
Gestão Territorial (202)
Terça, 08 Maio 2012 14:21
Base Cartográfica
SISTEMA DE DOWNLOAD
O Departamento de Zoneamento Territorial informa que o sistema de download, criado para a disponibilização da Base Cartográfica da Amazônia Legal, já está disponível para uso público por meio do seguinte endereço: http://mapas.mma.gov.br/mapas/aplic/cartoamazonia/index.htm.
Esse endereço, também foi disponibilizado na página do MMA, podendo ser acessado pelo seguinte endereço: http://mapas.mma.gov.br/i3geo/datadownload.htm.
RESUMO
A falta de uma base cartográfica digital contínua na Escala de 1:100.000 na Amazônia Legal, dificulta o planejamento regional para o desenvolvimento sustentável e a implementação de instrumentos de gestão ambiental, territorial, além da questão fundiária.
O monitoramento e a fiscalização dos recursos florestais ficam vulneráveis em função das incertezas cartográficas, que levam à lentidão e inviabilização de processos administrativos e jurídicos contra aqueles que utilizam de maneira ilegal os recursos naturais da região.
O Objetivo desta iniciativa é elaborar a Base Cartográfica Digital contínua da Amazônia Legal na escala 1:100.000 que passará a integrar o Sistema Cartográfico Nacional.
MAPA ÍNDICE
Apresentamos a seguir o Mapa Indice com a situação atual do Projeto Base Cartográfica para a Amazônia Legal. Click na imagem para amplia-la.
DESCRIÇÃO DO PROJETO
Apoiar a avaliação técnica e validação da qualidade dos arquivos vetoriais de folhas da base cartográfica do mapeamento sistemático terrestre, na escala 1:100.000, já existentes, dos Estados do Maranhão, Rondônia, Amapá e Roraima, elaboradas e convertidas originalmente pelos Órgãos Estaduais de Meio Ambiente; a conversão para o meio digital, atualização, estruturação e validação de folhas da base cartográfica dos Estados do Amazonas e Pará; a elaboração de folhas topográficas preliminares, na escala 1:100.00, com base em imagens georreferenciadas de sensor orbital de média resolução, relativas à região de vazio cartográfico existentes no Estado do Pará.
OBJETIVOS E FINALIDADES
Elaborar a base cartográfica digital contínua da Amazônia Legal na escala de 1:100.00, que passará a integrar o Sistema Cartográfico Nacional.
Avaliar e validar as Bases Cartográficas da amazônia Legal na Escala 1:100.000;
Converter as folhas do mapeamento sistemático terrestre na escala de 1:100.000 para o meio digital, para carga em banco de dados;
Atualizar par carga em banco de dados das folhas do mapeamento sistemático terrestre, existente na escala de 1:100.00;
Estruturar as folhas do mapeamento sistemático terrestre, existente na escala de 1:100.000, para carga em bancos de dados;
Elaborar as cartas na escala de 1:100.000 com base em imagens georreferenciadas de sensores orbitais para as áreas de vazio cartográfico.
HISTÓRICO
O projeto desenvolveu-se a partir da constatação da necessidade de homologação das bases cartográficas financiadas pelo SPRN para os Estados Amazônicos. Bem como para mapear o vazio cartográfico e digitalizar vetorizar as folhas analógicas existente na Amazônia Legal na escala de 1:100.000.
ESTRATÉGIAS
Aliar-se com os responsáveis pela Cartografia Nacional, no caso o IBGE e o Exército, equipá-los e capacitar órgãos ambientais da Amazônia Legal para utilização e operacionalização das informações adquiridas na escala de 1:100.000.
INSTITUIÇÕES PARCEIRAS
Exército Brasileiro - DSG
IBGE
Secretárias de meio ambiente nos Estados
Banco Mundial
BENEFICIÁRIOS
Instituições Federais e Estaduais que trabalham com SIG na Amazônia.
DESAFIO
Disponibilizar a base Cartográfica para utilização no I3geo e outros sistemas de informações.
Terça, 08 Maio 2012 14:20
Zoneamento Territorial
A ocupação do território brasileiro, como um todo, apresenta um caráter predominantemente extensivo. Com efeito, a despeito dos excepcionais ganhos de produtividade observados em determinados setores nos últimos anos e do aumento relativo da adoção de técnicas de produção sustentáveis, a expansão da economia nacional continua a incorporar novos espaços, resultando, com diferentes níveis de intensidade, na alteração dos ecossistemas submetidos à influência da ação dos vetores de ocupação do território. Como agravante, o declínio dos sistemas centralizados de planejamento, a partir da década de 1980, e a ausência de um sistema integrado de ordenamento territorial, contribuíram para configurar um quadro de planos, programas e projetos marcados por trajetórias relativamente autônomas e fragmentadas, pautadas por visões distintas – e, por vezes, conflitantes – dos problemas existentes e das medidas necessárias para sua solução, comprometendo, assim, a efetividade das ações empreendidas e a gestão racional do espaço. Contudo, a percepção de que no cerne dos obstáculos postos ao desenvolvimento do País está a falta de uma abordagem integrada dos problemas que atingem a sociedade brasileira tem resultado na emergência de um novo modelo, pautado na conciliação e no reforço mútuo dos resultados almejados e na convergência dos meios institucionais para seu alcance. Nesse cenário, emerge como essencial uma visão estratégica do território nacional para a articulação política e para objetivar metas de crescimento econômico e de combate à desigualdade social aliados à conservação dos recursos naturais. Essa visão estratégica tem como elemento central uma preocupação com a retomada do território enquanto quadro ativo de integração do arcabouço produtivo, social e ambiental. Esse resgate busca também, ao se estabelecer o território como base das demandas sociais, superar a visão setorial e tornar mais fácil a compreensão das causas dos problemas a serem enfrentados e a priorização das ações a serem implementadas. No que se refere ao planejamento governamental como um todo, há uma série de instrumentos e iniciativas em andamento que guardam significativas possibilidades de impactar positivamente a dinâmica sócio-produtiva do País, contribuindo para a redução das desigualdades intra e inter-regionais. Em particular, o zoneamento ecológico-econômico (ZEE), instrumento da Política Nacional do Meio Ambiente, tem sido utilizado pelo poder público com projetos realizados em diversas escalas de trabalho e em frações do território nacional. Municípios, estados da federação e órgãos federais têm executado ZEEs e avançado na conexão entre os produtos gerados e os instrumentos de políticas públicas, com o objetivo de efetivar ações de planejamento territorial. O ZEE pretende ser uma referência para as políticas públicas de desenvolvimento regional e ter capacidade de oferecer soluções alternativas para conflitos de uso dos recursos e ocupação do território, subsidiando a elaboração de políticas territoriais e orientando os tomadores de decisão na adoção de políticas convergentes com as diretrizes de planejamento estratégico do País.Valendo-se de uma abordagem do desenvolvimento que busca garantir a manutenção e recuperação da capacidade dos ecossistemas produzirem os bens e serviços ambientais essenciais para todo e qualquer processo de desenvolvimento, o ZEE contribui para a retomada do planejamento geral do País, com a vantagem de trazer consigo um instrumental que permite o conhecimento das potencialidades e vulnerabilidades dos ecossistemas das diferentes regiões, podendo assim agregar sustentabilidade e competitividade aos processos de desenvolvimento socioeconômico.
Base Cartográfica
Zoneamento Ecológico Econômico
Segunda, 07 Maio 2012 19:15
Principais Resultados e Avaliações
Desde sua implantação, em 2001, o Projeto Orla já capacitou 58 municípios, em 14 estados, sendo que 26 deles já assinaram convênios com a Secretaria do Patrimônio da União e Ministério do Meio Ambiente, visando o compartilhamento na gestão do patrimônio da União e aproximação das políticas ambiental e patrimonial, com desdobramento junto aos Órgãos Estaduais de Meio Ambiente (Oemas) e às Gerências Regionais do Patrimônio da União (GRPUs).
A análise do conjunto de ações priorizadas pelos municípios participantes do Projeto Orla em seus respectivos planos de gestão permitiu identificar as principais demandas na orla brasileira, destacando-se os seguintes temas:
-Projetos de urbanização, paisagísticos, organização e padronização de quiosques, definição de acessos, construção de passarelas elevadas, construção e implantação de equipamentos nas praias;
-Saneamento ambiental;
-Elaboração ou revisão de plano diretor e seus instrumentos complementares;
-Criação, demarcação, elaboração ou implantação de plano de manejo em unidades de conservação;
-Regularização fundiária;
-Capacitação e fortalecimento comunitário (qualificação da mão de obra local e comunicação/informação ambiental);
-Manejo de ecossistemas costeiros (dunas, restingas, falésias, matas ciliares e manguezais);
-Ordenamento de atividades associadas à pesca e maricultura;
-Sinalização (turística; atividades náuticas: navegação, esporte e lazer, pesca, atracadouros);
-Gestão de resíduos sólidos;
-Controle e prevenção de erosão;
-Ações para ecoturismo.
Av
Avaliação Projeto Orla 2008
Consolidação dos Temas Discutidos no Workshop Realizado Durante o 2º Seminário Nacional do Projeto Orla
Avaliação da Implementação do Projeto Orla e Estratégias para o seu Fortalecimento
Avaliação Projeto Orla 2010
Avaliação Projeto Orla 2011
Segunda, 07 Maio 2012 19:14
Municípios: PGI elaborados
Amapá
Pará
Maranhão
Piauí
Ceará
Rio Grande do Norte
Paraiba
Pernambuco
Alagoas
Sergipe
Bahia
Espirito Santo
Rio de Janeiro
São Paulo
Paraná
Santa Catarina
Rio Grande do Sul
Amapá
Macapá e Santana
Pará
Seu Conteúdo...
MaranhãoSeu Conteúdo...
PiauíParnaíba e Luis Corrêa
Ceará
Beberibe, Icapuí e Fortaleza
Rio Grande do NorteTibau do Sul
ParaibaCabedelo. João Pessoa , Mataraca,Cabedelo, Conde, Lucena
PernambucoCabo de Santo Agostinho, São José da Coroa Grande, Rio Formoso, Sirinhaém, Tamandaré, Barreiros , Goiana ,Itamaracá, Paulista e Olinda
AlagoasParipueira
Sergipe
Itaporanga D´Ajuda, Estância e Aracaju
Bahia
Conde - Ilhéus - Entre Rios
Espirito Santo
Vitória Aracruz Fundão
Rio de Janeiro
Paraty, Mangaratiba, Angra dos Reis, Saquarema, Araruama, Iguaba Grande, São Pedro D´Aldeia, Cabo Frio, Arraial do Cabo, Búzios, Casimiro de Abreu, Rio das Ostras, Macaé, Quissamã e Carapebus
São Paulo
Ubatuba, Ilhabela, Caraguatatuba e São Sebastião
Paraná
Pontal do Paraná, Matinhos e Guaratuba
Santa Catarina
Itajaí, Navegantes,Bombinhas, Itapema, Porto Belo, Balneário Camboriú e FlorianópolisSPU_Documentos
Rio Grande do Sul
Arroio do Sal,Torres, Capão da Canoa e Rio Grande-parte_1, Rio Grande-parte_2, Rio Grande-parte_3
Segunda, 07 Maio 2012 19:12
Como participar
Quais municípios podem participar do Projeto?Os municípios litorâneos selecionados pela Coordenação Estadual (Oema e GRPU), apoiada por uma Comissão Técnica Estadual, de acordo com as informações apresentadas na ficha de adesão, demonstrando a disponibilidade de meios mínimos para a execução do Projeto, tendo como critérios principais:
equipe com perfil técnico compatível com o escopo das ações do Projeto;
base de informações patrimoniais, ambientais e socioeconômicas;
estrutura institucional para abrigar as atividades do Projeto.
As prefeituras e suas secretarias podem encaminhar a ficha de adesão ou solicitar mais informações sobre o processo de implementação do Projeto Orla diretamente às coordenações estaduais.
Segunda, 07 Maio 2012 19:09
Base Legal
A concepção de gestão adotada pelo Projeto é amparada nas políticas ambiental e patrimonial brasileira e tem como base a seguinte legislação:
Constituição Federal (Parágrafo 4°, Art. 225) - que define a Zona Costeira como patrimônio nacional e especifica que sua utilização far-se-á, na forma da lei, dentro de condições que assegurem a preservação do meio ambiente, inclusive quanto ao uso dos recursos naturais.
Lei n° 7.661/ 1988 - que institui o Plano Nacional de Gerenciamento Costeiro (PNGC), cujo detalhamento é estabelecido em documento específico, no âmbito da Comissão Interministerial para os Recursos do Mar (CIRM).
PNGC II - Resolução CIRM N° 005/97 - que estabelece normas gerais visando a gestão ambiental da Zona Costeira do País, lançando as bases para a formulação de políticas, planos e programas estaduais e municipais. Cria o Grupo de Integração do Gerenciamento Costeiro (GI-Gerco).
Decreto n° 5.300/2004 - que regulamenta a Lei n.° 7661/88 e estabelece critérios de gestão da orla marítima.
Lei n° 9.636/98 - que dispõe sobre a regularização, administração, aforamento e alienação de bens imóveis de domínio da União, incluindo os localizados na orla marítima.
Decreto n.° 3.725/2001 - que regulamenta a Lei n.° 9.636/1998.
Segunda, 07 Maio 2012 19:08
Projeto Orla
O Projeto de Gestão Integrada da Orla Marítima (Projeto Orla) é uma ação do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, no âmbito da sua Secretaria do Patrimônio da União (SPU/MP). Anteriormente, essa ação era desenvolvida em conjunto com o MMA. Atualmente essa discussão cabe ao Grupo de Trabalho –ORLA, discutido no âmbito do GI-GERCO.Suas ações buscam o ordenamento dos espaços litorâneos sob domínio da União, aproximando as políticas ambiental e patrimonial, com ampla articulação entre as três esferas de governo e a sociedade. Os seus objetivos estão baseados nas seguintes diretrizes:
Fortalecimento da capacidade de atuação e articulação de diferentes atores do setor público e privado na gestão integrada da orla, aperfeiçoando o arcabouço normativo para o ordenamento de uso e ocupação desse espaço;
Desenvolvimento de mecanismos de participação e controle social para sua gestão integrada;
Valorização de ações inovadoras de gestão voltadas ao uso sustentável dos recursos naturais e da ocupação dos espaços litorâneos.
Assim, o Projeto busca responder a uma série de desafios como reflexo da fragilidade dos ecossistemas da orla, do crescimento do uso e ocupação de forma desordenada e irregular, do aumento dos processos erosivos e de fontes contaminantes.
Além disto, o estabelecimento de critérios para destinação de usos de bens da União, visando o uso adequado de áreas públicas, a existência de espaços estratégicos (como portos, áreas militares) e de recursos naturais protegidos também se configuram em desafios para gestão da orla brasileira.
Saiba mais:
Capacitação
Municípios PGI-elaborados
Seminários do Projeto Orla
Publicações do Projeto Orla
Avaliações do Projeto Orla
Seminários do Projeto Orla
2º Seminário do Projeto Orla
3° Seminário do Projeto Orla
Publicações do Projeto Orla
Publicações do Projeto Orla
Assista ao Video do Projeto Orla
Avaliações do Projeto Orla
Consulte em: relatórios&documentos
Segunda, 07 Maio 2012 19:04
Gerco nos Estados
A lei 7.661/88 estabelece que o Plano Nacional de Gerenciamento Costeiro (PNGC)será aplicado com a participação da União, dos Estados e dos Municípios, através de órgãos e entidades integradas ao Sistema Nacional do Meio Ambiente - SISNAMA. A Coordenação Nacional, exercida pelo Ministério do Meio Ambiente, além das atribuições inerentes à implementação do Plano e à articulação intersetorial e interinstitucional em âmbito federal, busca a atender às demandas dos estados, em termos de fortalecimento institucional, mediante o apoio técnico, financeiro e metodológico.Os estados, na esfera de suas competências e nas áreas de sua jurisdição, planejarão e executarão suas atividades de Gerenciamento Estadual Costeiro em articulação com os municípios e com a sociedade. Desde o final da década de 80, e mais especificamente a partir da aprovação do PNGC, os estados, vêm estruturando os instrumentos de gestão integrada da Zona Costeira, estabelecidos no Plano.Os resultados obtidos refletem claramente os diferentes estágios alcançados pelas instituições executoras, configurando desde os estados que implementam ações integradas com base na interação dos instrumentos de gestão ambiental e de planejamento territorial, até aqueles que se encontram na fase inicial de elaboração de diagnósticos, ausentes de uma proposta de zoneamento costeiro. Mais informações em: Gerenciamento Costeiro nos Estados.
Segunda, 07 Maio 2012 19:02
Cartas por Temas
DINÂMICA POPULACIONAL
Dinâmica Populacional 01
Dinâmica Populacional 02
Dinâmica Populacional 03
Dinâmica Populacional 04
Dinâmica Populacional 05
Dinâmica Populacional 06
Dinâmica Populacional 07
Dinâmica Populacional 08
Dinâmica Populacional 09
Dinâmica Populacional 10
Dinâmica Populacional 11
Dinâmica Populacional 12
Dinâmica Populacional 13
Dinâmica Populacional 14
Dinâmica Populacional 15
Dinâmica Populacional 16
GEOMORFOLOGIA
Geomorfologia 01
Geomorfologia 02
Geomorfologia 03
Geomorfologia 04
Geomorfologia 05
Geomorfologia 06
Geomorfologia 07
Geomorfologia 08
Geomorfologia 09
Geomorfologia 10
Geomorfologia 11
Geomorfologia 12
Geomorfologia 13
Geomorfologia 14
Geomorfologia 15
Geomorfologia 16
GESTÃO COSTEIRA
Gestão Costeira 01
Gestão Costeira 02
Gestão Costeira 03
Gestão Costeira 04
Gestão Costeira 05
Gestão Costeira 06
Gestão Costeira 07
Gestão Costeira 08
Gestão Costeira 09
Gestão Costeira 10
Gestão Costeira 11
Gestão Costeira 12
Gestão Costeira 13
Gestão Costeira 14
Gestão Costeira 15
Gestão Costeira 16
RISCO TECNOLÓGICO
Risco Tecnológico 01
Risco Tecnológico 02
Risco Tecnológico 03
Risco Tecnológico 04
Risco Tecnológico 05
Risco Tecnológico 06
Risco Tecnológico 07
Risco Tecnológico 08
Risco Tecnológico 09
Risco Tecnológico 10
Risco Tecnológico 11
Risco Tecnológico 12
Risco Tecnológico 13
Risco Tecnológico 14
Risco Tecnológico 15
Risco Tecnológico 16
RISCO NATURAL
Risco Natural 01
Risco Natural 02
Risco Natural 03
Risco Natural 04
Risco Natural 05
Risco Natural 06
Risco Natural 07
Risco Natural 08
Risco Natural 09
Risco Natural 10
Risco Natural 11
Risco Natural 12
Risco Natural 13
Risco Natural 14
Risco Natural 15
Risco Natural 16
RISCO SOCIAL
Risco Social 01
Risco Social 02
Risco Social 03
Risco Social 04
Risco Social 05
Risco Social 06
Risco Social 07
Risco Social 08
Risco Social 09
Risco Social 10
Risco Social 11
Risco Social 12
Risco Social 13
Risco Social 14
Risco Social 15
Risco Social 16
BIODIVERSIDADE
Biodiversidade 01
Biodiversidade 02
Biodiversidade 03
Biodiversidade 04
Biodiversidade 05
Biodiversidade 06
ÓLEO E GÁS
Óleo e Gás 01
Óleo e Gás 02
Óleo e Gás 03
Óleo e Gás 04
Óleo e Gás 05
Óleo e Gás 06
Segunda, 07 Maio 2012 19:00
Macrodiagnóstico
Acesse AQUIas cartas por temas
Acesse AQUI as cartas por estado
O Macrodiagnóstico da Zona Costeira e Marinha é um instrumento de gestão do território previsto pela legislação brasileira que reúne informações em escala nacional sobre as características físico-naturais e socioeconômicas da costa. Sua finalidade é orientar ações de planejamento territorial, conservação, regulamentação e controle dos patrimônios natural e cultural. Além disso, oferece subsídios para a articulação interinstitucional na órbita dos órgãos federais no que se refere aos planos e projetos que possam afetar os espaços e os recursos costeiros.
Entre 1992 e 1995, foi realizada uma avaliação do processo de implantação do Gerenciamento Costeiro no país, iniciado em 1988, que permitiu a abertura de uma esfera de ação federal, em que cabia à União, mais especificamente ao Ministério do Meio Ambiente, elaborar uma visão ampliada do conjunto da Zona Costeira. Esse esforço resultou na primeira versão do "Macrodiagnóstico da Zona Costeira na Escala da União", de 1996.
Os ganhos com a publicação do referido documento perpassaram as esferas governamentais de planejamento, gestão, comando e controle, servindo também como um referencial teórico para diferentes segmentos da sociedade que atuam na Zona Costeira, além de apoio para elaboração de estudos e pesquisas.
Em 2005, foi iniciado o processo de atualização do diagnóstico de 1996, agregando novos níveis e combinações de análises de impactos diretos e indiretos na costa brasileira. Esse processo foi deflagrado pelo reposicionamento e pela expansão de diferentes setores, políticas, planos e programas para a Zona Costeira e Marinha, assim como pela necessidade de abranger novas demandas federais.
Entre diversos vetores incidentes nesse espaço, destacam-se as transformações na política energética, que implicaram em um considerável incremento das atividades de exploração, desenvolvimento e produção de petróleo. Nesse sentido, sua análise se dá por meio de um recorte territorial diferenciado - bacias sedimentares -, o que auxilia no dimensionamento dos efeitos desse segmento sobre a estrutura produtiva e social, embasando as linhas de atuação do poder público.
As dimensões atuais e projeções da atividade urbanoindustrial e sua interação com outros segmentos também são objetos deste diagnóstico, o que fez uso de informações sobre infraestrutura, esgotamento sanitário e industrial, presença de cargas tóxicas nos municípios costeiros, entre outros, sendo as fontes discriminadas por tipo de corpos receptores (estuários, baías, praias etc). Tais informações foram combinadas de maneira que pudessem gerar índices de riscos à qualidade do ambiente e, por consequência, à qualidade de vida da população. Foram assim identificados os locais com potenciais diferenciados de risco à inundação, de risco social e de risco tecnológico.
O tratamento da dimensão espacial dos estudos previu também a identificação das áreas costeiras e marinhas prioritárias para a conservação da biodiversidade (incluindo ilhas oceânicas), classificação de acordo com sua importância biológica, utilizando as informações atualizadas ao longo de 2006 em um esforço coordenado pelo MMA. Da mesma forma, foram atualizadas as informações sobre as unidades de conservação existentes na Zona Costeira, sendo as mesmas classificadas de acordo com as tipologias do Sistema Nacional de Unidades de Conservação - SNUC.
O presente documento traz ainda uma revisão da classificação geomorfológica da Zona Costeira brasileira em termos de seus macrocompartimentos e também dos processos que influenciam na dinâmica natural, como correntes, ondas, marés, ventos etc. Os dados sobre erosão costeira, atualmente u problema enfrentado por diversos municípios, foram atualizados com base nos resultados publicados no livro "Erosão e Progradação do Litoral Brasileiro" (MMA, 2006).
Por fim, procurou-se identificar as principais ações governamentais incidentes nesse espaço geográfico, como Zoneamento Ecológico Econômico - ZEE, a implantação do Projeto Orla, a definição de índices de sensibilidade a derrame de óleo, entre outros.
O Macrodiagnóstico é apresentado sob a forma de um atlas, constituído por cartas-síntese e relatórios técnicos, abrangendo os tópicos:
Óleo e Gás
Biodiversidade
Geomorfologia
Dinâmica Populacional
Risco Social
Risco Natural
Risco Tecnológico
Gestão Costeira
A visão espacializada desse tipo de informação é um subsídio inconteste à análise de políticas públicas e respostas aos desafios propostos para gestão territorial, especialmente em um cenário de mudanças do clima, que poderá implicar sérios danos à estabilidade ambiental e socioeconômica da Zona Costeira e Marinha do Brasil.