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Terça, 04 Junho 2013 10:37
Cooperação para gestão ambiental
MMA e a prefeitura de Niterói assinam acordo para ações conjuntas FERNANDA RAMALHO Nessa segunda-feira (03/06), a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, participou da abertura da Semana do Meio Ambiente em Niterói (RJ). Na ocasião, a ministra e o prefeito de Niterói, Rodrigo Neves, assinaram termo de cooperação técnica para implementar ações conjuntas na área de gestão ambiental.O acordo de cooperação tem o objetivo de implantar novas ferramentas para a coleta, destinação, reuso e reciclagem de resíduos sólidos e também disseminar a cultura ambiental e sustentável na sociedade. Izabella Teixeira destacou o papel que as cidades têm na descentralização da gestão ambiental. “Implantar as soluções na área ambiental é mais complexo do que pensá-las. Por isso precisamos de alianças políticas que permitam construir soluções em caráter permanente e assim termos uma cidade sustentável,” afirmou.O prefeito Rodrigo Neves destacou que receber a ministra reforça a união entre município e governo federal, além de fortalecer a agenda política ambiental do município. “Com essa parceria podemos promover o desenvolvimento sustentável e inclusivo na nossa cidade,” finalizou. A Semana do Meio Ambiente em Niterói tem como tema “A Educação Ambiental como Pilar da Gestão Integrada para Alcançar o Desenvolvimento Sustentável”.SAIBA MAIS03/06/2013 - Seminário internacional abre a Semana do Meio Ambiente com debate sobre novos modelos de desenvolvimento03/06/13 - Seminário internacional propõe debate sobre barreiras e oportunidades na área ambiental 29/05/13 - Semana do Meio Ambiente abre espaço para debate sobre Rio+20 e Plano de Ação para Produção e Consumo Sustentáveis29/05/13 - Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco receberá R$23,8 milhões para atividades de fomento e implantação de parques
Segunda, 03 Junho 2013 18:18
Pro-Água DF é avaliado
Iniciativa busca garantir a quantidade, a qualidade e o fornecimento seguro de água às áreas urbanas da capital da República e entornoLUCIENE DE ASSISOs primeiros resultados da parceria firmada entre a Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb), o Instituto de Geociências da Universidade de Brasília (UnB) e dois parceiros alemães (Helmholtz-Zentrum für Umweltforschung GmbH e Bodenkunde und Standortlehre Technische Universität Dresden) sobre a quantidade e a qualidade da água do Distrito Federal serão avaliados nestas terça-feira e quarta-feira (04 e 05/06). A pesquisa conjunta do Projeto Água-DF será apresentado no seminário Gestão Integrada de Recursos Hídricos do Distrito Federal, no auditório interno, 1º andar, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), na UnB, em Brasília. O secretário de Biodiversidade e Florestas do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Roberto Cavalcanti, participará da abertura do evento, a partir das 9h. GESTÃO INTEGRADAA pesquisa conjunta e o desenvolvimento de projetos entre os parceiros alemães e brasileiros prevê a adoção do conceito de gestão integrada como forma de garantir a quantidade, a qualidade e o fornecimento seguro de água às áreas urbanas do Distrito Federal e entorno, incluindo disposição e tratamento adequado de esgoto. De acordo com Cavalcanti, a proposta é trazer para o Distrito Federal os resultados de iniciativas inovadoras já em uso na Alemanha, adaptadas à realidade brasileira, para serem usados no sistemas de abastecimento de água e saneamento, de forma integrada à economia de energia e gestão de conversão de matérias-primas.
Segunda, 03 Junho 2013 17:08
Na busca de novas soluções
Seminário internacional abre a Semana do Meio Ambiente com debate sobre novos modelos de desenvolvimento TINNA OLIVEIRA“É inegável a liderança do Brasil nos processos internacionais de sustentabilidade, como também é inegável a responsabilidade de conduzir e facilitar que a inserção de novas ideias e novos atores possa entrar nesse mundo do fortalecimento do multilateralismo”, afirmou nesta segunda-feira (03/06) a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, durante abertura da Semana do Meio Ambiente, no Jardim Botânico do Rio de Janeiro.A declaração foi feita durante o seminário internacional “A geopolítica do desenvolvimento sustentável”. O evento serviu para marcar o Dia Mundial do Meio Ambiente e o primeiro aniversário da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20). “Um ano depois da conferência nós temos uma pauta modelada pelo legado deixado”, disse a ministra. “Permitiu-se uma construção de um grupo de pessoas que tem uma grande capacidade de diálogo e engajamento”.REFERÊNCIA Segundo a Izabella Teixeira, a sustentabilidade continua sendo paradigma de referência em desenvolvimento. “O Brasil é um país que busca os caminhos de sustentabilidade, reduzindo as diferenças nas classes sociais, nos desafios da erradicação da pobreza, de uma estabilidade econômica, de uma inovação tecnológica e, de que o meio ambiente não é um assunto reativo e sim propositivo”, enfatizou. O seminário foi uma realização do Ministério do Meio Ambiente (MMA) e do Centro Mundial para o Desenvolvimento Sustentável (Centro Rio+), do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e de mais 25 outras instituições. "É uma preocupação, uma chamada desesperada, para que todos os países definam o que vamos fazer para reduzir o consumo desenfreado", afirmou a primeira expositora, Yolanda Kakabadse, presidente do Fundo Mundial para a Natureza (WWF). Para o presidente da Fundação Brasileira para o Desenvolvimento Sustentável (FBDS), Israel Klabin, a Rio+20 trouxe a consciência de que o desenvolvimento sustentável está baseado na capacidade de resolver problemas socioambientais. INCLUSÃO SOCIALJá o professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Luiz Pinguelli Rosa, afirmou que é e necessário buscar soluções que permitam ampliar a produção necessária e construir um modelo de sociedade que possa permanecer no tempo. A diretora regional para América Latina e Caribe do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), Margarita Astrálaga, falou sobre a desigualdade nos padrões de consumo e como esse tema pode ser considerado uma questão ética. Ela ressaltou a necessidade de ensinar os jovens a como tornar o mundo mais sustentável, não só do ponto de vista ambiental, mas também do ponto de vista da inclusão social.Na sua intervenção, o presidente da Unilever Brasil, Fernando Fernandes, listou cinco grandes elementos que podem mudar os padrões de produção e consumo: educação, inovação, políticas públicas, indicadores e parcerias. O embaixador André Corrêa do Lago destacou que mudar padrões de consumo não significa viver pior, pois é uma agenda que apresenta várias oportunidades. “Estamos defendendo a vida humana no planeta. Devemos refletir: de que maneira vamos viver decentemente?”, enfatizou.O secretário-geral assistente e diretor do Bureau de Políticas para o Desenvolvimento do PNUD, Olav Kjorven, finalizou o seminário reforçando que o mundo precisa de um novo cenário para um desenvolvimento sustentável melhor, com discussões contínuas e expansão do diálogo. SAIBA MAIS03/06/13 - Seminário internacional propõe debate sobre barreiras e oportunidades na área ambiental 29/05/13 - Semana do Meio Ambiente abre espaço para debate sobre Rio+20 e Plano de Ação para Produção e Consumo Sustentáveis29/05/13 - Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco receberá R$23,8 milhões para atividades de fomento e implantação de parques
Segunda, 03 Junho 2013 17:13
Nagóia: peritos sob treinamento
Plano estratégico levará em conta a síntese de pontos de vista e informações sobre as necessidades e prioridades nacionaisLUCIENE DE ASSISUm grupo de especialistas de vários países reúne-se durante cinco dias a partir desta segunda-feira (03/06) em Montreal, Canadá, para preparar o Plano Estratégico de Capacitação e Desenvolvimento destinado a implantar o Protocolo de Nagoia sobre Acesso aos Recursos Genéticos entre os signatários do tratado. O evento é promovido pelo Secretariado da Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB) e sua realização foi definida durante a última reunião, ocorrida em Hyderabad, na Índia, realizada na primeira quinzena de outubro de 2012.O objetivo do treinamento é dar suporte à efetiva implementação do protocolo de Nagoia. A diretora do Departamento de Patrimônio Genético do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Eliana Maria Gouveia Fontes, representa o governo brasileiro. Segundo ela, o grupo selecionado pelo Secretariado da CBD é formado por 20 participantes, sendo 15 representantes de países que integram o organismo e cinco observadores da sociedade civil organizada. Um dos aspectos em discussão é como favorecer o acesso ao material genético proveniente dos recursos naturais do país e a repartição dos benefícios resultantes do uso desses recursos, de maneira justa e equânime, sempre em acordo com a legislação nacional sobre o tema. De acordo com Eliana Fontes, a elaboração do plano estratégico levará em conta a síntese de pontos de vista e informações sobre as necessidades e prioridades nacionais e sobre os elementos propostos para o documento. Serão considerados, ainda, a riqueza de experiências e lições aprendidas, a partir de iniciativas já existentes de capacitação e desenvolvimento relacionadas ao acesso e repartição de benefícios, além da cooperação bilateral sobre essa questão.
Segunda, 03 Junho 2013 15:31
Educação ambiental em debate
Professora da UnB defende formação crítica, responsável e comprometida com a sustentabilidade do planeta. LUCAS TOLENTINOA importância da sustentabilidade e do consumo consciente no ensino superior foi tema do 2° Painel de Debates sobre Educação Ambiental, realizado nesta segunda-feira (03/06) na Universidade de Brasília (UnB). O evento ocorreu na data em que se comemora o Dia Nacional da Educação Ambiental e promoveu o debate entre gestores públicos, professores e estudantes da instituição. Na ocasião, foi lançado o livro do Ministério do Meio Ambiente (MMA) sobre educação e mudanças climáticas. O debate foi promovido pelo MMA, em parceria com o Ministério da Educação e a UnB. O diretor de Educação Ambiental do MMA, Nilo Diniz, destacou a confiança depositada no Brasil em relação às políticas ambientais e medidas de conscientização. “Há uma expectativa por conta do protagonismo brasileiro na agenda ambiental. É nosso dever trabalhar pelo desenvolvimento da educação”, afirmou. “O tema tem de ser cada vez mai relevante para as políticas do país.”A diretora da Faculdade de Educação da UnB, Carmenisia Jacobina, explicou que o ensino, de maneira geral, deve enfatizar questões ligadas ao meio ambiente. “É importante que seja oferecida uma formação crítica, responsável e comprometida com a sustentabilidade do planeta”, destacou. Carmenisia acrescentou que as ações devem começar no próprio ambiente de estudo. “A UnB tem 30 mil alunos, é uma cidade”, exemplificou. “O desafio é contribuir para um ambiente sustentável.”LIVROO evento contou com o lançamento do livro “Educação Ambiental & Mudanças Climáticas: Diálogo Necessário num Mundo em Transição”, que será distribuído na Sala Verde Especial montada em frente à sede do MMA, na Esplanada dos Ministérios. A sala, com materiais e vídeos educativos socioambientais, foi aberta ao público na tarde desta segunda-feira (03/06) e permanece até sexta-feira (07/06).A publicação traz parâmetros e diretrizes para a Política Nacional de Educação Ambiental no âmbito das emissões de gases de efeito estufa e demais ações humanas responsáveis pela alteração da temperatura média do planeta. O objetivo é dimensionar a questão e mostrar como a mudança de hábitos pode contribuir para a redução da liberação de poluentes. “Ações de cotidiano contribuem para as emissões de gás carbônico”, alertou o pesquisador Irineu Tamaio, responsável pelos textos do livro, que apresenta dicas de pequenas atitudes para evitá-las. “A intenção é discutir como nós, educadores, podemos trabalhar isso”, acrescentou.
Segunda, 03 Junho 2013 09:50
Geopolítica do desenvolvimento sustentável
Seminário internacional propõe debate sobre barreiras e oportunidades na área ambientalAs comemorações do Dia Mundial do Meio Ambiente começam nesta segunda-feira (03/05). A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, abre, às 9h, a semana dedicada ao tema com o debate internacional “A geopolítica do desenvolvimento sustentável”. O evento será realizado no Jardim Botânico do Rio de Janeiro e reunirá representantes de organizações governamentais e não governamentais, organismos internacionais, setor privado e academia. A iniciativa também faz parte da celebração do primeiro aniversário da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20). O seminário é uma realização do Ministério do Meio Ambiente (MMA) e do Centro Mundial para o Desenvolvimento Sustentável (Centro Rio+), parceria do governo brasileiro, do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e mais 25 outras instituições.Participam da abertura oficial a subsecretária de Economia Verde do Rio de Janeiro, Suzana Kahn; o embaixador do Ministério das Relações Exteriores, José Antônio Marcondes de Carvalho, e o chefe do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) no Brasil, Jorge Chediek.COMPRAS PÚBLICASNo período da tarde, ocorre o minicurso sobre compras públicas sustentáveis, voltado ao público empresarial. O objetivo é alinhar conhecimentos dos representantes das empresas e das associações setoriais da indústria sobre compras públicas sustentáveis, por meio de conceitos, marco legal, especificações da compra, além de casos práticos.Além do Ministério do Meio Ambiente (MMA), o minicurso também é organizado pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG), em parceria com a Confederação Nacional da Indústria (CNI) e a Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan). A semana toda contará com painéis e oficinas sobre o Plano de Ação para Produção e Consumo Sustentáveis (PPCS), que tem como proposta assegurar vida plena e digna para todos.SERVIÇO- Seminário Geopolítica e o Desenvolvimento SustentávelHorário: 9h30Local: Espaço Tom Jobim, Jardim Botânico do Rio de Janeiro- Minicurso Compras SustentáveisHorário: 13h30 às 18h30Local: Firjan, Av. Graça Aranha, 1, Centro, Rio de Janeiro.DEBATEDORES DO SEMINÁRIO INTERNACIONALOlav Kjorven, norueguês, foi secretário de Estado para Desenvolvimento Internacional da Noruega, é atualmente secretário-geral assistente e diretor do Bureau de Políticas para o Desenvolvimento do PNUD, em Nova Iorque.Yolanda Kakabadse, equatorenha, ex-ministra do Meio Ambiente de seu país. Foi presidente da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN), e, desde janeiro de 2010, é presidente do Fundo Mundial para a Natureza (WWF).Fernando Fernandez, presidente da Unilever Brasil desde 2011. Argentino, Fernando é formado em Economia pela Universidade de Buenos Aires e tem uma carreira construída na Unilever. Esteve à frente da Unilever nas Filipinas por três anos e, anteriormente, foi vice-presidente sênior global para a categoria de produtos para cabelo. Já trabalhou nas operações da empresa na Argentina, França, Inglaterra e Filipinas. Margarita Astrálaga, Natural da Colômbia, bióloga, especialista em gestão ambiental, foi diretora da União Internacional para a Conservação da Natureza, e, atualmente, ela é diretora Regional da América Latina e Caribe do PNUMA.Professor Luiz Pinguelli Rosa, brasileiro, professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro e secretário executivo do Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas. Israel Klabin, brasileiro, é presidente da Fundação Brasileira para o Desenvolvimento Sustentável (FBDS), membro do conselho internacional de liderança da rede Sustainable Development Solutions Network. André Corrêa do Lago, diretor do Departamento de Meio Ambiente e Temas Especiais do Ministério das Relações Exteriores e negociador-chefe do Brasil para mudança do clima e para a Rio+20. É bacharel em Ciências Econômicas pela UFRJ e graduado pelo Instituto Rio Branco (Academia Brasileira de Diplomacia). Diplomata desde 1983, exerceu funções em Brasília e serviu nas embaixadas do Brasil em Madri, Praga, Washington e Buenos Aires, bem como na Missão junto à União Europeia, em Bruxelas. Dirigiu o Departamento de Energia do Ministério das Relações Exteriores e foi secretário executivo do Grupo de Trabalho da Conferência Internacional sobre Biocombustíveis realizada em 2008, em São Paulo.SAIBA MAISSemana do Meio Ambiente abre espaço para debate sobre Rio+20 e Plano de Ação para Produção e Consumo SustentáveisBacia Hidrográfica do Rio São Francisco receberá R$23,8 milhões para atividades de fomento e implantação de parques
Sexta, 31 Maio 2013 16:22
Alemanha investe no Brasil
Recuperação da floresta, proteção da biodiversidade e do clima da Mata Atlântica terão 14,3 milhões de eurosDa SBFA Alemanha destinará 14,3 milhões de euros (R$ 40,2 milhões), fora a contrapartida brasileira, para investir na recuperação da floresta, proteção da biodiversidade e do clima da Mata Atlântica. O anúncio foi feito em São Paulo durante a semana dedicada ao bioma. Já que está em negociação uma nova iniciativa de cooperação entre os dois países. Além disso, serão fortalecidos os mosaicos de Unidades de Conservação (UC) para o ordenamento territorial baseado na conservação e a restauração de áreas degradadas, conforme anunciou o conselheiro de Cooperação para o Desenvolvimento Sustentável da Embaixada da Alemanha, Daniel Alker.A cooperação bilateral já rendeu muitos resultados por meio do Projeto Proteção da Mata Atlântica II (PMA II), como o estabelecimento de cerca de 500 mil hectares de Unidades de Conservação e a elaboração de estudos e consultas para criação de mais de um milhão de hectares a serem protegidos; o fomento de sistemas de Pagamentos por Serviços Ambientais (PSA) em cerca de 900 mil hectares, no qual mais de 1.700 famílias foram beneficiadas diretamente e 1,9 milhão de hectares atingidos indiretamente; e a adequação ambiental de 40 mil hectares de propriedades rurais.RESULTADOS O projeto, desenvolvido entre 2009 e 2012, teve o objetivo contribuir para proteção, uso sustentável e recuperação da Mata Atlântica, considerada um hotspot global de biodiversidade (ou hotspot ecológico é uma região biogeográfica que é, simultaneamente, uma reserva de biodiversidade, além de estar ameaçada de destruição) e um significativo sumidouro de carbono. Em sua trajetória, a parceria obteve outros resultados pioneiros, como a elaboração de sete planos municipais de conservação e recuperação da Mata Atlântica demonstrativos e a estruturação de um roteiro metodológico para a construção destes planos. Outra ação que foi possível graças ao PMA II foi a elaboração de uma estratégia espacial integradora, com mapas de remanescentes florestais e de conectividade da paisagem na Mata Atlântica e a realização de cálculos de estoques de biomassa (armazenamento de carbono) para a definição de áreas prioritárias para proteção da biodiversidade. Também foi estabelecida uma comunidade de aprendizado em PSA, utilizando ferramentas de educação a distância, e editadas publicações de experiências do projeto na criação de áreas protegidas, em mecanismos de PSA, na elaboração de Planos Municipais de Conservação e Recuperação da Mata Atlântica e Adequação dos Imóveis Rurais.
Sexta, 31 Maio 2013 16:20
Ações pela Mata Atlântica
Especialistas sugerem repactuar compromissos e metas pela conservação do biomaDa SBFOs participantes da Semana da Mata Atlântica 2013, elaboraram, durante o evento realizado nos dias 27 e 28 de maio, em São Paulo, documento colaborativo que pretende repactuar compromissos e metas para a conservação da Mata Atlântica. A Carta da Mata Atlântica foi preparada por pessoas que trabalham com o tema e recebeu contribuições nos dois dias de debates. Todas as colaborações serão, agora, sistematizadas e incorporadas ao texto pelo grupo de trabalho encarregado de finalizar o documento. A nova versão será postada no blog do evento, entre os dias 3 e 21 de junho, para receber comentários e contribuições relacionados aos temas estabelecidos. O documento com novas contribuições será divulgado até 31 de junho deste ano.APRIMORAMENTOEmbora não seja um documento dirigido ao governo, mas de pactuação entre todos os setores, o secretário de Biodiversidade e Florestas do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Roberto Cavalcanti, deverá entrega-lo à ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira. O lançamento oficial da Carta da Mata Atlântica acontecerá na Semana da Mata Atlântica de maio de 2014. “Neste período, discutiremos formas de aprimorar o conteúdo, definindo metas e prazos, e conseguindo adesões de instituições”, disse Ivy Wiens, ex-coordenadora geral da Rede Mata Atlântica. “Isso não significa que ficaremos esperando o lançamento do documento para agir, pois há ações que não podem nem devem esperar”.Para o diretor de Conservação da Biodiversidade do MMA, Carlos Alberto de Mattos Scaramuzza, o encontro trouxe um panorama sobre o estado da arte para a conservação da Mata Atlântica e o que foi mostrado confirmou a importância da repactuação entre governos, sociedade civil, setor privado e academia. “Como o contexto socioambiental mudou muito, nos últimos anos, na Mata Atlântica é necessário reorganizar os temas e a forma de trabalhar nessa região, construindo uma coalizão que materialize as oportunidades em impactos de conservação da biodiversidade e de desenvolvimento sustentável”, ressaltou.ENVOLVIMENTOA representante da Cooperação Alemã para o Desenvolvimento Sustentável (GIZ), Ingrid Prem, disse esperar envolver outros setores para a causa e ressaltou o papel da parceria Brasil-Alemanha nesse processo. “A cooperação alemã é parceira fiel, na medida em que a agenda da Mata Atlântica seja prioritária para governo brasileiro”, disse.A Semana da Mata Atlântica 2013 foi uma realização conjunta do MMA, Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo, Reserva da Biosfera da Mata Atlântica e Rede de ONGs da Mata Atlântica, com apoio do Projeto Proteção da Mata Atlântica II. O evento terminou com um apelo de todos os organizadores para a participação da sociedade na construção desta repactuação de compromissos em comum. O Projeto Proteção da Mata Atlântica II tem a coordenação do MMA, no contexto da Cooperação Técnica e Financeira Brasil Alemanha, no âmbito da Iniciativa Internacional de Proteção ao Clima (IKI) do MMA, da Proteção da Natureza e Segurança Nuclear da Alemanha (BMU). Recebeu apoio técnico da Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ) GmbH, e apoio financeiro do Banco Alemão de Desenvolvimento (KfW Entwicklungsbank), por intermédio do Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio).SAIBA MAISAlemanha investe no Brasil
Sexta, 31 Maio 2013 15:05
AVISO DE PAUTA: Ministra abre a Semana do Meio Ambiente com debate internacional
A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, abre, nesta segunda-feira (03/06), às 9h, a Semana do Meio Ambiente com o debate internacional “A Geopolítica do Desenvolvimento Sustentável”. O evento será realizado no Jardim Botânico do Rio de Janeiro e reunirá representantes de organizações governamentais e não governamentais, organismos internacionais, setor privado e academia. A Semana do Meio Ambiente abre espaço para debate sobre Rio+20 e o Plano de Ação para Produção e Consumo Sustentáveis (PPCS). Ao longo da semana ocorrerão painéis e oficinas de debates sobre esses temas. Confira aqui a programação completa.SERVIÇOAbertura da Semana do Meio Ambiente e seminário “A Geopolítica do Desenvolvimento Sustentável”Data: 03/06Horário: 9h às 13hLocal: Espaço Tom Jobim – Jardim Botânico do Rio de Janeiro (R. Jardim Botânico, 1.008, Rio de Janeiro/RJ).
Quarta, 29 Maio 2013 17:10
Apoio ao agroextrativismo
MMA seleciona consultores para comunidades tradicionais dos estados do Pará, Amazonas, Maranhão, Bahia e Ceará.SOPHIA GEBRIMPara fortalecer o Programa de Apoio ao Agroextrativismo e Povos e Comunidades Tradicionais, a Secretaria de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável (SEDR) do Ministério do Meio Ambiente (MMA), por meio do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), está selecionando dois consultores para desenvolver atividade de Articulador Nacional de Arranjos Produtivos Locais (APL) nos estados do Pará, Amazonas, Maranhão, Bahia e Ceará. O APL é conhecido como a principal atividade que movimenta a economia de uma determinada região.No Amazonas, o APL trabalhado é o que prioriza as atividades da piaçava no Médio e Alto Rio Negro. No Pará, são apoiadas a produção de açaí e andiroba no Arquipélago do Marajó, castanha e óleo de copaíba em Oriximiná e entorno, e castanha e óleos vegetais de copaíba e andiroba na BR-163. No Maranhão, o APL é o da cadeia do babaçu na região do Mearim. No Piauí, é priorizada a cultura do buriti. No Ceará, são incentivadas a produção de babaçu e pequi. Na Bahia, são dois APLs que enfatizam a piaçava na região do baixo sul baiano e as frutas umbu e licuri na Caatinga. Já em Minas Gerais, a atividade apoiada é a produção de pequi na região Norte de Minas. Confira os editais no link