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Quinta, 08 Agosto 2013 16:48
Educação ambiental realiza teleconferência nacional sexta
Objetivo é ampliar a participação de gestores e educadores na formulação e execução de uma educação que fortaleça a agenda do setorTINNA OLIVEIRA Acontece nesta sexta-feira (09/08) a 17ª Reunião do Comitê Assessor do Órgão Gestor da Política Nacional de Educação Ambiental (PNEA). O encontro será realizado por meio de teleconferência nacional, apoiada pelo Interlegis, programa do Senado, de 9h às 12h. O órgão é integrado pelos ministérios do Meio Ambiente (MMA) e da Educação (MEC). O objetivo da reunião é tratar de iniciativas da política nacional de educação ambiental, assim como de dois eventos nacionais que estão acontecendo: a 4a. Conferência Nacional do Meio Ambiente e a 4a Conferência Nacional Infantojuvenil pelo Meio Ambiente. Para o diretor de Educação Ambiental do MMA, Nilo Diniz, esta reunião semipresencial e a distância tem como meta ampliar a participação de gestores e educadores em todo o país na formulação e execução de uma educação que fortaleça a agenda ambiental, no contexto das mudanças que a sociedade reivindica. COMISSÕES LOCAIS O encontro contará com a participação de representantes de 25 unidades da federação que possuem comissões locais sobre o tema, além de São Paulo e Paraná, que estão em processo de organização. Participam também a secretária de Articulação Institucional e Cidadania Ambiental do MMA, Mariana Meirelles, o coordenador geral de Educação Ambiental do MEC, José Vicente Freitas, o assessor do ministro da Educação Marcos Sorrentino e a gerente de Educação Ambiental do MMA, Renata Maranhão. Integrantes do Comitê Assessor, em Brasília, e membros da Comissão Interinstitucional Estadual de Educação Ambiental (CIEA) do Distrito Federal, além do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) e Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), também estarão na teleconferência. Rio de Janeiro, Minas Gerais e Paraná, que não estão com o Sistema Interlegis funcionando atualmente, assim como as pessoas interessadas em participar do debate, que não poderão estar presentes nas assembleias, podem acompanhar a reunião por aqui. A teleconferência será transmitida do auditório do Interlegis, no anexo do Senado, em Brasília, que também estará aberto à participação dos interessados. Comentários e perguntas podem ser enviadas para: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
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Quarta, 07 Agosto 2013 18:54
Prefeituras discutem em Brasília logística reversa de embalagens
Entidades municipais pedem condições técnicas, ambientais e financeiras para tocar o projeto.SOPHIA GEBRIMRepresentantes de entidades municipais de meio ambiente e saneamento ambiental apresentaram, na tarde desta quarta-feira (07/08), no Ministério do Meio Ambiente (MMA), em Brasília, proposta de acordo setorial para implantação de sistema de logística reversa de embalagens em geral, com uma série de pontos que mostram a visão do setor. O documento, recebido pelo secretário de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano do MMA, Ney Maranhão, será avaliado em conjunto pelo ministério e associações proponentes.“A proposta é bem-vinda e retrata a posição do setor com relação à agenda da logística reserva”, disse Maranhão. Para ele, o esforço das entidades em produzir esse documento com características e necessidades do setor contribui, ainda, para o debate do tema a nível nacional, e são fundamentais para avançar nas discussões. “Em todos os aspectos da logística reversa, o Ministério do Meio Ambiente busca ouvir o setor e os estados e municípios, fundamentais para a formulação das propostas governamentais”, acrescentou.CONDIÇÕESO presidente da Associação Nacional dos Serviços Municipais de Saneamento (ASSEMAE), Silvio Marques, uma das entidades que em conjunto apresentaram a proposta, reforçou a necessidade de condições técnicas, ambientais e financeiras, para tornar viável a implantação de sistemas de coletas seletivas. “Além disso, a participação adequada dos responsáveis pela logística reversa contribuirá para a efetividade do processo”, salientou. Marques também destacou que, segundo a proposta, para a cadeia produtiva de embalagens em geral é impossível estabelecimento da logística reversa sem a participação dos municípios.Participaram ainda do encontro a diretora do Departamento de Ambiente Urbano do MMA, Zilda Veloso, o gerente de projeto Ronaldo Hipólito e representantes da Frente Nacional de Prefeitos (FNP), Associação Brasileira de Municípios (ABM), Confederação Nacional dos Municípios (CNM), ASSEMAE, Associação Nacional de Órgãos Municipais de Meio Ambiente (ANAMMA) e Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (ABES).
Quarta, 07 Agosto 2013 18:31
Proposta de lei sobre patrimônio genético segue em discussão
MMA coordena debate com todas as partes envolvidas em busca de solução consensualLUCIENE DE ASSISO Ministério do Meio Ambiente (MMA) deve encaminhar à Casa Civil da Presidência da República, até o final de agosto, proposta de construção do novo marco regulatório para uso do patrimônio genético e repartição de benefícios. Representantes de diversos setores da sociedade, pesquisadores e comunidades tradicionais estão reunidos em Brasília para alinhavar os pontos de consenso que deve constar do novo instrumento jurídico. Problemas foram identificados e soluções apresentadas, durante os dois dias de entrevistas, no Seminário Internacional sobre Análise de Regimes Regulatórios de Gestão do Patrimônio Genético com a colaboração da União Europeia. De acordo com o secretário-executivo do MMA, Francisco Gaetani, este processo está em final de negociação e decorre do diálogo estabelecido entre governo, empresas, povos indígenas, comunidades tradicionais e academia. O secretário de Biodiversidade e Florestas do MMA, Roberto Cavalcanti, acredita que o estabelecimento de uma norma sólida e objetiva favorecerá o debate internacional e o compartilhamento das informações sobre a biodiversidade brasileira com outros países. RECOMENDAÇÕESDesde a segunda-feira, o processo de discussões ficou sob a coordenação dos cientistas Kai Wegrich, da Alemanha, e Martin Lodge, da Inglaterra, que elaboraram uma lista dos problemas identificados pelos representantes dos diferentes setores da sociedade brasileira. As insatisfações recaíram sobre a burocracia excessiva; a insegurança jurídica; a falta de confiança e de regras claras; a necessidade de se fortalecer o diálogo com os atores de todo o processo de repartição de benefícios com os detentores do conhecimento relativo ao patrimônio genético e a inconsistência do regime atual de fiscalização, insuficiente para evitar a biopirataria.Entre as recomendações apresentadas pelos dois cientistas estão a construção da confiança; a geração de capacidades entre os parceiros, que não devem ser vistos como adversários; a disseminação do conhecimento; o aproveitamento dos pequenos sucessos por todos os setores envolvidos; e o estabelecimento de regras claras, apesar da complexidade do tema.
Terça, 06 Agosto 2013 20:22
Gestores do Mosaico Lagamar fazem reunião em Quatro Barras
Promovido pelo ICMBio, encontro pretende fortalecer gestão participativa e integrada das unidades de conservação.Luciene de AssisRepresentantes de 44 Unidades de Conservação que integram o Mosaico Lagamar, localizado no litoral sul de São Paulo e do Paraná, estão reunidos de hoje (06/08) a quinta-feira (08/08), no município paranaense de Quatro Barras, para o I Encontro de Gestores do Mosaico Lagamar. O evento é promovido pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), órgão vinculado ao Ministério do Meio Ambiente (MMA) e visa fortalecer a gestão participativa e integrada das unidades de conservação abrangidas pelo mosaico, por meio da mobilização, capacitação e articulação dos gestores e demais pessoas que atuam no território. Os organizadores querem estimular a interação entre os gestores e a articulação interinstitucional, com ênfase na implementação de ações conjuntas voltadas a melhorar o custo e a efetividade da conservação no Lagamar. De acordo com secretário substituto de Biodiversidade e Florestas do MMA, Fernando Tatagiba, que participa do seminário, também é objetivo da instituição identificar áreas e ações prioritárias para a continuidade do processo de gestão integrada no mosaico, principalmente a partir de uma análise estratégica que privilegie a conexão entre potenciais do ambiente interno e oportunidades no ambiente externo, facilitando o trabalho dos gestores por meio da gestão compartilhada.
Terça, 06 Agosto 2013 19:59
Comunidades tradicionais pedem patrimônio com marco legal justo
Seminário discutre reforma da legislação. Objetivo é obter apoio de todos os setores envolvidos.LUCIENE DE ASSIS Representantes dos povos indígenas e das comunidades tradicionais querem que o novo marco regulatório sobre uso do patrimônio genético e repartição de benefícios seja construído a partir do consenso, garantindo-se a conservação dos seus territórios, transparência na comunicação das informações e reconhecimento dos direitos desses povos sobre os recursos genéticos e os conhecimentos tradicionais. As propostas foram apresentadas na tarde desta terça-feira (06/08), em Brasília, durante o Seminário Internacional sobre Análise de Regimes Regulatórios de Gestão do Patrimônio Genético, promovido pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA). Entre os anseios dessas comunidades estão, ainda, a participação igualitária, ampla, efetiva e qualificada nos fóruns de decisão; regularização fundiária; publicidade para os contratos celebrados entre os povos e a indústria que usa os conhecimentos tradicionais; investimentos em educação, treinamento e capacitação de integrantes dessas populações, que atuarão como multiplicadores, como enumerou o representante do Conselho Nacional de Populações Extrativistas, Joaquim Correa Belo. Todos os debatedores responderam às perguntas dos cientistas políticos Kai Wegrich, da Alemanha, e Martin Lodge, da Inglaterra, encarregados de elaborar um relatório com um diagnóstico sobre o conjunto legal já existente e as propostas dos setores da agricultura, da indústria, dos povos indígenas, das comunidades tradicionais e da academia sobre a elaboração de um novo marco legal sobre gestão do patrimônio genético, conhecimentos tradicionais associados e repartição de benefícios.PREOCUPAÇÕESCientistas de universidades e de institutos de pesquisa também mostraram preocupações em relação às dificuldades de se fazer pesquisa com material proveniente das comunidades tradicionais, alegando falta de segurança e de apoio das instituições que representam quando surgem problemas. Reclamaram, ainda, da burocracia imposta pela legislação atual, da desconfiança por parte das comunidades e da falta de reconhecimento pelo trabalho realizado quando se obtém uma patente pública. Os resultados das entrevistas com representantes dos grupos setoriais, realizadas nos últimos dois dias, serão apresentados nesta quarta e quinta-feiras (07 e 08/08), durante o Workshop sobre Governança Regulatória de Acesso e Repartição de Benefícios, que ocorre na sede do MMA, das 14h às 20h. Participam da abertura do evento o secretário executivo Francisco Gaetani, e o secretário de Biodiversidade e Florestas, Roberto Cavalcanti, também presidente do Conselho de Gestão do Patrimônio Genético (CGEN).
Segunda, 05 Agosto 2013 19:41
Legislação sobre repartição de benefícios é complexa
Dois cientistas políticos de universidades europeias farão diagnóstico dos problemas do marco regulatório brasileiroLUCIENE DE ASSIS O conjunto regulatório vigente no Brasil sobre gestão do patrimônio genético, conhecimentos tradicionais associados e repartição de benefícios é muito complexo, com interpretações divergentes por parte dos órgãos fiscalizadores governamentais. Esta constatação foi colocada no debate da tarde desta segunda-feira (05/08), durante o Seminário Internacional sobre Análise de Regimes Regulatórios de Gestão do Patrimônio Genético, em Brasília, realizado no Ministério do Meio Ambiente (MMA). Os cientistas políticos Kai Wegrich, da Alemanha, e Martin Lodge, da Inglaterra, fazem o levantamento das expectativas comuns a todos os setores da economia do país e dos impasses gerados pelo complexo legal relacionado ao uso e repartição de benefícios relativos ao patrimônio genético brasileiro. Os objetivos das entrevistas com representantes dos setores de agricultura, indústria, governo, povos e comunidades tradicionais e academia são explicitar os objetivos e restrições de cada área, reunir contribuições de todos os setores para ajudar na elaboração de nova proposta de marco legal. Na tarde desta terça-feira, serão entrevistados os representantes dos povos e comunidades tradicionais e do setor acadêmico. Os dois pesquisadores da União Europeia apresentarão um relatório sobre as entrevistas realizadas nesta segunda-feira e terça-feira, a ser debatido no Workshop sobre Governança Regulatória de Acesso e Repartição de Benefícios, que ocorre dias 7 e 8 de agosto, na sede do MMA, das 14h às 20h. Participam da abertura do evento o secretário executivo Francisco Gaetani, e o secretário de Biodiversidade e Florestas Roberto Cavalcanti, também presidente do Conselho de Gestão do Patrimônio Genético (CGEN).
Segunda, 05 Agosto 2013 16:26
FNMA prorroga prazo de editais para educação ambiental e São Francisco
Propostas também tiveram alterações, que precisam ser conferidasTINNA OLIVEIRAO Fundo Nacional do Meio Ambiente (FNMA) prorrogou o prazo para envio de projetos de dois editais do Ministério do Meio Ambiente (MMA) lançados em junho. O primeiro edital 01/2013, Formação de Agentes Populares de Educação Ambiental na Agricultura Familiar e Implementação de Projetos Comunitários de Educação Ambiental, recebeu o novo prazo de 24. O segundo edital 02/2013, Apoio ao Cumprimento da Nova Lei Florestal nº 12.651, foi prorrogado para 31 deste mês.O edital de educação ambiental destina-se a selecionar projetos para a formação de agentes de educação ambiental que terão o papel de identificar os problemas socioambientais existentes no meio rural, bem como fomentar a reflexão e promover a mobilização comunitária necessária à intervenção sobre estes problemas. Serão selecionados até sete projetos, onde serão investidos R$ 5 milhões. Os resultados serão divulgados dia 16 de outubro.SÃO FRANCISCOJá o edital da nova lei florestal busca seleção e apoio a projetos que visem fortalecer a produção e oferta de sementes e mudas nativas, recuperar áreas de preservação permanente hídricas e a revitalização paisagística de vales fluviais urbanos na Bacia do Rio São Francisco. É uma parceria entre o FNMA, o Fundo Nacional sobre Mudanças do Clima e o Fundo Socioambiental da Caixa Econômica Federal. A primeira chamada destinará R$ 10,5 milhões para a qualificação da oferta de sementes e mudas nativas e recuperação de áreas de preservação permanente. A segunda selecionará projetos de criação e implantação de parques fluviais urbanos em quatro municípios localizados na Bacia do São Francisco. Cada prefeitura receberá até R$ 3,3 milhões.Os dois editais também tiveram alterações. As novas versões estão disponíveis no site do FNMA e no Sistema de Convênios do Governo Federal - Siconv. Em julho foi realizada um curso para capacitar os candidatos.
Segunda, 05 Agosto 2013 15:26
Governo quer tornar perenes os benefícios do Mutirão Bolsa Verde
Para 2014, haverá o fortalecimento das compras governamentais dos produtos da sociobiodiversidade
SOPHIA GEBRIMA ampliação da área de cobertura do Programa Bolsa Verde na Amazônia, que está ocorrendo desde o último dia 17 de julho com o Mutirão Bolsa Verde, será complementada com ações que garantam a sustentabilidade dessas famílias a médio o longo prazos. Para o início de 2014 está previsto o lançamento de um edital do programa Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater) voltado especialmente para os amazônidas beneficiados, além de ações de fortalecimento das compras governamentais dos produtos da sociobiodiversidade.“Essas medidas em conjunto com o Mutirão garantirão que as famílias que vivem em áreas de preservação ambiental dêem continuidade à sustentabilidade usada na produção de frutas nativas das suas regiões, como castanha, andiroba, açaí, entre outros”, explica a diretora de Extrativismo da Secretaria de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável do Ministério do Meio Ambiente, Larisa Gaivizo. Segundo ela, essa produção tem importância determinante para a sobrevivência desses povos, além de contribuir, de forma significativa, para a conservação da biodiversidade e o desenvolvimento sustentável da biodiversidade.MAIS PRODUÇÃO Por meio da Ater Extrativista, as famílias serão capacitadas e receberão todo o acompanhamento necessário de técnicos do governo federal para que possam aumentar a sua produção de forma sustentável. São cursos e treinamentos, formulados de acordo com as especificidades e particularidades de cada região. Já o fomento das compras governamentais dos produtos da sociobiodiversidade impulsionará a comercialização de cadeias historicamente manejados por essas comunidades, assumindo papel de destaque na economia formal e contribuindo para o desenvolvimento de mercados sustentáveis.Desde o último dia 17 de julho, está sendo realizado no Pará, o 1º Mutirão Bolsa Verde. A iniciativa, liderada pelos Ministérios do Meio Ambiente (MMA) e do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), em parceria com o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e Secretaria de Patrimônio da União (SPU) e parceiros locais, pretende ampliar a cobertura do programa na Amazônia. A expectativa é incluir mais de 30 mil famílias por meio do Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), mecanismo que busca beneficiários de programas sociais diretamente em suas comunidades.O Programa Bolsa Verde remunera com R$ 300, pago a cada três meses, famílias que vivem em áreas de preservação ambiental, como Unidades de Conservação de Uso Sustentável geridas pelo ICMBio, Projetos de Assentamento Federais geridos pelo Incra e áreas ocupadas por comunidades ribeirinhas sob a gestão da Secretaria do Patrimônio da União do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (SPU/MPA). O Pará foi escolhido para o mutirão por se trer o maior número de beneficiários em potencial para serem incluídos no programa. Em 15 dias de ação, já foram assinados 8 mil termos de adesão ao programa. A expectativa é que a ação dure três meses, percorrendo as regiões de Santarém, Marajó, Salgado Paraense, Porto de Moz, Gurupá, Afuá, Baixo Tocantins e Soure. A duração será a seguinte: Santarém fase A (30 dias), Santarém fase B (34 dias), Marajó fase Portel (20 dias), Marajó fase São Sebastião da Boa Vista (20 dias), Marajó fase Breves (20 dias) e Marajó fase Curralinho (20 dias).BIODIVERSIDADEEm algumas reservas extrativistas já visitadas pelo mutirão, como a Resex Tapajós-Arapiuns e Terra Grande Pracuúba, é clara a relação dos extrativistas com a produção sustentável de produtos como borracha, palmito, açaí, entre outros. A renda dessas comunidades gira em torno da produção e comercialização desses produtos da sociobiodiversidade local.O gestor da Resex Tapajós-Arapiuns, localizada nas proximidades do município de Santarém, Maurício Santa Maria, explica que hoje na reserva são mais de 1,3 mil beneficiários. Mas, a falta de informação e a dificuldade de acesso às comunidades, fazem com que famílias com potencial não recebam o benefício. “Acreditamos que temos na nossa comunidade quase 5 mil famílias possam participar do programa”, diz. Para ele, as iniciativas de Ater Extrativista de fortalecimento da comercialização de produtos da sociobiodiversidade local podem impulsionar a produção de borracha, principal atividade da Resex.O acesso à Política de Pagamento de Preço Mínimo (PGPM) para produtos da sociobiodiversidade, ação do governo federal que permite ao extrativista receber um bônus caso efetue a venda do seu produto por preço inferior ao fixado pelo governo federal, também é outra expectativa do gestor da Resex Tapajós-Arapiuns. “Com esse incentivo, a nossa produção local pode ganhar força e alcançar mercados promissores”, diz. Seu orgulho é saber que os extrativistas da comunidade produzem de forma sustentável, sem agredir o meio ambiente, garante que a produção seja consciente e social e ambientalmente correta e inclusiva. Já na Resex Terra Grande Pracuúba, todo o açaí produzido é vendido para compradores de Belém e Santarém. Segundo os extrativistas, cada cesta grande da fruta é comercializada por R$ 24. Ana Silva, extrativista da região, vive do açaí e consegue o sustento de toda a família com a produção de açaí e confecção de cestas para transporte da fruta, além da pequena roça onde planta alimentos para subsistência. Para ela, todo o cuidado e conhecimento passado de geração em geração é reforçado por meio do benefício, que garante o uso e exploração sustentável da terra que garante a sua sobrevivência.
Sexta, 02 Agosto 2013 17:31
Brasil e União Europeia fazem evento para discutir patrimônio genético
Seminário internacional analisará regimes regulatórios de gestão, conhecimentos tradicionais associados e repartição de benefíciosLUCIENE DE ASSISComeça nesta segunda-feira (05/08), em Brasília, seminário de cinco dias, dentro do Projeto Diálogos Setoriais Brasil União Europeia, com a finalidade de promover a troca de experiências em relação à gestão do patrimônio genético, dos conhecimentos tradicionais associados e da repartição de benefícios. As discussões a serem realizadas no evento pretendem, ainda, explicar os objetivos e restrições de cada setor para a construção de normas regulatórias capazes de equilibrar os interesses dos principais envolvidos no processo.O projeto criado em 2008 como parte de um programa de cooperação bilateral, que abrange o período 2007-2013, firmado entre o governo brasileiro e a comunidade europeia. De acordo com a diretora do Departamento de Patrimônio Genético do Ministério do Meio Ambiente (DPG/MMA), analista ambiental Eliana Gouveia Fontes, o evento destina-se a levantar questões sobre como os diferentes setores, públicos e privados, percebem os desafios referentes à governança do sistema de acesso e repartição de benefícios (ARB) no Brasil; explicitam os objetivos e restrições de cada grupo de interessados e fornecem subsídios ao aperfeiçoamento da legislação que rege as atividades de acesso e repartição de benefícios, em âmbito nacional e internacional.DOIS ENDEREÇOSSegundo a programação, nos dois primeiros dias, segunda e terça-feira, o evento se realizará no térreo do Edifício Marie Prendi Cruz, quadra 505 Norte, Sala T-13, do MMA, das 14h às 20h. Quarta e quinta-feira, o seminário ocorrerá no oitavo andar, sala 830, do edifício-sede do Ministério do Meio Ambiente, na Esplanada dos Ministérios, bloco B, no mesmo horário. Eliana Fontes explica que as regras propostas devem ser compatíveis com a realidade e impor um baixo custo regulatório aos agentes envolvidos. Além disso, um dos resultados desta reunião será contribuir para a revisão do quadro regulatório do Brasil quanto ao sistema de acesso e repartição de benefícios, e reunir algumas contribuições de todos os setores para a nova proposta de marco legal, atualmente em elaboração. “Daí a importância de se reunir reguladores e regulados para favorecer uma troca de ideias proveitosa, visando superar os desafios da regulação nacional do sistema de acesso e repartição de benefícios”, arremata a diretora do DPG.
Sexta, 02 Agosto 2013 14:33
MMA leva à Paraíba curso sobre contratações públicas sustentáveis
Parceria com a Ordem dos Pregoeiros do Brasil procura reduzir a falta de informação sobre o temaTINNA OLIVEIRAAs compras públicas movimentaram cerca de 20,7% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro em 2011, segundo dado divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística este ano. Pensando em como os gestores públicos podem tornar sustentáveis suas contratações, o Ministério do Meio Ambiente (MMA) promove o curso “Sustentabilidade nas Contratações Públicas”, de 21 a 23 deste mês em João Pessoa. O curso é parceria com a Ordem dos Pregoeiros do Brasil Seccional da Paraíba e pretende reduzir a falta de informação sobre o tema, ampliando a promoção da prática de compras sustentáveis. É destinado aos gestores públicos que atuam nas áreas de compras e contratações. As inscrições podem ser feitas aqui.“Compras públicas sustentáveis é um dos temas considerados prioritários para a implantação do Plano de Ação para Produção e Consumo Sustentáveis do Ministério do Meio Ambiente (MMA)”, afirma a analista ambiental e uma das palestrantes, Fernanda Capdeville. O objetivo é fomentar políticas, programas e ações de consumo e produção sustentáveis no país, voltadas a ampliar as soluções para problemas socioambientais, juntamente às políticas nacionais visando a erradicação da miséria, a redução de emissões de gases de efeito estufa e o desenvolvimento sustentável.TROCA DE EXPERIÊNCIASDurante o evento, os participantes terão a oportunidade de trocar experiências e discutir as iniciativas locais de sustentabilidade nas licitações. Para isso, os servidores que tiverem iniciativas do gênero podem enviar um breve relato sobre as práticas relacionadas aos critérios ambientais e socioeconômicos nas contratações públicas para o e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
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e se inscrever no Painel de Experiências Locais em Compras Públicas Sustentáveis. Serão selecionadas quatro experiências para apresentação.O curso também permitirá ampliar o debate do tema com o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG) e com a Advocacia-Geral da União (AGU). Serão abordados os conceitos de sustentabilidade aplicados a compras públicas, aspectos normativos e visão dos órgãos de controle, além de oferecer uma oficina prática.Compras públicas sustentáveis é tema da Agenda 21 e do Plano de Joanesburgo, sendo também uma das três recomendações da sociedade civil para a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20) na área de produção e consumo. O assunto está incluído no documento final, art. 226º, que discorre sobre a adoção do Quadro de 10 Anos de Programas para o Consumo e Produção Sustentáveis (10YFP).O MMA já realizou, no ano passado, o curso Contratações Públicas Sustentáveis, em parceria com o Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT), além do Workshop Internacional de Compras Públicas Sustentáveis.SERVIÇOData: 21, 22 e 23 de agosto.Local: Auditório do Instituto Federal Tecnológico da Paraíba (IFPB)Avenida 1º de maio, 720, Jaguaribe - João Pessoa (PB)Carga horária: 12 horas - ciclo de palestras e painel4 horas - oficina práticaCONHEÇA OS PALESTRANTESFernanda CapdevilleAnalista Ambiental no Ministério do Meio Ambiente, atua na implementação do Plano de Ação para Produção e Consumo Sustentáveis, mais especificamente com os temas Compras Públicas e Construções Sustentáveis. Colaborou na elaboração do Plano de Gestão de Logística Sustentável do MMA. É graduada em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade de Brasília (UnB), com especialização em Gestão Pública pela Universidade Cândido Mendes (UCAM).Lúcia Helena XavierMestre e Doutora pela COPPE/UFRJ, em Gestão Ambiental pelo Programa de Engenharia de Produção. Pós-doutora pela Universidade de São Paulo em Gestão de Resíduos de Equipamentos Eletroeletrônicos. Coautora de livros sobre Gestão de Processos e Gestão Ambiental e artigos científicos sobre Logística Reversa. Coordenadora do projeto de Cooperação Internacional Facepe/MIT sobre Inovação e Sustentabilidade na Gestão de Resíduos.Marcos Weiss BliacherisAdvogado da União. Atuou na Consultoria Jurídica do Ministério do Meio Ambiente e no Serviço Florestal Brasileiro. Especialista em Direito do Estado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRS). Autor de artigo no livro “Licitações e contratações públicas sustentáveis”. Coordenador e coautor da obra “Sustentabilidade na Administração Pública”. Coordenador do Núcleo de Sustentabilidade, Licitações e Contratos da Consultoria-Geral da União. Palestrante na área de licitações, licitações sustentáveis e concessão florestal.Nina GonçalvesServidora pública federal da carreira de Especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental, atualmente na função de Coordenadora-Geral de Normas na Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação (SLTI), na qual é responsável pela elaboração e análise de normativos e pelo gerenciamento de projetos sobre compras e contratações públicas, tendo iniciado suas atividades na área ao dirigir equipe de pregoeiros e demais funções relativas às compras públicas. É graduada em Filosofia pela Universidade Católica de Brasília (UnB).Thiago Hector Kanashiro UeharaMestre em Ciência Ambiental pela USP e bacharel em Gestão Ambiental pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ). Analista Ambiental do MMA, é coautor das publicações “Compra sustentável”, “Poder público e consumo de madeira”, “Consumo responsável da madeira amazônica”, entre outras. Foi pesquisador do Centro de Estudos em Sustentabilidade da Fundação Getúlio Vargas (FGV), da AgroParisTech, na França, e Executivo Público da Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo.Mais informações aqui.