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Sexta, 14 Março 2014 16:08
Alto Paraopeba desenvolve ações de educação e agricultura familiar
Iniciativas são desdobramentos da oficina territorial do PEAAF realizada no fim do ano passado TINNA OLIVEIRA A região do Alto Paraopeba (MG) tem dado continuidade às ações propostas na Oficina Territorial de Educação Ambiental e Agricultura Familiar, realizada pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA) e parceiros no fim do ano passado. Foi criado o Conselho de Educação Ambiental e Agricultura Familiar da região e, nesta sexta-feira (14/03), acontece a primeira reunião de articulação e apresentação de metas deste conselho. O Consórcio Público para Desenvolvimento do Alto Paraopeba (CODAP) está reunido com o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac), Instituto Mineiro Agropecuário (IMA), Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater-MG), Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ), Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia (INCT) e Fórum Permanente da Agenda 21 do Alto Paraopeba, na Câmara Municipal de Carandaí. Discute-se as vantagens de criação de um centro de referência de agricultura familiar do Alto Paraopeba. SANEAMENTO O CODAP também realizou, no mês passado, um seminário sobre as perspectivas do saneamento rural na região. O assunto foi inserido à programação devido à importância da relação com o Programa de Educação Ambiental e Agricultura Familiar (PEAAF) iniciativa do MMA que foi apresentada durante a oficina de orientação na região. A oficina realizada em novembro do ano passado tem impulsionado o Programa de Educação Ambiental e Agricultura Familiar (PEAAF) na região. “Continuamos as parcerias com os municípios e regiões que receberam as oficinas ano passado, com a meta de impulsionar o programa e obtermos mais resultados”, destaca a diretora substituta de Educação Ambiental do MMA, Renata Maranhão. Ela lembra que para este ano estão previstas mais oficinas, consultoria e cursos online sobre o tema. O PEAAF consiste na educação ambiental com o público envolvido na agricultura familiar, com foco na agroecologia, na regularização ambiental e no enfrentamento da problemática socioambiental rural.
Sexta, 14 Março 2014 15:45
Jipes militares serão utilizados no combate às queimadas no Jalapão
LUCAS TOLENTINOO Jalapão, no Estado do Tocantins, está preparado para atravessar a seca deste ano com uma eficiente estrutura de combate às queimadas. Foram adquiridos quatro marruás, jipes desenvolvidos para operações militares, para o transporte de brigadistas e equipamentos a lugares de difícil acesso. O investimento total foi de R$ 800 mil, financiados pelo projeto Cerrado-Jalapão, encabeçado pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA) em cooperação com o governo alemão e parceria com órgãos como o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).Os veículos entrarão em operação a partir de maio, quando os cerca de 120 brigadistas darão início às atividades de prevenção. O período crítico de riscos de incêndios no cerrado do Jalapão compreende os meses de agosto e setembro. “Os marruás podem levar as equipes para áreas remotas que os carros normais não conseguem acessar”, justifica Juliana Simões, do Departamento de Políticas para o Combate ao Desmatamento do MMA. “O trabalho vai desde o transporte da brigada para fazer aceiros até o combate a possíveis queimadas, já que os veículos podem acoplar reservatórios de água.”VELOCIDADEA medida aperfeiçoará o trabalho nas quatro unidades de conservação contempladas pelo projeto Cerrado-Jalapão: as estações ecológica Serra Geral do Tocantins e Uruçuí-Una e os parques nacionais do Araguaia e das Nascentes do Rio Parnaíba. “Um dos principais fatores de sucesso é a velocidade com que as equipes de campo chegam ao local”, acrescenta Juliana. “Os marruás tornarão o combate mais eficiente, além de permitir um transporte mais seguro das equipes.”A aquisição foi feita pelo ICMBio com o apoio do governo alemão e da Caixa Econômica Federal no âmbito do Projeto de Prevenção, Controle e Monitoramento de Queimadas Irregulares e Incêndios Florestais no Cerrado, mais conhecido como projeto Cerrado-Jalapão. Além do MMA e do ICMBio, o programa tem como parceiros o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e o governo estadual do Tocantins.SAIBA MAISInserido na porção leste do Tocantins, o Jalapão soma área total de 43.881,14 km² de cerrado e compreende 10 municípios. O relevo é marcado por grandes áreas de planícies e de acidentes geográficos. A Serra Geral do Tocantins e a Chapada das Mangabeiras são importantes abrigam as nascentes de afluentes de três importantes bacias hidrográficas brasileiras: Tocantins, Parnaíba e São Francisco. O turismo, o extrativismo e o artesanato são as principais atividades desenvolvidas na região e, portanto, chaves para o desenvolvimento sustentável do local.
Sexta, 14 Março 2014 15:33
Agroecologia e orgânicos recebem financiamento do programa Ecoforte
Novo edital do Fundo Amazônia somente para extrativistas, no valor de R$ 7 milhões, será lançado em breve.LETÍCIA VERDIFoi lançado na manhã desta sexta-feira (14/03), no Palácio do Planalto, em Brasília, o primeiro edital do programa Ecoforte, destinado a financiar a agroecologia e a produção orgânica no Brasil com R$ 25 milhões em recursos não reembolsáveis. Os valores provêm da Fundação Banco do Brasil (FBB) e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). A seleção pública vai escolher dez projetos nas cinco regiões do país de cooperativas e associações que atuem com agricultura orgânica e extrativismo de forma sustentável. O Ecoforte faz parte do Plano Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica (Planapo) do governo federal e integra a programação do Ano Internacional da Agricultura Familiar, definido pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO). O edital foi elaborado com a participação de representantes do Ministério do Meio Ambiente, no âmbito da Comissão Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica (CNAPO).RESPEITO À TERRAO lançamento do edital foi anunciado pelo ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República (SG/PR), Gilberto Carvalho. A agricultura orgânica produz alimentos respeitando a terra e, ao mesmo tempo, dá autonomia para as pessoas ganharem seu sustento com dignidade. “Oferece um produto que dá vida, não dá morte, não dá câncer”, disse Carvalho. Para ele, o Ecoforte é resultado de uma nova consciência e organização entre governo e sociedade civil. “Estou muito contente. Isso aqui é exatamente o resultado da costura paciente, feita pela pressão, pela briga de quem faz militância. É o resultado de uma mudança de lógica que beneficia os pobres, não a elite”, acrescentou. Serão beneficiados agricultores familiares e não familiares, assentados da reforma agrária, extrativistas, indígenas, e povos e comunidades tradicionais participantes de organizações sociais e produtivas, integradas em redes de agroecologia, extrativismo e produção orgânica.Na ocasião, o presidente da FBB, José Caetano Minchillo, declarou que em breve será lançado edital específico do Fundo Amazônia somente para extrativistas, no valor de R$ 7 milhões, conforme anunciado no II Chamado da Floresta, em novembro de 2013. Segundo a diretora de Extrativismo do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Larisa Gaivizzo, esse recurso será destinado à estruturação de base dos extrativistas na Amazônia. “O edital vai contemplar os extrativistas que estão começando as atividades na Amazônia, região que tem suas especificidades em relação ao resto do país”, explicou.
Quarta, 12 Março 2014 15:12
Circuito Tela Verde exibirá este ano 39 vídeos com tema socioambiental
Ao todo, 1.314 locais exibirão filmes sobre resíduos sólidos, preservação da fauna, consumo sustentável, biodiversidade, comunidades tradicionais e agricultura familiarTINNA OLIVEIRAO Ministério do Meio Ambiente (MMA) selecionou 39 vídeos socioambientais que serão exibidos este ano em 1.314 espaços durante a 5ª Mostra Nacional de Produção Audiovisual Independente, o Circuito Tela Verde. Os filmes tratam de resíduos sólidos, preservação da fauna, consumo sustentável, biodiversidade, comunidades tradicionais, indígenas, unidades de conservação, agricultura familiar, desmatamento, entre outros temas. A quinta edição está prevista para acontecer na Semana do Meio Ambiente, no começo de junho. “A cada edição os vídeos chegam até nós com mais qualidade, pois os filmes servem de instrumentos educadores que ajudam a potencializar as ações desenvolvidas nas instituições”, comemora a diretora substituta de Educação Ambiental do MMA, Renata Maranhão. “Também estamos conseguindo ampliar e diversificar os espaços exibidores, priorizando aqueles ligados à cultura e à educação”. Ela lembra que esta edição esticou o prazo de envio dos vídeos e do cadastramento das instituições justamente para ampliar a participação.FALTA DE ÁGUADo total de 100 vídeos inscritos, 39 foram selecionados seguindo critérios como ligação com a Política Nacional de Educação Ambiental (PNEA), abordagem crítica, qualidade de som e imagem. Um exemplo é o documentário “Desafogando a água”, produzido pelos alunos do Ensino Fundamental II da Escola Governador André Franco Montoro de Itapevi (SP), que aborda o paradoxo entre a frequente falta de abastecimento de água na escola e a existência de uma nascente nas proximidades. Outro curta-metragem conta a história de um antigo caçador que se tornou um forte aliado da conservação da biodiversidade. Já o filme “Albatroz - um projeto pela vida” fala dos albatrozes e petréis, que são aves ameaças de extinção, e apresenta atividades de educação ambiental marinha. A sinopse de cada filme está disponível aqui. Os vídeos selecionados fazem parte de um kit formado também por cartazes e orientações para realização da mostra, que o MMA enviará para cada instituição cadastrada como espaço exibidor. SEM FRONTEIRASPara esta quinta edição, foram cadastrados 1.314 espaços - incluindo as Salas Verdes, projeto do MMA que consiste no incentivo à implantação de espaços socioambientais para atuar como potenciais centros de informação e formação ambiental. Uma novidade é a participação de uma instituição de Portugal. “Este ano contamos com um espaço fora do país e esperamos, assim, ampliar o alcance do circuito”, afirma Renata Maranhão. Muitas instituições também usarão o material para capacitações internas e em suas TVs públicas, o que garante maior alcance do conteúdo. A diretora explica que as realizações passarão, inclusive, em espaços nas cidades-sedes da Copa do Mundo. “Isso mostra a importância de inserirmos a pauta socioambiental em eventos estratégicos”, enfatiza. Confira aqui os espaços participantes. O Circuito Tela Verde é uma iniciativa dos ministérios do Meio Ambiente e da Cultura, por intermédio da Secretaria do Audiovisual. A iniciativa atende à demanda por materiais pedagógicos multimídias sobre a temática socioambiental. O objetivo é divulgar e estimular atividades de educação ambiental, participação e mobilização social por meio da produção independente audiovisual, no contexto da educomunicação. A primeira Mostra do Circuito Tela Verde aconteceu entre julho e agosto de 2009. Foram exibidas 30 curtas-metragens em 250 espaços exibidores, alcançando 46 mil pessoas. Em 2010 aconteceu a segunda edição. Foram exibidas 67 produções em 1.100 espaços espalhados pelo país, atraindo mais de 300 mil pessoas. A 3ª Mostra Circuito Tela Verde aconteceu em 2011 em 2 mil espaços exibidores que exibiram 82 vídeos. Em dezembro de 2012 aconteceu a quarta edição, em 1.500 espaços. Mais informações aqui.
Terça, 11 Março 2014 16:20
Cooperativas de agronegócio são capacitadas sobre o CAR no RS
Iniciativa faz parte da cooperação técnica celebrada entre o MMA e a Organização das Cooperativas BrasileirasLETÍCIA VERDINesta quarta-feira (12/03), filiados ao Sistema Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) recebem capacitação sobre o Cadastro Ambiental Rural (CAR), no módulo off line (fora da internet), na Expodireto Cotrijal, em Não-Me-Toque (RS). Participarão 40 cooperados que representam ou possuem projetos com o agronegócio. A iniciativa faz parte da cooperação técnica celebrada entre o Ministério do Meio Ambiente (MMA) e a OCB. Os participantes receberão informações sobre a legislação ambiental aplicada ao CAR. “Essa capacitação é um esforço conjunto do MMA e da OCB para ampliar a participação das cooperativas de produtores rurais no processo de inscrição no CAR”, afirma o diretor substituto do Departamento de Desenvolvimento Rural Sustentável do MMA, Allan Milhomens. Pela Lei 12.651/2012 (Lei Florestal), o cadastro é pré-requisito para ingresso nos processos de regularização ambiental e dele dependerá, no futuro, o acesso ao crédito rural. O Sistema do CAR (SiCAR), que disponibiliza imagens de georreferenciamento dos imóveis rurais por meio de imagens satélites, abrigará dados dos 5,2 milhões de imóveis rurais existentes no país. O objetivo é cadastrar e controlar as informações dos imóveis rurais, seu perímetro e localização, os remanescentes de vegetação nativa, as áreas de interesse social, de utilidade pública, de Preservação Permanente, Uso Restrito, consolidadas e de Reservas Legais.A Expodireto Cotrijal é uma feira internacional que inova e propõe soluções para o agronegócio. Focada nas novas tecnologias e na geração de negócios, coloca o Rio Grande do Sul no circuito dos grandes eventos mundiais do agronegócio. “Oferecer a capacitação para o CAR no âmbito dessa feira é uma oportunidade única de atingir o público-alvo principal do CAR”, destaca Allan Milhomens.
Terça, 11 Março 2014 16:13
Catadores são treinados para atuar nos estádios na Copa do Mundo
Cinco toneladas de lixo deverão ser produzidas durante as partidas RAFAELA RIBEIROSeguindo os critérios da Política Nacional de Resíduos Sólidos, a Coca-Cola Brasil, em parceria com a Fifa, está capacitando 840 catadores de material reciclável em todo o país para atuar dentro dos estádios durante a Copa do Mundo. A empresa e a federação estão responsáveis pela ação de gerenciamento de resíduos sólidos do megaevento. “Vamos coletar o material reciclável e encaminhar para a reciclagem, coletar o lixo orgânico para o aterro ou para a compostagem, tudo com a participação dos catadores, como orienta a PNRS”, destacou o diretor de Assuntos Governamentais, Comunicação e Sustentabilidade da Coca-Cola, Victor Bicca. Brasília recebeu o treinamento na manhã desta terça-feira (11/03), num ambiente marcado pela descontração e que contou com a presença de Fuleco, o mascote da competição.A ação, que teve como teste a Copa das Confederações, será realizada nas 12 cidades-sede da Copa do Mundo. No período, o lixo sólido produzido nos estádios será coletado e encaminhado à reciclagem nas cooperativas apoiadas pela multinacional, que oferece suporte para a gestão e capacitação em 300 cooperativas em 22 estados. Em Brasília, todo o material coletado no Estádio Mané Garrincha será destinado à Central de cooperativas de Materiais Recicláveis do Distrito Federal (Centrocoop-DF). A estimativa é que sejam produzidas 5 toneladas de resíduos passíveis de reciclagem a cada partida.EQUIPAMENTOSO curso, com carga horária de 4 horas, ensinará os catadores a manusear os equipamentos que serão utilizados durante o Mundial. Eles serão treinados também sobre a dinâmica de trabalho dentro do estádio, além de receberem informações sobre segurança e questões comportamentais. “Essa capacitação, num primeiro momento é para a Copa, mas Brasília tem vários eventos e essa capacitação pode ser aproveitada em outras oportunidades”, disse o catador Ronei Alves da Silva. Para a categoria, essa é uma grande oportunidade: “Por mais que a gente estivesse fazendo um trabalho ambiental, separando os materiais recicláveis nos lixões, recolhendo os materiais recicláveis nas ruas, a gente era invisível para a sociedade e, hoje, a gente poder trabalhar no maior evento do mundo é uma inclusão sócio-produtiva muito grande”, destacou Silva.
Segunda, 10 Março 2014 19:18
MMA recebe proposta unificada do setor de embalagens e abre debate
Acordo setorial para a implantação do sistema de logística reversa está mais próximoTINNA OLIVEIRALETÍCIA VERDIO Ministério do Meio Ambiente (MMA) recebeu, nesta segunda-feira (10/03), proposta unificada do setor de embalagens relativa ao acordo setorial para a implantação do sistema de logística reversa de embalagens em geral. O documento foi entregue ao secretário de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano do MMA, Ney Maranhão, durante reunião com representantes do setor, do varejo e do Movimento Nacional de Catadores de Material Reciclável (MNCR), antes de o governo tomar uma decisão. “Todos temos um compromisso firme na implantação da Política Nacional de Resíduos Sólidos e a logística reversa tem grande importância pelas conseqüências diretas para a produção e o consumo sustentáveis”, enfatiza o secretário. A proposta recebida pelo MMA resulta de negociação conduzida pelo MMA para adequação do edital de chamamento para a Logística Reversa de Embalagens em Geral, que foi aberto em 2012. ENGAJAMENTOO presidente do Compromisso Empresarial para Reciclagem (Cempre), Vitor Bicca, entregou a proposta unificada da aliança formada por empresas e associações do setor de embalagens, chamada Coalizão. Ele acredita que o documento contempla e atende todos os pontos propostos no edital do MMA e que já foram debatidos em reuniões anteriores com o ministério. “Mostramos nosso engajamento em manter a coalizão para criar um novo modelo de gestão de resíduos no país”, afirmou. Também reforça que a proposta unificada mostra a integração e parceria com o movimento de catadores.Para Roberto Rocha e Luis Henrique, representantes do MNCR, esse acordo setorial demonstra o potencial dos catadores para fazer a coleta das embalagens. “Esse acordo inicial vai nos ajudar no processo de organização. Queremos ver o acordo em operação e trabalhar para o seu sucesso”, explica Rocha. Neste sentido, Ney Maranhão destacou que o acordo também cria um novo mercado de trabalho e novos produtos, ao criar valor ao que antes eram resíduos deixados sem muita consideração e, assim, reduzir a pressão sobre os recursos naturais.PRÓXIMOS PASSOSO secretário Ney Maranhão informou que agora a proposta passará por nova análise técnica do MMA. Depois disso, será encaminhada para manifestação do Comitê Orientador para Implantação de Sistemas de Logística Reversa e consulta pública. Espera-se que todo esse processo possa ser encerrado ainda neste primeiro semestre, esclarece.A meta é elaborar um acordo setorial da logística reversa para embalagens em geral (exceto as embalagens de agrotóxicos e óleos lubrificantes que já possuem acordos específicos), levando em consideração que o setor de embalagens é um dos maiores geradores, em volume, de resíduos que são descartados de forma inadequada no país.DESCARTEO segundo Relatório de Cumprimento das Metas Previstas no Pacto Setorial firmado entre a Associação Brasileira de Embalagem (ABRE) e o MMA, o número de produtos que passaram a conter em suas embalagens a simbologia técnica do descarte seletivo subiu em 12 % em um ano, sendo hoje um total de 2.167 produtos. Também aumentou em 62% o número de empresas de bens de consumo que passaram a apresentar a simbologia do descarte seletivo nas embalagens dos seus produtos, sendo hoje 31 empresas.O objetivo principal do pacto é orientar os consumidores sobre a importância da destinação adequada para embalagens usadas, por meio da inclusão do símbolo do descarte seletivo nas embalagens de mil produtos ao ano e da inclusão do símbolo de identificação de materiais em 300 embalagens/ano.“Superamos as metas previstas”, afirmou o diretor da ABRE, Mauricio Groke. “Vamos disseminar cada vez mais junto às empresas a obrigatoriedade da inserção do símbolo, de acordo com a norma técnica ABNT, que padronizou a simbologia do descarte seletivo”, disse. A ABNT prevê que as indústrias terão prazo de 18 meses para exibir a simbologia nas embalagens de seus produtos.Para o secretário Ney Maranhão, o papel da ABRE na sensibilização e engajamento das empresas é fundamental. “O ministério vai trabalhar em parceira com a ABRE para intensificar a disseminação do conceito de descarte seletivo inclusive durante a Copa do Mundo, nos estádios”, afirmou.O pacto foi assinado em 2011 no âmbito do Plano de Produção e Consumo Sustentáveis do MMA. A iniciativa está alinhada à proposta da Política Nacional de Resíduos Sólidos, que envolve a sociedade, empresas, prefeituras e governos estaduais e federal na gestão dos resíduos. O descarte correto de embalagens contribui diretamente para a redução dos lixões e para a expansão de processos sustentáveis, além de gerar renda para os trabalhadores que atuam hoje em cooperativas de reciclagem.
Segunda, 10 Março 2014 15:43
Porto Alegre receberá curso de sustentabilidade. Inscrições abertas
Objetivo é promover a responsabilidade socioambiental na administração públicaTINNA OLIVEIRAEstão abertas as inscrições para o curso de Sustentabilidade na Administração Pública, que acontecerá em Porto Alegre. Os interessados podem se inscrever a partir desta segunda-feira (10/03) para 50 vagas. Podem participar servidores de qualquer órgão ou entidade da administração pública, enviando e-mail para Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
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com o nome, órgão, setor, telefone e e-mail. As inscrições ficam abertas até as vagas serem preenchidas. O curso em Porto Alegre será ministrado de 2 a 4 de abril na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). O objetivo é promover a responsabilidade socioambiental na administração pública e reforçar a implantação do programa Agenda Ambiental na Administração Pública (A3P) nas instituições. Ao todo, serão oito cursos em oito estados neste ano. Ano passado, foram realizados quatro.SUSTENTABILIDADEA analista ambiental do MMA Angelita Coelho destaca que os participantes estão encontrando, nas palestras, alternativas que auxiliam na promoção da sustentabilidade no ambiente de trabalho. “Esperamos continuar impulsionando a administração pública brasileira para se tornar cada vez mais sustentável”, enfatiza.Os participantes aprenderão sobre como gerenciar projetos, construções sustentáveis, eficiência energética, eficiência no uso da água, gestão de resíduos (plano de gerenciamento), qualidade de vida no ambiente de trabalho, sensibilização e capacitação dos servidores, análise do ciclo de vida e licitações sustentáveis.Os temas fazem parte do programa A3P que, atualmente, possui mais de 150 órgãos que estão promovendo ações sustentáveis na rotina das suas instituições. O programa pretende estimular a reflexão sobre a responsabilidade socioambiental e a mudança de atitude no ambiente de trabalho.CONTEÚDOOs participantes aprenderão sobre como gerenciar projetos, construções sustentáveis, eficiência energética, eficiência no uso da água, gestão de resíduos (plano de gerenciamento), qualidade de vida no ambiente de trabalho, sensibilização e capacitação dos servidores, análise do ciclo de vida e licitações sustentáveis.O local de trabalho é um ambiente que requer consciência sobre o uso de recursos naturais e bens públicos. A Agenda Ambiental na Administração Pública (A3P) ensina a usá-los de forma econômica e racional. O programa também estimula a gestão adequada dos resíduos e a realização de compras sustentáveis. A mudança de atitude pode começar de maneira simples, mas eficaz, substituindo o copo de plástico usado para beber água e cafezinho, por uma caneca retornável e xícara. Essa atitude evita o uso excessivo de material plástico. Mas, mesmo os plásticos utilizados nos órgãos, podem ter um destino ambientalmente correto, sendo destinados às cooperativas.Para fazer o uso racional de água, uma alternativa é instalar torneiras com temporizadores (dispositivo que mede o tempo de saída da água). Também é importante ficar atento para comunicar rapidamente aos responsáveis se houver vazamentos em torneiras, descargas e bebedouros. E para diminuir o consumo de energia, as dicas incluem desligar o monitor do computador quando não estiver usando e apagar a luz ao sair da sala. POLÍTICA DOS 5RsA principal dica para gerir adequadamente os resíduos no ambiente de trabalho é adotar a política de 5Rs: repensar, reduzir, reutilizar, reciclar e recusar consumir produtos que gerem impactos socioambientais significativos. A proposta é pensar primeiramente em reduzir o consumo e combater o desperdício, para só então destinar o lixo corretamente. E ao descartar os resíduos, a sugestão é separar lixeiras para resíduos seco (material reciclável) e úmidos (material orgânico). A reciclagem é uma das alternativas vantajosas de tratamento de resíduos sólidos, Do ponto de vista ambiental, pois reduz o consumo de recursos naturais, poupa energia e diminui o volume de lixo e poluição. E do ponto de vista social, pois quando há um sistema de coleta seletiva bem estruturada, a reciclagem pode ser uma atividade econômica rentável. CONSCIÊNCIAOutra atividade muito comum no dia a dia dos órgãos é a impressão de documentos e materiais. Essa atividade gera um custo alto de utilização de folhas de papel. Mas, é possível reduzir o consumo, por exemplo, imprimindo nos dois lados da folha de papel ou reaproveitando as folhas impressas em apenas um lado para fazer blocos de anotações.A administração pública também deve promover a responsabilidade socioambiental das suas compras. As licitações devem levar em consideração a aquisição de produtos e serviços sustentáveis. As compras públicas sustentáveis devem priorizar critérios ambientais e não somente os econômicos e de menor preço. Por exemplo, a aquisição de impressoras que imprimam frente e verso e a compra de papel reciclado.Mais informações sobre os cursos aqui.
Sexta, 07 Março 2014 15:38
Debates marcam as comemorações do Dia Internacional da Mulher
Palestras, show de Leila Pinheiro e oficinas fazem parte da programação no Jardim Botânico do Rio de JaneiroTINNA OLIVEIRA*O Jardim Botânico do Rio de Janeiro (JBRJ), instituto de pesquisa vinculado ao Ministério do Meio Ambiente (MMA), celebra o Dia Internacional da Mulher com uma vasta programação. Para começar, oferecerá entrada gratuita para todas as mulheres neste sábado (08/03) para visitação, das 8h às 17h. As visitantes poderão conhecer o parque e ver as coleções de bromélias, orquídeas, plantas medicinais, jardim sensorial, estufa de insetívoras e cactário, além de monumentos e edificações consideradas patrimônio histórico e cultural. Durante toda semana acontecerão palestras e debates no Auditório da Escola Nacional de Botânica Tropical (ENBT), Rua Pacheco Leão, 2040, Horto (Rio de Janeiro). Todos têm entrada franca, mas para participar das oficinas é necessária inscrição prévia. Na terça-feira (11/03), haverá mesa redonda sobre as políticas públicas e a autonomia econômica das mulheres. Participarão a presidente do Jardim Botânico, Samyra Crespo, juntamente com Simone Schäffer, da Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República, e Schuma Schumaher, da Rede de Desenvolvimento Humano (REDEH).OFICINASAs comemorações prosseguem na quarta-feira (12/03) em roda de conversa com a terapeuta Neide Eisele, que fala sobre afetividade e saúde das 9h às 10h30. Na sequência, serão realizadas oficinas sobre os temas “Sentir-se bem é fundamental”, “Sucos que melhoram a saúde” e “Ações que aliviam a tensão”, todas coordenadas pela servidora Yara Britto. As inscrições devem ser feitas pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
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ou pelo telefone (21) 2294-6590. O evento será na Coleção Temática de Plantas Medicinais, que fica no arboreto, ao lado do Parquinho Infantil.Neste mesmo dia, às 19h, a cantora Leila Pinheiro interpretará canções sobre o feminino na música popular brasileira, no Galpão das Artes. A entrada é franca mediante doações de alimentos não perecíveis e de material escolar para o projeto social Pró-Florescer do JBRJ, iniciativa que atende adolescentes das comunidades cariocas em situação de risco socioeconômico, promovendo o resgate e a inclusão social.REDE DE MULHERESNa quinta-feira (13/03), das 9h às 12h, o espaço é reservado para discutir ações afirmativas e políticas de gênero, com a presença de lideranças do Jardim Botânico. Na ocasião, será homenageada a doutora Graziela Maciel Barroso (1912-2003), pesquisadora do JBRJ reconhecida internacionalmente.O encerramento da semana será marcado por debate realizado em parceria com a Rede de Mulheres Brasileiras Líderes pela Sustentabilidade, iniciativa do MMA lançada para estimular ações de sustentabilidade em mulheres que atuam na liderança de instituições públicas e privadas. O debate ocorrerá na sexta-feira (14/03), às 9h, e terá como tema ações afirmativas de gênero na política e no setor público. Nilcéa Freire, da Fundação Ford, e Daniela Demôro, da Michelin, discutirão as cotas como ações afirmativas. A mesa também conta com a parceria da Fundação Ford e do Comitê de Gênero do JBRJ.Confira a programação completa aqui.*Com informações do Jardim Botânico do Rio de Janeiro
Sexta, 28 Fevereiro 2014 16:04
Brasil participa de treinamento de estratégias na gestão de químicos
Capacitação auxiliará estratégias nacionais para a gestão segura de substânciasRAFAELA RIBEIROA partir da próxima segunda-feira (03/03) o Brasil participará de um treinamento de Estratégias para a Gestão de Substâncias Químicas, em Estocolmo, Suécia, representado pelo analista ambiental Paulo Alexandre de Toledo Alves, do Ministério do Meio Ambiente e pela analista ambiental Iriane Piva, do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama). O treinamento intensivo, com duração de quatro semanas, será realizado pela Agência de Químicos da Suécia (Kemi, sigla em inglês), com apoio da Agência Sueca de Cooperação Internacional (Sida, sigla em inglês) e faz parte das ações empreendidas na Cooperação Bilateral Brasil-Suécia para o meio ambiente, firmado em novembro de 2013. FERRAMENTAS O objetivo principal do treinamento é fornecer a funcionários do governo a formação sobre as ferramentas necessárias para o desenvolvimento e manutenção de projetos na área de segurança química, a fim de auxiliar nas estratégias nacionais para a gestão de substâncias químicas e no desenvolvimento sustentável. Outros países, além do Brasil, participarão desta etapa: China, Vietnam, Camboja, Tailândia, Índia, Siri Lanka e Bangladesh. Durante esta primeira fase de treinamento, os participantes desenvolverão projetos aplicados à segurança química, que serão colocados em prática após retorno aos seus países de origem. O projeto do analista Paulo de Toledo Alves será focado no tema “produtos químicos em artigos”, especificamente chumbo em tintas, viabilizando uma atividade pontual de análises em parceria com o Instituto Nacional de Metrologia Industrial (Inmetro), dentro do programa Análise de Conformidade de Produtos. A Abordagem Estratégica Internacional para a Gestão de Produtos Químicos (SAICM, sigla em inglês), no âmbito do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), enfoca a questão de chumbo em tintas como prioritária no gerenciamento internacional de substâncias químicas. Com este objetivo, foi estabelecida uma parceria mundial chamada Aliança Global para a Eliminação de Tintas com Chumbo. A parceria, que conta com a participação também da Organização Mundial da Saúde (OMS), propõe-se a reduzir a exposição de crianças ao chumbo e eliminar os riscos operacionais de trabalhadores da indústria e construção civil, propondo também atividades de monitoramento. No Brasil, a Lei 11.762/2008 regula a questão de chumbo em tintas, impondo limites e atividades de verificação, que serão as prioridades no projeto. REGULAÇÃO A analista ambiental Iriane Piva fará projeto na área da regulação de produtos químicos, criando um banco de dados piloto para um pequeno grupo de substâncias químicas a ser regulado nos moldes do REACH, entidade da União Européia que trata do registro, controle e fiscalização de produtos químicos. Busca, em seus princípios, a proteção da saúde humana e do meio ambiente dos possíveis riscos intrínsecos das substâncias químicas, a partir do registro destes produtos. “Esperamos que este projeto-piloto ajude no desenvolvimento de uma plataforma expandida para todos os grupos de substâncias químicas”, destaca a diretora de Qualidade Ambiental na Indústria, Letícia Carvalho. A segunda etapa do treinamento ocorrerá em novembro, em Bangkok, Tailândia, onde os participantes apresentarão os resultados dos projetos elaborados durante esta primeira etapa do treinamento. No ano passado, outras duas analistas do Ministério do Meio Ambiente participaram deste treinamento. O projeto por elas desenvolvido enfocou a necessidade de fortalecimento institucional e regulatório para a gestão de produtos químicos. Como parte desta iniciativa, nos dias 18 e 19 de março será realizado no auditório do MMA (505 Norte), o Seminário: Desenvolvimento de Infraestrutura Legal e Institucional para a Gestão Segura de Produtos Químicos, com a participação do Setor de Químicos do PNUMA de Genebra, Associação Mundial de Indústrias Químicas e os principais atores nacionais envolvidos neste tema.