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Notícias

Terça, 04 Dezembro 2012 17:01

Pesquisa em agrobiodiversidade

Política nacional será lançada até março próximo. MMA ouve diversos setores para estruturá-la. SOPHIA GEBRIM Promover o debate de pesquisas em agrobiodiversidade e agroecologia é o objetivo da Reunião Técnica sobre Agrobiodiversidade, realizada terça e quarta-feira (04 e 05/12), no auditório da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), em Brasília. Participam das discussões pesquisadores da empresa, do Ministério do Meio Ambiente (MMA), instituições de pesquisa e universidades. A agrobiodiversidade e a agroecologia são conceitos que refletem o uso do solo com a biodiversidade das populações locais e relação sustentável com o meio ambiente, respectivamente. “Ressaltamos a importância do papel da Embrapa como instituição geradora de conhecimento e experiência em pesquisa e desenvolvimento – P&D, como base certificadora de políticas públicas em desenvolvimento pelo governo federal, como o Plano Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica”, destacou o secretário de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável do MMA, Paulo Guilherme Cabral, durante a abertura da reunião. Ele também mostrou a amplitude da empresa, presente em todas as regiões do país. “Exemplo da diversidade de opiniões nesse debate está representada no papel da Embrapa, com pesquisadores atuando em todos os cinco biomas brasileiros”, acrescentou. INTEGRAÇÃO O secretário lembrou, ainda, que o Plano Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica será lançado até março de 2013 e é fundamental para a sua formulação a participação dos pesquisadores da Embrapa, além da integração entre o trabalho desenvolvido por ministérios envolvidos diretamente na ação, como Meio Ambiente, Desenvolvimento Agrário, Agricultura e Saúde. “Para rompermos com esse paradigma de maiores consumidores de agrotóxicos do mundo é necessário fortalecer o sistema produtivo em bases orgânicas, e esse é o objetivo do plano, que contará com a atuação das mais diversas esferas e órgãos do governo federal”, salientou Cabral. Como parte da programação da reunião estão previstas apresentações sobre projetos em agrobiodiversidade, agroecologia e agricultura familiar, além de políticas públicas que envolvem diretamente essas áreas. Ao término das atividades, serão realizados trabalhos em grupo regionais para formatar uma estratégia de arranjos de projetos com enfoque na agrobiodiversidade e agroecologia, descrevendo objetivos, planos de ação, estratégias para execução, parcerias potenciais, cronograma de execução, outros. Por fim, serão definidas estratégias de trabalho e elaboração de um cronograma de atividades futuras.
Terça, 04 Dezembro 2012 14:52

Educação ambiental na Bahia

Oficina tem como meta definir agenda para desenvolver o Programa de Educação Ambiental e Agricultura FamiliarTINNA OLIVEIRADefinir o cenário e as prioridades da educação ambiental na agricultura familiar no estado da Bahia é o objetivo da oficina que será realizada em Salvador, nos dias 6 e 7 de dezembro. Instituições públicas federais, estaduais, municipais e organizações da sociedade civil que trabalham com a temática educacional e socioambiental no meio rural, debaterão as estratégias para implantar o Programa de Educação Ambiental e Agricultura Familiar (PEAAF) no estado, de forma articulada. O Programa de Educação Ambiental e Agricultura Familiar (PEAAF) consiste na educação ambiental voltada ao público envolvido com a agricultura familiar, utilizando ações educativas para o enfrentamento da problemática socioambiental rural. “O objetivo é que, ao final do evento, seja traçado um plano de ação que vai reunir a parceria das instituições públicas com as organizações não governamentais, assim como as lideranças da agricultura familiar, para incentivar, dentre outros pontos, a agricultura familiar sustentável”, destaca o diretor do Departamento de Educação Ambiental (DEA), da Secretaria de Articulação Institucional e Cidadania Ambiental (SAIC), do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Nilo Diniz. PIONEIRISMOA oficina estadual é organizada pelo Departamento de Educação Ambiental (DEA), da Secretaria de Articulação Institucional e Cidadania Ambiental (SAIC), do Ministério do Meio Ambiente, em conjunto com o governo do estado da Bahia, representado pela Diretoria de Educação Ambiental e Sustentabilidade (DIEAS), da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (SEMA). A Bahia foi o primeiro estado a assinar o Acordo de Cooperação Técnica entre a SAIC e a SEMA.“Estamos começando na Bahia a primeira oficina e o objetivo é estender para todo o país”, explica Nilo Diniz. O diretor também destaca que a realização desta oficina acontece graças à parceria com a Bahia, por meio da Secretaria de Estado de Meio Ambiente que completa 10 anos de existência neste mês. O governo local realizará no dia cinco um ato de comemoração aos dez anos de criação da secretaria. CINCO OBJETIVOSO PEAAF está estruturado em cinco linhas de ação: articulação com órgãos, políticas, planos e programas federais; apoio à elaboração e implantação de ações nos estados; educação a distância e semipresencial; fomento de projetos de educação ambiental com agricultura familiar e comunicação em educação ambiental para a agricultura familiar.A oficina estadual corresponde à segunda fase do PEAAF, pois diz respeito à articulação para execução das ações do programa nos estados. Os públicos prioritários da oficina incluem as instituições que tenham atuação com as temáticas de desenvolvimento rural, agricultura familiar, meio ambiente e educação.
Segunda, 03 Dezembro 2012 18:54

De olho no futuro

Representantes de vários ministérios elaboram um plano de médio prazo para conservação da biodiversidade LUCIENE DE ASSISSerá realizada em Brasília, no auditório da Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos (Finatec), nesta terça-feira (03/12), a sequência da oficina interministerial destinada a elaborar o Plano de Ação Governamental para Biodiversidade para a próxima década. Nesta segunda reunião serão indicadas as ações (orçamentárias ou não) do Plano Plurianual 2012-2015 relacionadas às causas de perda da biodiversidade apontadas pelos diferentes ministérios, bem como outras ações ou atividades em desenvolvimento em cada ministério e que guardem relação com as causas de perda de biodiversidade. Os representantes de cada setor do governo federal poderão indicar parcerias em andamento ou aquelas que seriam necessárias à solução das causas de perda de biodiversidade. O evento é iniciativa do Ministério do Meio Ambiente (MMA), com apoio do Ministério do Planejamento Orçamento e Gestão (MPOG) e do Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio), e visa ampliar a percepção do governo federal sobre o tema, garantindo que os diversos setores envolvidos no plano de ação sintam-se contemplados e sejam envolvidos na sua implantação.PERSPECTIVASDurante a primeiro dia de reunião, realizada no último dia 27, fez-se uma contextualização do processo de elaboração do Plano de Ação Governamental e foi apresentada a árvore de problemas, metodologia da administração em que se define um problema e as acusas a ele relacionadas, construída pelo MMA e suas vinculadas, a partir de reuniões coordenadas pelo MPOG. Os representantes dos diversos ministérios dividiram-se em três grupos para debater o modelo de produção e de consumo incompatíveis com a conservação; a perda, degradação e fragmentação de habitats; e a baixa valorização da biodiversidade e do conhecimento tradicional associado.Cada grupo analisou e discutiu as causas da perda de biodiversidade consideradas em cada um dos eixos da árvore. A partir dos debates, os representantes ministeriais fizeram os ajustes necessários, com vistas a contemplar e harmonizar o Plano de Ação aos interesses e políticas defendidas pelos diferentes setores do governo federal.CONSERVAÇÃOA elaboração do Plano de Ação Governamental, conduzida no âmbito do governo federal, visa integrar esforços direcionados à conservação da biodiversidade. “Trata-se de uma temática ampla que envolve diferentes interesses e políticas ministeriais”, explica o gerente de Recursos Genéticos da Secretaria de Biodiversidade e Florestas do MMA, Lídio Coradin. Este, segundo ele, é um esforço conjunto destinado a ampliar o dialogo, no âmbito do governo, com o objetivo de promover o uso e a conservação da biodiversidade.É consenso entre os participantes das Oficinas que esse processo de organização de um Plano de Ação Governamental será fundamental para a elaboração de um diagnóstico das perdas de biodiversidade e das ações/atividades que poderão contribuir para minimizar essas perdas. O resultado desse trabalho contribuirá para a internalização e alcance das Metas de Aichi. SUSTENTABILIDADEÉ que, durante a realização da 10ª Conferência das Partes da Convenção sobre Diversidade Biológica (COP-10), realizada em outubro de 2010, em Nagoia, Japão, os países aprovaram o Plano Estratégico de Biodiversidade para o período 2011-2020 que inclui as Metas de Aichi. Desde então, o Brasil tem realizado um grande esforço no sentido de ampliar o diálogo entre os diferentes setores da sociedade civil para a discussão e internalização das metas aprovadas em Nagoia. E o Plano de Ação Governamental para Biodiversidade deverá contemplar a conservação da biodiversidade, a utilização sustentável de seus componentes, a repartição justa e equitativa dos benefícios derivados da utilização dos recursos genéticos, e a transferência adequada de tecnologias pertinentes, levando-se em conta os direitos sobre tais recursos e tecnologias, e mediante financiamento adequado.
Segunda, 03 Dezembro 2012 18:20

Capacitação em São Félix

Objetivo é fortalecer a gestão ambiental local para o monitoramento e o controle do desmatamento no municípioCÉLIA CHAVESDa SEDRTécnicos de instituições públicas e de organizações da sociedade civil participam, a partir de hoje (03/12) no município paraense de São Félix do Xingu, da segunda fase do curso de capacitação em geoprocessamento, com utilização do software ArcGIS. Trata-se do quarto do ciclo promovido no município pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA), no âmbito do Projeto Pacto para a Redução do Desmatamento, coordenado pelo MMA e executado com o envolvimento da comunidade local e o apoio técnico e financeiro da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO) e a Comissão Européia (CE). Segundo a coordenadora nacional do projeto, Nazaré Soares, o objetivo é fortalecer a gestão ambiental local para o monitoramento e o controle do desmatamento no município. O treinamento começou em novembro passado, abordando temas estratégicos para o controle do desmatamento tais como boas práticas agropecuárias, licenciamento ambiental e promoção de cadeias de valor. Com duração de 40 horas, o curso conta com a participação, dentre outras, das seguintes instituições e organizações: Secretaria Estadual e Meio Ambiente (Sema), Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Saneamento (Semmas), Banco da Amazônia (Basa), Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), Secretaria Municipal de Agricultura (Sagri), Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater), Instituto de Terras do Pará (Iterpa), Sindicatos dos Produtores Rurais, Sindicato dos Trabalhadores Rurais (STR), Associação para o Desenvolvimento da Agricultura Familiar no Alto Xingu (Adafax), Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac), The Nature Conservancy (TNC) e Delta Nobre.
Segunda, 03 Dezembro 2012 17:33

Compras públicas de qualidade

Vinte e cinco estados mandam representantes para aprender a considerar também questões ligadas à sustentabilidadeISABEL FREITASPara a criação de novos paradigmas nas compras públicas brasileiras, o Ministério do Meio Ambiente (MMA) e o Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT) realizam, até a próxima quarta-feira (05/12), o Curso de Contratações Públicas Sustentáveis, em Brasília. A capacitação começou no início da semana passada e mais de mil pessoas assistiram às aulas. A diretora do Departamento de Produção e Consumo Sustentáveis (DPCS) do MMA, Ana Maria Vieira Neto, explicou que o curso está sendo ministrado para representantes de 25 estados e que o aproveitamento está sendo acima do esperado. “Nós estamos com um retorno excelente. Percebemos que a iniciativa ajudará na mudança dos padrões das compras públicas. Os estados estão percebendo que é possível mudar os editais sem deixar de lado as questões ligadas à sustentabilidade”, complementou.O curso é dividido em cinco módulos. O primeiro abordou conceitos de consumo consciente, o que para Ana Maria, é o ponto principal da iniciativa. “Antes de serem gestores públicos, os alunos são consumidores. Mais importante do que fazer contratos de compras é a mudança de valores e os hábitos de consumo do cidadão, porque a partir dai a consciência ecológica influenciará também a vida profissional”, argumentou. OUTROS TEMASEvolução das compras públicas na lei 8.666, ciclo de compras e consumo estatal foram os outros temas abordados na capacitação. A ideia é promover o curso também em 2013. “Nós aprendemos muito e percebemos que há muitas regiões no país carentes de informação. A proposta é envolver outros órgãos e ampliar o número de capacitados”, disse a diretora. Todo o curso está sendo gravado para ser oferecido também como vídeo-aula. O tema ganhou destaque ao ser regulamentado pelo Decreto 7.746, assinado no dia 5 de junho de 2012, Dia Mundial do Meio Ambiente, pela presidenta Dilma Rousseff. O decreto estabelece critérios, práticas e diretrizes gerais para a promoção do desenvolvimento nacional sustentável por meio das contratações e visa diminuir o impacto sobre recursos naturais (flora, fauna, ar, solo e água), dar preferência a materiais, tecnologias e matérias-primas de origem local, e optar por inovações tecnológicas que reduzam a pressão sobre os recursos naturais.O decreto impõe, também, aos órgãos da administração pública federal direta, autárquica e fundacional e às empresas estatais a elaboração e implantação de Planos de Gestão de Logística Sustentável. Nesse sentido, foi publicada, no último 12 de novembro, a Instrução Normativa nº 10, da Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação, elaborada pela Comissão Interministerial de Sustentabilidade na Administração Pública (CISAP). "A SAIC acredita que este primeiro curso em rede inaugurará um formato e uma metodologia que permitirão ter escala nas capacitações, de modo a atingir os servidores federais, estaduais e municipais, e acelerar a implantação da política pública para o uso racional do poder de compra do Estado - um dos eixos do Plano de Produção e Consumo Sustentáveis do MMA", concluiu Ana Maria Vieira Neto.
Segunda, 03 Dezembro 2012 17:03

Parceria com América Latina e Caribe

Intercâmbio com outros países servirá como ponto de partida para aprimorar ações na área agroambientalSOPHIA GEBRIMO Ministério do Meio Ambiente quer intensificar o intercâmbio de experiências na área agroambiental com Chile, Colômbia, México e Nicarágua. A afirmação é do secretário de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável do Ministério do Meio Ambiente, Paulo Guilherme Cabral, e foi feita na manhã desta segunda-feira (03/12), durante a abertura do Seminário sobre Políticas Agroambientais Brasileiras para a Segurança Alimentar e o Combate à Fome, no auditório da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), em Brasília.“Por meio de ações como esta queremos intensificar e aprender, a partir do diálogo e intercâmbio de experiências com outros países, para termos um ponto de partida no quer precisamos aprimorar na área agroambiental”, disse o secretário. O seminário faz parte das ações do Projeto de Cooperação Técnica firmado em junho de 2012 entre o Ministério do Meio Ambiente e a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO).O objetivo do projeto é promover estudos e trocas de experiências em políticas agroambientais em países da América Latina e Caribe, representados no projeto por Brasil, Chile, Colômbia, México e Nicarágua. Inicialmente serão identificadas as experiências de sucesso para posteriormente fazer o intercâmbio de conhecimento e tecnologia. MELHORIASCabral também ressaltou a necessidade de melhoria das políticas públicas, em todos os países parceiros no projeto, para alcançar um maior número de pessoas, a fim de alinhar as ações com a proposta agroambiental, que busca sintonizar o uso da terra com a produção de alimentos, de forma sustentável e rentável. Citou, ainda, casos de sucesso brasileiro na área. “Exemplo de ações que já estão sendo executadas com êxito no Brasil são o Programa Bolsa Verde e o Plano Nacional das Cadeias de Produtos da Sociobiodiversidade”, disse. Segundo ele, esses programas foram formulados especificamente sob o conceito agroambiental e priorizam os pontos de vista ambiental, social e econômico. Como parte da programação do seminário, que será encerrado nesta terça-feira (04/12), está previsto um painel sobre segurança alimentar e desenvolvimento rural sustentável, com os desafios das políticas agrombientais brasileiras e apresentação de conceitos e sistemas de avaliação das políticas públicas. São público-alvo do evento representantes do governo, setor privado, organizações comunitárias indígenas e camponesas, associações civis relacionadas com a agricultura familiar sustentável, produtores agrícolas e florestais, entidades de pesquisa e acadêmicas.
Segunda, 03 Dezembro 2012 16:38

Bolsa Verde capacita no Pará

Programa atende famílias em situação de extrema pobreza de unidades de conservação e assentamentos da reforma agrária ambientalmente diferenciadosSOPHIA GEBRIMFortalecer as ações do Programa Bolsa Verde e formar multiplicadores são os objetivos da Oficina de Capacitação Ambiental Bolsa Verde, que acontece nos dias 4 e 5 de dezembro, em Belém (PA). Esse é o último encontro de uma série de quatro oficinas que o Ministério do Meio Ambiente promove. Segundo o último balanço do Ministério do Meio Ambiente (MMA), a iniciativa possui aproximadamente de 32 mil beneficiários, sendo que 62% desse total estão no Pará – algo em torno de 20 mil famílias.O Bolsa verde foi criado pelo governo federal para atender famílias em situação de extrema pobreza que atuam em unidades de conservação e assentamentos da reforma agrária ambientalmente diferenciados, de acordo com o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). Elas precisam desenvolver atividades sustentáveis e passam a receber a cada trimestre um benefício de R$ 300 como parte do Plano Brasil Sem Miséria. PARTICIPANTESParticipam da oficina beneficiários do programa, lideranças locais ligadas a comunidades extrativistas, pequenos agricultores e gestores de unidades de conservação e de assentamentos. Segundo a diretora do Departamento de Extrativismo da Secretaria de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável do Ministério do Meio Ambiente, Cláudia Calório, a ação busca, ainda, subsidiar a construção de materiais pedagógicos que irão orientar a elaboração do Programa de Formação para gestores e beneficiários do Bolsa Verde a partir de 2013. “Queremos aprimorar a proposta de formação dos beneficiários com debates democráticos, conhecimento e troca de informações”, disse. As primeiras oficinas foram realizadas em Santarém (PA), Manaus e Rio Branco. Os encontros são organizados pelo MMA, gestor do Programa Bolsa Verde, em parceria com o Instituto Internacional de Educação do Brasil (IEB), organização civil sem fins lucrativos voltada para a capacitação e formação na área da conservação ambiental com ampla experiência em trabalhos com povos e comunidades tradicionais e apoio da Embaixada Britânica. Além de beneficiários do programa, participam das capacitações gestores do Bolsa Verde e representantes do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e Secretaria do Patrimônio da União do Ministério Público (SPU/MP).
Sexta, 30 Novembro 2012 16:52

Cinco novas reservas marinhas

Farol de Santa Marta, Imbituba, Garopaba (SC), Tauá-Mirim (MA), Litoral Sul de Sergipe (SE) e Barra de Serinhanhen (PE) são as localidades indicadas.SOPHIA GEBRIM A criação de cinco novas Reservas Extrativistas (Resex) foi apresentada nesta sexta-feira (30/11) pela Comissão Nacional de Fortalecimento das Reservas Extrativistas e Costeiras Marinhas (Confrem) aos representantes do Ministério do Meio Ambiente (MMA) e Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). O tema foi discutido durante o 2º Encontro Nacional das Reservas Extrativistas Costeiro-Marinhas Federais, em Arraial do Cabo (RJ). A proposta reivindica a criação das Resex Farol de Santa Marta, Imbituba, Garopaba (SC), Tauá-Mirim (MA), Litoral Sul de Sergipe (SE) e Barra de Serinhanhen (PE). “Recebemos a pauta de reivindicações da Comissão que, além da criação dessas cinco reservas prevê, ainda, ações de fortalecimento e consolidação da produção extrativista em áreas de preservação”, detalha a chefe de Gabinete da Secretaria de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável (SEDR) do MMA, Larisa Gaivizzo. Participaram ainda do encontro o diretor da Gerência de Agroextrativismo da SEDR, João D’Angelis, o presidente do ICMBio, Roberto Vizentin e o diretor de Ações Socioambientais e Consolidação Territorial em Unidades de Conservação do ICMBio, João Arnaldo. EIXOS TEMÁTICOS As propostas da comissão giram em trono de cinco eixos temáticos: criação e consolidação territorial; economia extrativista e cadeias produtivas; instrumentos e gestão territorial; formação e organização e proteção, além de controle e monitoramento. “É fundamental para o encaminhamento dessas prioridades das populações de Resex Costeiras e Marinhas incorporar as solicitações à pauta do Plano de Fortalecimento do Extrativismo, lançado no início deste mês”, ressalta a chefe de Gabinete da SEDR. No início de novembro, foi instituído pelo governo federal o grupo de trabalho interministerial do Plano de Fortalecimento do Extrativismo, do qual a Confrem faz parte. Larisa Gaivizo aponta, ainda, outra solicitação apresentada pelos representantes da comissão, que diz respeito aos costumes e práticas históricas desenvolvidas por extrativistas nas Resex. “Outro importante ponto reivindicado pelo Confrem aborda a valorização dos saberes tradicionais e consolidação e implantação participativa de unidades de conservação”. As pautas foram recebidas na mesa de debates governamentais e foram discutidos com as lideranças extrativistas, também representadas no encontro pelo Conselho Nacional das Populações Extrativistas (CNS) para futuros encaminhamentos.
Sexta, 30 Novembro 2012 15:12

Recuperação de áreas degradadas

MMA busca mecanismos eficientes que promovam a revitalização dessas localidades.LUCIENE DE ASSISO Departamento de Florestas (DFlor) da Secretaria de Biodiversidade e Florestas do Ministério do Meio Ambiente (SBF-MMA) anuncia a elaboração do Plano Nacional de Recuperação de Áreas Degradadas. O trabalho será realizado a partir dos critérios estabelecidos pelo Projeto Nacional de Ações Integradas Público-Privadas para Biodiversidade (ProbioII), tendo por base estudos técnicos, levantamentos primários e secundários, e modelagem de cenários, com especial atenção para a identificação e a implementação de mecanismos eficientes que promovam a recuperação e a restauração dessas localidades.Os recursos destinados ao custeio do plano são provenientes do Banco Internacional para a Reconstrução e Desenvolvimento (Banco Mundial), repassados por meio do Fundo Mundial para o Meio Ambiente. Entre as tarefas previstas para a elaboração do documento estão, entre outros aspectos, e a análise da viabilidade financeira dos mecanismos e cenários de implementação propostos, entre outros. Maiores informações clique aqui
Sexta, 30 Novembro 2012 14:38

Identidade do Mercosul

Ministra afirma que países do bloco precisam ter posição bem definida no contexto das discussões ambientaisLUCAS TOLENTINORepresentantes de países sul-americanos reuniram-se, nesta sexta-feira (30/11), em Brasília, na 16ª Reunião de Ministros do Meio Ambiente do Mercosul e Estados Associados. O encontro faz parte da agenda ambiental entre as nações da América do Sul e teve o objetivo de debater os processos em andamento referentes aos desdobramentos da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20), realizada em junho deste ano, no Rio de Janeiro.A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, destacou a importância da interlocução do grupo na promoção do desenvolvimento sustentável. “É preciso buscar resultados que deixem o Mercosul com uma identidade bem definida no contexto das discussões ambientais”, afirmou. “Temos que encontrar as soluções necessárias para a questão. Assim, o Mercosul também vai se tornar um bloco que cresce, inclui e protege.”HARMONIAO encontro contou com a participação de integrantes dos governos de nações como Equador, Peru, Uruguai, Venezuela e Argentina. O grupo esteve reunido com a equipe do Ministério do Meio Ambiente (MMA) para trocar experiências sobre as políticas que têm sido desenvolvidas no Brasil e nos seus países de origem. “Vamos fazer com que, por meio deste diálogo, a gente possa harmonizar as relações e construir políticas em defesa do nosso povo”, resumiu a subsecretária de Planejamento e Política Ambiental da Argentina, Silvia Révora. A proteção da biodiversidade, a mudança nos padrões de produção e consumo e o tratamento de resíduos sólidos foram os pontos principais da reunião. Para apresentar as estratégias brasileiras nesses três eixos, o evento teve ainda a participação de outros ocupantes de postos-chave do MMA: o secretário-executivo Francisco Gaetani a secretária de Articulação Institucional e Cidadania Ambiental, Samyra Crespo, o secretário de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano, Pedro Wilson Guimarães, e o secretário de Biodiversidade e Florestas, Roberto Cavalcanti.
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