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Penúltima reunião estadual traz o tema de resíduos sólidos aliado à realidade local TINNA OLIVEIRA Com o lema “Vamos cuidar da Amazônia e do Brasil” e voltada ao tema Pará e os resíduos sólidos, foi aberta, nesta quarta-feira (18/09), em Belém, a IV Conferência Estadual de Meio Ambiente. O presidente do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Roberto Vizentin, representando o Ministério do Meio Ambiente, falou sobre o momento vivido pelo país, de debate e mobilização. “Só teremos a chance de enfrentar o desafio de dar um tratamento adequado aos resíduos sólidos com o envolvimento ativo de todas as partes”, afirmou. Com esta reunião, praticamente fechou-se o ciclo das etapas preparatórias para a Conferência Nacional de Meio Ambiente (CNMA), que será realizada em Brasília, de 24 a 27 de outubro – resta apenas a definição de São Paulo. O evento discutirá a implantação da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), que se propõe a buscar alternativas para dar uma destinação correta para o lixo urbano. “A CNMA representa um espaço democrático para definir as ações a serem realizadas, para que, de fato, a PNRS se torne uma ação de inclusão social e transformação, melhorando a qualidade de vida nas cidades e nas zonas rurais”, acrescentou Vizentin. REALIDADE LOCAL Sobre as peculiaridades do Pará, Vizentin lembrou que o Estado tem características climáticas e geográficas específicas, como lençol freático que influencia na escolha do local para a construção do aterro sanitário, que deve ser construído em substituição aos lixões a céu aberto, onde ocorrerá o tratamento adequado aos resíduos que não podem ser reaproveitados. “A conferência, embora seja para discutir concretamente os problemas, desafios e soluções do tema dos resíduos sólidos, tem a ver também com o debate sobre desenvolvimento que nós queremos”, explicou o presidente do ICMBio. E propôs a reflexão de como o reaproveitamento do lixo pode ser transformado em riqueza, beneficiando os que ainda vivem numa situação de precariedade, em trodos os Estados. INCLUSÃO SOCIAL Os catadores de material reciclável também fazem parte do debate, já que a atuação deles está diretamente relacionada ao recolhimento e separação dos resíduos. A catadora Maria Fátima Pascoa Gomes Pinto, 85 anos, presente à abertura do evento, disse que a atividade garantiu seu sustento e da sua família, depois que ficou viúva e mudou-se para Belém. Débora Daiane, da Cooperativa dos Catadores de Materiais Recicláveis, situada no bairro da Terra Firme, em Belém, disse que a expectativa é que a conferência seja uma porta de entrada que vai dar viabilidade e visibilidade ao trabalho dela e de seus colegas. Ela atua tanto na coleta na rua, quanto na parte administrativa da cooperativa. A conferência está debatendo quatro eixos prioritários, dentre eles está a geração de emprego, trabalho e renda, que permite a inclusão social dos catadores na gestão integrada dos resíduos sólidos. Os outros eixos são: produção e consumo sustentável, impactos ambientais e educação ambiental.
A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, recebe, na noite desta quarta-feira (18/09), no Museu Americano de História Natural, em Nova York, o Prêmio Campeões da Terra 2013. A homenagem, oferecida pela Organização das Nações Unidas (ONU), é destinada ao líderes de governo, da sociedade civil e do setor privado que se destacam na atuação pelo meio ambiente.A ministra será premiada na categoria Liderança Política por, entre outras conquistas, ter desempenhado papel importante na redução do desmatamento na Amazônia e por sua atuação internacional em defesa do meio ambiente.Antes da solenidade de premiação, a ministra Izabella Teixeira participa de uma coletiva de imprensa que acontecerá no local do evento, às 17h (horário de Nova York). Prêmio Campeões da TerraO Campeões da Terra, que foi lançado em 2005, é o principal prêmio ambiental da ONU. Até os dias de hoje, 59 indivíduos e organizações foram premiados por sua liderança, visão, inspiração e ação com o meio ambiente. Visite www.unep.org/champions para saber mais e consulte a programação: português - inglês. Serviço:Coletiva de ImprensaData: quarta-feira, 18 de setembro de 2013Horário: às 17h (18h horário de Brasília)Local: Museu Americano de História Natural, em Nova YorkSolenidade de PremiaçãoData: quarta-feira, 18 de setembro de 2013Horário: às 19h50 (20h50 horário de Brasília)Local: Museu Americano de História Natural, em Nova YorkPara mais informações:Assessoria de Comunicação do MMAEste endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. document.getElementById('cloake7831485b761d264153ba0587185e473').innerHTML = ''; var prefix = 'ma' + 'il' + 'to'; var path = 'hr' + 'ef' + '='; var addye7831485b761d264153ba0587185e473 = 'imprensa' + '@'; addye7831485b761d264153ba0587185e473 = addye7831485b761d264153ba0587185e473 + 'mma' + '.' + 'gov' + '.' + 'br'; var addy_texte7831485b761d264153ba0587185e473 = 'imprensa' + '@' + 'mma' + '.' + 'gov' + '.' + 'br';document.getElementById('cloake7831485b761d264153ba0587185e473').innerHTML += ''+addy_texte7831485b761d264153ba0587185e473+''; - (61) 2028-1227Contato em Nova York:Nick Nuttall, Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. document.getElementById('cloak57225d1ef1cf0f35e55b65a4703f0ecc').innerHTML = ''; var prefix = 'ma' + 'il' + 'to'; var path = 'hr' + 'ef' + '='; var addy57225d1ef1cf0f35e55b65a4703f0ecc = 'nick.nuttall' + '@'; addy57225d1ef1cf0f35e55b65a4703f0ecc = addy57225d1ef1cf0f35e55b65a4703f0ecc + 'unep' + '.' + 'org'; var addy_text57225d1ef1cf0f35e55b65a4703f0ecc = 'nick.nuttall' + '@' + 'unep' + '.' + 'org';document.getElementById('cloak57225d1ef1cf0f35e55b65a4703f0ecc').innerHTML += ''+addy_text57225d1ef1cf0f35e55b65a4703f0ecc+''; , +254 733 632 755
Países torcem pelo êxito da Conferência do Clima de VarsóviaDA REDAÇÃOO documento final da 16ª Reunião Ministerial sobre Mudança do Clima do Grupo Basic – formado por Brasil, África do Sul, China e Índia – realizada em Foz do Iguaçu (PR), nos dias 15 e 16 de setembro, foi divulgado nesta terça-feira (17/09). Durante o encontro, as ministras do Meio Ambiente do Brasil, Izabella Teixeira, e da África do Sul, Edna Molewa, assinaram acordo de cooperação entre os dois países para promover iniciativas conjuntas de conservação ambiental e promoção do desenvolvimento sustentável. Também participou da reunião o secretário de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental do MMA, Carlos Klink.Confira a íntegra do documento:“1. A 16ª Reunião Ministerial sobre Mudança do Clima foi realizada em Foz do Iguaçu, Brasil, nos dias 15 e 16 de dezembro de 2013. A reunião contou com a participação de Sua Excelência a Senhora Izabella Teixeira, Ministra de Meio Ambiente do Brasil; Sua Excelência o Senhor Eduardo dos Santos, Ministro Adjunto de Relações Exteriores do Brasil; Sua Excelência o Senhor Xie Zhenhua, Vice-Presidente da Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma da China; Sua Excelência a Senhora Edna Molewa, Ministra de Águas e Assuntos Ambientais da África do Sul; Sua Excelência o Doutor V. Rajagopalan, Secretário do Ministro de Meio Ambiente e Florestas da Índia. Em conformidade com a abordagem “BASIC-plus”, Argentina, Fiji (Presidente do G-77 & China), Paraguai, Peru e Venezuela também estiveram representados na reunião.2. Os Ministros declararam seu pleno comprometimento com um resultado exitoso da Conferência do Clima de Varsóvia e empenharam seu apoio ao Governo da Polônia para a consecução de um resultado abrangente e equilibrado em Varsóvia, em um processo aberto e transparente, inclusivo e conduzido pelas Partes.3. Os Ministros reafirmaram que o processo e resultado da Plataforma de Durban para Ação Aprimorada (Durban Platform for Enhanced Action - ADP) deveriam ser orientados pelos princípios e dispositivos da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC), e com eles concordar.4. Os Ministros ressaltaram a necessidade de uma abordagem equilibrada entre todos os pilares da Plataforma de Durban – mitigação, adaptação, financiamento, qualificação, desenvolvimento e transferência de tecnologia, transparência nas ações e apoio. Nesse sentido, enfatizaram que um resultado ambicioso da Plataforma de Durban dever se calcado não apenas em mitigação, mas deveria abordar também os outros pilares de maneira equilibrada e abrangente.5. Os Ministros comprometeram-se a contribuir com um resultado justo e eficiente do Grupo de Trabalho 1 da Plataforma de Durban. Consideraram que justiça e eficiência só podem ser atingidas ao se assegurar os princípios de igualdade e responsabilidades comuns, mas diferenciadas, e suas respectivas capacidades, como consolidado no Artigo 3.1 da Convenção. Nesse contexto, enfatizaram a necessidade de comprometimento de todos os países, e uma ação aprimorada em todos os pilares da Plataforma de Durban. Os Ministros relembraram que a responsabilidade pela mudança do clima, como contemplada pela Convenção, é de todos os países, diferenciada de acordo com sua contribuição histórica ao problema urgente que agora enfrentamos, levando-se em conta as circunstâncias, capacidades, populações e necessidades de desenvolvimento nacionais, no contexto do acesso equitativo e desenvolvimento sustentável.6. Os Ministros concordaram que as negociações da Plataforma de Durban deveriam se concentrar nos dispositivos a serem incluídos em um protocolo, outro instrumento legal ou resultado acordado com força de lei dentro da Convenção. Os Ministros consideraram que tais dispositivos deveriam estar em plena observância com os princípios e estrutura da Convenção.7. Os Ministros consideraram que é importante para a Conferência do Clima de Varsóvia incentivar as Partes a realizar consultas e preparativos domésticos no contexto das negociações da Plataforma de Durban.8. Os Ministros consideraram que uma ambição maior por parte dos países do Anexo-I não deve se limitar à adoção ou reconhecimento de quaisquer abordagens baseadas em mercado.9. Em relação ao Grupo de Trabalho 2 da Plataforma de Durban, os Ministros reforçaram que a lacuna nas ambições pré-2020 deve ser tratada principalmente por meio da implementação do segundo período de compromissos do Protocolo de Kyoto e do resultado do Plano de Ação de Bali. Os Ministros reiteraram sua preocupação com a inadequação dos compromissos atuais de países desenvolvidos em termos de redução das emissões e oferta de apoio financeiro e tecnológico. Os Ministros observaram que garantir maior apoio financeiro, tecnológico, e de qualificação para ações de mitigação e adaptação por parte dos países desenvolvidos para as Partes de fora do Anexo I é essencial para aumentar a capacidade de curto prazo dos países em desenvolvimento de contribuir com a luta global contra a mudança do clima. 10. Os Ministros apelaram pela rápida ratificação das emendas do Protocolo de Kyoto que estabelecem o segundo período de compromissos, enfatizando a importância de se revisar e aumentar a ambição dos Objetivos Quantificados de Limitação e Redução das Emissões (QELROs) em 2014, além de aumentar a ambição de compromissos análogos dentro do mesmo prazo pelas Partes do Anexo I que não estiverem participando desse período.11. Os Ministros reiteraram a necessidade da plena implementação de decisões prévias da COP/CMP, inclusive por meio da abordagem da lacuna de financiamento pré -2020 e da definição de um caminho claro para a consecução do objetivo de financiar US$ 100 bilhões por ano até 2020. Os Ministros também enfatizaram a importância de uma operacionalização e capitalização precoce e substantiva do Fundo Verde do Clima.12. Os Ministros ressaltaram a questão crítica da oferta de apoio adequado e previsível, por parte dos países desenvolvidos, à implementação das atividades de REDD-plus (parágrafos 70 e 71, decisão 1/ CP. 16), incluindo uma coordenação melhor do apoio financeiro. Eles apelaram a todas as Partes da UNFCCC que cheguem a um acordo durante a COP-19 sobre os pagamentos com base em resultados aos países em desenvolvimento que estão implementando atividades de REDD-plus, incluindo a conservação e aumento dos estoques de carbono. Os Ministros enfatizaram a necessidade imperiosa de que o REDD-plus garanta integridade ambiental, e nesse sentido, salientaram que os pagamentos com base em resultados não devem ser usados para compensar os compromissos com mitigação dos países do Anexo I.13. Os Ministros reafirmaram a importância do multilateralismo, ciência e equidade na abordagem da mudança do clima de acordo com os princípios e dispositivos da Convenção, e expressaram sua preocupação com medidas que tentem contornar o princípio de responsabilidades comuns, mas diferenciadas e suas respectivas capacidades. Nesse sentido, eles reiteraram que a discussão sobre Medidas com Base nos Mercados, da Organização Internacional de Aviação Civil (ICAO), incluindo medidas tomadas em jurisdições nacionais, devem ser totalmente compatíveis com os princípios consolidados na UNFCCC e seu Protocolo de Kyoto, e devem se calcar em acordo mútuo e participação voluntária. Os Ministros ainda reiteraram sua forte oposição a quaisquer medidas unilaterais na área da aviação civil, bem como quaisquer intenções semelhantes em outros setores.14. Os Ministros concordaram que os hidrofluorcarbonetos (HFC) devem ser tratados fóruns multilaterais relevantes, orientados pelos princípios e dispositivos da UNFCCC e seu Protocolo de Kyoto. A disponibilidade de alternativas seguras e tecnica e economicamente viáveis e a oferta de recursos financeiros adicionais por parte de países desenvolvidos também deve ser levada em consideração.15. Os Ministros reafirmaram o compromisso dos países do BASIC à unidade do G-77 e China e manifestaram seu apoio ao fortalecimento das posições de países em desenvolvimento nas negociações da UNFCCC por meio do G-77 e China.16. Os Ministros acolheram a oferta da China para sediar a 17a Reunião Ministerial do BASIC no quarto trimestre de 2013.”
"Educação Ambiental e Agricultura Familiar" é o tema da Oficina Estadual do AcreRAFAELA RIBEIROO Ministério do Meio Ambiente (MMA) lançará, nesta quarta-feira (18/09), durante Oficina Estadual do Programa de Educação Ambiental e Agricultura Familiar (PEAAF), em Brasiléia, no Acre, o website Coleciona - Fichário d@ EducadorAmbiental, que volta a ser acessado em apoio ao trabalho de milhares de pessoas que atuam na área em todo o Brasil. É uma iniciativa do Departamento de Educação Ambiental, da Secretaria de Articulação Institucional e Cidadania Ambiental (SAIC). Com quatro anos de vida e um período inativo, o site chega a sua 13a edição com cara nova, corpo remodelado e novas possibilidades.O lançamento acontecerá na oficina porque, nesta edição, o Coleciona aborda o tema "Educação Ambiental e Agricultura Familiar", com foco nos dilemas e iniciativas dos setores agrário e rural brasileiro. Por meio dessa iniciativa, busca a reflexão e o posicionamento crítico e participativo que possam motivar o intercâmbio e a discussão sobre as experiências do saber técnico, acadêmico e popular acerca da educação ambiental e seu papel transformador na sociedade.FAZER PENSAR“Esta é mais uma iniciativa do MMA que procura contribuir com educadoras e educadores de todo o país, disponibilizando textos para se pensar e fazer educação ambiental. Se a sociobiodiversidade e a democracia são valores essenciais para um Brasil mais justo e sustentável, a educação ambiental é meio e mensagem relevante nesse avanço rumo às mudanças necessárias”, explicou o diretor do Departamento de Educação Ambiental do MMA, Nilo Diniz.O Coleciona pretende ser um fichário prático com textos que trazem reflexão e auxiliem na Educação Ambiental. É um veículo de comunicação e educação. Traz textos atualizados e é organizado em seções, possibilitando, assim, a formação de um banco de informações sobre esta temática, aberto a consulta e uso público.Como a acessibilidade da internet é maior, e é importante incentivar o menor consumo de papel, o Coleciona foi transformado em portal, sítio ou página eletrônica. A opção de impressão permanece porque os textos estão oferecidos no formato PDF. Mas a intenção também é tornar esse fichário mais dinâmico, com vídeos, spots, imagens, links. Acesse coleciona.mma.gov.br e confira textos, entrevistas, links, vídeos, fotos e publicações.As oficinas estaduais têm o papel de trazer para este debate os diferentes atores (instituições e representações da sociedade civil e públicas), com a finalidade de iniciar o processo de construção de um Plano Político Pedagógico (PPP) para o PEAAF no Estado, no intuito de implantar um processo permanente de ações educativas alinhadas com este programa ao PEAAF e com interface com as nas diferentes políticas, programas e ações de cunho socioambiental para o meio rural existentes no Estado.
Redução do desmatamento na Amazônia e atuação internacional foram aspectos decisivos DA REDAÇÃO A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, recebe, nesta quarta-feira (18/09), no Museu Americano de História Natural, em Nova York, o Prêmio Campeões da Terra 2013. A homenagem, oferecida pela Organização das Nações Unidas (ONU), é destinada a líderes de governo, da sociedade civil e do setor privado que se destacam na atuação pelo meio ambiente. A ministra, uma das vencedoras de edição 2013, será premiada na categoria Liderança Política por, entre outras conquistas, ter desempenhado papel importante na redução do desmatamento na Amazônia e por sua atuação internacional em defesa do meio ambiente.Ao ser comunicada sobre o prêmio, a ministra declarou estar honrada e surpresa com a indicação, destacando o fato de ser analista ambiental e funcionária de carreira do governo brasileiro. “Este é um prêmio que reconhece e determina que a gente faça mais”, disse. “Um prêmio que chama a atenção de que o Brasil é uma sociedade que tem condições de alcançar o desenvolvimento sustentável mais rápido do que qualquer país no mundo, não só pelas características ambientais que nós temos, mas também pelas características de um povo pacífico e de um país que todo mundo se junta. Temos condições de fazer essa transição numa velocidade mais rápida e com menos barreiras”. COMPROMISSOO subsecretário-geral da ONU e diretor executivo do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), Achim Steiner, parabenizou a ministra, afirmando que o compromisso dela com o meio ambiente tem sido foco de sua carreira. “A ministra Izabella Teixeira tem estado no centro de alguns dos assuntos mais debatidos e transformadores do momento, desde a Rio+20 [Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável] até a reforma da política florestal brasileira. Izabella tem feito uma abordagem baseada em princípios e pragmatismo e, ao mesmo tempo, construindo pontes para outras questões”, assinalou.A ministra foi convidada pela Secretaria-Geral da ONU a fazer parte, entre 2010 e 2012, do Painel de Alto Nível sobre Sustentabilidade Global, que apresentou uma nova visão sobre crescimento econômico e prosperidade. Após o Brasil ter sediado a Rio+20, em 2012, com destacada atuação na preparação da conferência e na articulação para o seu documento final, foi nomeada para participar do Painel de Alto Nível do Secretariado Geral da ONU de Pessoas Eminentes para a Agenda de Desenvolvimento Pós-2015. O painel aconselha a organização na definição dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável e no modelo de desenvolvimento para após 2015.O Campeões da Terra é organizado pela ONU desde 2005 e promovido pelo PNUMA. A lista de homenageados inclui o ex-vice-presidente dos Estados Unidos Al Gore, o ex-líder soviético Mikhail Gorbatchev, e o presidente do Comitê Olímpico Internacional, Jacques Rogge, entre outros. Até hoje, 59 pessoas e organizações foram premiados por sua liderança, visão, inspiração e ação com o meio ambiente.Veja mais informações sobre o prêmio aqui.
Cooperação permite troca de experiências no monitoramento de florestasCRISTINA ÁVILAOs Ministérios do Meio Ambiente do Brasil e da República Democrática do Congo assinaram, nesta terça-feira (17/09), em Brasília, acordo de cooperação para a conservação da biodiversidade e uso sustentável de florestas. A parceria será destinada à troca de experiências entre os dois países e contará de recursos do Fundo Amazônia, criado em 2008 com a finalidade de proteção do bioma. O acordo se destina à conservação ambiental e fortalecimento dos estoques de carbono, por meio de parcerias com Ministério das Relações Exteriores, Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO). O Congo se assemelha ao Brasil em relação às riquezas naturais.ALÉM FRONTEIRAS“O país tem uma agenda ambiental global que vai além de suas fronteiras”, comentou o ministro interino do Meio Ambiente do Brasil, Francisco Gaetani, ao apresentar o colega congolês, Bavon N´sa Mputu Elima. Citou a importância da experiência brasileira na redução do desmatamento da Amazônia, com ênfase para a tecnologia de monitoramento desenvolvida pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), por meio de satélites, que é hoje imprescindível para a contenção do desmatamento e proteção ambiental. Durante a assinatura do acordo, o ministro Bavon N´sa Mputu Elima ressaltou que o Congo, como o Brasil, é um dos maiores massivos de florestas tropicais do mundo, com diversidade abundante em flora, fauna e recursos hídricos. “Congo e Brasil coincidem ainda em sua posição internacional frente a luta global contra as mudanças climáticas”, acentuou. Gaetani explicou que o Fundo Amazônia é constituído por doadores internacionais, com a previsão da destinação de recursos para acordos externos como o que foi assinado hoje com o Congo. Acrescentou, ainda, que as cooperações do Brasil com países do Hemisfério Sul são políticas de governo desde a gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e continuam entre as prioridades da presidenta Dilma Rousseff.
Protocolo foi assinado durante reunião sobre mudança do clima do Grupo Basic DA REDAÇÃO As ministras do Meio Ambiente do Brasil, Izabella Teixeira, e da África do Sul, Edna Molewa, assinaram neste domingo (15/09) no Parque Nacional do Iguaçu, acordo de cooperação entre os dois países para promover iniciativas conjuntas de conservação ambiental e promoção do desenvolvimento sustentável. O encontro ocorreu à margem da 16ª Reunião Ministerial sobre Mudança do Clima do Grupo Basic, que reúne Brasil, África do Sul, Índia e China. Izabella destacou a importância do acordo, que fornece a base para o aprofundamento de uma parceria estratégica entre os dois países que, comprometidos com a sustentabilidade, sediaram grandes conferências da Organização das Nações Unidas (ONU) dedicadas ao tema, no Rio de Janeiro e em Joanesburgo. Mencionou, ainda, o interesse brasileiro na troca de experiências em matéria de gestão de parques e usos públicos de áreas protegidas, ao reconhecer que os parques sulafricanos constituíam uma referência internacional. As duas ministras concordaram em desenvolver programas de intercâmbio científico nas áreas da biodiversidade, mudança do clima e combate a incêndios florestais. Durante o encontro, identificaram também os grandes desafios que apresenta a gestão sustentável das cidades, particularmente nos países em desenvolvimento. Mencionaram como áreas prioritárias para a cooperação bilateral o controle e monitoramento da poluição do ar, o manejo de resíduos sólidos e a reciclagem.
2013 marca início das medidas para a eliminação dos hidroclorofluorcarbonos nos países em desenvolvimentoDA REDAÇÃONesta segunda-feira (16/09), comemora-se o Dia Internacional da Camada de Ozônio. Este ano, o acordo universal instituído pelo Protocolo de Montreal tem como tema “Uma atmosfera saudável: o futuro que queremos”. Considerado um dos mais bem-sucedidos do mundo, o tratado contribui, também, com a redução de gases de efeito estufa, e é exemplo para a solução de problemas ambientais globais. O Brasil aderiu à iniciativa global em 1990 e está em plena implantação do Programa Brasileiro de Eliminação dos HCFCs (hidroclorofluorcarbonos). O Ministério do Meio Ambiente (MMA) assinará acordos com supermercados e indústrias para conter a emissão de substâncias que destroem a camada de ozônio. A camada serve como filtro à radiação ultravioleta do tipo B, que em excesso é nociva à saúde das pessoas, provocando câncer de pele, doenças oculares e com consequências negativas também para a fauna e flora. As substâncias destruidoras da camada de ozônio estão em praticamente todos os setores industriais, em equipamentos de refrigeração, ar-condionado e em materiais que utilizam espumas de poliuretano e fazem parte do dia a dia das indústrias e dos cidadãos. SUCESSO “O Protocolo de Montreal tem a assinatura de 197 países. É um sucesso, que conseguimos por causa da ampla articulação que fizemos entre governo, comunidade científica e setor privado. As empresas estão plenamente engajadas para que o Brasil congele o consumo dos hidroclorofluorcarbonos em 2013 e depois cumpra as metas até a retirada dessas substâncias do mercado”, afirma o secretário de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental, do MMA, Carlos Klink. O secretário acrescenta que para as mudanças necessárias ao cumprimento das tarefas do Protocolo de Montreal, o Brasil tem importado inovações tecnológicas importantes e“alcança um benefício extra, com a redução da emissão de substâncias de efeito estufa. Os HCFCs surgiram como alternativa aos clorofluorcarbonos (CFCs), cuja produção e importações já foram banidas no Brasil. Porém, em uma época em que não havia preocupações com as mudanças climáticas. Depois os hidroclorofluorcarbonos passaram também a ser alvo de eliminação, pois são substâncias que provocam o efeito estufa. O ano de 2013, no âmbito do protocolo, marca o início das medidas de controle para a eliminação dos hidroclorofluorcarbonos para os países em desenvolvimento. A partir deste ano, todos os países relacionados nessa categoria devem congelar o consumo na linha de base, que significa a média do consumo dos anos 2009 e 2010. A linha de base brasileira é de 1.327,3 toneladas PDO (Potencial de Destruição do Ozônio), o que equivale a 19.597,77 toneladas métricas de HCFCs. A partir de 2015, o Brasil deverá eliminar 16,6% do consumo de hidroclorofluorcarbonos dessa linha de base. NOVAS AÇÕES O Ministério do Meio Ambiente tem empreendido esforços com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama), as agências implementadoras PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento) e GIZ (Cooperação Internacional Alemã – Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit) e as entidades representativas dos setores de refrigeração e ar-condicionado, indústria de poliuretano e também do setor supermercadista para implementar as ações do Programa Brasileiro de Eliminação dos HCFCs (PBH). “Até o final de setembro, o MMA assinará acordo de cooperação técnica com a Associação Brasileira de Supermercados (Abras), com o objetivo de somar esforços para reduzir os índices de vazamentos do fluído HCFC-22 nas instalações e equipamentos de refrigeração presentes em supermercados”, relata a coordenadora de Proteção da Camada de Ozônio, do MMA, Magna Luduvice. Ela informa que, em parceria com a Abras e a GIZ, será lançado o Programa de Treinamento e Capacitação de Mecânicos e Técnicos de Refrigeração no Setor de Refrigeração Comercial. Serão capacitados 4.800 técnicos de refrigeração até 2015, no Rio Grande do Sul, Bahia, Amazonas, Goiás, Minas Gerais e São Paulo, representativos das cinco regiões brasileiras. CONVERSÃO As empresas fabricantes de espumas de poliuretano dos setores de produção de painéis contínuos, espumas flexíveis moldadas e pele integral já iniciaram o processo de conversão tecnológica para a substituição do HCFC-141b, utilizado como agente expansor, por outras substâncias que não agridem a camada de ozônio e com baixo potencial de aquecimento global, como, por exemplo, os hidrocarbonetos, formiato de metila e metilal. A expectativa é que 168,8 toneladas PDO de HCFC-141b, equivalente a 1.534,22 toneladas métricas, sejam eliminados até janeiro de 2015, acrescidas de 51,5 toneladas PDO de HCFC-22, equivalente a 935,79 toneladas métricas. O Ministério do Meio Ambiente promoverá palestras sobre o Programa Brasileiro de Eliminação dos HCFCs, na Ilha de Meio Ambiente, no dia 19 de setembro, na 18a Feira Internacional de Refrigeração, Ar condicionado, Ventilação, Aquecimento e Tratamento do Ar (Febrava), que será realizada no Centro de Exposições Imigrantes, que começa nesta terça-feira (17/09) e vai até o próximo dia 20, em São Paulo. A Ilha de Meio Ambiente foi patrocinada e montada por empresas associadas à Febrava, sem necessidade de recursos financeiros do MMA. Técnicos do ministério também participarão do congresso do setor (Conbrava) que acontece simultaneamente. Em sua 13a edição, tem como tema neste ano “Sistemas HVAC-R e o Caminho da Sustentabilidade”, e deverá contar com cerca de 1.300 participantes.
Tríplice fronteira é, historicamente, alvo de fortes pressões por desmatamentos ilegais CRISTINA ÁVILA O Ministério do Meio Ambiente, por meio do Departamento de Políticas de Combate ao Desmatamento, em parceria com a Agência Alemã de Cooperação Técnica (GIZ) e os órgãos estaduais de meio ambiente do Acre, Amazonas e Rondônia, promove uma oficina de fortalecimento de gestão ambiental municipal, para a prevenção e controle do desmatamento na região da tríplice fronteira formada pelos três estados.O encontro começa amanhã (17/09) e termina na quarta-feira (18/09), em Porto Velho. Estarão presentes representantes dos governos federal, estaduais e de nove municípios: Tarauacá, Feijó, Porto Acre (AC); Boca do Acre, Manicoré e Apuí (AM); Porto Velho, Machadinho d’Oeste e Cujubim (RO).CONSENSO“A partir das oficinas, serão definidas ações nessas regiões onde o desmatamento está crescendo”, afirmou o diretor do Departamento de Políticas de Combate ao Desmatamento, Francisco Oliveira Filho. Ele disse que as iniciativas serão decididas em consenso entre os governos federal, estaduais, prefeituras e sociedade civil.Essa tríplice fronteira é, historicamente, alvo de fortes pressões por desmatamentos ilegais e conflitos agrários pela posse de terras, e faz parte das áreas prioritárias do Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia Legal (PPCDAm). O encontro em Porto Velho vai contribuir para o planejamento de ações de monitoramento, controle, ordenamento fundiário, além de estimular atividades produtivas sustentáveis.Os participantes deverão construir uma governança compartilhada entre a União, Estados e municípios, considerada essencial para a redução do desmatamento, redução dos conflitos no campo, promoção da economia sustentável local e valorização dos ativos florestais.
Parceria do MMA-MinC fomenta a produção de 40 obrasTINNA OLIVEIRASeguem abertas, até 1º de outubro, as inscrições para a seleção de 40 obras audiovisuais brasileiras de animação. As realizações devem ser inéditas e ter a duração de um minuto. Cada micrometragem selecionada receberá o subsídio de R$ 15 mil. A temática deve abordar, de forma criativa e inovadora, a questão dos resíduos sólidos no país.O edital Curta Animação 2013: resíduos sólidos em um minuto é uma parceria do Ministério do Meio Ambiente (MMA) com a Secretaria do Audiovisual do Ministério da Cultura (MinC). Os curtas devem ser dirigidos ao público em geral, com classificação etária livre.Serão avaliados nas obras quatro critérios principais: aspectos de criatividade e inovação; qualidade do roteiro; desenvolvimento do tema; qualidade do plano de direção e storyboard. A inscrição é gratuita e deverá ser realizada por meio de sistema on-line (veja aqui).PARCERIAO Circuito Tela Verde, iniciativa do MMA também em conjunto com a Secretaria do Audiovisual, que estimula a produção de filmes com temática socioambiental, vai agrupar, em um DVD, alguns destes 40 vídeos selecionados pelo edital para compor sua 5° Mostra Nacional de Produção Audiovisual Independente.O circuito promove a sensibilização, reflexão e mobilização dos públicos sobre o meio em que vivem, estimula a produção de materiais alternativos e independentes e leva filmes sobre a temática socioambiental para espaços exibidores de dentro e fora do país.Confira o edital: Curta Animação 2013
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