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Notícias

A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, preside, nesta quinta-feira, 3 de outubro, às 10h30, a assinatura de contrato no valor de R$ 23 milhões provenientes do Fundo Amazônia. O documento será assinado por representantes do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), gestor do Fundo Amazônia, e da Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA) visando apoiar o Monitoramento da Cobertura Florestal na Amazônia Regional.Evento: Assinatura de contrato de monitoramento da Floresta Amazônia entre BNDES e OTCAData: 3 de outubro, às 10h30Hora: 10h30 Local: Ministério do Meio Ambiente, 5º andar, no Salão de Ministros Para mais informações: Assessoria de Comunicação do MMA Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. document.getElementById('cloak32d6cf6e27f313d4ee8b23b66f1b5d30').innerHTML = ''; var prefix = 'ma' + 'il' + 'to'; var path = 'hr' + 'ef' + '='; var addy32d6cf6e27f313d4ee8b23b66f1b5d30 = 'imprensa' + '@'; addy32d6cf6e27f313d4ee8b23b66f1b5d30 = addy32d6cf6e27f313d4ee8b23b66f1b5d30 + 'mma' + '.' + 'gov' + '.' + 'br'; var addy_text32d6cf6e27f313d4ee8b23b66f1b5d30 = 'imprensa' + '@' + 'mma' + '.' + 'gov' + '.' + 'br';document.getElementById('cloak32d6cf6e27f313d4ee8b23b66f1b5d30').innerHTML += ''+addy_text32d6cf6e27f313d4ee8b23b66f1b5d30+'';  (61) 2028-1227
Ambientalistas, setor privado e governos federal, estaduais, municipais e judiciário apresentam desafios e propostas.  CAMILLA VALADARES Nesta terça-feira (02/10), o Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama) realizou, na sede do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama), em Brasília, o “Seminário sobre licenciamento ambiental: da Resolução 01/86 aos dias atuais”. O evento foi coordenado pela ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, que destacou a importância dos diferentes atores dialogarem sobre os desafios e apresentarem soluções para aprimorar o licenciamento. Entre os convidados esteve o ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Herman Benjamin, que lembrou a importância do diálogo da Lei Complementar 140 (que trata das competências dos entes federativos na proteção ambiental) com a Constituição Federal. O ministro destacou, ainda, a preocupação com a segurança jurídica e atuação do Conama nos processos de licenciamento. Além dos ministros, a mesa de abertura contou com a presença do presidente da Associação Brasileira de Entidades Estaduais de Meio Ambiente (Abema), Hélio Gurgel; do representante da Advogacia Geral da União (AGU), Fernando Luiz Albuquerque; da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Mônica Messenberg; do presidente da Associação Nacional de Entidades de Meio Ambiente (Anama), Pedro Wilson Guimarães e Paulo Nogueira Neto, representando a sociedade civil. Diferentes setores apresentaram seus desafios e avaliações entre eles o Ministério Público Federal, o Ibama, a Abema, os ambientalistas e a CNI. O conteúdo do Seminário será sintetizado para dar continuidade ao processo de discussão e aprimoramento do licenciamento ambiental brasileiro. Para a ministra, a legislação atual traz benefícios, no entanto é preciso aprimorar questões técnicas e jurídicas a fim de resolver os impasses encontrados no dia a dia.
Produtores podem enviar suas realizações para participar da seleção TINNA OLIVEIRA O Ministério do Meio Ambiente (MMA) já está recebendo vídeos de todo o Brasil para compor a 5ª Mostra Nacional de Produção Audiovisual Independente – Circuito Tela Verde, previsto para acontecer no primeiro semestre do ano que vem. O objetivo é divulgar e estimular atividades de educação ambiental, participação e mobilização social por meio da produção independente audiovisual. O material pode ser encaminhado por escolas, redes de meio ambiente e educação ambiental, estruturas educadoras, sociedade civil organizada, comunidades e produtoras até 14 de novembro. Os vídeos podem ser curtas, vinhetas, animações e produzidos a partir de filmadoras, câmeras de celular, câmeras digital ou qualquer outro material que capture imagem e som. O Circuito Tela Verde também procura suprir a carência que espaços educadores têm por materiais pedagógicos multimídias na temática socioambiental. “Buscamos atender às demandas de inúmeras instituições que buscam, no Ministério do Meio Ambiente, materiais que subsidiem suas ações de Educação Ambiental”, afirma o diretor do Departamento de Educação Ambiental (DEA) da Secretaria de Articulação Institucional e Cidadania Ambiental (SAIC) do MMA, Nilo Diniz. VÍDEOS EDUCADORES Os vídeos selecionados farão parte de um kit composto também por cartazes e orientações para realização da mostra. Receberão esse material as instituições interessadas em exibir os filmes, chamadas de espaços exibidores, que já estão cadastradas junto ao MMA. São cerca de 1,5 mil em todo país. O circuito Tela Verde é uma iniciativa do Ministério do Meio Ambiente,executada pelo Departamento de Educação Ambiental em parceria com a Secretaria de Audiovisual do Ministério da Cultura. As edições do Circuito Tela Verde já exibiram mais de 190 filmes para quase 400 mil pessoas. As produções da última edição, por exemplo, trataram de temas como separação do lixo, reciclagem, consumo sustentável e biodiversidade, conservação de parques ambientais, dentre outros. O público do circuito é formado, em geral, por estudantes de todos os níveis - fundamental, médio e superior - professores, ambientalistas, servidores públicos, representantes de movimentos sociais, técnicos e funcionários de instituições ou empresas privadas. Mais detalhes aqui.
Campanha divulga parque nacional no Piauí. Meta é atrair 6 milhões de visitantes  LUCIENE DE ASSIS A Serra da Capivara, no Piauí, que virou parque nacional, tem uma história ancestral milenar. Registros históricos da região mostram que, há mais de 50 mil anos, os brasileiros já deixaram ali vestígios de sua vida de luta pela sobrevivência, contados, agora, em duas exposições e dez conferências, que começaram na noite desta terça-feira (01/10). A mostra e o ciclo de palestras acontecem no Espaço Israel Pinheiro (EIP), Praça dos Três Poderes, em Brasília, das 10h às 18h, de segunda a domingo, seguindo até 15 de dezembro. O evento “Exposições e Ciclo de Conferências Serra da Capivara: os brasileiros com mais de 50 mil anos” é aberto à visitação pública e terá a participação de especialistas internacionais nos assuntos relativos ao Parque Nacional Serra da Capivara. A área, considerada Patrimônio Mundial pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), abriga um dos mais ricos sítios arqueológicos do planeta. Os visitantes terão acesso a uma exposição contendo peças da coleção do Museu do Homem Americano, localizado na cidade piauiense São Raimundo Nonato, além de objetos de cerâmica, feitos pelos moradores das proximidades do Parque. A presidente da Fundação Museu do Homem Americano (Fundham), Niège Guidon, é a principal responsável pelo desenvolvimento da região, ao instalar o museu e uma faculdade de arqueologia, além de escolas de níveis fundamental e técnico, com o apoio das embaixadas da Itália, França, Alemanha, Suécia e da própria Unesco. Toda essa infraestrutura, segundo Niège Guidon, permite uma intensa atividade científica em toda a área do parque. “A pesquisa na região é diária, feita por especialistas brasileiros e cientistas de universidades estrangeiras”, afirmou.DIGNIDADE A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, elogiou os esforços de todos os envolvidos no projeto. Ela ressaltou que a criação do Parque Nacional da Serra da Capivara, hoje, estimula atividades geradoras de renda para os moradores da região, inserindo-os num processo de inclusão econômica e social, que garante dignidade, inclusão e a permanência das pessoas na terra em que sempre viveram. A ministra lembrou que o Brasil tem o maior sistema de áreas protegidas do planeta e é o pais que mais faz em benefício da biodiversidade e dos seus ecossistemas.A exposição mostra aspectos da Serra da Capivara, que incluem a natureza local, os descobrimentos arqueológicos e paleontológicos e outros detalhes que testemunham a presença de homens e animais pré-históricos de mais de 50 mil anos. A exposição apresenta peças da fábrica de cerâmicas da Serra da Capivara, projeto responsável pela geração de renda para as famílias que moram nas áreas vizinhas ao parque nacional. Algumas dessas peças já são comercializadas até por redes supermercado. As peças expostas em Brasília estarão à venda.PATRIMÔNIOO ciclo de dez conferências sobre as descobertas e a importância do parque foi organizado por várias instituições e terá na pauta das discussões temas atuais sobre arqueologia, turismo, gestão de áreas protegidas, gestão de patrimônio natural e inclusão produtiva de populações vizinhas. Serão realizadas semanalmente, sempre às quartas-feiras, das 18h às 21h30, no auditório do EIP.São parceiros na organização do evento o ICMBio, União Europeia, Fundação do Homem Americano (FUNDHAM), Unesco no Brasil, governo do Piauí; as representações da Alemanha, da Embaixada da França e da Embaixada da Suécia no Brasil; e o Espaço Israel Pinheiro. Veja, no link, os temas das conferências no programa detalhado. A SERRA Ocupando área de 129 mil hectares, o Parque Nacional da Serra da Capivara, criado em 5 de junho de 1979, é uma unidade de conservação de proteção integral e está localizada nos municípios piauienses de Brejo do Piauí, Coronel José Dias, João Costa e São Raimundo Nonato. A paisagem atual da região é formada por planaltos, serras e planícies. Há nove mil anos, o clima da região era tropical úmido, o planalto era coberto pela Floresta Amazônica e a planície, pela Mata Atlântica. Algumas espécies animais e vegetais desses dois biomas subsistem até hoje nos vales mais úmidos e protegidos. O parque ocupa uma das regiões de maior concentração de áreas arqueológicas do país, com seus desenhos pré-históricos, com 737 sítios catalogados, onde foram encontrados esqueletos humanos, pinturas rupestres com cerca de 30 mil figuras coloridas representando cenas de sexo, dança e parto, entre outras. TURISMOAo longo de 14 trilhas e 72 sítios arqueológicos abertos à visitação, encontram-se tesouros, como os pedaços de cerâmicas mais antigas das Américas, datados de 8.960 anos. No circuito dos Veadinhos Azuis existem quatro sítios com pinturas azuis, as primeiras desta cor descobertas no mundo. As pinturas rupestres são a manifestação mais abundante, conspícua e espetacular deixada pelas populações pré-históricas que viveram na área. Trata-se do único Parque Nacional no domínio das caatingas, o que ressalta a necessidade de conservação e restauração da flora e da fauna específicas. E, devido ao potencial turístico da região, a expectativa de Niège Guidon é de receber 6 milhões de visitantes ao ano, depois que o aeroporto da cidade de São Raimundo Nonato estiver concluído.  
Encontro promoverá ações conjuntas para o desenvolvimento sustentável integral da Bacia AmazônicaLUCIENE DE ASSISRepresentantes dos oito países que integram o Tratado de Cooperação Amazônica (TCA) – Brasil, Bolívia, Colômbia, Equador, Guiana, Peru, Suriname e Venezuela – estarão reunidos em Brasília, nos dias 2 e 3 de outubro, na Oficina Regional dos Sistemas Nacionais de Áreas Protegidas dessas nações, na Sala Santiago Dantas do Palácio Itamaraty. Os países integram a Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA) e o evento, organizado pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA) e OTCA, visa promover ações conjuntas destinadas ao desenvolvimento sustentável integral da Bacia Amazônica.Participam do evento o secretário-executivo da Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB), Bráulio Dias; o chefe do Departamento da América do Sul II do Ministério das Relações Exteriores do Brasil, Clemente Baena Soares; o secretário-geral da OTCA, Robby Dewnarain Ramlakhan; o secretário de Biodiversidade e Florestas do MMA, Roberto Cavalcanti; e o presidente do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Roberto Vizentin, além de representantes de bancos de desenvolvimento, e de agências financiadoras e implementadoras.EQUILÍBRIOO Tratado de Cooperação Amazônica foi assinado pelo Brasil e seus sete vizinhos em 3 de julho de 1978, com o objetivo de promover ações conjuntas para o desenvolvimento harmônico da Bacia Amazônica, por meio do equilíbrio entre aproveitamento, proteção e conservação de seus recursos naturais. O Programa de Áreas Protegidas da Amazônia (Arpa) será um dos destaques da oficina por ser um modelo para o sistema de áreas protegidas já existentes e em implantação.Integram a programação temas como os sistemas de áreas protegidas na CDB com base nas Metas de Aichi; a agenda estratégica de Cooperação Amazônica; o Sistema Nacional de Áreas Protegidas (SNUC); a sustentabilidade financeira das Unidades de Conservação apoiadas pelo Arpa e dos sistemas de áreas protegidas nos países-membros da OTCA, entre outros. De acordo com os organizadores da oficina, as áreas protegidas são reconhecidas por sua importância como o principal mecanismo de conservação da biodiversidade e como ferramenta de desenvolvimento sustentável que produz benefícios para as comunidades locais, sendo uma forma de combate à pobreza.
Gases destroem camada de ozônio e agravam efeito estufaCRISTINA ÁVILAO Ministério do Meio Ambiente, por intermédio da Secretaria de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental (SMCQ), assinou na manhã desta terça-feira (01/10), acordo de cooperação técnica com a Associação Brasileira de Supermercados (Abras), para ações conjuntas no sentido de conter vazamentos de gases que destroem a camada de ozônio, em equipamentos de refrigeração e ar-condicionado. A iniciativa faz parte dos compromissos do governo brasileiro no cumprimento das metas do Protocolo de Montreal. O acordo prevê investimentos de US$ 4 milhões, oriundos do Fundo Multilateral do Protocolo de Montreal, para o treinamento de 4.800 mecânicos que atuam na área de refrigeração e 100 técnicos de manutenção de ar-condicionado que trabalham nos supermercados em todas as regiões, em equipamentos que funcionam com hidroclorofluorcarbono (HCFC-22), o gás prejudicial ao ozônio. RECICLAGEMA capacitação tem como objetivo melhorar as técnicas para redução de vazamentos e ampliar o recolhimento e a reciclagem dos fluídos. Os supermercados consumiram cerca de 6 mil toneladas de HCFC-22 em 2009, o que corresponde a 44% do total do consumo dessa substância no Brasil – segundo dados do Programa Brasileiro de Eliminação dos HCFCs, que está em plena fase de implantação. Também serão montados projetos demonstrativos em cinco lojas de supermercados, que terão equipamentos de refrigeração melhorados com novos componentes, para servir de modelo para todo o setor no país. Esses modelos vão demonstrar a viabilidade econômica que resulta da manutenção preventiva. As ações terão a parceria entre MMA, Abras, Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) e a agência de cooperação alemã GIZ. Os supermercadistas contarão com um sistema de documentação online com informações como monitoramento de consumo e previsão das manutenções. Atualmente, são realizados apenas consertos em momentos de pane de equipamentos, e a intenção é que sejam feitas revisões periódicas de acordo com um calendário de uso, como se faz com os veículos, que fazem revisões de acordo com a quilometragem rodada. Estão previstos, ainda, meios para a divulgação de todas as ações entre todos os envolvidos. PREOCUPAÇÃO“Se depender de nossos esforços, o Programa de Eliminação dos HCFCs será um sucesso”, garantiu o presidente da Abras, Fernando Yamada, ao assinar o acordo de cooperação. Ele disse que já existem profissionais do setor preocupados em conter emissões de gases. E comentou que a Abras tem outros acordos com o MMA, como o de redução de sacolas plásticas. O secretário de Mudanças Climáticas, do MMA, Carlos Klink, citou que 2013 é um marco no programa de eliminação dos hidroclorofluorcarbonos, pois é o ano em que o país tem o compromisso de congelar o seu consumo. Na 19a reunião das partes do Protocolo de Montreal em 2007, foi decida a antecipação dos prazos de eliminação da produção e consumo dos HCFCs. De acordo com o protocolo, os países em desenvolvimento devem reduzir em 10% o consumo em 2015, chegar a 35% de redução em 2020 e seguir um cronograma decrescente até chegar ao banimento da substância em 2040. A coordenadora de Proteção da Camada de Ozônio da Secretaria de Mudanças Climáticas do MMA, Magna Luduvice, afirmou que as ações para o cumprimento do Protocolo de Montreal são transversais e precisam envolver o setor público e privado, para a garantia de que as metas serão alcançadas. A gerente de Projetos do Protocolo de Montreal no Pnud, Marina Ribeiro, comentou que as ações desenvolvidas desde que o Brasil aderiu ao tratado em 1990, tornaram o país referência para todos os outros países em desenvolvimento. Ela diz que o intercâmbio de informações geralmente acontece nas reuniões da secretaria executiva do Fundo Multilateral do Protocolo de Montreal e também em reuniões promovidas em Brasília e nos estados. Segundo a representante da GIZ, Stefanie von Heinemann, a agência implementadora alemã tem a atribuição, junto com o Pnud, de executar os recursos financeiros, mas também terá tarefas na execução de atividades.
Iniciativa estimula desenvolvimento de políticas públicas na área de resíduos sólidosRAFAELA RIBEIROA Secretaria-Geral da Presidência da República, em parceria com o Ministério do Meio Ambiente, Fundação Banco do Brasil, Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) e Movimento Nacional dos Catadores de Materiais Recicláveis, promove o Prêmio Cidade Pró-Catador. Dirigido aos municípios cujas práticas estejam em sintonia com a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), o prêmio reconhecerá boas práticas de integração dos catadores de materiais reutilizáveis e recicláveis em ações que envolvam a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos.Serão premiadas quatro iniciativas de municípios que se destacam no desenvolvimento de políticas públicas junto aos catadores. As inscrições já estão abertas e poderão ser feitas até o dia 25 de outubro. “As iniciativas ligadas à qualificação e capacitação dos catadores são fundamentais para inserí-los no mercado de trabalho como agentes ambientais ou até empreendedores, destacou o secretário de Recursos Hídricos e Ambiente Urabano, Ney Maranhão. “Premiar boas iniciativas contribui para multiplicar as melhores práticas dentro do país.”Algumas cidades já mantêm políticas que possibilitam a inclusão de pessoas de baixa renda contribuindo para os esforços do governo federal na superação da pobreza extrema. O prêmio reconhecerá e dará às prefeituras cujas práticas com inclusão social e econômica de catadores possam ser referência para incentivar outros municípios a também implementar iniciativas nesse campo; aprofundar o conhecimento dos gestores públicos federais, estaduais e municipais sobre políticas públicas de reciclagem, coleta seletiva e inclusão social e econômica de catadores e criar um banco de boas práticas municipalistas.PRÉ-SELEÇÃOAs inscrições serão feitas exclusivamente pelo site www.secretariageral.gov.br/procatador até o dia 25 de outubro. A comissão de avaliação fará uma triagem de até dez iniciativas que melhor se enquadrem nos critérios definidos previamente. As iniciativas serão avaliadas in loco, com o registro documental e fotográfico para compor banco de dados do Comitê Interministerial para a Inclusão Social e Econômica de Catadores de Materiais Reutilizáveis e Recicláveis (CIISC).Entre as dez iniciativas avaliadas serão escolhidas quatro para serem premiadas durante a cerimônia de honra “Natal da Presidenta”, com os catadores de materiais recicláveis e população em situação de rua, em dezembro de 2013. Dois representantes de cada experiência premiada – um gestor público municipal e um catador – irão conhecer uma experiência de reciclagem em um país referência com todas as despesas pagas. As premiadas também farão parte da publicação do CIISC sobre boas práticas de ações municipais.
Plataforma online abriga informações sobre mais de 420 mil amostras de plantas DA REDAÇÃOO Jardim Botânico do Rio de Janeiro lançou uma plataforma virtual com o maior arquivo de imagens de amostras botânicas até hoje reunidas no Brasil, com acesso aberto e gratuito. Quem se interessar em pesquisar a botânica brasileira poderá consultar, de qualquer ponto do planeta, a partir desta segunda-feira (30/09), dados de amostras de plantas brasileiras, registradas no Herbário Virtual-Reflora em mais de 420 mil imagens de alta resolução. Os herbários são fontes de informações sobre a flora nacional ou de outros países, além de abrigar dados sobre espécies de plantas existentes em outros períodos da história. A iniciativa partiu do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), com execução do Jardim Botânico do Rio de Janeiro, que abriga o Herbário Virtual, em parceria com o Royal Botanic Gardens Kew, do Reino Unido, Muséum National d’Histoire Naturelle de Paris, Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj), Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig), e patrocínio das empresas Natura e Vale. SEM BARREIRASGraças às coleções virtuais do Jardim Botânico, será possível superar as barreiras físicas, que sempre dificultaram as investigações conduzidas por pesquisadores ou mesmo pelos leigos interessados no tema. As informações e fotos poderão ser armazenadas pelo pesquisador em seu próprio computador, democratizando o acesso ao material virtual. “As amostras contam não só a história da vegetação, mas também de um pensamento científico de uma época, porque elas contam como os naturalistas que as coletaram em épocas distintas enxergavam o Brasil”, afirma a coordenadora do Herbário, Rafaela Campostrini Forzza. Cada espécie conta a história da época em que foi coletada e muitas das amostras catalogadas pelos naturalistas dos séculos XVIII e XIX foram repassadas para herbários europeus. Antes, para se ter acesso às coleções, os pesquisadores de hoje eram obrigados a viajar para os países onde estão guardadas ou pedir exemplares pelo correio, o que implica riscos. Para a coordenadora do Herbário do Jardim Botânico do Rio, o formato digital facilitará os estudos e a troca de informação, sendo que as imagens em alta resolução permitem, inclusive, medir precisamente o tamanho da flor. Esta facilidade não se aplica às plantas que precisam ser abertas e analisadas com lupa, já que este procedimento somente pode ser feito com amostras físicas. Mesmo nesses casos, o acervo digital permitirá ao cientista fazer uma pré-seleção do material que deseja estudar antes de solicitá-lo pelo correio, diminuindo os riscos de perda. Acesse o site do Herbário Virtual-Reflora.
Servidores ajudarão na transformação. Diretrizes devem estar definidas em 60 diasCRISTINA ÁVILAA ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, participou nesta segunda-feira (30/09) da comemoração dos 40 anos do Laboratório de Produtos Florestais (LPF), órgão do Serviço Florestal Brasileiro (SBF). Ela pediu aos servidores que definam, em 60 dias, uma proposta para a reestruturação do LPF. O laboratório viabiliza soluções tecnológicas para a utilização de produtos das florestas, especialmente madeiras, de modo sustentável, e conta com sete áreas de pesquisa, que vão desde anatomia da madeira a alternativas de uso. “Quero conversar com os funcionários, para que tenhamos estratégias de médio e longo prazos”, disse. “O laboratório é um órgão de excelência e deve ter um formato institucional que facilite o acesso ao conhecimento que produz". INOVAÇÃOA ministra quer que a proposta seja apresentada para ser discutida até dezembro. “Sustentabilidade não se faz sem inovação”, acrescentou. Ela enfatizou que a pesquisa é fundamental para o manejo de florestas e inclusive para a geração de renda de comunidades. O chefe do LPF, Paulo José Prudente de Fontes, comentou que a sua preocupação principal é a reposição dos recursos humanos, pois a maior parte dos funcionários do LPF estará aposentada nos próximos anos. Outro anseio é o reconhecimento do laboratório como instituição de pesquisa pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). “Isso passa pelo fortalecimento do Serviço Florestal Brasileiro, que também deve ser ajustado, para que legalmente tenha a missão de pesquisa”, explicou Fontes, depois da cerimônia. Durante as comemorações, foi lançado o livro “Madeiras Tropicais Brasileiras – volume II”, entregue à ministra pelos autores, Maria Helena de Souza e José Arlete Camargos, com informações de 50 espécies de madeiras da Amazônia. Izabella Teixeira também visitou a exposição do acervo de 5 mil amostras de madeiras de 2,5 mil espécies do LPF que servem para catalogar a diversidade do produto florestal no Brasil e são fonte de estudos. A coleção é uma das maiores do país e tem vários usos, entre eles um programa interativo usado por policiais e agentes ambientais de todo o país para combate á extração ilegal de madeiras. Também estiveram em exposição objetos feitos em madeira, como cadeiras, abajures, mesas e bancos. E ainda exemplos de reaproveitamento de resíduos, como painéis, chapas, vigas e uma chapa emborrachada feita de balões de festa infantil com serragem, que pode ser usado como tapetes de carro ou forro de caminhão, e que foi criado em estudos do laboratório.
Objetivo da iniciativa é evitar o consumo exagerado e estimular práticas colaborativas TINNA OLIVEIRA (*) Ao invés de comprar, trocar. Essa é a atitude que o Ministério do Meio Ambiente (MMA) quer incentivar no Dia das Crianças, 12 de outubro, por meio da feira de trocas, que será realizada no Parque da Cidade de Brasília. A iniciativa visa evitar o consumo exagerado e estimular práticas colaborativas entre crianças e faz parte de um movimento nacional que está levantando a bandeira de um Dia das Crianças diferente. A campanha faz parte do movimento lançado pelo Instituto Alana em 2012, quando mais de 50 feiras similares foram realizadas em todas as regiões do Brasil. O MMA, com o apoio da Secretaria de Política da Criança do Governo do Distrito Federal e da Administração Regional de Brasília, encabeçou essa ideia para promover uma reflexão sobre o consumismo. DIVERSÃO “Essa é uma oportunidade divertida de sensibilizar as crianças para o prazer da troca e mostrar que nem tudo está pautado na compra”, destaca a secretária de Articulação Institucional e Cidadania Ambiental do MMA, Mariana Meirelles. Ela também reforça que as trocas permitem o diálogo entre as crianças, promovendo o exercício da argumentação e a negociação. “É uma prática que permite trabalhar várias questões como solidariedade, consumismo, reaproveitamento e viver de forma sustentável”, enfatiza. Além de uma atividade divertida, as feiras de troca possibilitam entrosamento e socialização entre os pequenos. Muito mais do que trocar brinquedos que já não interessam como antes, a experiência é enriquecedora por dar novos significados a objetos antigos. A ideia das feiras de trocas surgiu em 2012, quando aconteceram mais de 50 feiras autônomas em todo o país. Neste ano, a proposta é que os eventos simultâneos sejam realizados no dia 12 de outubro. Para acompanhar todas as feiras e descobrir como organizá-las, consulte o site do Instituto Alana. O Instituto disponibiliza material de apoio para que pais, mães, organizações e movimentos realizem suas próprias feiras. A campanha propõe que famílias reflitam sobre a relação do Dia das Crianças com o consumo exacerbado. FEIRA DE TROCAS Data: Dias das crianças, sábado, 12/10Horário: a partir das 9hLocal: Parque Ana Lídia, no Parque da Cidade de Brasília (*) Com informações do Instituto Alana
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