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Em defesa de répteis e anfíbios

Publicado: Terça, 02 Julho 2013 17:26
Plano de Ação Nacional protege espécies ameaçadas na Mata Atlântica Nordestina


FERNANDO PINTO
Do ICMBio

O Diário Oficial da União (DOU), publicou, na edição desta segunda-feira (02/07), portaria nº 200 assinada pelo presidente do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Roberto Vizentin, aprovando o Plano de Ação Nacional (PAN) para Conservação da Herpetofauna Ameaçada da Mata Atlântica Nordestina. A iniciativa tem o objetivo geral de aumentar o conhecimento sobre as espécies e minimizar o efeito das ações do homem, de forma a contribuir para a conservação das espécies de anfíbios e répteis contempladas nos próximos cinco anos.

O plano estabelece, ainda, ampliar o conhecimento sobre a história natural, biogeografia e sistemática das espécies contempladas, a mudança na percepção das populações humanas sobre a importância biológica de répteis e anfíbios nas áreas estratégicas, reduzir os impactos negativos às espécies causados pelo manejo inadequado dos recursos naturais, além de ampliar as parcerias entre os órgãos públicos, setor produtivo e sociedade civil organizada.

SEIS ESPÉCIES

Estabelece, também, ações de conservação para seis espécies de répteis e anfíbios ameaçados de extinção, sendo três répteis: a serpente (Bothrops pirajai), os lagartos (Cnemidophorus abaetensis e Cnemidophorus nativo) e três anfíbios (Adelophyne maranguapensis e Adelophryne baturitensis e Agalychnis granulosa, anteriormente denominada Hylomantis granulosa).

O PAN tem sua abrangência nos remanescentes da Mata Atlântica Nordestina, com o foco em áreas consideradas prioritárias nos estados do Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Bahia. As ações deverão ser realizadas até dezembro de 2017, o monitoramento será feito anualmente por meio de oficinas de monitoria e o ICMBio conta com a colaboração de mais de 20 instituições públicas, privadas e do terceiro setor como parceiros na execução das ações. O PAN é coordenado pelo Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Répteis e Anfíbios (RAN), um dos centros especializados do ICMBio.


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