objetivo de conciliar os recursos hídricos com os recursos urbanos. Segundo a ministra, o novo secretário, que era superintendente de Planejamento de Recursos Hídricos da Agência Nacional de Águas (ANA), está capacitado para entender essa dinâmica e deverá discutir o novo perfil da secretaria em relação à agenda de água. “A secretaria tem de ser modernizada, do ponto de vista dos movimentos internacionais e do ponto de vista das ambições que o Brasil tem em relação a essa agenda”, adiantou a ministra. Bacharel em geologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Ney Maranhão é especialista em Mecânica das Rochas pelo Laboratório Nacional de Engenharia Civil de Lisboa e doutor em Engenharia Civil também pela UFRJ, tendo vários trabalhos publicados. Durante 21 anos trabalhou em inventários de bacias hidrográficas e estudos de viabilidade de aproveitamentos hidroelétricos, bem como estudos de impacto ambiental de empreendimentos da Internacional Engenharia S.A. Foi diretor de Infraestrutura e Meio Ambiente da ICF Kaiser e consultor de Recursos Hídricos e Bacias Hidrográficas e Planos Estaduais de Recursos Hídricos. Na Agência Nacional de Águas (ANA), desde 2006, Ney Maranhão era superintendente de Planejamento de Recursos Hídricos.Veja mais fotos no flickr
Segunda, 22 Abril 2013 18:34

Mutirão para o Bolsa Verde

Governo federal montará força-tarefa para o cadastro de novas famílias beneficiárias do programa. Ação ocorrerá em seis regiões do ParáSOPHIA GEBRIMO Ministério do Meio Ambiente (MMA) pretende ampliar o número de beneficiários do Programa de Apoio à Conservação Ambiental Bolsa Verde. Nesta segunda-feira (22), representantes do Ministério, do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e da Secretaria do Patrimônio da União (SPU) participaram de oficina, em Belém (PA), para definir mutirões para cadastramento de novas famílias beneficiárias no Pará. O Bolsa Verde é um programa do Plano Brasil sem Miséria voltado a famílias em situação de extrema pobreza que exercem atividades de conservação ambiental. O objetivo é incentivar a conservação dos ecossistemas, promover a cidadania e aumentar a renda das populações que vivem em unidades de conservação, assentamentos e povos ribeirinhos. O valor do benefício do Bolsa Verde é de R$ 300 – pagos a cada três meses para famílias inseridas no Cadastro Único (CadÚnico) dos programas sociais do governo federal. “Com base na análise de dados potenciais para o Bolsa Verde, verificamos que 40% das famílias cadastradas pelo ICMBio e Incra, não encontradas no CadÚnico do Plano Brasil Sem Miséria, estão localizadas no Estado do Pará”, destacou a representante da Secretaria de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável do MMA, Larisa Gaivizzo. Dessa forma, com base na análise de critérios quantitativos e logísticos para a realização de mutirões para alcançar as famílias com potencial de beneficiárias, foram selecionados seis polos para força-tarefa nas seguintes regiões: Santarém, Afuá, Porto de Moz e Gurupá, Marajó, Baixo Tocantins e Salgado Paraense. Os mutirões ocorrerão nos próximos meses, entre maio e junho, e farão o CadÚnico para os programas Bolsa Verde e Bolsa Família, ambas ações do Plano Brasil Sem Miséria do governo federal. Nessas mesmas regiões também serão agregados outros serviços de apoio à população local, que ainda serão negociados e definidos em reunião interministerial nos próximos dias. Além disso, os mutirões somarão força à outras atividades desenvolvidas nessas regiões pelo ICMBio, como o cadastramento de famílias em Unidades de Conservação (UCs) de uso sustentável.
Segunda, 22 Abril 2013 18:12

Experiências socioambientais de sucesso

Interessados em participar de chamada pública do Subprograma Projetos Demonstrativos-PDA podem enviar propostas até 24 de maioSOPHIA GEBRIMO Ministério do Meio Ambiente (MMA) lançou, nesta segunda-feira (22), duas chamadas públicas pelo Subprograma Projetos Demonstrativos (PDA) para sistematização de 18 anos da ação do programa, previsto para ser encerrado em dezembro de 2013. O PDA é desenvolvido desde 1995 pelo MMA, como parte integrante do Programa Piloto para a Proteção das Florestas Tropicais do Brasil (PPG7). O objetivo é promover novos modelos de preservação, conservação e utilização racional dos recursos naturais da Amazônia e da Mata Atlântica, com foco na melhoria da qualidade de vida das populações locais. A primeira delas é a Chamada 14, que prevê a contratação de consultoria técnica especializada para realização de estudos sobre os projetos executados com apoio do PDA, tanto no bioma Amazônico quanto na Mata Atlântica. A realização dos estudos resultará no preenchimento de um banco de dados com informações sobre os projetos PDA. Também estão previstas a elaboração e a impressão de publicações que reflitam a sistematização e permitam a disseminação dos resultados atingidos com a implantação de projetos que integraram os componentes PDA: “Ações de Conservação na Mata Atlântica”, “Alternativas ao Desmatamento e às Queimadas” e “Consolidação”.Já a Chamada 15 é voltada para produção de vídeos de divulgação de experiências apoiadas pelo PDA que sirvam de referência para a replicação de tecnologias de produção sustentáveis. Os vídeos deverão apresentar passo-a-passo para a implementação e adaptação dos conhecimentos e das técnicas apoiadas pelo PDA em outros contextos. O objetivo é compartilhar conhecimentos entre os públicos executores de projetos, ou seja, povos e comunidades tradicionais, povos indígenas, agricultores familiares e gestores públicos de meio ambiente. As propostas devem ser enviadas até 24 de maio.Confira as chamadas 14 e 15.
Sábado, 20 Abril 2013 16:13

ICMBio doa obras de Portinari

Quatro pinturas de temática religiosa, no valor estimado de R$ 11 milhões, passam a pertencer ao Museu Nacional de Belas Artes do Rio de Janeiro TINNA OLIVEIRAA ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, esteve no Rio de Janeiro, neste sábado (20), para a doação de quatro telas do pintor Cândido Portinari ao Museu Nacional de Belas Artes. As pinturas “Nossa Senhora do Carmo”, “São João da Cruz”, “São Simão Stock” e “Purgatório” pertenciam ao Instituto Chico Mendes de Conservação e Biodiversidade (ICMBio) e têm valor estimado em R$ 11 milhões. Na ocasião, a ministra informou que está sendo realizado um inventário para avaliar outras obras que poderão ser doadas e, com isso, “melhorar o acervo dos museus para que o povo brasileiro tenha acesso a essa cultura"."Aqui começa um novo olhar. Todo patrimônio que tiver valor cultural será doado", afirmou a ministra Izabella Teixeira. A doação das obras de arte ao Museu Nacional de Belas Artes - Unidade Museológica I do Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM), órgão vinculado ao Ministério da Cultura, representou “um ato de grandeza por parte do Ministério do Meio Ambiente”, segundo expressou Maria Duarte, que foi representando  o filho do pintor Cândido Portinari, João Cândido Portinari, no evento. A ministra da Cultura, Marta Suplicy, também presente à solenidade, destacou a importância da doação e reforçou a necessidade de que esse gesto seja mais presente na cultura brasileira,  para que outras coleções, inclusive privadas, se tornem acessíveis à população. "Estamos trabalhando para resgatar os museus que são a história viva da nossa arte", enfatizou. As quatro telas foram pintadas em 1944 para adornar a Capela Mayrink, localizada no Parque Nacional da Tijuca, na cidade do Rio de Janeiro. Três das telas chegaram a ser furtadas em 1993. Depois de recuperadas e restauradas, ficaram sob a guarda do Museu de Belas Artes. "Optamos pela doação, pois quando uma obra está sob guarda não pode ser exposta. Ao fazer a doação, a obra fica pública, podendo ser exposta ou emprestada para o acervo de outro museu. De maneira que todo brasileiro poderá apreciar a arte deste grande pintor brasileiro", explicou a ministra Izabella Teixeira. Durante a cerimônia, foi assinado um ato simbólico de doação. Na segunda-feira passada (15), o extrato de doação no. 1/2013, oficializando a doação por parte do ICMBio ao Museu, foi publicado no Diário Oficial da União.A exposição "Portinari e os painéis da Capela Mayrink", assim como a exposição "Quando o Brasil amanhecia – A primeira missa no Brasil”, que também foi inaugurada neste sábado, permanecem abertas ao público para visitação até o dia 9 de junho. Clique aqui e veja as fotos no Flickr
Sexta, 19 Abril 2013 18:35

Políticas ambientais em debate

Ações de combate ao desmatamento e compromissos internacionais do Brasil são apresentados pelo secretário de Mudanças Climáticas na UnBAÍDA CARLA DE ARAUJO “A questão do desmatamento é um grande trunfo internacional e tem aberto muitas portas para o governo brasileiro e muitos compromissos também. Entre os anos de 2004 e 2012 conseguimos reduzir em 77% o desmatamento na Amazônia brasileira”, afirmou secretário de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental do Ministério do Meio Ambiente, Carlos Klink, na aula inaugural do programa de pós-graduação em Desenvolvimento Sustentável da Universidade de Brasília (UnB), nesta sexta-feira (19).Tratando a PNMC como indutora do desenvolvimento sustentável, o secretário apresentou aos alunos do curso de pós-graduação da UnB a complexidade do tema. Os planos de prevenção e controle do desmatamento na Amazônia e o de prevenção e controle das queimadas no Cerrado são as maiores contribuições do Brasil para a mitigação da mudança climática justamente no setor que mais contribui para as emissões de gases de efeito estufa, o setor de mudança de uso da terra e florestas, informou o secretário. Carlos Klink fez uma apresentação dos pontos principais da PNMC, instituída há quatro anos, e lembrou que desde então o governo brasileiro desenvolveu um sistema de governança institucional para reduzir as emissões líquidas de gases de efeito estufa no país. Lembrou que o governo busca promover o desenvolvimento sustentável de baixo carbono com o estímulo às tecnologias limpas, novas práticas produtivas e o desenvolvimento e disseminação do conhecimento. O secretário finalizou a apresentação destacando que os avanços dos últimos dez, quinze anos do governo foram fundamentais para promover mudanças de paradigmas no Brasil. “Estamos falando em 38, 40 milhões de brasileiros que deixaram a linha de pobreza. E isso, com certeza, esta se refletindo na redução de emissões de gases de efeito estufa, além de outros ganhos ambientais e benefícios socioeconômicos”, disse, referindo-se à importância da educação ambiental nesses setores.
Sexta, 19 Abril 2013 18:06

Começam as conferências livres

Debates realizados nesta semana, em Brasília, definem ações prioritárias a serem encaminhadas para a 4ª Conferência Nacional de Meio AmbienteA primeira conferência livre das Comissões Organizadoras Estaduais da 4ª Conferência Nacional de Meio Ambiente (CNMA) definiu, nesta semana, 20 propostas prioritárias. Elas serão encaminhadas para a etapa nacional, que será realizada em outubro e tem como tema principal a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS).Os debates ocorreram durante o Curso de Formação sobre a metodologia da 4ª CNMA, promovido pelo MMA para proporcionar aos participantes informações de como realizarem as conferências estaduais. Cerca de 80 pessoas de 24 estados e o Distrito Federal puderam vivenciar a metodologia da conferência na quarta e quinta-feira desta semana. O diretor de Cidadania e Responsabilidade Socioambiental do MMA, Geraldo Vitor de Abreu, afirmou que o curso foi uma oportunidade de nivelar a metodologia que será aplicada na etapa nacional, com os mesmos procedimentos nos estados. “Realizamos uma simulação da aplicação da metodologia em grupos de trabalho e foi um sucesso. A troca de experiências entre os participantes também foi estimulador para todos”, enfatizou. A modalidade conferência livre representa mais uma forma de participação popular para discussão do tema. Pode ser convocado por associações comunitárias, síndicos ou moradores interessados. Ou seja, qualquer grupo de pessoas ou representações governamentais interessados no debate. No Paraná, por exemplo, a Assembleia Legislativa estadual promoveu, na quarta-feira desta semana, a conferência livre “Cenários sobre a Gestão de Resíduos Sólidos no Brasil e no Paraná”. METODOLOGIA O processo da Conferência começa pelas etapas locais – municipal e regional. Essas conferências debatem as questões locais e elegem os delegados para a etapa estadual. Já nos estados, debatem questões locais e nacionais e elegem delegados para a etapa nacional. As representações estaduais devem ser integradas, proporcionalmente, por representantes da sociedade civil (50%), sendo 10% destinados às comunidades tradicionais e povos indígenas, empresariado (30%) e governos (20%). Além das conferências livres, haverá uma conferência virtual, realizada por meio da internet, em data a confirmar. A etapa nacional é o ponto alto do debate. É quando os resultados de todas as conferências locais são discutidos pelos representantes eleitos. CONHEÇA AS AÇÕES PRIORITÁRIASAs 20 ações definidas, nesta semana, em Brasília, estão de acordo com os quatro eixos prioritários da 4ª CNMA: Produção e Consumo Sustentáveis; Redução de Impactos Ambientais; Geração de Trabalho, Emprego e Renda e Educação Ambiental. Confira abaixo quais são:
Sexta, 19 Abril 2013 16:14

Garantias aos povos indígenas

Governo federal anuncia medidas para assegurar zoneamento e inclusão social aos indígenas, entre as quais a liberação de R$ 4 milhões para elaboração dos planos de gestão territorial e ambientalLUCAS TOLENTINONesta sexta-feira (19), Dia do Índio, a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, e representantes de outros órgãos e de entidades de classe assinaram, em Brasília, a portaria que cria o Comitê Gestor da Política Nacional de Gestão Territorial e Ambiental das Terras Indígenas (PNGATI), com o objetivo de incentivar o uso sustentável das áreas. A liberação de R$ 4 milhões para a elaboração de planos para esses terrenos também foi anunciada durante o evento. Ao todo, oito integrantes da administração pública e outros oito das organizações indígenas farão parte do Comitê. De acordo com a portaria, além do MMA, os ministérios da Justiça, do Desenvolvimento Agrário, do Desenvolvimento Social e Combate à Fome e da Saúde e a Fundação Nacional do Índio (Funai) terão cadeiras permanentes no núcleo. Caso seja considerado necessário, porém, integrantes de diferentes órgãos e de entidades nacionais da sociedade civil podem ser convidadas para as reuniões do grupo. Os trabalhos do comitê estão previstos para começar em maio. “É preciso mais ações preventivas e coordenadas como essas que caminhem para a consolidação das terras indígenas, com foco não só na conservação da biodiversidade, mas também da preservação da tradição desses povos”, declarou Izabella Teixeira. A portaria foi assinada pela ministra, em conjunto com o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo. “As iniciativas demonstram que o compromisso com os indígenas é uma prioridade”, acrescentou Cardozo.RECURSOSO montante de R$ 4 milhões será investido na elaboração de 10 planos de Gestão Territorial e Ambiental (PGTAs), instrumentos de planejamento com o intuito de proteger o patrimônio material e imaterial dos povos. Os recursos vêm dos projetos demonstrativos dos povos indígenas, programa do MMA executado com apoio de cooperação técnica e financeira internacional. A previsão é de que os planos fiquem prontos até 2014. O edital será publicado nas próximas semanas e deve ser destinado, em primeiro plano, a regiões com problemas de ordem territorial. “Vamos priorizar áreas em conflito, que precisam de ações imediatas”, justificou Izabella. A ministra adiantou, ainda, que a intenção é enviar proposta orçamentária com pedido de recursos da mesma ordem com a mesma finalidade para 2014. O evento também foi marcado pela assinatura de portarias do Ministério da Justiça que definem os limites geográficos de três terras indígenas, uma no Pará e duas no Amazonas, e pelo anúncio de parceria entre a Fundação Nacional do Índio (Funai) e os ministérios do Desenvolvimento Agrário e do Desenvolvimento Social para a inclusão desses povos em projetos no âmbito do Brasil Sem Miséria.Os representantes de diversas etnias que participaram do evento demonstraram apoio às ações anunciadas e pediram apoio ao governo. “Ainda há muita violência e existem muitos interessados em acabar com as nossas terras e reservas”, ressaltou o cacique caiapó Raoni Metuktire. “Esse é um tema de urgência que tem sido destacado como prioridade”, acrescentou a ministra-chefe da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, Maria do Rosário. SAIBA MAISA PNGATI foi instituída em junho de 2012, por meio do Decreto nº 7.747. A medida surgiu para promover a proteção, recuperação e conservação dos territórios indígenas brasileiros. Além disso, segundo a legislação, a Política Nacional deve garantir a integridade do patrimônio, estimular a melhoria de vida, fomentar a autonomia sociocultural e dar condições plenas de reprodução física e dos costumes às atuais e futuras gerações dos povos indígenas.
Grupo Gestor das Ações de Apoio à Comercialização de Produtos Extrativistas analisa alterações no preço dos orgânicosLUCAS TOLENTINOCoordenados pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA), representantes de diversos órgãos do governo federal participaram, nesta quinta-feira (18), da 11ª Reunião do Grupo Gestor das Ações de Apoio à Comercialização de Produtos Extrativistas. O objetivo do encontro foi avaliar o reajuste de preços em 13 itens e alinhar políticas e iniciativas propostas pelos integrantes do núcleo, formado por integrantes dos ministérios da Fazenda, da Agricultura e do Desenvolvimento Agrário e da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). O encontro é uma agenda em curso que contribui para o processo de elaboração do Plano de Ação Nacional para o Fortalecimento do Extrativismo, com lançamento previsto para junho próximo. A medida tem o intuito de garantir a inclusão social e produtiva dos povos tradicionais espalhados por todo o território nacional. “É preciso de esforço para chegar até essas comunidades, caso contrário, a política não avança”, afirmou o secretário de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável do MMA, Paulo Guilherme Cabral.O Grupo Gestor discutiu, durante a reunião, a mudança nos valores dos compostos orgânicos adquiridos por meio do extrativismo. O aumento ocorreu no âmbito da Política de Garantia de Preço Mínimo (PGPM-Bio) e é uma forma de estimular a produção desses itens, responsável pela geração de renda em comunidades tradicionais. Entre os 13 exemplares que sofreram alterações nos preços estão o açaí, a andiroba, o pequi e a amêndoa do babaçu.A próxima reunião do grupo será em 7 de maio. No encontro, os integrantes do Grupo Gestor deverão propor ações voltadas para as unidades de conservação federais e para os beneficiários do Bolsa Verde, programa do MMA que concede, a cada três meses, R$ 300 para famílias que moram e promovem o desenvolvimento sustentável de áreas de preservação.
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