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Experiências com o setor empresarial e financeiro

O setor empresarial depende da biodiversidade e dos serviços ecossistêmicos em maior ou menor extensão. A água doce, por exemplo, é um insumo essencial para quase todos os processos produtivos. As empresas farmacêuticas dependem de recursos genéticos de plantas e animais para identificação de novos ingredientes ativos, assim como as indústrias de outros segmentos, como o setor cosmético e alimentício. O agronegócio, incluindo o setor energético de produção de biocombustíveis, depende da disponibilidade de água para irrigação, da polinização natural, do controle biológico de pragas e de processos biológicos que tornam o solo sadio e produtivo. Ambientes naturais movimentam a economia também por sua atratividade para o turismo e recreação.

A proteção oferecida por alguns ecossistemas, tais como pântanos e mangues, pode reduzir os danos causados por tempestades e inundações, e é monitorada por companhias de seguros e resseguros. A perda da biodiversidade e dos serviços ecossistêmicos, como a provisão de água, gera riscos para as empresas, quer pelos impactos diretos, quer pelos impactos indiretos, oriundos de cadeias de abastecimento ou de decisões de mercado que as afetam quanto aos investimentos, à produção, distribuição e comercialização.

O reconhecimento de que é possível manter a competitividade das empresas ao mesmo tempo em que se garantem princípios de sustentabilidade tem levado o setor a buscar metodologias para avaliar os riscos e as oportunidades associadas ao meio ambiente e ao capital natural. Estas ferramentas auxiliam o setor empresarial brasileiro a integrar a gestão da sustentabilidade em suas estratégias de negócio e enfrentar o desafio de conciliar padrões de produção competitivos com um bom desempenho social e ambiental.

O Ministério do Meio Ambiente, por meio do projeto TEEB Regional-Local, buscou contribuir com a Confederação Nacional da Indústria (CNI); as federações estaduais das indústrias e as empresas nesse processo de inclusão do valor do capital natural nos negócios, por meio de: (1) sensibilização e engajamento das federações e da CNI; (2) parceria com o FGVces no contexto da Iniciativa TeSE – Tendências em Serviços Ecossistêmicos.

Para conhecer as iniciativas apoiadas pelo projeto TEEB Regional-Local no setor empresarial e financeiro,  clique na aba abaixo:

RESULTADOS DO PROJETO TEEB

• Capacitação de 260 pessoas de empresas e organizações representativas sobre a temática.

• Engajamento de 7 federações estaduais da indústria no tema: Amazonas (FIEAM), Bahia (FIEB), Goiás (FIEG), Minas Gerais (FIEAM), Rio de Janeiro (FIRJAN), Acre (FIEAC) e Paraná (FIEP).

• Engajamento de 48 empresas (38 de grande porte e 10 de pequeno e médio porte) na aplicação de métodos de valoração (econômica e não-econômica) da biodiversidade e de serviços ecossistêmicos, e de diretrizes para o relato de externalidades ambientais.

• Implementação de 56 casos de integração e valoração dos riscos e oportunidades associados ao capital natural, desenvolvidos por 26 empresas.

• Produção e publicação de manuais, em parceria com TeSE, com diretrizes para valoração econômica e não-econômica de serviços ecossistêmicos e para relato de externalidades ambientais.

• Promoção da divulgação do Barômetro da Biodiversidade da UEBT.

Distribuição dos 56 casos-piloto empresariais desenvolvidos na parceria entre o projeto TEEB e a iniciativa TeSE:

 TEEB infograficos finais Empresariais 2

 

 

Conheça as publicações sobre o setor empresarial e financeiro e a lista completa das publicações realizadas ou apoiadas pelo projeto TEEB Regional-Local.

 

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