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Brasil debate agenda Pós-2015

Publicado: Terça, 16 Abril 2013 15:36 Última modificação: Quinta, 18 Abril 2013 10:51
Crédito: Martim Garcia/MMA Izabella Teixeira participa dos Diálogos Sociais Izabella Teixeira participa dos Diálogos Sociais


“Há desafios associados ao engajamento dos países desenvolvidos no que diz respeito à produção e ao consumo sustentável”, afirmou Izabella Teixeira, em seminário realizado nesta terça-feira no Palácio Planalto

LUCAS TOLENTINO

A inclusão dos países desenvolvidos nos compromissos internacionais é fundamental para o sucesso da Agenda de Desenvolvimento Pós-2015. O posicionamento foi defendido pela ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, nesta terça-feira (16), no Palácio do Planalto, em seminário organizado pela Secretaria-Geral da Presidência da República (SG/PR). O evento "Diálogo Social: Agenda Pós-2015 e Seguimento à Rio +20" reuniu chefes de outras pastas do Executivo federal e representantes da sociedade civil.

A ministra ressaltou que o sucesso do desenvolvimento ambiental, social e econômico depende de ações integradas em todo o mundo. "As obrigações são de todos e devem ser universais", declarou Izabella Teixeira, que integra o Painel de Alto Nível de Pessoas Eminentes para a Agenda de Desenvolvimento Pós-2015 da Organização das Nações Unidas (ONU). "O Brasil tem o papel de facilitar o diálogo dos países pobres, emergentes e desenvolvidos."

Entre as dificuldades relacionadas à implantação de práticas capazes de aliar proteção ambiental e crescimento econômico, está o atual comportamento no segmento industrial, em especial nas nações com maior poder aquisitivo. "Há desafios associados ao engajamento dos países desenvolvidos no que diz respeito à produção e ao consumo sustentável. A mudança nos modos de produzir e de comprar nessas nações é essencial", alertou a ministra.

INFLUÊNCIA

O papel de destaque que o Brasil ocupa, hoje, nas negociações internacionais decorre do sucesso Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio +20), realizada em junho de 2012 no Rio de Janeiro. "O documento final da Rio+20 tem influenciado muito a nova dinâmica de multilateralidade das nações", afirmou Izabella Teixeira. "O país deve manter o nível e continuar a liderança no processo de desenvolvimento sustentável", acrescentou o ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota.

A meta é alinhar e incorporar os desdobramentos da Rio+20 ao processo de construção da agenda pós-2015, encabeçada pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud). No âmbito do Brasil, o seminário realizado pela SG/PR é considerado o pontapé para a interação entre governo e terceiro setor na elaboração de um posicionamento comum a respeito dos dois temas. "A participação da sociedade civil é fundamental para que esse projeto encontre sua objetividade", explicou o ministro-chefe da SG/PR, Gilberto Carvalho.

Na evento, também foi abordada a realização da consulta nacional "O Mundo que Queremos". Segundo o representante residente do Pnud no Brasil, Jorge Chediek, essas pesquisas estão sendo desenvolvidas e consolidadas em um total de 84 países com o intuito de levantar temas que devem fazer parte da agenda proposta para depois de 2015. "A agenda precisa gerar um mundo mais inclusivo, equitativo e sustentável", justificou.

A luta contra a miséria extrema no país também é um assunto que deve integrar a lista de prioridades em construção para depois 2015. "É uma questão única. Sustentabilidade e debate social não podem mais caminhar de maneira separada", afirmou a ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello.


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