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Estado toma a iniciativa e consegue financiamento próprio para execução do programaLETÍCIA VERDIO Ministério do Meio Ambiente (MMA), representado pelo secretário de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável, Paulo Guilherme Cabral, lançou, nesta quinta-feira (19/12), o Sistema de Cadastro Ambiental Rural (SiCAR) em Rio Branco. Estavam presentes à cerimônia, onde foram reverenciados os 25 anos da morte do sindicalista Chico Mendes, o governador do Acre, Tião Viana (PT), e o senador Jorge Viana (PT-AC), além de representantes dos governos estadual e municipais e da sociedade civil organizada. Segundo Cabral, o governo do Acre está avançado na implantação do CAR, com uma lei estadual e o Decreto 6344, de 9 de setembro de 2013, que, regulamentaram o Cadastro Ambiental Rural no Estado. “O governo do Acre apresentou projeto ao Fundo Amazônia para programar o CAR e recebeu R$ 16,8 milhões, aprovados pelo BNDES [Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social]”, explicou o secretário. Serão cadastradas cerca de 30 mil propriedades rurais no Acre.O governador Tião Viana destacou o papel que o Acre terá no desenvolvimento da política ambiental do País. “Essa é uma ferramenta de respeito ao cidadão tanto de forma individual como coletiva. Esse instrumento passa a ser decisivo junto à visão de desenvolvimento que esse país tem hoje”, afirmou.Para o senador Jorge Viana, relator do Código Florestal, o CAR desvendará a situação fundiária das mais de 5 milhões de propriedades rurais em todo o País e mostrará onde há desmatamento, uso ilegal, grilagem e tantos outros malefícios ao meio ambiente. “Todos os ambientalistas que eu conheço diziam que o CAR não estaria funcionando até dezembro. Mas o MMA trabalhou arduamente e o CAR está funcionando, online, e começando pelo Acre”, disse.PARA TODOSO SiCAR, implantado a partir da nova Lei Florestal (Lei 12.651/2012), é um ato declaratório do produtor rural sobre as características ambientais do seu imóvel rural ou posse. Todos, mesmo os posseiros (que não têm titularidade da terra), são obrigados a fazer o cadastro, que será analisado e aprovado pelo órgão de meio ambiente de cada Estado. O formulário para o preenchimento dos dados pode ser acessado pelo endereço www.car.gov.br. A ferramenta abrigará dados dos 5,2 milhões de imóveis rurais existentes no país. O sistema disponibiliza imagens de georreferenciamento dos imóveis rurais por meio de imagens satélites. O objetivo é cadastrar e controlar as informações dos imóveis rurais, seu perímetro e localização, os remanescentes de vegetação nativa, as áreas de interesse social, de utilidade pública, de Preservação Permanente, Uso Restrito, consolidadas e de Reservas Legais.O prazo para adesão ao CAR de um ano, renovável por igual período, começará a contar assim que for assinada a instrução normativa pela ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, ainda sem data confirmada. Após cinco anos, as instituições financeiras não poderão conceder crédito agrícola aos produtores rurais que não tiverem aderido ao CAR.Os produtores familiares que têm dificuldade de acesso à internet serão auxiliados por técnicos da extensão rural, cooperativas ou sindicatos para fazer o cadastro. Neste caso, é utilizado o modo off line do CAR, em que os dados são gravados em um pen drive ou cd e enviados pela internet num segundo momento. O MMA ofereceu a capacitação de técnicos rurais de todo o Brasil para o uso do SiCAR.O lançamento do SiCAR no Acre ocorreu dentro da programação da Semana Chico Mendes, em homenagem aos 25 anos da morte do líder sindical Francisco Alves Mendes Filho. Chico Mendes nasceu no dia 15 de dezembro de 1944, no município de Xapuri, interior do Acre. Foi líder sindical e lutou por quase dez anos contra a derrubada da floresta para fazer pasto, nos chamados 'empates' (correntes de pessoas com as mãos dadas em torno da área a ser devastada ou dos desmatadores, para impedir o desmatamento). No dia 22 de dezembro de 1988, aos 44 anos, foi morto com um tiro no peito.
Objetivo do encontro é consolidar a identidade dos Coletivos Jovens de Meio AmbienteTINNA OLIVEIRAEstão reunidos esta semana, na cidade de Pirenópolis (GO), mais de 100 jovens de todo o País para debater questões socioambientais. O encontro, que acontece até a próxima sexta-feira (20/12), visa discutir temas como educação ambiental, Programa Juventude e Meio Ambiente e Programa Escolas Sustentáveis.A reunião pretende, também, consolidar a identidade dos Coletivos Jovens de Meio Ambiente (CJs), que atuam em todo o País e estão comemorando dez anos de existência. “A ideia também é fortalecer o trabalho de formação e comunicação entre jovens”, esclarece o diretor de Educação Ambiental do Ministério do Meio Ambiente, Nilo Diniz, que participou da abertura do evento. A assessora para Juventude da Secretária Executiva, Marccella Berte, também esteve presente.Coletivos jovens são grupos informais que reúnem jovens de organizações e movimentos de juventude. Têm como objetivo envolver-se com a questão ambiental e desenvolver atividades relacionadas à melhoria do meio ambiente e da qualidade de vida. Diniz explica que nesses dez anos de existência, os jovens têm participado ativamente em momentos decisivos, tanto das conferências, quanto em órgãos colegiados e redes que colaboram com a formulação de políticas públicas de meio ambiente e educação, como o Programa Nacional Juventude e Meio Ambiente. PARCEIROSO encontro é apoiado pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA) e o Ministério da Educação (MEC). Parte das atividades estão sendo desenvolvidas em parceria com a Comunidade Educacional de Pirenópolis (Coepi), que abriga um Ponto de Cultura (do Ministério da Cultura) e uma Sala Verde do MMA, onde são exibidos vídeos com a temática socioambiental. Também são parceiros a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Cáritas Brasileira, Coordenadoria Ecumênica de Serviço (CESE), WWF, Rede de Educação Cidadã de Goiás e Rede Juventude e Meio Ambiente (REJUMA).Os Coletivos Jovens de Meio Ambiente também participaram da etapa nacional da 4ª Conferência Infantojuvenil pelo Meio Ambiente, que aconteceu mês passado, em Brasília. Os jovens entre 18 e 29 anos atuaram como facilitadores. A reunião mobilizou quase 18 mil escolas de 3 mil municípios, envolvendo 9 milhões de pessoas na busca por escolas mais sustentáveis.
O Ministério do Meio Ambiente (MMA) lança, nesta quinta-feira (19/12), o Sistema de Cadastro Ambiental Rural (SiCAR) no Acre. O secretário de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável, Paulo Guilherme Cabral, conduz a cerimônia. O Cadastro Ambiental Rural (CAR) faz parte do processo de implantação do novo Código Florestal. Entre os seus objetivos está a regularização ambiental dos imóveis rurais. Esse cadastro eletrônico permitirá ao proprietário ou possuidor do imóvel rural exercer suas atividades de forma legal, com segurança jurídica e sustentabilidade ambiental. Pauta - Lançamento do SiCAR no AcreData: Quinta-feira, 19 de dezembro de 2013Horário: 15hLocal: Teatro Hélio MeloEndereço: Memorial dos Autonomistas, Av. Getúlio Vargas – Rio Branco (AC)
Representantes dos governos locais e da sociedade civil prestigiaram as solenidadesAconteceu na manhã desta terça-feira (17/12), o lançamento simultâneo do Sistema de Cadastro Ambiental Rural (SiCAR) em dois Estados: Amapá e Santa Catarina. Já o evento que estava previsto para amanhã (19/12), em Manaus, foi cancelado. “Ambos os lançamentos foram um sucesso e contaram com boa representatividade do governo e da sociedade civil”, avaliou o secretário de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Paulo Guilherme Cabral. O SiCAR, implantado a partir da nova Lei Florestal (Lei 12.651/2012), é um ato declaratório do produtor rural sobre as características ambientais do seu imóvel rural ou posse. Todos, mesmo os posseiros (que não têm titularidade da terra), são obrigados a fazer o cadastro, que será analisado e aprovado pelo órgão de meio ambiente de cada Estado. O formulário para o preenchimento dos dados pode ser acessado pelo endereço www.car.gov.br. A partir desses dados, serão demarcadas as Áreas de Preservação Permanente (APP), áreas de Reserva Legal (RL) ou áreas de uso restrito (AUR). A ferramenta abrigará dados dos 5,2 milhões de imóveis rurais existentes no país.Segundo Cabral, o MMA leva em consideração as características regionais ao definir as estratégias de implantação do CAR pelo Brasil. “No caso do Amapá, em que há um grande número de unidades de conservação de uso sustentável, criamos meios para garantir a participação efetiva dos extrativistas no processo”, explicou. Essa estratégia no Amapá está sendo trabalhada em conjunto com o Conselho Nacional das Populações Extrativistas (CNS) e pelo Instituto Chico Mendes de Conservação e Biodiversidade (ICMBio).O secretário de Meio Ambiente do Amapá, Gryton Toledo, lembrou que o tema já vem sendo trabalhado desde 2011, com o projeto Mais Ambiente. “Estávamos ansiosos pelo lançamento do CAR para aderirmos ao sistema federal”, disse. Também participaram do evento em Macapá representantes do Conselho Nacional das Populações Tradicionais, da rede GTA (Grupo de Trabalho Amazônico), dos Institutos de Meio Ambiente e de Ordenamento Territorial, de Desenvolvimento Rural e de Florestas do Amapá, e do IBAMA.Toledo destacou que no interior do Estado, onde o acesso à internet é difícil, o governo está utilizando o sistema off line do CAR. No caso, os dados são salvos em um pendrive ou cd e levados até um computador com acesso à internet para, só então, serem enviados ao sistema central e receberem um número de protocolo. O cadastro, nesse caso, só é possível graças a parcerias com sindicatos, cooperativas, prefeituras e associações. O estado do Amapá está elaborando projeto para o Fundo Amazônia para obter apoio financeiro na implantação do CAR.SANTA CATARINAO SiCAR foi lançado também nesta terça-feira (17/12), em Florianópolis. “A previsão é que mais de 300 mil propriedades sejam cadastradas em Santa Catarina”, declarou o diretor de Saneamento e Meio Ambiente da Secretaria do Desenvolvimento Econômico Sustentável (SDS) do governo de Santa Catarina, Luiz Antônio Garcia Corrêa.“Tentamos criar um aplicativo para que o pequeno agricultor pudesse, manualmente, definir os limites de sua propriedade”, explicou o assessor especial do MMA, Luiz Antônio Correa de Carvalho. Ele destacou que técnicos de extensão rural e outros agentes passaram por capacitação oferecida pelo MMA para auxiliar os proprietários de imóveis rurais a fazer o cadastro. Carvalho ressaltou ainda as vantagens do CAR: a segurança jurídica, o acesso aos programas de regularização ambiental e o planejamento do imóvel rural. Para os órgãos ambientais, os benefícios incluem a melhoria de gestão com instrumento para o planejamento de políticas públicas e facilidade no monitoramento, auxiliando no combate ao desmatamento ilegal.O prazo para adesão ao CAR de um ano, renovável por igual período, começará a contar assim que for assinada a instrução normativa pela ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, ainda sem data confirmada. Após cinco anos, as instituições financeiras não poderão conceder crédito agrícola aos produtores rurais que não possuírem o CAR.Estavam presentes no evento em Florianópolis o secretário adjunto da Agricultura e da Pesca de Santa Catarina, Airton Spies, e representantes da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar (Fetraf/SC), Associação dos Municípios do Alto Vale do Itajaí (Amavi), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Polícia Militar Ambiental, Banco do Brasil e Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra).
Mais de 100 lideranças de povos e comunidades tradicionais do Nordeste reúnem-se até quinta-feira em SalvadorLETÍCIA VERDIComeçou nesta terça-feira (17/12), em Salvador, o primeiro encontro regional preparatório para o II Encontro Nacional de Povos e Comunidades Tradicionais, que acontece em maio de 2014, em Brasília. O evento reúne mais de 100 lideranças de povos e comunidades tradicionais da Região Nordeste, até a próxima quinta-feira no Hotel Othon Bahia.Nos próximos meses, vão ocorrer os encontros das Regiões Norte, em Belém, Sudeste, no Rio de Janeiro, Centro-Oeste, em Cuiabá, e Sul, em Curitiba. Os encontros são organizados e coordenados pelos ministérios do Meio Ambiente (MMA) e Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS). “Esses encontros serão um momento de reflexão e balanço dos últimos 10 anos de políticas e avanços do governo federal”, destacou a diretora do Departamento de Extrativismo do MMA, Larisa Gaivizzo. AVALIAÇÃOO objetivo dos encontros é avaliar a Política Nacional de Desenvolvimento Sustentável de Povos e Comunidades Tradicionais (PNPCT) e seus instrumentos de implantação, especialmente, da comissão nacional, suas formas de funcionamento, representação e consolidação. “Queremos que a comissão seja um fórum de diálogo forte, inovador e propositivo”, ressalta Larisa Gaivizzo. A comissão faz a articulação de políticas públicas para povos e comunidades tradicionais e estabelece prioridades para as ações de governo.Em março de 2013, durante a 21ª Reunião Ordinária da Comissão Nacional de Povos e Comunidades Tradicionais (CNPCT), as ministras do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, e o ministro-chefe da Secretaria Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, pactuaram a realização do II Encontro Nacional de Povos e Comunidades Tradicionais, em 2014. Participam da CNPCT os seguintes órgãos de governo: MDS, MMA, Ministérios do Desenvolvimento Agrário, da Cultura, da Saúde, da Ciência, Tecnologia e Inovação, da Pesca e Aquicultura, Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Secretaria de Políticas de Promoção e Igualdade Racial, Fundação Palmares, Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) Fundação Nacional do Índio (Funai) Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Instituto Chico Mendes de Preservação da Biodiversidade (ICMBio), a Secretaria de Patrimônio da União e Secretaria Geral da Presidência da República.A sociedade civil é representada, na CNPCT, pelos seguintes segmentos tradicionais: deringueiros, fundos de pasto, quilombolas, extrativistas, faxinalenses, pescadores artesanais, povos de terreiro, ciganos, pomeranos, indígenas, pantaneiros, quebradeiras de coco babaçu, caiçaras, geraizeiros, catadoras de mangaba e retireiros do Araguaia. Em 8 de fevereiro de 2007, foi publicado o Decreto 6.040 que instituiu a PNPCT, que tem como principal objetivo promover o desenvolvimento sustentável dos Povos e Comunidades Tradicionais, com ênfase no reconhecimento, fortalecimento e garantia dos seus direitos territoriais, sociais, ambientais, econômicos e culturais, com respeito e valorização à sua identidade, suas formas de organização e suas instituições.
Documento final está previsto para ficar pronto em fevereiro de 2014TINNA OLIVEIRAGoverno federal e representantes do setor industrial estão elaborando proposta estratégica para compras públicas sustentáveis. A 3ª Reunião do Grupo de Trabalho Intersetorial sobre Produção e Consumo Sustentáveis acontece nesta terça-feira (17/12), na Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan). Coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA) e a Confederação Nacional da Indústria (CNI), o encontro visa criar as bases para a construção de padrões de produção e consumo sustentáveis no país, por meio do diálogo entre os setores público e produtivo. O grupo vem trabalhando para elaborar e sugerir critérios, parâmetros e indicadores de sustentabilidade de bens e serviços para compras públicas. O documento final está previsto para ficar pronto em fevereiro de 2014. A secretária de Articulação Institucional e Cidadania Ambiental, Mariana Meirelles, falou, durante abertura do evento, que os critérios para compras públicas devem levar em consideração a escala das empresas (pequenas, médias e grandes), a diversidade regional e o nível de maturidade do setor industrial em relação à sustentabilidade. IMPORTÂNCIASobre o trabalho dos envolvidos no processo, a secretária avalia que tem sido de grande importância. “Acredito que teremos, ao final de fevereiro, uma proposta adequada para ser avaliada no âmbito da Comissão Interministerial de Sustentabilidade na Administração Pública (CISAP) e que possa orientar a estratégia de compras públicas federais do governo federal”, afirmou. O diretor do Departamento de Produção e Consumo Sustentável do MMA, Ariel Pares, também participa do evento. Entre os objetivos do encontro, está o de definir formas de validar a veracidade das declarações de bens e serviços sustentáveis pelas empresas, fortalecer a participação de micro, pequenas e médias empresas na temática de produção e consumo sustentável e incluí-las nos processos de compras públicas sustentáveis. Influenciar as políticas públicas para regulamentação da produção e consumo sustentáveis, nas esferas federal, estadual e municipal também faz parte do trabalho do grupo. SUSTENTABILIDADEO grupo também tem como meta criar um documento com sugestões de melhorias para o Plano de Ação para Produção e Consumo Sustentáveis (PPCS), até final de 2014. Com isso, o PPCS será fortalecido e o setor produtivo estará alinhado aos compromissos internacionais assumidos, contribuindo para criar bases para o desenvolvimento de um sistema nacional de informação sobre produção e consumo sustentáveis. O plano foi lançado em novembro de 2011 com o objetivo de fomentar políticas, programas e ações que promovam a produção e o consumo sustentáveis no país.Além de compras públicas sustentáveis, governo e iniciativa privada trabalham com temas como rotulagem ambiental; incentivos fiscais; análise de ciclo de vida; logística reversa; produção mais limpa; design sustentável e inovação; métodos para disseminação e capacitação sobre produção e consumo sustentáveis e criação de indicadores e verificadores de sustentabilidade.CONTEXTOConsumo Sustentável pode ser definido, segundo o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), como o uso de bens e serviços que atendam às necessidades básicas, proporcionando uma melhor qualidade de vida, enquanto minimizam o uso de recursos naturais e materiais tóxicos, a geração de resíduos e a emissão de poluentes durante todo ciclo de vida do produto ou do serviço, de modo que não se coloque em risco as necessidades das futuras gerações.Produção Sustentável é a incorporação, ao longo de todo ciclo de vida de bens e serviços, das melhores alternativas possíveis para minimizar custos ambientais e sociais. Acredita-se que esta abordagem preventiva melhore a competitividade das empresas e reduza o risco para saúde humana e meio ambiente. Vista numa perspectiva planetária, a produção sustentável deve incorporar a noção de limites na oferta de recursos naturais e na capacidade do meio ambiente para absorver os impactos da ação humana.
Santa Catarina, Amapá, Amazonas e Acre oferecem mais segurança para o produtorLETÍCIA VERDIO Ministério do Meio Ambiente (MMA) lança, esta semana, o Sistema de Cadastro Ambiental Rural (SiCAR) nos Estados de Santa Catarina, Amapá, Amazonas e Acre. Nesta terça-feira (17/12), é a vez de Santa Catarina e Amapá. Na quarta-feira (18), o lançamento acontece no Amazonas. E, na quinta (19), é a vez do Acre receber o sistema. O SiCAR é a ferramenta eletrônica nacional para inscrição no CAR, que garante a regularização ambiental de imóveis rurais.O secretário de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável do MMA, Paulo Guilherme Cabral, destaca a importância do CAR nos estados da Amazônia, dada a complexidade fundiária da região. “O cadastro tem uma importância estratégica para a ocupação e o uso sustentável da Amazônia, em especial pela grande biodiversidade e pela necessidade de controle do desmatamento”, diz Cabral, que representa o MMA nas cerimônias de lançamento na Região Norte. Participam também os secretários de meio ambiente locais e presidentes de institutos vinculados ao tema, além de órgãos federais e estaduais vinculados ao desenvolvimento rural. EXPERIÊNCIAEstados amazônicos como Mato Grosso, Pará e Rondônia já tinham instrumentos de cadastro ambiental rural antes da Lei Florestal (12.651), como estratégia de regularização ambiental associada ao combate ao desmatamento na Amazônia. Experiências como essa foram iniciadas também nos estados do Acre e Amazonas. Esses estados agora devem adequar seus sistemas de cadastro às exigências da nova lei e integrar-se ao sistema nacional.Já Santa Catarina possui um caso emblemático de envolvimento dos municípios na realização do CAR. A Associação dos Municípios do Alto Vale do Itajaí (Amavi) reúne 28 municípios caracterizados principalmente por pequenas propriedades rurais. O projeto desenvolvido pela Amavi foi motivado pela situação de irregularidade ambiental de imóveis rurais de agricultores e pecuaristas da região.SAIBA MAISO Cadastro Ambiental Rural (CAR) é um dos desdobramentos da Nova Lei Florestal e garante a regularização ambiental de imóveis rurais. Instituído pela Lei nº 12.651, de 25 de maio de 2012, e regulamentado pelo Decreto nº 7.830, de 17 de outubro de 2012, seus benefícios são a comprovação de regularidade ambiental, segurança jurídica para produtores rurais, acesso a crédito rural, acesso aos programas de regularização ambiental e instrumento para planejamento do imóvel rural.O SiCAR irá integrar os dados do CAR de todos os Estados. Por meio de site da internet www.car.gov.br, será possível cadastrar as informações dos imóveis rurais, indicando localização, perímetro, áreas de vegetação nativa, Áreas de Preservação Permanente (APP), de Reserva Legal (RL), e de uso restrito. O CAR opera como uma base de dados que integra informações ambientais das propriedades e posses, e tem também diversas aplicações, seja para o controle e monitoramento do desmatamento, como para planejamento ambiental e econômico dos imóveis rurais.Serviço:Lançamento do SiCAR no Amapá:Data: Terça-feira, 17 de dezembro de 2013Horário: 9h30Local: Auditório do Palácio do SetentriãoEndereço: Rua General Rondon, 259, Centro - Macapá (AP)Lançamento do SiCAR em Santa Catarina:Data: Terça-feira, 17 de dezembro de 2013Horário: 10hLocal: Sede do Sebrae – Parque Tecnológico AlfaEndereço: SC 401, Km 02, Lote 02, Bairro João Paulo - Florianópolis (SC)Lançamento do SiCAR no Amazonas:Data: Quarta-feira, 18 de dezembro de 2013Horário: 14hLocal: Auditório da Universidade do Estado do Estado doAmazonas – Escola Superior de Tecnologia (EST/UEA)Endereço: Av. Darcy Vargas, 1200 – Bairro do Parque Dez deNovembro – Manaus (AM)Lançamento do SiCAR no Acre:Data: Quinta-feira, 19 de dezembro de 2013Horário: 15hLocal: Teatro Hélio MeloEndereço: Memorial dos Autonomistas, Av. GetúlioVargas – Rio Branco (AC)
Acordo é um marco importante no longo processo de criação de novo mecanismo internacionalLUCIENE DE ASSISRepresentantes de 115 países de todos os continentes aprovaram o primeiro programa de trabalho da Plataforma Intergovernamental sobre a Biodiversidade e os Serviços Ecossistêmicos (IPBES-2) para o período de 2014-2018. O chamado “Consenso de Antália”” é o resultado das deliberações da Segunda Sessão Plenária da Plataforma IPBES-2, que terminou nesse sábado (14/12), em Antália, Turquia, e foi considerado um marco importante no longo processo de criação desse novo mecanismo internacional. De acordo com o diretor do Departamento de Conservação da Biodiversidade (DCBio) do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Carlos Alberto Scaramuzza, há novos obstáculos a superar. “Apesar de o conhecimento científico sobre a perda da biodiversidade e dos serviços ecossistêmicos avançar a passos largos, a resposta política ao problema continua a representar um desafio relevante”, afirma. Scaramuzza acredita que a criação de uma plataforma internacional dedicada à interface entre ciência e política atenderá a este desafio.PROGRAMA DE TRABALHOO Brasil ofereceu recursos equivalentes a R$ 233 mil para o ano de 2014 com a finalidade de contribuir para a implantação do recém-aprovado programa de trabalho do IPBES. Serão realizadas, no Brasil, reuniões de trabalho regionais ou de suporte técnico com base nas atividades programadas, em cooperação com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), nas competências relacionadas a pesquisa e desenvolvimento.“Nosso desafio maior será promover, internamente, um forte engajamento nas diferentes instâncias da implementação da IPBES, da comunidade técnica e científica, autoridades regionais, ministérios e agências federais, além de partes interessadas em conservação de biodiversidade, desenvolvimento sustentável, comunidades locais e indígenas”, explica. A implantação dessa plataforma, defende, poderá se constituir em um instrumento efetivo para estabelecer e fortalecer as conexões entre a ciência da conservação da biodiversidade e dos serviços ecossistêmicos e as políticas públicas. O Consenso de Antália, segundo o diretor do DCBio, permitirá a elaboração de relatórios temáticos, regionais, sub-regionais e globais, sobre biodiversidade e serviços ecossistêmicos, a partir do envolvimento das comunidades científicas nacionais e internacionais. Ficou decidido, durante a plenária na Turquia, que a IPBES também promoverá atividades de capacitação, geração de conhecimento e o desenvolvimento de metodologias e ferramentas de apoio à adoção de políticas públicas para conservação e uso sust entável da biodiversidade.O programa de trabalho aprovado prevê a realização de relatórios temáticos sobre temas importantes para o Brasil, tais como polinização e polinizadores associados com produção agrícola; e avaliação dos métodos para formulação de cenários e modelagem de biodiversidade e serviços ecossistêmicos. Foram aprovados, ainda, termos de referência para a criação de três forças tarefas destinadas à capacitação; geração de conhecimento e dados; e conhecimentos tradicionais e indígenas.
O Ministério do Meio Ambiente (MMA) lança, nesta terça-feira (17/12), o Sistema de Cadastro Ambiental Rural (SiCAR) nos estados de Santa Catarina e Amapá.O Cadastro Ambiental Rural (CAR) faz parte do processo de implantação do novo Código Florestal. Entre os seus objetivos está a regularização ambiental dos imóveis rurais. Esse cadastro eletrônico permitirá ao proprietário ou possuidor do imóvel rural exercer suas atividades de forma legal, com segurança jurídica e sustentabilidade ambiental. Lançamento do SiCAR em Santa Catarina:Data: Terça-feira, 17 de dezembro de 2013Horário: 10hLocal: Sede do SEBRAE – Parque Tecnológico AlfaEndereço: SC 401, Km 02, Lote 02, Bairro João Paulo – Florianópolis (SC) Lançamento do SiCAR no Amapá:Data: Terça-feira, 17 de dezembro de 2013Horário: 9h30Local: Auditório do Palácio do SetentriãoEndereço: Rua General Rondon, 259, Centro, Macapá (AP) Para mais informações:Assessoria de Comunicação do MMAE-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. document.getElementById('cloak0015cb23ac4320a35dcdfe18a6bb8aeb').innerHTML = ''; var prefix = 'ma' + 'il' + 'to'; var path = 'hr' + 'ef' + '='; var addy0015cb23ac4320a35dcdfe18a6bb8aeb = 'imprensa' + '@'; addy0015cb23ac4320a35dcdfe18a6bb8aeb = addy0015cb23ac4320a35dcdfe18a6bb8aeb + 'mma' + '.' + 'gov' + '.' + 'br'; var addy_text0015cb23ac4320a35dcdfe18a6bb8aeb = 'imprensa' + '@' + 'mma' + '.' + 'gov' + '.' + 'br';document.getElementById('cloak0015cb23ac4320a35dcdfe18a6bb8aeb').innerHTML += ''+addy_text0015cb23ac4320a35dcdfe18a6bb8aeb+'';  Telefones: (61) 2028-1227 / 1165Site: www.mma.gov.br
Registro público eletrônico das informações ambientais dos imóveis está à disposição dos produtoresLETÍCIA VERDIO Ministério do Meio Ambiente (MMA) e o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Renováveis (Ibama), em parceria com a Fundação Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (FEMARH) de Roraima, lançaram nesta manhã (13/12) o Sistema de Cadastro Ambiental Rural (CAR) no Estado. Durante o evento, os governos estadual e federal apresentaram suas estratégias de implantação do CAR. “A participação dos produtores rurais será fundamental no cadastramento dos imóveis rurais", destacou o secretário de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável do MMA, Paulo Guilherme Cabral.O CAR é o registro público eletrônico das informações ambientais dos imóveis rurais. O objetivo do cadastro é promover a identificação e a integração das informações ambientais das propriedades e posses rurais, visando o planejamento ambiental, monitoramento, combate ao desmatamento e regularização ambiental. A inscrição no CAR é obrigatória para todos os imóveis rurais, inclusive para posses. Criado pela Lei nº 12.651, de 2012, o CAR faz parte do Sistema Nacional de Informação sobre Meio Ambiente (SINIMA).Roraima tem 224.300,506 Km², 15 municípios e está todo no bioma Amazônia. Possui 10.082 estabelecimentos agropecuários, 8.908 de agricultura familiar e 1.402 de agricultura não familiar, segundo o Censo Agropecuário de 2006. Doze municípios possuem projetos de assentamentos rurais, abrangendo aproximadamente 12 mil imóveis em 65 projetos de assentamentos. Mais da metade do estado é área indígena. “O governo vai trabalhar para evitar sobreposições de imóveis rurais com terras indígenas já demarcadas”, explicou Cabral.
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