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Cidadãos poderão apresentar sugestões até 25 de outubro na internet ou em reuniões presenciais DA REDAÇÃO O Ministério do Meio Ambiente, na condição de coordenador do Grupo Executivo (GEx) do Comitê Interministerial sobre Mudança do Clima (CIM), lançou, nesta quinta-feira (26/09), consulta pública para atualização do Plano Nacional sobre Mudança do Clima (Plano Clima), o principal instrumento para a implantação da Política Nacional sobre Mudança do Clima. Apresentado em 2008 pelo governo federal, o plano visa incentivar o desenvolvimento e o aprimoramento das ações de mitigação no Brasil, colaborando com o esforço mundial de redução das emissões de gases de efeito estufa, bem como objetiva a criação das condições internas para lidar com os impactos da mudança global do clima (adaptação). AVANÇOS Nesse período de cinco anos, foi aprovado, em 2009, pelo Congresso Nacional, a Política Nacional sobre Mudança do Clima, com o ineditismo da adoção de vários compromissos nacionais voluntários de redução de emissões. Além disso, foi criado o Fundo Nacional sobre Mudança do Clima e lançados diversos planos setoriais. Outro pontos que merecem destaque são a redução substancial do desmatamento no país, a mudança do perfil das emissões nacionais de gases de efeito estufa e a transformação substantiva da forma como diversos setores governamentais e não-governamentais se engajaram no esforço para enfrentar a mudança do clima. Em paralelo, o MMA lançou o processo de preparação do Plano Nacional de Adaptação à Mudança do Clima e o país vem crescentemente aumentando seu protagonismo no contexto das negociações do regime internacional sobre o tema. O processo de consulta pública se estende até o dia 25 de outubro. No período, qualquer cidadão brasileiro poderá oferecer suas contribuições, por meio do formulário disponível na internet. A ação será completada por reuniões presenciais nas cinco regiões do país. O secretário de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental do MMA, Carlos Klink, enfatiza que o processo que se inicia reforça o papel da sociedade brasileira na construção de um Plano que contemple a diversidade de interesses, bem como contribui para a construção das posições defendidas pelo país na negociação do regime internacional sobre mudança do clima. “Destaco, ainda, o papel do Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas, que tem sido um fundamental instrumento para o diálogo da sociedade brasileira com o Governo no tema mudança do clima”, acrescenta. Clique aqui para ler o texto proposto da Atualização do Plano Nacional sobre Mudança do Clima, e para acessar o formulário onde postar sugestões.
Um dos objetivos é mostrar o uso de outras espécies que não são comuns para fins comerciaisCRISTINA ÁVILA Na próxima semana serão realizadas atividades em comemoração aos 40 anos do Laboratório de Produtos Florestais (LPF), órgão do Serviço Florestal Brasileiro (SFB), vinculado ao Ministério do Meio Ambiente. O laboratório viabiliza soluções tecnológicas para a utilização de produtos das florestas, especialmente madeiras, de modo sustentável. O LPF tem sete áreas de pesquisa, desde anatomia da madeira à carpintaria. São desenvolvidos projetos de móveis, objetos de decoração, laminados, pisos, briquetes (conglomerados de resíduos que servem como lenha), além de projetos arquitetônicos de casas populares, sedes de parques nacionais, o orquidário do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e a Casa de Chá do Jardim Botânico de Brasília, por exemplo. Na semana comemorativa vários exemplares desses materiais estarão expostos na sede do LPF, no Ibama, em Brasília (SCEN Trecho 2, Edifício Sede). Na programação também está previsto o lançamento de livros sobre o tema. “O laboratório estuda cerca de 300 espécies da Amazônia e cada uma passa por todos as áreas”, relata o chefe do LPF, Paulo José Prudente de Fontes. Ele diz que entre as atividades estão as parcerias com instituições de ensino superior, especialmente a Universidade de Brasília, com atendimento a cursos como engenharia florestal, química, arquitetura e mecânica. NOVAS ESPÉCIES Um dos objetivos do LPF é mostrar as possibilidades de uso de outras espécies de madeira que não são comuns para fins comerciais, para tirar o foco daquelas espécies como mogno, ipê e outras que de tão exploradas podem até mesmo ser extintas, afirma Fontes. As pesquisas do laboratório sobre madeiras do Brasil estão disponíveis para acesso livre em http://www.florestal.gov.br/, com identificação de espécies e indicações de uso. Também há orientações no livro Madeiras tropicais brasileiras, volume I, cujo segundo volume está pronto para publicação. ÁREAS DE ATUAÇÃO Anatomia e morfologia – Realiza estudos anatômicos em madeira e casca, para caracterização geral e identificação de espécies madeireiras. O departamento contém uma xiloteca com 4.500 amostras de 1.900 espécies, além de material de herbário com 1.500 exsicatas de indivíduos coletadas e banco de dados de nomenclatura científica e popular de árvores do Brasil. Biodegradação e preservação – Trata de pesquisas para avaliação de inseticidas de solo na prevenção do ataque de cupins, determinação de durabilidade natural. Energia de biomassa – Realiza estudos relacionados com o uso energético tanto de resíduos de madeiras como de outros materiais. Dentre as atividades desenvolvidas se destaca a emissão de carvão vegetal com baixa emissão de poluentes. Engenharia e física – Executa ensaios para determinar as propriedades físicas e mecânicas de madeiras e outros materiais, além de realizar projetos e cálculos de estruturas em madeira para diversas finalidades. Painéis, produtos e processos – Realiza estudos sobre compostos de madeiras, desenvolvendo técnicas de fabricação de chapas. Destacam-se a fabricação de pisos e painéis de fibras vegetais, com uso de materiais com bambu e ainda misturas feitas com produtos não madeireiros, como cimento. Química, adesivos e borracha natural – Avalia a qualidade de adesivos e resinas, por meio da determinação de propriedades físico-químicas, além de avaliar performance de colagem de painéis a base de madeira e outros materiais. Secagem – Realiza estudos de secagem natural (ao ar livre), aperfeiçoa e testa programas de secagem em estufa convencional, avaliando a reação da madeira. Desenvolve equipamentos e tecnologias para atender peculiaridades regionais.
Curso amplia ações da Agenda Ambiental na Administração Pública TINNA OLIVEIRAComeçou nesta quarta-feira (25/09) a segunda turma, com 50 participantes, do curso de capacitação Sustentabilidade na Administração Pública da A3P. Promovido pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA), por meio da Secretaria de Articulação Institucional e Cidadania Ambiental (SAIC), o curso busca aprimorar e ampliar as ações de sustentabilidade na gestão pública e reforçar a implementação do programa Agenda Ambiental na Administração Pública (A3P) nos órgãos públicos.“A procura por esta segunda turma foi maior”, destaca Angelita Coelho, analista ambiental e uma das responsáveis pelo curso. “Esperamos que os participantes aprendam ações que promovam a sustentabilidade em suas rotinas de trabalho”. Participam servidores do Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Espírito Santo, Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro, de 25 órgãos dos três níveis de governo - federal, estadual e municipal. O treinamento acontece em Brasília, até o dia 27, no Superior Tribunal de Justiça (STJ).Serão 12 turmas ao todo. Em dezembro haverá mais uma turma em Brasília e outra em Fortaleza. Para o ano que vem, estão previstas mais turmas em Recife, Belém, Palmas, Porto Alegre, Curitiba, Aracaju, Rio de Janeiro e Belo Horizonte, nos meses de março a maio. As inscrições de cada turma serão abertas próximo ao período de realização.CONTEÚDOOs participantes terão oportunidade de aprender sobre como gerenciar projetos, construções sustentáveis, eficiência energética, eficiência no uso da água, gestão de resíduos (plano de gerenciamento), qualidade de vida no ambiente de trabalho, sensibilização e capacitação dos servidores, análise do ciclo de vida e licitações sustentáveis.O conteúdo está de acordo com os eixos temáticos do programa A3P, cuja proposta é estimular a reflexão sobre a responsabilidade socioambiental e a mudança de atitude no ambiente de trabalho. Atitudes como imprimir nos dois lados da folha, apagar a luz ao sair do ambiente, realizar compras públicas sustentáveis que priorizem critérios ambientais, dentre outras, exemplificam possíveis mudanças no ambiente de trabalho. Atualmente, mais de 150 órgãos possuem termos de adesão assinado com a A3P e mais de 400 servidores participam da rede A3P - canal de comunicação que serve para troca de experiências dos participantes.Mais informações aqui.
Portaria está publicada no Diário OficialLUCIENE DE ASSISO Ministério do Meio Ambiente (MMA) criou, por meio de portaria publicada na edição desta terça-feira (24/09), no Diário Oficial da União, Grupo de Trabalho Executivo (GTE) com o propósito de coordenar a implantação das ações previstas no plano operativo no Projeto de Prevenção, Controle e Monitoramento de Queimadas Irregulares e Incêndios Florestais do Cerrado (Projeto Cerrado-Jalapão). O GTE será coordenado pelo Departamento de Políticas para o Combate ao Desmatamento (DPCD) do MMA. Terá, ainda, representantes do Instituto Nacional do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), Secretaria do Meio Ambiente e do Desenvolvimento Sustentável (Semades) do governo do Tocantins, Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins), e Caixa Econômica Federal (CEF).
LUCIENE DE ASSISO Brasil possui 11 áreas caracterizadas como zonas úmidas de importância internacional, aprovadas pela Convenção de Ramsar sobre Zonas Úmidas de Importância Internacional, os chamados Sítios Ramsar. Desde a adesão do país à Convenção de Ramsar, em 23 de setembro de 1993, uma área equivalente a 6.868.359 hectares, distribuídos em oito estados, foi designada como Sítios Ramsar por fornecer serviços ecológicos fundamentais às espécies de fauna e flora e para o bem estar das populações humanas. Zonas úmidas são áreas de pântanos, charcos, pauis, sapais e turfas, permanentes ou temporários, que normalmente abrigam uma grande biodiversidade de plantas, animais, pássaros, animais aquáticos ou os que deles se alimentam.As áreas úmidas brasileiras estão localizadas em unidades de conservação do Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Bahia, Mato Grosso, Tocantins, Amazonas e Maranhão. Está em terras brasileiras a maior área úmida continental do planeta, o Pantanal mato-grossense, com extensão de 148 mil quilômetros quadrados de pura biodiversidade. O bioma foi decretado como patrimônio nacional pela Constituição brasileira de 1988, além de ser classificado como patrimônio da humanidade e reserva da biosfera pela Organização das Nações Unidas (ONU) no ano 2000. A Convenção de Ramsar sobre Zonas Úmidas de Importância Internacional é um tratado intergovernamental, com adesão de aproximadamente 160 países, que estabelece marcos para ações nacionais e para a cooperação entre nações com o objetivo de promover a conservação e o uso racional de zonas úmidas no mundo. Essas ações estão fundamentadas no reconhecimento, pelos países signatários da Convenção, da importância ecológica e do valor social, econômico, cultural, científico e recreativo dessas áreas. Estabelecida em fevereiro de 1971, na cidade iraniana de Ramsar, a Convenção de Ramsar está em vigor desde 21 de dezembro de 1975, com tempo de vigência indeterminado.O governo brasileiro, por meio do Ministério do Meio Ambiente (MMA), criou, em 2003, o Comitê Nacional de Zonas Úmidas, um colegiado coordenado pela Secretaria de Biodiversidade e Florestas (SBF/MMA) com as funções de propor diretrizes e ações para internalizar a Convenção no Brasil, avaliar a inclusão de novos Sítios Ramsar, e subsidiar a participação do país nas Conferências das Partes de Ramsar, dentre outras responsabilidades. “É importante preservar as zonas úmidas porque elas são social e economicamente insubstituíveis, atuam como barreiras às inundações, permitem a recarga dos aquíferos (uma formação ou grupo de formações geológicas formado por rochas porosas e permeáveis, capazes de armazenar água subterrânea), preservam os nutrientes, purificam a água e estabilizam as zonas costeiras”, explica o analista ambiental da SBF/MMA, Maurício dos Santos Pompeu.Ele alerta para o risco de colapso desses serviços, decorrente da destruição das zonas úmidas, podendo resultar em desastres ambientais de custo elevado em termos econômicos e de perda de vidas humanas. Segundo Maurício Pompeu, os ambientes úmidos cumprem papel vital no processo de adaptação e mitigação das mudanças climáticas, “já que muitos desses ambientes são grandes reservatórios de carbono”. As zonas úmidas são complexos ecossistemas, que englobam desde áreas marinhas e costeiras até as continentais e as artificiais, como lagos, manguezais, pântanos e também áreas irrigadas para agricultura e reservatórios de hidrelétricas, entre outras.Atualmente, existem 1.556 Sítios Ramsar reconhecidos mundialmente por suas características, biodiversidade e importância estratégica para as populações locais, totalizando 129.661.722 hectares. Mas, nas últimas décadas, aumentou a pressão pela instalação de projetos de desenvolvimento, com sérios impactos ao meio ambiente, entre eles, a instalação de hidrelétricas, a construção de hidrovias, práticas inadequadas do solo e vários outros.
Programação inclui lançamento de livros sobre o tema e exposição de exemplares das plantas nacionaisDA REDAÇÃONa próxima segunda-feira (30/09), o Ministério do Meio Ambiente abre a semana comemorativa dos 40 anos do Laboratório de Produtos Florestais (LPF), do Serviço Florestal Brasileiro (SFB), criado em 1973 para viabilizar soluções tecnológicas para o crescimento sustentável da atividade florestal. O LPF contribui para o atendimento da demanda pela utilização de recursos naturais e tem grande importância para o conhecimento das espécies dos biomas do país. Na programação estão previstas a apresentação dos trabalhos desenvolvidos, o lançamento de livros sobre o tema e a exposição de exemplares das plantas nacionais. Para conhecer uma das atividades do LPF, assista ao vídeo sobre os grandes grupos de espécies nativas brasileiras que produzem madeiras, com informações da especialista em Anatomia e Morfologia da Madeira, Vera Coradin. Ela integra o grupo formado por 12 especialistas que prestam aconselhamento científico para o Comitê de Flora da Convenção sobre o Comércio Internacional de Espécies da Flora e da Fauna Selvagens em Perigo de Extinção (Cites), um dos mais importantes instrumentos para proteger animais e plantas do risco de extinção.
Plano nacional abordará temas como saúde pública, agricultura, cidades, alerta e prevenção de desastres, água, energia e infraestrutura.DA REDAÇÃOA Secretaria Executiva do Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas (FBMC) realiza, nesta segunda-feira (23/09), no auditório do Instituto Virtual Internacional de Mudanças Globais da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), no Rio, reunião para apresentar e discutir o processo de elaboração do Plano Nacional de Adaptação às Mudanças Climáticas.De acordo com a diretora de Adaptação à Mudança do Clima do Ministério do Meio Ambiente, Karen Cope, será apresentado o processo de elaboração do Plano Nacional de Adaptação, inaugurando o diálogo com a sociedade civil. “O plano deverá estar pronto em 2015 e tem como objetivo apresentar medidas e ações para a promoção da adaptação no país”, destaca. O plano tem também o objetivo de reunir medidas para a promoção da adaptação à mudança do clima no país, avaliando custo-efetividade, sinergias, co-benefícios e conflitos das medidas consideradas. O documento está sendo elaborado pelo Grupo de Trabalho Interministerial Adaptação, criado no âmbito da Comissão Interministerial de Mudanças Climáticas. O GT Adaptação tem o papel de articular atores que atuam no tema, debater e reunir subsídios técnicos e coordenar os trabalhos de elaboração do Plano Nacional de Adaptação. SISTEMATIZAÇÃOO trabalho é complementado pela criação de redes temáticas, com o papel de trazer insumos técnicos, auxiliar na identificação de ações prioritárias e sistematizar conhecimento atualizado a respeito dos grandes tópicos tratados no âmbito do plano, tais como saúde pública, agricultura e segurança alimentar, cidades, alerta e prevenção de desastres, água, energia e infraestrutura, além de biodiversidade. O Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas é o órgão que oficialmente representa a sociedade civil e está legitimado a participar das discussões de governo para deliberação sobre o tema mudanças climáticas, tendo assento no Grupo Executivo da Comissão Interministerial de Mudanças Climáticas (GEX-CIM), conforme definido no Decreto nº 6.263 de 2007. O Ministério do Meio Ambiente e o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação coordenam as atividades do GT Adaptação, que foram inicidas em fevereiro deste ano. Também participam todos os órgãos com representação no GEx e instituições convidadas, que trabalham com a agenda de adaptação a mudanças do clima no governo federal.SAIBA MAISPara saber mais sobre as atividades do Grupo de Trabalho Adaptação, clique aqui.
Nairóbi sedia debate sobre polinização para agricultura sustentável LUCIENE DE ASSIS As abelhas estão entre os principais polinizadores do planeta. Sua extinção pode ameaçar também a sobrevivência do homem. Em algumas partes do mundo, estudiosos do assunto já confirmam a redução de colônias entre 30% e 70%, indício de que todas as espécies estão ameaçadas. Cientistas classificam o fenômeno da redução dessas populações de desordem de colapso da colônia (colony collapse disorder), significando sérios prejuízos para a biodiversidade, a produção de alimentos e a economia em geral. Polinizadores, como as abelhas e outros insetos e animais, representam um dos mecanismos essenciais à manutenção e promoção da biodiversidade no planeta, pois é somente após a polinização que as plantas formam frutos e sementes, fontes da sua própria reprodução. A importância desses polinizadores será o tema do V Seminário de Política destinadas a Resolver as Carências de Polinização (Fifth Policy Workshop on Addressing Pollination Deficits), que acontecerá em Nairóbi, Quênia, de 23 a 25 de setembro de 2013. DEPENDÊNCIADe acordo com pesquisadores, mais de 75% das espécies agricultáveis que alimentam o mundo e muitas das plantas utilizadas pela indústria farmacêutica dependem da polinização para produzir frutos e sementes. Além disso, a manutenção da diversidade de polinizadores contribui para a manutenção da diversidade de alimentos e a qualidade de vida, em todos os seus estágios. De acordo com a gerente de Projeto do Departamento de Conservação da Biodiversidade do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Daniela América Oliveira, a reunião de trabalho, denominada "Fifth Policy Workshop on Addressing Pollination Deficits", será realizada no âmbito Programa das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) outros organismos multilaterais. O objetivo do seminário é avaliar a aplicação do protocolo sobre conservação e manejo de polinizadores para uma agricultura sustentável, numa abordagem ecossistêmica, que integra o Projeto Global de Polinização, atualmente em execução em sete países - Brasil, Gana, Índia, Quênia, Nepal, Paquistão e África do Sul. CAPACIDADES A oficina no país africano reunirá um pequeno grupo de pessoas envolvidas tanto na aplicação do protocolo de déficit de polinização quanto na tomada de decisão política dos países participantes, pessoas que trabalham com os povos indígenas, especialistas internacionais e em política. O seminário visa melhorar a interface ciência, política e conhecimento em serviços de polinização para ajudar os países executores do Projeto Global de Polinização, visando a aplicação de um protocolo que permita avaliar os déficits de polinização, desenvolvam capacidades para detectar tendências e indicações de déficits de polinização e facilitem a identificação, mapeamento, modelagem e análise de opções de ação em zonas atingidas por tais déficits. O trabalho proposto permitirá a construção de capacidades de avaliação da interface ciência e política para um serviço ecossistêmico específico de relevância para o futuro trabalho do recém criado Painel Intergovernamental sobre Biodiversidade e Serviços de Ecossistemas (IPBES). “Pretende-se, com este esforço, extrair lições aprendidas com a construção de uma interface ciência e política relacionada com serviços ecossistêmicos e acordos de cooperação entre instituições e países”, afirma Daniela Oliveira. A Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB) estabeleceu a Iniciativa Internacional para Conservação e Uso Sustentável de Polinizadores com a finalidade de promover uma ação mundial coordenada. Entre os princípios estão objetivos como monitorar o declínio de polinizadores, sua causa e seu impacto sobre os serviços de polinização; suprir a falta de informações taxonômicas sobre polinizadores; avaliar os valores econômicos da polinização e do impacto do declínio dos serviços de polinização; e promover a conservação, restauração e uso sustentável da diversidade de polinizadores na agricultura e ecossistemas relacionados. As iniciativas estão em andamento nos sete países selecionados pela FAO desde março de 2010, terá duração de cinco anos e um orçamento total de US$ 12 milhões (cerca de R$ 26,4 milhões), sendo US$ 3,5 milhões destinados ao Brasil para apoiar projetos de pesquisa em polinização e polinizadores de sete culturas agrícolas (algodão, caju, canola, castanha do Brasil, maçã, melão e tomate), com intensiva coleta de dados em campo, seguindo o protocolo déficit de polinização e de monitoramento de polinizadores definidos para o projeto global e adaptados localmente.
País debaterá, de forma democrática e participativa, a implantação da Política Nacional de Resíduos Sólidos RAFAELA RIBEIROO secretário de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Ney Maranhão, abre, às 19h30 desta sexta-feira (20/09), a 4ª Conferência Estadual do Meio Ambiente do Estado de São Paulo, no Memorial da América Latina. O encontro encerra o ciclo das etapas preparatórias para a Conferência Nacional de Meio Ambiente (CNMA), que será realizada em Brasília, de 24 a 27 de outubro. A 4ª CNMA contribuirá para que cada estado e município solucione os entraves e desafios da implementação dos instrumentos da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), que propõe alternativas para a destinação ambientalmente adequada dos resíduos sólidos e estimula o consumo consciente. “Sinto-me honrado em participar dos debates que de maneira democrática mobilizou e estimulou a participação da sociedade, tendo como resultado contribuições valiosas para a etapa nacional. Estou muito feliz com o empenho que os municípios e estados tiveram na promoção desses encontros”, declarou Maranhão. No estado de São Paulo foram realizadas 32 conferências municipais, 22 regionais (com participação de 507 municípios) e 42 conferências livres. Um total de 539 dos 645 municípios participou das conferências regionais e municipais, o que representa 83,56% dos municípios do estado.No encontro de hoje, que reunirá 800 pessoas representando a sociedade civil, empresariado, poder público municipal e estadual, comunidades tradicionais e povos indígenas de todo o Estado, serão apresentadas as propostas encaminhadas pelos organizadores das conferências regionais. Haverá a votação em plenário as 20 propostas prioritárias, sendo cinco para cada eixo temático. No evento, também serão eleitos os 70 delegados que representarão São Paulo na conferência nacional. De acordo com o estudo sobre a situação social de catadores de materiais recicláveis e reutilizáveis, realizado pelo Instututo de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), que será divulgado na conferência, a Região Sudeste concentra 116.417 pessoas que dependem desta atividade para sobreviver, o que representa 41,61% do total nacional. São Paulo possui o maior contingente da região, com 79.770 catadoras e catadores. Praticamente a mesma quantidade que os outros três Estados da região somados.
Agora acontecem as etapas municipais e regionais. Número supera as edições anterioresTINNA OLIVEIRAEstudantes de 16.945 escolas em todo país participaram da etapa preparatória da 4ª Conferência Infantojuvenil pelo Meio Ambiente (CNIJMA), cujo tema é “Vamos cuidar do Brasil com escolas sustentáveis”. O registro dos projetos escolares foi encerrado esta semana e superou os números alcançados nas edições anteriores. O Ceará foi o Estado com maior participação de escolas, com 2.226, seguido da Bahia (1.777), São Paulo (1.677), Santa Catarina (1.295) e Rio Grande do Sul (1.165). “A atual edição superou todas as anteriores, demonstrando o interesse das escolas pelo desafio da sustentabilidade, até porque funcionou a mobilização das comissões organizadoras estaduais, do Ministério do Meio Ambiente (MMA) e especialmente do Ministério da Educação, que avança em boa hora com o Programa Escolas Sustentáveis”, destaca o diretor do Departamento de Educação Ambiental do MMA, Nilo Diniz.Em todo o Brasil, estudantes do 6º ao 9º ano do ensino fundamental, público e privado, de escolas urbanas e rurais, debateram a sustentabilidade escolar no currículo, gestão e espaço físico e construíram projetos de ação para transformar a escola em um espaço sustentável. Nesta etapa também foram eleitos representantes na faixa de 11 a 14 anos para a fase estadual. Confira o total de escolas por estado.PRÓXIMAS ETAPASNeste momento, estão acontecendo as etapas municipais e regionais, que ocorrem até o dia 6 de outubro. Após essa data, as comissões organizadoras de todos os Estados realizarão as conferências estaduais, fase obrigatória, para eleição dos delegados que participarão da etapa nacional, que acontecerá de 23 a 28 de novembro, em Luziânia (GO), cidade do entorno de Brasília.A atividade dos coordenadores e dos estudantes nas conferências estaduais é avaliar os projetos das escolas e eleger os quatro melhores, um sobre cada subtema (terra, água, fogo e ar) para levar ao evento nacional. Os alunos das escolas que tiverem os projetos escolhidos vão automaticamente para a conferência nacional; os demais representantes serão eleitos nas plenárias estaduais. Na fase nacional, a conferência terá a participação de cerca de 700 estudantes. “Mas ao todo são milhões de estudantes, professores, funcionários e pessoas da comunidade do entorno da escola debatendo o tema em todo o país”, afirma Diniz.TRAJETÓRIAPromovida pelos ministérios da Educação e do Meio Ambiente, a 4ª Conferência Infantojuvenil pelo Meio Ambiente “Vamos cuidar do Brasil com Escolas Sustentáveis” tem como proposta fortalecer a educação ambiental nos sistemas de ensino com a participação ativa das escolas na construção de políticas públicas. A primeira edição da conferência, em 2003, teve a participação de 15.452 escolas; a segunda, em 2005/2006, foi realizada em 11.475. Em 2009, a 3ª edição mobilizou 11.630 escolas e cerca de 3,5 milhões de estudantes, educadores e comunidades.Mais informações sobre a 4ª Conferência aqui.
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