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Notícias

Quinta, 06 Junho 2013 15:15

Mudança de consciência

Lei dos resíduos sólidos exigirá mudança de postura de toda a sociedade em relação à produção e ao consumo sustentáveis RAFAELA RIBEIROO secretário de Resíduos Sólidos e Ambiente Urbano do Ministério do Meio Ambiente, Ney Maranhão, defendeu, na manhã desta quinta-feira (06/06), na Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara dos Deputados, a necessidade de o país encontrar uma maneira sustentável para produzir e consumir. “A lei de resíduos sólidos vai além de encontrar um destino adequado para os resíduos”, disse. “Precisamos repensar a nossa forma de produção e consumo. Não se trata só de encontrar mecanismos para destinação correta dos resíduos”. Na abertura do seminário “Desafios para a Implementação da Política Nacional de Resíduos Sólidos”, Maranhão destacou que esta deve uma ação conjunta: sociedade, empresários, governo, legisladores. “Além de todos os impactos que essa mudança de consciência traz para a sociedade, há também um cunho social”, argumentou. “É um processo de inclusão social com geração de emprego e renda para os catadores, que são excluídos, e também para os empresários”.USAR E JOGAR FORA O analista ambiental do Departamento de Produção e Consumo Sustentável do MMA Thiago Hector Uehara chamou a atenção para a necessidade dos consumidores abandonarem o sistema linear de “pega, usa e joga fora” e adotar o sistema “pega emprestado, reutiliza e devolve”. Ressaltou, também, a importância dos consumidores terem informações transparentes da origem dos produtos para que possam fazer escolhas por produtos sustentáveis.O seminário é preparatório para a Conferência Nacional de Meio Ambiente, que será realizada em outubro. Em sua quarta edição, a a conferência tem como objetivo contribuir para o cumprimento da poítica, que prevê, entre outros pontos, o fim dos lixões nas cidades brasileiras até 2014. Assim como a conferência nacional, o seminário é dividido em quatro eixos temáticos: Produção e Consumo Sustentáveis; Redução dos Impactos Ambientais; Geração de Trabalho, Emprego e Renda; e Educação Ambiental.
Quinta, 06 Junho 2013 14:55

Supermercados “verdes”

Varejo tem potencial de influenciar padrões de produção e consumo no paísTINNA OLIVEIRACerca de 25 milhões de pessoas passam diariamente nos supermercados, que devem dar o exemplo de ações sustentáveis que impactem a indústria e influenciem os consumidores. “Varejo sustentável” foi o tema escolhido para fechar o clico de debates da Semana do Meio Ambiente, nesta quinta-feira (0606/), no Jardim Botânico do Rio de Janeiro.A secretária de Articulação Institucional e Cidadania Ambiental do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Mariana Meirelles, reforçou a importância de debater este tema, que faz parte do dia a dia das pessoas. Por isso, o varejo sustentável é um dos temas prioritários do Plano de Ação para Produção e Consumo Sustentáveis (PPCS), lembrou a presidente do Jardim Botânico e mediadora do debate, Samyra Crespo. O plano foi criado pelo MMA para alterar os padrões de produção e consumo no país, por meio de parcerias e políticas. “Precisamos de todos os setores envolvidos para fazer a transformação que queremos”, destacou.“O varejo tem o papel de ser um elo entre a indústria e o consumidor final”, enfatizou a vice-presidente de Assuntos Corporativos e Sustentabilidade do Walmart Brasil, Daniela de Fiore. O varejo gera impactos ambientais no que diz respeito ao uso energético, transporte de produtos, práticas agrícolas, embalagens e consumo de água. Neste sentido, algumas atitudes sustentáveis já estão sendo tomadas por diversas empresas. ALTERNATIVAS Exemplos de ações no âmbito do Brasil e do mundo: aquisição de energia renovável, construções de supermercados sustentáveis, reutilização da água, redução do uso de ar condicionado, certificações, indicadores em toda cadeia produtiva, etiquetas ambientais, estações de reciclagem, oferta de produtos orgânicos, recolhimento do óleo de cozinha usado, pilhas, baterias e medicamentos vencidos, dentre outros. Nesta linha, a diretora de sustentabilidade da Unilever, Lígia Camargo, relatou que a empresa está promovendo a sustentabilidade como modelo de negócio. Para o responsável pela área de Relações Corporativas do Grupo Pão de Açúcar, Paulo Pompilho, o desafio do varejo é ser consciente em um modelo econômico capitalista, mas que o mercado está evoluindo em diferentes patamares.O diretor de responsabilidade do grupo Carrefour, Paulo Pianez, frisou que o objetivo do varejo também está em mostrar para o consumidor que muito do que é feito nos supermercados pode ser usado nas casas. Os debatedores reforçaram a necessidade de incentivar a promoção da educação para a sustentabilidade no varejo e da realização de campanhas de conscientização. COMPARTILHAMENTOO presidente do Compromisso Empresarial para Reciclagem (Cempre), Victor Bicca, falou sobre o poder do varejo em puxar as transformações da indústria e dá o exemplo para o consumidor. Ele citou a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) como um exemplo de política inovadora, pois traz a questão da responsabilidade compartilhada em todos os níveis. “A legislação brasileira é uma das mais avançadas neste tema, aliada à economia verde”, opinou. O vice-presidente da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), João Sanzovo, discorreu sobre o pacto firmado entre a associação e o ministério, que prevê a redução de 40% do uso de sacolas plásticas – principal item para levar as compras de supermercado, até 2015. “A sacola vem sendo um ícone desse processo de transição, mudança de cultura e conscientização”, afirmou.
Quarta, 05 Junho 2013 19:16

‘Velho Chico’ terá R$ 23,8 mi

MMA lança edital para treinar jovens na área rural beneficiar municípios mineiros e baianosLUCIENE DE ASSISUm total de R$ 23,8 milhões será investido na qualificação da oferta de sementes e mudas nativas, na recuperação de áreas de preservação permanente e na implantação de parque fluviais urbanos na bacia hidrográfica do Rio Sao Francisco. O lançamento do edital com as duas chamadas ocorreu no final da tarde desta quarta-feira (05/06), e foi feito pela ministra do Meio Ambiente (MMA), Izabella Teixeira.O dinheiro é proveniente do Fundo Nacional de Meio Ambiente (FNMA), que participa com R$ 6 milhões; do Fundo Clima, com R$ 4,5 milhões; e do Fundo Socioambiental da Caixa Econômica Federal (CEF), cuja parcela é de R$ 13,3 milhões. A solenidade contou com a presença do vice-presidente de Operações Corporativas da CEF, Paulo Roberto dos Santos e da diretora do FNMA, Ana Beatriz de Oliveira. De acordo com a ministra, trabalhar com a Bacia do Rio São Francisco é um enorme desafio, porque explicita uma visão da biodiversidade local, significando melhorias para a qualidade de vida da população, com inclusão social e bem-estar para a sociedade. Santos, da CEF, reiterou os compromissos da instituição na pareceria firmada com o MMA e o FNMA: “Hoje damos um passo largo e na mesma direção, pois a Caixa vai apoiar quatro dos projetos já selecionados e queremos que esse apoio alcance dimensão nacional, a partir do êxito desta experiência”.PARA EMPREENDERA parceria promoverá, na Chamada I, um programa de capacitação voltado ao jovem do meio rural, com o objetivo de qualificar a oferta de sementes e mudas nativas para o mercado da região de abrangência do projeto, bem como gerar alternativa de renda para o pessoal capacitado, a partir das demandas geradas com aprovação da nova Lei Florestal. O apoio financeiro incentivará a formação de pequenos negócios, a partir da implementação de unidades encubadoras, em benefício de sete sub-bacias na região hidrográfica do Rio são Francisco (bacias dos rios Moxotó, Pageú, Ipanema, Grande, Velhas, Paraopeba e Salitre).A Chamada II permitirá a implantação de parques fluviais em ambientes urbanos já consolidados e destina-se à recuperação paisagística de áreas que margeiam os cursos do rio. Os projetos que concorrerão a esta chamada foram selecionados em etapa realizada em 2009 e 2010 e beneficiarão os municípios de Pirapora e Januária, em Minas Gerais; Barreiras, Bom Jesus da Lapa, Xique-Xique e Juazeiro, na Bahia; Petrolina, em Pernambuco; Penedo, Alagoas; e Propriá, no estado de Sergipe.A ministra lançou, ainda, o Edital nº 1, destinado à formação de agentes populares de educação ambiental na agricultura familiar e implementação de projetos comunitários de educação ambiental. O projeto destina-se a selecionar a apoiar iniciativas orientadas para priorizar a formação de mulheres e agentes jovens, com base na Lei nº 9.795/1999, que instituiu a Política Nacional de Educação Ambiental (PNEA), considerada um componente essencial e permanente da educação nacional.
Quarta, 05 Junho 2013 18:50

Água, problema das cidades

Secretário diz que é necessário administrar melhor os conflitos entre a oferta de água de qualidade e o ambiente urbanoDA REDAÇÃOEm audiência pública nesta quarta-feira (05/06), na Comissão de Desenvolvimento Urbano da Câmara dos Deputados, em Brasília, o secretário de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Ney Maranhão, afirmou que as cidades enfrentam, hoje, um grande problema para a assegurar a qualidade da água no país. ‘’É preciso administrar melhor os conflitos entre a oferta de água de qualidade e o ambiente urbano”, disse.Maranhão apresentou levantamentos da Agência Nacional de Águas (ANA), que revelam os principais entraves na gestão hídrica nas cidades. A falta de saneamento básico, a ocupação do solo sem planejamento urbano e sem considerar as características das bacias hidrográficas, deteriorando a qualidade da água ofertada para as populações, foram lembrados como as principais dificultades para a implantação da Política Nacional de Recursos Hídricos (PNRH).COMITÊS DE BACIASMesmo diante das dificuldades, o secretário defendeu a Lei das Águas e o fortalecimento dos comitês de bacias. Para ele, o marco regulatório do uso das águas, sancionado há 15 anos, possibilitou ao país grandes avanços na gestão dos recursos hídricos. “Temos que avançar muito mais, os desafios são cada vez maiores”, disse. Ele apresentou relatório da conjuntura da gestão da águas, com avanços registrados na implementação e funcionamento dos comitês e na gestão dos recursos hídricos.O modelo de gestão evoluiu para dar tratamento diferenciado a cada bacia hidrográfica, de acordo com seus usos específicos e adminstrar os conflitos em os usos multiplos, como geração de energia, segurança alimentar e transporte. A ANA propõe soluções de acordo com a complexidade de cada uma delas. Maranhão alertou, também, para a necessidade de se considerar os chamados “eventos críticos”, como secas e enchentes que afetam a oferta de água de qualidade, causam problemas ambientais e sociais e devem se agravar com o quadro de mudanças climáticas em andamento. O presidente da CMA, deputado Sarney Filho (PMDB-MA), comissão, defendeu proposta de inclusão de emenda ao orçamento da união para fortalecer os comitês de bacias. “Creio que comitês fortes e atuantes são a solução para os problemas da água”, salientou.
Quarta, 05 Junho 2013 18:34

Fetraf conhece o CAR

Agricultores familiares são fundamentais para que o cadastramento rural dê certo, afirma secretário.SOPHIA GEBRIMAgricultores familiares ligados à Federação Nacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura Familiar do Brasil (Fetraf) conheceram, na tarde desta quarta-feira (05/06), em Brasília, o Cadastro Ambiental Rural (CAR). O secretário de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Paulo Guilherme Cabral, fez a  apresentação de como o programa funciona na prática e os seus benefícios.“O envolvimento de entidades como a Fetraf no processo de cadastro rural é fundamental nesse processo do CAR”, destacou o Cabral. Para ele, o Ministério do Meio Ambiente quer fazer o Cadastro em conjunto com a agricultura familiar. “Com a parceria e dedicação de vocês, a regularização ambiental irá gerar benefícios para todos os envolvidos no processo, abastecendo milhares de famílias e contribuindo para a redução das taxas de desmatamento, com o tratamento adequado da terra e a produção de alimentos de forma sustentável e limpa”, acrescentou.ACORDOA Fetraf é parceria do Ministério do Meio Ambiente no Cadastro Ambiental Rural (CAR). Em novembro de 2012, o MMA assinou Acordo de Cooperação Técnica com a entidade para promoção de uma série de ações conjuntas de apoio à regularização ambiental de imóveis rurais. São competências do MMA acompanhar e avaliar os resultados alcançados, promover articulação junto ao Ibama e aos órgãos estaduais na execução das ações de cadastramento, promover a troca de experiências entre todos os órgãos envolvidos e aperfeiçoamento técnico e capacitação técnica de produtores na atividade de regularização ambiental e CAR. Ainda segundo o acordo, a Fetraf ficará responsável pela promoção e articulação do processo de regularização ambiental junto aos seus associados, além de atuar na promoção e troca de experiências e aperfeiçoamento e capacitação técnica de produtores na implantação do CAR. Também será responsabilidade da Fetraf firmar parcerias com órgãos estaduais, municipais e demais instituições para divulgação, sensibilização e implantação de ações destinadas a regularização e divulgar junto aos seus associados informações para incentivar proprietários a regularizarem o passivo ambiental dos imóveis rurais.
Quarta, 05 Junho 2013 18:18

O jeito certo de construir

MMA lança manual para incentivar ações ambientais nas obras de engenharia das grandes cidadesLUCAS TOLENTINOUm manual com o objetivo de incentivar ações ambientais nas obras das grandes cidades foi apresentado, na tarde desta quarta-feira (05), no Rio de Janeiro, em oficina realizada pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA). O Guia de Boas Práticas em Sustentabilidade na Indústria da Construção traz estudos de caso de empresas pelo país afora e serve como uma orientação para as corporações que atuam no ramo. A oficina "A Contribuição da cadeia produtiva da construção para o desenvolvimento sustentável" faz parte da programação do MMA para a Semana do Meio Ambiente. "Um guia como esses pode ajudar a incorporar um novo padrão de produção e consumo e fazer uma diferença relevante", avaliou a secretária de Articulação Institucional e Cidadania do MMA, Marina Meirelles.CAMINHO CERTOO guia foi produzido pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC). O presidente da entidade, Paulo Safady Simão, considera o estágio atual positivo e demonstrou otimismo na disseminação da sustentabilidade nas empresas do país. "Não é simples a mudança de pensamento”, assegurou. “Mas temos trabalhado a coordenação da cadeia produtiva há quatro e vemos que estamos no caminho correto".Práticas como a elaboração de inventários de gases de efeito estufa, a implantação da gestão de resíduos nos canteiros e o investimento em eficiência energética estão entre os exemplos listados pela publicação. "O guia é inteiramente baseado em situações concretas", explicou o coordenador técnico do guia, Rafael Tello. "O lucro com a sustentabilidade tem de ser encarado como uma meta. É preciso mostrar que há retorno financeiro."MATÉRIAS RELACIONADAS05/06/2013 - Embalagem melhor, mundo melhor 05/06/2013 - Brasil é referência ambiental 05/06/2013 - Construção civil precisa mudar 05/06/2013 - Oficina aborda importância dos relatórios de sustentabilidade das empresas05/06/2013 -  Oficina promovida pelo Instituto Akatu na Semana do Meio Ambiente alerta para o consumo desenfreado04/06/2013 - Gestores públicos têm papel importante no processo de compras. E precisam ser sensibilizados sobre as questões ambientais.04/06/2013 - MMA e a prefeitura de Niterói assinam acordo para ações conjuntas03/06/2013 - Seminário internacional abre a Semana do Meio Ambiente com debate sobre novos modelos de desenvolvimento03/06/13 -  Seminário internacional propõe debate sobre barreiras e oportunidades na área ambiental 29/05/13 - Semana do Meio Ambiente abre espaço para debate sobre Rio+20 e Plano de Ação para Produção e Consumo Sustentáveis29/05/13 - Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco receberá R$23,8 milhões para atividades de fomento e implantação de parques
Quarta, 05 Junho 2013 17:29

Embalagem melhor, mundo melhor

O consumo consciente e o descarte adequado estão previstos nas políticas do MMATINNA OLIVEIRAComo proteger o meio ambiente, promover a reciclagem, a coleta seletiva e o consumo consciente de embalagens? Essas questões nortearam a oficina “Embalagens e meio ambiente”, promovida pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA) e o Instituto de Embalagens, durante a Semana do Meio Ambiente, nesta quarta-feira (05/06), no Jardim Botânico do Rio de Janeiro.O papel da embalagem é proteger e preservar o produto, reduzir a perda e o desperdício, aumentar a segurança alimentar e conservar a qualidade dos alimentos por mais tempo. “Mas precisamos saber o que fazer com as diversas embalagens que entram em nossas casas todos os dias”, afirmou a gerente do instituto, Magda Cercan, durante a palestra.LOGÍSTICA REVERSAPor isso, ao se desenvolver uma embalagem é importante ter o cuidado de facilitar o descarte adequado e o reaproveitamento. Esse tipo de atitude converge com a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), que prevê a logística reversa, ou seja, a devolução dos produtos pós-consumo ao fabricante. O acordo para a logística reversa de embalagens em geral está em andamento, mas a de embalagens de óleo lubrificantes já foi firmado no fim do ano passado. A política também prevê a avaliação do ciclo de vida dos produtos e dos impactos ambientais. Para Cercan, a sustentabilidade neste contexto representa a preocupação real com o final, levando em consideração os vários “Rs”– reutilizar, reciclar, reaproveitar, recusar, retornar, recuperar, repensar. A secretária de Articulação Institucional e Cidadania Ambiental do MMA, Mariana Meirelles, enfatizou a relevância das parcerias para desenvolvimento de ações no setor. “Estamos construindo a diferença de forma articulada com a sociedade, governo e setor produtivo”, reforçou.Consumo consciente de embalagens já faz parte de iniciativas do Ministério do Meio Ambiente. Dentre elas está o Plano de Ação para Produção e Consumo Sustentáveis (PPCS), na qual foi firmada uma iniciativa voluntária com o instituto para capacitações e produção de material informativo sobre produção sustentável de embalagens. “Produção e consumo sustentável é um tema prioritário para o governo, além de ser um assunto inovador e que o Brasil já tem experiências importantes nessa área”, concluiu a secretária.MATÉRIAS RELACIONADAS05/06/2013 - Brasil é referência ambiental 05/06/2013 - Construção civil precisa mudar 05/06/2013 - Oficina aborda importância dos relatórios de sustentabilidade das empresas05/06/2013 -  Oficina promovida pelo Instituto Akatu na Semana do Meio Ambiente alerta para o consumo desenfreado04/06/2013 - Gestores públicos têm papel importante no processo de compras. E precisam ser sensibilizados sobre as questões ambientais.04/06/2013 - MMA e a prefeitura de Niterói assinam acordo para ações conjuntas03/06/2013 - Seminário internacional abre a Semana do Meio Ambiente com debate sobre novos modelos de desenvolvimento03/06/13 -  Seminário internacional propõe debate sobre barreiras e oportunidades na área ambiental 29/05/13 - Semana do Meio Ambiente abre espaço para debate sobre Rio+20 e Plano de Ação para Produção e Consumo Sustentáveis29/05/13 - Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco receberá R$23,8 milhões para atividades de fomento e implantação de parques
Quarta, 05 Junho 2013 17:10

Brasil é referência ambiental

Taxa de desmatamento na Amazônia Legal medida em 2012 caiu 84% se comparada a 2004 SOPHIA GEBRIMO papel que o Brasil desempenha no combate ao desmatamento e redução das emissões de gases efeito fazem do país referência mundial no setor ambiental. A afirmação foi feita pela presidenta Dilma Rousseff, na manhã desta quarta-feira (05/06) na abertura do Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas (FBMC), em Brasília. Durante o encontro, que marca as atividades do Dia Mundial do Meio Ambiente, a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, anunciou os dados consolidados do desmatamento de 2012, os planos setoriais de mitigação das mudanças no clima e os resultados do Projeto TerraClass.“Todos esses resultados apresentados hoje mostram como estamos evoluindo no setor da economia de baixo carbono e faz com que as políticas públicas fortaleçam as ações de combate e monitoramento do desmatamento e das emissões de gases poluentes”, afirmou a presidenta. Ela ressaltou, ainda, que o Brasil está nos padrões dos países desenvolvidos, com uma matriz energética cada vez mais limpa, florestas protegidas, além do uso sustentável da água e dos recursos naturais. “Assim como vemos em outras nações, é possível conservar, produzir e gerar oportunidades de emprego e renda”, acrescentou. RESULTADOSA ministra destacou a queda de 84% na taxa de desflorestamento medida em 2012, comparada a 2004, na Amazônia Legal pelo Projeto PRODES de Monitoramento da Floresta Amazônica Brasileira por Satélite. “Em 2012 o resultado foi de 4.571 km2, o que equivale à menor taxa de desmatamento registrada na Amazônia Legal desde que a sistemática foi implementada pelo Inpe [Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais] em 1988”, salientou. Izabella assegurou que, além da queda, o país já conseguiu atingir 76% da meta voluntária de redução do desmatamento prevista para 2020. Os principais resultados do Projeto TerraClass, que mapeia o uso e cobertura da terra nas áreas desflorestadas da Amazônia Legal, também foram apresentados. “Verificamos que a vegetação secundária (áreas com floresta em crescimento) cresceu 22% comparando os dados de 2010 com 2008”, revelou a ministra. As pastagens (pasto com solo exposto, pasto limpo, pasto sujo e regeneração com pasto) e vegetação secundária avançam ocupando cada vez mais áreas recentemente desflorestadas. “Isso mostra que é possível produzir de forma sustentável com a preservação do meio ambiente e que, por meio de práticas agrícolas sustentáveis, é possível atingir resultados tangíveis dessa positiva relação da agricultura com o meio ambiente”, completou.Os setores da indústria, mineração, transportes/mobilidade urbana e saúde também apresentaram seus respectivos Planos Setoriais de Mitigação de Mudanças Climáticas. “Os planos foram construídos com grande pactuação entre os setores envolvidos, governo e sociedade e com posicionamento de todos os interessados no tema”, ressaltou Izabella. A partir dessa primeira discussão dos planos, será possível estabelecer uma agenda de acompanhamento, por meio de grupos de trabalho. “A ideia do governo é alcançar a maior convergência possível de modo que todos os setores saiam satisfeitos com as propostas”, explicou.SETORESOs planos setoriais de mitigação das mudanças no clima foram elaborados entre junho de 2011 e abril de 2012, com a participação de representantes dos setores produtivos e da sociedade civil, indicados pelo FBMC e entidades convidadas pelas coordenações setoriais. O plano da indústria é voltado para os setores da indústria de transformação, bens de consumo duráveis, química fina, base, papel e celulose, construção civil. Na primeira fase, serão trabalhadas as indústrias de alumínio, cimento, papel e celulose e química. Na segunda, serão contempladas as indústrias de ferro e aço, cal e vidro, com a incorporação progressiva de todos os demais setores até 2020. O Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior é responsável pela sua execução.O setor de saúde é voltado para os serviços de saúde, com foco nas ações voltadas ao fortalecimento da capacidade de resposta dos serviços de saúde frente aos impactos da mudança do clima e será trabalhado pelo Ministério da Saúde. Já o setor da mineração abrange as atividades de lavra, beneficiamento físico, pelotização e transporte interno e será acompanhado pelo Ministério de Minas e Energia. O de transporte e mobilidade urbana abordará os sistemas modais de transporte interestadual de cargas e passageiros e transporte público urbano (o que inclui o transporte de cargas e transporte público de passageiros) e será monitorado pelo Ministérios dos Transportes e das Cidades.O Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas (FBMC) foi criado pelo Decreto nº 3.515, de 20 de junho de 2000, e tem por objetivo conscientizar e mobilizar a sociedade para a discussão e tomada de posição sobre os problemas decorrentes da mudança do clima por gases do efeito estufa. A Lei da Política Nacional sobre Mudança do Clima (PNMC) determina que o FBMC acompanhe a implantação das ações de redução de gases de efeito estufa estimadas para o Brasil, bem como desempenhe papel central no processo de revisão do Plano Nacional sobre Mudança do Clima e seus planos setoriais. O colegiado é presidido pela presidenta Dilma Rousseff e tem como secretário-executivo Luiz Pinguelli Rosa. Confira aqui a apresentação da ministra Izabella Teixeira MATÉRIAS RELACIONADAS05/06/2013 - Construção civil precisa mudar 05/06/2013 - Oficina aborda importância dos relatórios de sustentabilidade das empresas05/06/2013 -  Oficina promovida pelo Instituto Akatu na Semana do Meio Ambiente alerta para o consumo desenfreado04/06/2013 - Gestores públicos têm papel importante no processo de compras. E precisam ser sensibilizados sobre as questões ambientais.04/06/2013 - MMA e a prefeitura de Niterói assinam acordo para ações conjuntas03/06/2013 - Seminário internacional abre a Semana do Meio Ambiente com debate sobre novos modelos de desenvolvimento03/06/13 -  Seminário internacional propõe debate sobre barreiras e oportunidades na área ambiental 29/05/13 - Semana do Meio Ambiente abre espaço para debate sobre Rio+20 e Plano de Ação para Produção e Consumo Sustentáveis29/05/13 - Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco receberá R$23,8 milhões para atividades de fomento e implantação de parques      
Recursos no total de R$ 23,8 milhões serão investidos na qualificação da oferta de sementes e mudas nativas, na recuperação de áreas de preservação permanente; e na implantação de parque fluviais urbanos. O lançamento do Edital FNMA nº 2/2013 com as duas chamadas ocorrerá às 17h desta quarta-feira, 5/6, e será feito pela ministra do Meio Ambiente (MMA), Izabella Teixeira, e pelo presidente da Caixa Econômica Federal (CEF), Jorge Hereda, no 5º andar do Ministério do Meio Ambiente, Sala dos Ministros.Evento: Lançamento do Edital FNMA nº 2/2013Investimento: R$ 23,8 milhõesLocal: Ministério do Meio Ambiente, 5º andar, Sala dos MinistrosData e horário: 5 de junho de 2013, às 17h
Quarta, 05 Junho 2013 14:42

Construção civil precisa mudar

Uma das alternativas seria a redução de impostos para projetos comprovadamente sustentáveis, como ocorre nas cidades de Guarulhos (SP) e Paragominas (PA).LUCAS TOLENTINOO setor de construção civil do país deve investir em soluções inovadoras e ambiciosas de proteção aos recursos naturais. Essa foi a constatação do painel Construções Sustentáveis, realizado na manhã desta quarta-feira (05/06), no Jardim Botânico do Rio de Janeiro, dentro da programação da Semana do Meio Ambiente. O debate teve a participação de representantes do Ministério do Meio Ambiente (MMA) e da iniciativa privada.Atualmente, 30% do uso de recursos naturais do mundo estão ligados às edificações nas cidades. O dado, apresentado pela secretária de Articulação Institucional e Cidadania do MMA, Mariana Meirelles, evidencia a necessidade de mudanças nos padrões atuais de desenvolvimento urbano. "Esse é um tema essencial para a implantação do Plano de Ação para Produção e Consumo Sustentáveis", afirmou. O plano é um conjunto de iniciativas lançado, em novembro de 2011, pelo MMA.IMPACTOSEntre as atividades humanas, a construção civil é o setor da economia que mais gera impactos ambientais. O jornalista ambiental André Trigueiro, palestrante do painel, ressaltou que, segundo estatísticas da Organização das Nações Unidas (ONU), o segmento é responsável por 30% das emissões de gases de efeito estufa, 12% do consumo de água doce e 40% da geração de resíduos sólidos no mundo.Os números relevam a importância de alterações no modelo de desenvolvimento atual. "Há uma urgência na mudança dos padrões de construção, que não estão no nível adequado", alertou Trigueiro. O jornalista, no entanto, listou iniciativas brasileiras a favor do meio ambiente, como a redução de impostos para construções comprovadamente sustentáveis nas cidades de Guarulhos (SP) e Paragominas (PA).FUTUROO estabelecimento de um padrão de construções sustentáveis aparece como uma das principais alternativas para a preservação dos recursos naturais para as próximas gerações. "É preciso mudar os conceitos atuais de urbanização, declarou o gerente da Basf do Brasil, Marcos Correia. “Do contrário, no futuro, vamos acabar sendo questionados sobre o que fizemos e o que estamos fazendo agora". A formação profissional engajada com a agenda ambiental está entre as soluções para a questão. Professor universitário durante mais de quatro décadas, o arquiteto Siegbert Zanettini defendeu o investimento em educação. "Falta um projeto mais global para o país no sentido de perceber suas qualidades, suas heranças e suas tradições", explicou. "Quanto mais conhecimento for congregado, melhores serão os resultados."O gerente executivo de Engenharia e Arquitetura da Caixa Econômica Federal, Sérgio Linke, afirmou que a instituição tem sido chamada a incorporar a sustentabilidade às ações. O presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), Paulo Safady Simão, enfatizou que o desafio é acelerar o processo de incorporação dos conceitos de sustentabilidade no país.MATÉRIAS RELACIONADAS05/06/2013 - Oficina aborda importância dos relatórios de sustentabilidade das empresas05/06/2013 -  Oficina promovida pelo Instituto Akatu na Semana do Meio Ambiente alerta para o consumo desenfreado04/06/2013 - Gestores públicos têm papel importante no processo de compras. E precisam ser sensibilizados sobre as questões ambientais.04/06/2013 - MMA e a prefeitura de Niterói assinam acordo para ações conjuntas03/06/2013 - Seminário internacional abre a Semana do Meio Ambiente com debate sobre novos modelos de desenvolvimento03/06/13 -  Seminário internacional propõe debate sobre barreiras e oportunidades na área ambiental 29/05/13 - Semana do Meio Ambiente abre espaço para debate sobre Rio+20 e Plano de Ação para Produção e Consumo Sustentáveis29/05/13 - Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco receberá R$23,8 milhões para atividades de fomento e implantação de parques
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