Ir direto para menu de acessibilidade.
Página inicial > InforMMA
Início do conteúdo da página

Notícias

Segunda, 17 Junho 2013 15:13

Brasil e UE debatem cooperação

Encontro bilateral busca identificar as melhores práticas para o intercâmbio de material biológico entre as coleções para fins de investigação científicaLUCIENE DE ASSISEspecialistas brasileiros e de países da União Europeia (UE) reúnem-se, a partir desta terça-feira (18/06) na sede da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), em Brasília, para debater o papel das coleções biológicas científicas - acervo de espécimes representando a diversidade biológica de organismos (fósseis e atuais) que povoaram o planeta até os dias de hoje. As discussões fazem parte do no cenário do Protocolo de Nagoia, destinado a regular o acesso a recursos genéticos e à repartição dos benefícios por produtos fabricados a partir de insumos da flora e fauna de cada país. Participam do seminário pesquisadores e curadores de coleções biológicas e de micro-organismos, sendo 23 brasileiros e 11 da UE. Na oportunidade, se discutirá o papel destas coleções a partir da implementação do protocolo. O seminário visa, ainda, facilitar a pesquisa básica, voltada ao conhecimento da biodiversidade; identificar as melhores práticas para o intercâmbio de material biológico entre as coleções para fins de investigação científica não comercial; adotar medidas que facilitem a cooperação e a partilha de benefícios entre coleções brasileiras e europeias, e o acesso aos recursos genéticos dos conjuntos conservados fora do lugar de origem para fins comerciais.A organização do encontro está por conta do Departamento de Patrimônio Genético do Ministério do Meio Ambiente (DPG) do MMA e faz parte de um programa de cooperação bilateral, para o período 2007-2013, assinado entre o governo brasileiro e a comunidade europeia, para apoio aos Diálogos Setoriais Brasil-União Europeia. Pretende-se, como este evento, explorar e construir interações entre as coleções “ex situ” (conservadas fora do lugar de origem) brasileiras e europeias.TROCA BIOLÓGICAAs coleções biológicas são formadas por amostras de plantas, animais, células, culturas de tecidos e bases de dados de DNA. As práticas atuais voltadas à utilização dessas coleções foram desenvolvidas em resposta às recomendações da Convenção sobre a Diversidade Biológica (CDB), levando-se em conta o fato de tais práticas serem adequadas ou adaptáveis às novas realidades trazidas pelo Protocolo de Nagoia.Os participantes deste encontro querem debater acerca dos possíveis papéis que as coleções podem desempenhar na implementação do Protocolo de Nagoia; e sobre a identificação de interesses e mecanismos comuns para promover uma cooperação mais eficaz, explica a analista ambiental e diretora da DPG/MMA, Eliana Gouveia Fontes. Segundo ela, pretende-se, com as discussões, facilitar a investigação, a rastreabilidade dos recursos genéticos e a adoção de mecanismos destinados a mudar o uso de recursos genéticos. O foco principal são as coleções abertas e não agrícolas e sua relação com o protocolo. APROXIMAÇÃOA diversidade de tipos de coleções ex situ já é conhecida e são formadas de plantas, animais, e recursos microbianos. Esses conjuntos são mantidos vivos e usados com finalidades comerciais e não comerciais por instituições públicas e/ou privadas. Esse diálogo, entretanto, terá como foco principal as coleções públicas, não destinadas à agricultura e suas relações com o Protocolo de Nagoia.Um dos resultados esperados deste encontro é o apoio à implementação dos artigos 8º, 9º, 19, 20, 22 e 23 do Protocolo de Nagoia. Nesse sentido, a reunião representa uma oportunidade de aproximação entre ciência e políticas públicas, ao permitir que pesquisadores e curadores de coleções, além de gestores públicos, dialoguem sobre o tema.Servidores do MMA, das instituições vinculadas (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis, Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade e Serviço Florestal Brasileiro), estudantes e professores universitários podem participar das discussões. Os interessados devem procurar o assessor técnico especializado em Cooperação da SBF/MMA, Carlos Potiara, pelo telefone (61) 2028-2581 ou pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. document.getElementById('cloak630c898d1695e29921c3c9463f0a1e34').innerHTML = ''; var prefix = 'ma' + 'il' + 'to'; var path = 'hr' + 'ef' + '='; var addy630c898d1695e29921c3c9463f0a1e34 = 'carlos.potiara' + '@'; addy630c898d1695e29921c3c9463f0a1e34 = addy630c898d1695e29921c3c9463f0a1e34 + 'mma' + '.' + 'gov' + '.' + 'br'; var addy_text630c898d1695e29921c3c9463f0a1e34 = 'carlos.potiara' + '@' + 'mma' + '.' + 'gov' + '.' + 'br';document.getElementById('cloak630c898d1695e29921c3c9463f0a1e34').innerHTML += ''+addy_text630c898d1695e29921c3c9463f0a1e34+''; até esta segunda-feira.
Segunda, 17 Junho 2013 15:05

Não à desertificação

MMA considera que integração entre os diferentes órgãos do governo federal está entre as alternativas para o combate ao problemaLUCAS TOLENTINOO secretário executivo do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Francisco Gaetani, defendeu a necessidade de medidas de adaptação nas ações de combate à desertificação - degradação da terra nas regiões áridas, semiáridas e subúmidas secas, resultante de vários fatores, entre eles as variações climáticas e as atividades humanas. A declaração foi feita durante a terceira reunião extraordinária da Comissão Nacional de Combate à Desertificação (CNDC), na manhã desta segunda-feira (17/06), em Brasília – dia mundial do fenômeno, como foi estabelecido pela Organização das Nações Unidas (ONU). A questão, segundo Gaetani, deve ser prioridade na pauta ambiental. “Essa é uma agenda importante, porém difícil, que ainda disputa lugar na política nacional”, observou. “O governo tem consciência disso e tem trabalhado para mudar a situação atual.” A integração entre os diferentes órgãos do governo federal está entre as alternativas para o combate à desertificação. De acordo com ele, tais ações precisam ocupar posição de destaque na política ambiental em todas essas esferas. “É uma questão que depende de movimentação, de busca de espaço e de conhecimento científico e tecnológico”, afirmou Gaetani. EXPOSIÇÃOO evento contou com a abertura da exposição de produtos provenientes de iniciativas locais de boas práticas para a convivência com a semiaridez, voltadas para a segurança hídrica, energética, alimentar e da biodiversidade. O material ficará na entrada do auditório do anexo do MMA, no Edifício Marie Prendi Cruz, na 505 Norte.Além disso, o Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA) lançou o livro Apoio a Iniciativas de Combate à Desertificação. A publicação reúne 22 projetos de combate à desertificação desenvolvidos no semiárido do país. Do total, 18 foram promovidos pelo MMA e o restante, pela agência de cooperação alemã GIZ. “Essas ações mostram que, mesmo com a seca, é possível desenvolver projetos sustentáveis”, avaliou o representante do IICA no Brasil, Manuel Otero.
Em celebração ao Dia Mundial de Combate à Desertificação, 17 de junho, o Ministério do Meio Ambiente (MMA) promove uma semana de atividades voltadas ao combate à desertificação, mitigação de efeitos da seca e convivência com a semiaridez.Com o tema “Convivência com a semiaridez: seca e água”, a abertura da semana acontecerá com a III Reunião Extraordinária da Comissão Nacional de Combate à Desertificação (CNCD), quando serão apresentados resultados das ações desenvolvidas no setor.Na ocasião, será lançada a publicação “Apoio a Iniciativas Locais de Combate à Desertificação”, parceria com o Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA). O livro reúne experiências exitosas no meio rural de municípios brasileiros em Áreas Suscetíveis à Desertificação.Também será inaugurada a exposição de produtos provenientes de iniciativas locais de boas práticas para a convivência com a semiaridez, voltadas para a segurança hídrica, energética, alimentar e da biodiversidade.Abertura da III Reunião Extraordinária da Comissão Nacional de Combate à DesertificaçãoData: Segunda-feira, 17 de junho de 2013Horário: 9 horasLocal: Auditório MMA: SEPN 505, Bloco B, Ed. Marie Prendi Cruz, Asa Norte Brasília DF.Para mais informações:Assessoria de Comunicação do MMAEste endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. document.getElementById('cloak9409125e48b2ecd9d700fadaec5926ef').innerHTML = ''; var prefix = 'ma' + 'il' + 'to'; var path = 'hr' + 'ef' + '='; var addy9409125e48b2ecd9d700fadaec5926ef = 'imprensa' + '@'; addy9409125e48b2ecd9d700fadaec5926ef = addy9409125e48b2ecd9d700fadaec5926ef + 'mma' + '.' + 'gov' + '.' + 'br'; var addy_text9409125e48b2ecd9d700fadaec5926ef = 'imprensa' + '@' + 'mma' + '.' + 'gov' + '.' + 'br';document.getElementById('cloak9409125e48b2ecd9d700fadaec5926ef').innerHTML += ''+addy_text9409125e48b2ecd9d700fadaec5926ef+''; - (61) 2028-1227
Sexta, 14 Junho 2013 15:01

Abrapa fecha com o CAR

Produtores de algodão de todo o país decidem em assembléia aderir ao Cadastro Ambiental RuralLUCAS TOLENTINOAs fazendas de algodão entrarão em processo de regularização nos moldes da nova Lei Florestal. Acordo de cooperação será firmado entre o Ministério do Meio Ambiente (MMA) e a Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) para a implantação do Cadastro Ambiental Rural (CAR) nas propriedades de todo o país. A parceria foi aprovada, nesta sexta-feira (14/06), durante assembleia da entidade. A assinatura do ato que validará a cooperação deverá ocorrer em breve. O CAR pretende regularizar os mais de 5,2 milhões de imóveis rurais do país. De acordo com o Decreto nº 7.830, de 17 de outubro de 2012, o cadastro será feito pela internet ou nos órgãos estaduais e municipais de meio ambiente. O prazo de adesão será de apenas um ano, renovável por mais um, a contar da publicação de lançamento do CAR, que ocorrerá por meio da edição de instrumento normativo do Ministério do Meio Ambiente.COMPETITIVIDADEA totalidade dos produtores de algodão do país está representada pela Abrapa. O secretário de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável, Paulo Guilherme Cabral, representou o MMA na assembleia e destacou a importância da cooperação com a entidade. “É um setor muito competitivo dentro do agronegócio”, avaliou. A regularização é importante para a economia do país.” O secretário ressaltou o engajamento dos produtores de algodão com a regularização ambiental. “É um setor diferenciado, voltado para a responsabilidade socioambiental e que percebe a importância de implantar o CAR, afirmou. “O cadastro é uma forma de confirmar essa prática e trazer mais segurança para o produtor.”
Sexta, 14 Junho 2013 14:54

Gestão integrada das águas

MMA participa de reunião do Programa Marco para a Gestão Sustentável dos Recursos Hídricos da Bacia do Prata, na Bolívia.TINNA OLIVEIRAO Ministério do Meio Ambiente (MMA) participa de evento internacional sobre gestão integrada de recursos hídricos. Será a reunião do Grupo de Trabalho sobre Participação Pública, Comunicação e Educação (PPCE), do Programa Marco para a Gestão Sustentável dos Recursos Hídricos da Bacia do Prata, que acontece de 17 a 19 de junho, em Sucre, na Bolívia. Além do Brasil e Bolívia, também participam representantes da Argentina, Paraguai e Uruguai. O objetivo da reunião é avaliar e consolidar conjuntamente um plano que atenda as especificidades de cada país, envolvendo atividades de participação pública, comunicação e educação na gestão compartilhada dos recursos hídricos, por meio da troca de experiências dos países. PARTICIPAÇÃO SOCIALA experiência brasileira de participação social na gestão integrada de recursos hídricos é referencial importante para o desenvolvimento das atividades do plano. Representando o Ministério do Meio Ambiente brasileiro irá o gerente de projetos da Secretária de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano, Franklin de Paula Júnior, e a analista ambiental do Departamento de Educação Ambiental, Nadja Janke. O grupo de trabalho já realizou reuniões e oficinas ao longo de 2012. Uma delas aconteceu em Cuiabá, durante o XIV Encontro Nacional de Comitês de Bacias Hidrográficas (ENCOB), em novembro do ano passado. O encontro envolveu membros de comitês de bacia e conselhos de recursos hídricos atuantes na bacia platina para discutir soluções para a sustentabilidade da gestão das águas.As atividades desenvolvidas também estão alinhadas ao Plano Nacional de Recursos Hídricos (PNRH), no que diz respeito à inserção geopolítica da gestão integrada de recursos hídricos e cooperação com os países fronteiriços e transfronteiriços, assim como atividades de capacitação, educação ambiental, comunicação, mobilização e participação social. O plano é um dos instrumentos que orienta a gestão das águas no Brasil.CONTEXTOO Programa Marco para a Gestão Sustentável dos Recursos Hídricos da Bacia do Prata foi criado com o objetivo de fortalecer a cooperação transfronteiriça entre os governos da Argentina, Bolívia, Brasil, Paraguai e Uruguai. A meta é garantir a gestão dos recursos hídricos compartilhados da Bacia de maneira integrada e sustentável, levando em consideração o impacto da mudança do clima e gerando, assim, oportunidades para o desenvolvimento.A Bacia do Prata abrange uma área de 3,5 milhões de km² e uma população de aproximadamente 130 milhões de habitantes, compreendendo partes dos territórios de cinco países sul-americanos: Argentina, Bolívia, Brasil, Paraguai e Uruguai. A porção brasileira da Bacia Platina é composta por três Regiões Hidrográficas (Paraguai, Paraná e Uruguai) e integra áreas do Distrito Federal e mais oito estados: Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
Quinta, 13 Junho 2013 16:46

Educação ambiental sem fronteiras

MMA apresenta experiências brasileiras durante congresso mundial no MarrocosTINNA OLIVEIRAO Ministério do Meio Ambiente (MMA) participou do 7º Congresso Mundial de Educação Ambiental, em Marrakesh, no Marrocos. O evento teve como tema este ano “Educação ambiental em cidades e areas rurais - buscando maior harmonia”, reunindo 2 mil educadores, pesquisadores e gestores de todo o mundo.O diretor do Departamento de Educação Ambiental (DEA), Nilo Diniz, apresentou o Programa de Educação Ambiental e Agricultura Familiar (PEAAF), que desenvolve, no Brasil, ações educativas, buscando a construção coletiva de estratégias para o enfrentamento da problemática socioambiental rural. Em outra mesa do congresso, o analista ambiental Alex Bernal apresentou o projeto de Boas Práticas em Educação Ambiental e Agricultura Familiar, como uma das principais iniciativas do PEAAF. A iniciativa selecionou 25 experiências em educação ambiental na agricultura familiar, premiadas no ano passado.AGENTES POPULARESDiniz também reforçou o lançamento de um edital do Fundo Nacional do Meio Ambiente (FNMA), que prevê R$ 5 milhões para formação de agentes populares de educação ambiental na agricultura familiar e implementação de projetos comunitários de educação ambiental. “O projeto aprovado contará com apoio financeiro para formação em educação ambiental, agroecologia e regularização ambiental, além de poder implantar projetos de formação a outros agricultores em sua própria comunidade”, destacou. “Foi muito interessante o intercâmbio entre os mais de 100 educadores e pesquisadores do Brasil presentes, porque esses estão entre aqueles que levam as ações de educação ambiental do nosso país, a serem conhecidas no mundo, sempre despertando boa repercussão sobre a experiência avançada de nossa legislação e das iniciativas de movimentos, comunidades e governos”, avaliou Nilo Diniz. Segundo ele, a delegação brasileira estava entre as maiores e contou com apresentações de pesquisadores do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), da Itaipu Binacional e universidades públicas.O congresso foi encerrado com palestra da ativista Vandana Shiva, que destacou a importância da preservação das sementes nativas e do enfrentamento do êxodo rural, com fortalecimento da agricultura familiar, para se assegurar o futuro da humanidade. Ficou decidido que o próximo WEEC acontecerá em 2015 na Suécia.Esta sétima edição contou com o apoio da realeza marroquina, que tem patrocionado importantes eventos internacionais. O próprio Processo de Marrakesh, chamado assim por ter resultado de importante reunião nesta cidade do Marrocos, foi concebido para dar aplicabilidade ao conceito de Produção e Consumo Sustentáveis. Ele estimula que cada país membro das Nações Unidas, e participante do processo, desenvolva seu plano de ação. O Ministério do Meio Ambiente lançou o seu Plano de Ação para Produção e Consumo Sustentáveis (PPCS) em novembro de 2011, com o objetivo de promover políticas, programas e ações que envolvam a produção e o consumo sustentáveis no país.
Quinta, 13 Junho 2013 14:36

Cadastro único

MMA discute meios de criar banco de dados para garantir acesso indiscriminado a dados científicos da fauna e flora brasileirasLUCAS TOLENTINOFormas de garantir o acesso a dados científicos da fauna e flora brasileiras para todos os interessados no país foram discutidas, na manhã desta quinta-feira (13/06), pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA). A ideia é criar o Sistema de Informação de Biodiversidade, com o objetivo de integrar os bancos de dados das diversas entidades públicas e de pesquisa do país e, assim, promover a proteção ambiental.A iniciativa foi o ponto central do seminário “Política de dados e gestão de informação sobre biodiversidade: cooperações com a ciência e experiências internacionais”. Promovido pelo MMA em cooperação técnica com a Alemanha, o evento teve o objetivo de debater experiências internacionais e o estágio do Brasil em relação ao tema, além de trocar opiniões acerca da criação do sistema nacional.COMPARTILHAMENTOO secretário de Biodiversidade e Florestas do MMA, Roberto Cavalcanti, destacou a importância do compartilhamento das informações coletadas, dia após dia, sobre as espécies brasileiras. “A sociedade espera que o governo tome decisões com base em situações concretas”, explicou. “Para isso, é preciso que todos tenhamos acesso às informações científicas necessárias.” A intenção é que o sistema em discussão funcione como um portal com a compilação dos bancos de dados das pesquisas em andamento em áreas como o Jardim Botânico do Rio de Janeiro e outras entidades do país. “Dessa forma, será possível, por exemplo, gerar mapas com a distribuição de uma determinada espécie pelo país”, explicou o chefe de gabinete da Secretaria de Biodiversidade e Florestas, Fernando Tatagiba. “Além de reduzir o risco de extinção de espécies e auxiliar na recuperação da biodiversidade, um sistema como esse melhora a eficiência no uso da informação.”
Quarta, 12 Junho 2013 16:13

Responsabilidade compartilhada

Descarte de celulares, computadores, geladeiras e televisões terão normas para proteger o meio ambienteLUCAS TOLENTINOO descarte de equipamentos como celulares, computadores, geladeiras e televisões seguirá normas ambientais. Quatro propostas para o estabelecimento do sistema de logística reversa de produtos eletroeletrônicos foram entregues, nesta quarta-feira (12/06), ao Ministério do Meio Ambiente (MMA). As sugestões serão analisadas e a previsão é que, até o fim do ano, seja assinado o acordo setorial entre governo e empresários, ação que regulamentará a destinação correta do lixo eletrônico. As propostas fazem parte do processo de desenvolvimento da responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos eletroeletronicos, com o objetivo de promover o descarte correto após o uso destes produtos e a destinação adequada dos seus resíduos. Após a análise, as sugestões terão de ser aprovadas pelo Comitê Orientador (CORI), coordenado pelo MMA e integrado por outros quatro ministérios (Fazenda, Saúde, Agricultura e Desenvolvimento Indústria e Comércio Exterior) e submetidas a consulta pública. DIÁLOGOO acordo setorial, que sairá com base nas propostas encaminhadas, contemplará as especificidades no descarte de cada categoria de produtos, desde os celulares até os eletrodomésticos de grande porte. “Estamos entrando em um território novo e o diálogo é muito importante para a construção do acordo”, afirmou o secretário de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano do MMA, Ney Maranhão. “Quanto mais transparentes forem as propostas, mais rápido será o processo”.Dentre as propostas apresentadas, há soluções para informática e celulares, eletrodomésticos e eletrônicos. A intenção é estabelecer um acordo que contemple as especificidades de cada um desses tipos de produtos. “O CORI definiu as regras mínimas como metas, localização geográfica dos pontos de coleta e a destinação dos resíduos”, explicou a gerente de Resíduos Perigosos do MMA, Sabrina Andrade. As quatro propostas foram entregues ao MMA no último dia previsto pelo edital de chamamento. A negociação com a iniciativa privada, no entanto, ocorre há mais de um ano. Para Sabrina, a recepção das empresas e indústrias para a implantação da logística reversa dos eletroeltrônicos tem sido positiva. “Há um sentimento comum de mudança na mentalidade do setor”, avaliou. “A sustentabilidade é algo que já faz parte do setor”. O gerente de Responsabilidade Socioambiental da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee), Ademir Brescansin, reiterou a importância de um trabalho conjunto na construção do acordo. “Queremos unir os esforços de todos os setores envolvidos, como a indústria, os fabricantes, os importadores e o comércio em geral, de forma a trazer menos impacto para todos”, explicou.SAIBA MAIS Logística reversa é um instrumento de desenvolvimento econômico e social, caracterizado pelo conjunto de ações, procedimentos e meios destinados a viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial, para reaproveitamento e reciclagem, em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou outra destinação final ambientalmente adequada. Acordo setorial é um ato contratual, firmado entre o poder público e fabricantes, importadores, distribuidores ou comerciantes, tendo em vista a implantação da responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida do produto.
Quarta, 12 Junho 2013 15:19

Gestão de dados da biodiversidade

Brasil e Alemanha promovem seminário sobre demandas institucionais por informaçãoLUCIENE DE ASSISO contexto brasileiro atual sobre gestão de informação em biodiversidade e as experiências internacionais sobre o assunto serão debatidos nesta quinta-feira (13/06), a partir das 8h30, durante o seminário “”Política de dados e gestão de informação sobre biodiversidade: cooperações com a ciência e experiências internacionais””. O evento é organizado pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA) em parceria com a instituição de cooperarão técnica alemã Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ). Reunirá em Brasília, auditório do MMA na quadra 505 Norte, dirigentes do ministério e das instituições a ele vinculadas, além de representantes da Embaixada da Alemanha e do pesquisador alemão Klaus Henle (Universidade de Leipzig).De acordo com o secretário de Biodiversidade e Florestas do MMA, Roberto Cavalcanti, o objetivo do encontro é apresentar a proposta de política de dados em biodiversidade para o MMA e suas instituições vinculadas. Pretende-se, ainda, mostrar os resultados do levantamento das demandas institucionais por informação em biodiversidade, e um projeto de arquitetura para um sistema de informação. O evento inclui painel de discussão sobre gestão da informação em biodiversidade e apresentações técnicas sobre os resultados obtidos pelo grupo de trabalho de integração de sistemas de informação e bancos de dados sobre biodiversidade no âmbito do MMA e suas instituições vinculadas. O painel de discussão está inserido no âmbito do ano Brasil-Alemanha 2013/2014, vinculado ao contexto nacional sobre gestão da informação, com apresentação das experiências europeias acerca deste tema e sobre integração da informação em biodiversidade. Confira aqui a programação.
Terça, 11 Junho 2013 18:40

Por um mundo sem fome

Personalidades convocam nova parceria global para erradicar a pobreza e transformar as economias por meio do desenvolvimento sustentável DA REDAÇÃOO Painel de Alto Nível sobre a Agenda de Desenvolvimento Pós-2015 da Organização das Nações Unidas (ONU) divulgou o relatório “Uma Nova Parceria Global: Erradicar a Pobreza e Transformar Economias por meio do Desenvolvimento Sustentável,” que propõe uma agenda universal para erradicar a pobreza extrema em todo o mundo até 2030. O documento prega a união de todos os países em favor de uma nova parceria global que ofereça esperança e um papel a ser desempenhado por cada pessoa indivíduo. O painel foi aberto pelo secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, e co-presidido pelo presidente da Indonésia, Susilo Bambang Yudhoyono, pela presidente da Libéria Ellen Johnson Sirleaf e pelo primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron. "Além de receber insumos do maior número possível de fontes, o fato mais notável deste relatório foi que nós, co-presidentes e integrantes do Painel, conseguimos, de forma colegiada, ir além dos interesses nacionais e abordar as questões da Parceria Global e do Desenvolvimento Sustentável a partir de uma perspectiva universal”, destacou o chefe de Estado indonésio.A presidente da Libéria, por sua vez declarou, declarou que o documento é resultado de nove meses de consulta global, que se beneficiou das opiniões de governos, da sociedade civil, da academia e do setor privado. “Juntos e em consulta com uma ampla gama de atores, consideramos os desafios do século XXI, tais como o crescimento econômico não sustentável, conflitos e mudança climática, mas também identificamos oportunidades, como tecnologias modernas e coligações inovadoras", salientou. “Este relatório propõe uma nova visão para o mundo, comprometida em atacar os obstáculos ao desenvolvimento humano e capitalizar em cima das novas oportunidades”. O premiê britânico evidenciou o fato de que o relatório estabelece um roteiro claro para a erradicação da pobreza extrema até 2030. “Precisamos de uma parceria global para finalizar o trabalho em torno dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, combater as causas subjacentes da pobreza e promover com destaque o desenvolvimento sustentável.” RECOMENDAÇÕES O Painel de Alto Nível sobre a Agenda de Desenvolvimento Pós-2015 recomenda que os novos objetivos favoreçam cinco grandes transformações.   Não deixar ninguém para trás. Após 2015 devemos passar da redução para a erradicação da pobreza extrema, em todas as suas formas. Devemos garantir que a ninguém – independente de etnia, gênero, geografia, doença, raça ou outro aspecto – sejam negados oportunidades econômicas básicas e direitos humanos.   Priorizar o desenvolvimento sustentável. Devemos integrar as dimensões social, econômica e ambiental da sustentabilidade. Devemos agir imediatamente para retardar o ritmo alarmante da mudança climática e degradação ambiental, que impõem ameaças sem precedentes à humanidade.   Transformar economias para gerar empregos e crescimento inclusivo. Uma profunda transformação econômica pode dar um fim à pobreza e melhorar os padrões de vida, ao fazer bom uso da inovação, tecnologia e potencial dos negócios. Economias mais diversificadas, com oportunidades iguais para todos, podem levar à inclusão social, principalmente para os jovens, e incentivar padrões de produção e consumo sustentáveis.   Construir a Paz e instituições eficientes, abertas e responsáveis, para todos. A ausência de conflitos e violência é o direito humano mais fundamental, base essencial para construir sociedades pacíficas e prósperas. Ao mesmo tempo, as pessoas do mundo possuem expectativas legítimas em relação à honestidade, responsabilidade e capacidade de resposta de seus governos às suas necessidades. Estamos recomendando uma mudança de enfoque fundamental – reconhecer a paz e a boa governança como elementos centrais ao bem-estar, e não elementos extras e opcionais.   Constituir uma nova Parceria Global. Um novo espírito de solidariedade, cooperação, e responsabilidade mútua deve permear a agenda pós-2015. Essa nova parceria deve se basear no entendimento comum de nossa humanidade compartilhada, baseada no respeito e em benefícios mútuos. Ela deve se focar nas pessoas, inclusive aqueles afetados pela pobreza e pela exclusão, mulheres, jovens, idosos, pessoas com necessidades especiais, e povos indígenas. Deve incluir as organizações da sociedade civil, instituições multilaterais, governos nacionais e locais, as comunidades acadêmica e científica, o setor privado e entidades de filantropia privada. Mais informações sobre o painel, acesse www.post2015hlp.org
Página 397 de 1132
Fim do conteúdo da página