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Segunda, 23 Julho 2012 18:17

Mulher, meio ambiente e consumo

MMA traça o perfil de consumo dos brasileiros, com foco no comportamento feminino.Letícia VerdiJá está disponível para consulta no portal do Ministério do Meio Ambiente (MMA) a íntegra da pesquisa qualitativa "O que o brasileiro pensa do meio ambiente e do consumo sustentável - Mulheres e tendências atuais e futuras de consumo no Brasil". Coordenado pela secretária de Articulação Institucional e Cidadania Ambiental do MMA, Samyra Crespo, o estudo foi realizado pela primeira vez em 1991 e este ano chega à sua quinta edição.Cada edição da pesquisa (1992, 1997, 2002, 2006 e 2012) manteve um número de questões iguais. Mas, para acompanhar os avanços da agenda ambiental, o foco de cada uma foi mudando ao longo dos anos e algumas questões foram atualizadas. A primeira edição focou na agenda de 1992; a segunda, na Agenda 21; a terceira, no consumo sustentável; e a quarta, nas questões da biodiversidade. Em 2012, a pesquisa voltou ao consumo sustentável pela importância do tema nas discussões da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20).MAGNITUDENa apresentação do trabalho, a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, chama a atenção de governantes, gestores, setor produtivo e organizações sociais: o aumento do consumo é de uma magnitude ainda não dimensionada. "Não só temos que lidar com o aumento real, de volume, em todos os itens que as populações consomem no Brasil e no mundo, como temos que produzir tecnologias para o descarte e reciclagem", diz.A questão de gênero norteou esta edição, já que, segundo a pesquisa "As poderosas da classe média", realizada pelo Instituto Data Popular e pela Editora Abril em 2011, são as mulheres principais responsáveis pelas decisões de compra nas famílias ou individualmente, além de serem propagadoras de novos comportamentos nas comunidades.Com o aquecimento da economia, a nova classe média brasileira é formada por 100 milhões de pessoas. Deste modo, mudar os padrões de consumo no Brasil é uma questão de vida ou morte para o meio ambiente e o desenvolvimento sustentável. "Nesta pesquisa, buscamos elos entre sustentabilidade e consumo para poder promover, no Brasil, políticas robustas e eficazes de consumo consciente e responsável no Brasil", afirmou a secretária Samyra Crespo.ASPIRAÇÕESOs principais dados mostram um retrato da mulher brasileira e seu papel na sociedade: a percepção das mulheres sobre seu lugar no mundo atual, o reconhecimento de seu poder, as "tipologias" de mulheres, suas aspirações em relação ao futuro, hábitos de consumo, disposição para mudar padrões, além de avaliação sobre o papel que produtos verdes, mercado ético e empresas cidadãs têm sobre suas decisões de compra.A pesquisa qualitativa ouviu 67 formadores de opinião, residentes em várias partes do país, atuantes em setores ligados ao consumo e ao tema de gênero - jornalistas, publicitários, sociólogos, antropólogos, psicólogos, biólogos, economistas, gestores, engenheiros, marqueteiros, entre outros. A pesquisa é uma realização do MMA em parceria com as empresas Unilever, Pepsico e Walmart. O estudo qualitativo da pesquisa foi realizado pela empresa Overview, do Rio de Janeiro.
Segunda, 23 Julho 2012 15:33

Maranhão discute futuro do lixo

Seminário proporcionará aos gestores dos municípios a troca de experiências e a oportunidade de tirar dúvidas sobre Plano de Gestão Integrada de Resíduos SólidosRafaela RibeiroO secretário de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Pedro Wilson Guimarães, participa, na próxima terça-feira (24/07), em São Luiz, do Seminário de Sensibilização e Capacitação sobre Política Nacional de Saneamento Básico e os Planos de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos. O evento é organizado pelo Consórcio Intermunicipal de Desenvolvimento Regional dos Lagos Maranhenses (CONLAGOS).Voltado para os 217 municípios maranhenses, o seminário e discutirá com amplitude as diretrizes para a elaboração do Plano de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos, sem o qual as prefeituras ficarão impossibilitadas de receber recursos do governo federal com esta finalidade. Participam, além do MMA, representantes do Ministério das Cidades, Fundação Nacional de Saúde, Subchefia de Assuntos Federativos da Presidência da República entre outros órgãos.DÚVIDAS E ESTRATÉGIASGestores e técnicos poderão expor suas dúvidas, dificuldades, conhecimentos e estratégias sobre as diretrizes do plano. A troca de experiências pode ser muito rica e auxiliar os municípios que estão atrasados. "É essencial que estados e municípios tenham planos de ação específicos adequados às suas particularidades regionais. Isso deve ser feito o quanto antes para o Brasil cumprir o prazo de até 2014 acabar com os lixões" disse o secretário. "O MMA elaborou um manual de orientação para elaboração dos planos e, em parceria com ICLEI Brasil, oferece um curso de ensino à distância para auxiliar gestores e técnicos nessa empreitada".No final dos trabalhos, os participantes do encontro deverão aprovar a Carta de São Luiz para reafirmar o compromisso político com as Políticas de Saneamento e Resíduos Sólidos, e deflagrará processos regionais de elaboração de Planos Intermunicipais de Saneamento e Resíduos Sólidos, com foco na formação de arranjos de consórcio público, como instrumento de gestão.O CONLAGOS é uma instituição de consórcio público, fruto da articulação da ONG Juventude Sem Fronteiras e das prefeituras de um território denominado Região dos Lagos Maranhenses pela identidade ambiental lacustre desses municípios. Criado no ano de 2005, no município de Conceição do Lago Açu, atua como instrumento de implementação e fortalecimento de políticas públicas voltadas para o desenvolvimento dos municípios dentro de um contexto territorial.
Segunda, 23 Julho 2012 15:03

Energias renováveis em debate

Fomento às fontes renováveis é uma das principais estratégias para o combate às mudanças climáticas.Lucas Figueiredo (*)O Ministério do Meio Ambiente (MMA) e a Embrapa Agroenergia realizam o Seminário sobre Energias Renováveis. Os objetivos são expor o atual estado de uso de fontes renováveis e apontar perspectivas para o desenvolvimento e incremento delas. Realizado no âmbito dos Diálogos Setoriais Brasil - União Europeia sobre Energias Renováveis, o evento ocorrerá nesta quarta-feira (25/07), em Brasília, das 9h às 18h, no auditório da Embrapa Estudos e Capacitação.O secretário de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental do MMA, Carlos Klink, afirma que o fomento às fontes renováveis de energia é uma das principais estratégias para o combate às mudanças climáticas, ao mesmo tempo em que contribui para o desenvolvimento econômico e social do país em bases ambientalmente sustentáveis.De acordo com Klink, o Brasil estabeleceu compromisso voluntário de redução das emissões de gases de efeito estufa e o setor de energia deverá participar desse esforço nacional, por meio do fomento às fontes renováveis de energia e do incremento da eficiência energética.ESTRATÉGICAA busca por energias alternativas se tornou estratégica e de fundamental importância para os países, na opinião do chefe de transferência de tecnologia da Embrapa Agroenergia, José Manuel Cabral. "Há uma crescente demanda por energia e, para garantir suprimento a toda a população mundial, é preciso aumentar consideravelmente o volume disponível", destaca.Existe uma dependência energética em petróleo e em gás que demanda pesquisa. Por conta do esgotamento dessas fontes, o mundo passou a se organizar na busca por alternativas em energia renovável para compor a matriz energética de cada país. "O Brasil está em vantagem, pois 46% da matriz de energia primária são renováveis, com sua base em energia hidráulica e energia de biomassa, com a lenha, o carvão vegetal e os produtos da cana-de-açúcar", ressalta Cabral.Quanto à energia elétrica, a participação de fontes renováveis ultrapassa os 90%, fortemente baseada em hidreletricidade. "A fonte eólica começa a aparecer na matriz, representando atualmente 0,5% da matriz elétrica", afirma a diretora de Licenciamento e Avaliação Ambiente do MMA, Ana Dolabella. No seminário, também será abordada a energia solar. No painel de abertura, será apresentado um balanço geral dessas energias utilizadas no Brasil e na União Europeia.POTEN CIALIDADESPela manhã, no painel de energia solar no Brasil, serão abordadas as estratégias adotadas pelo Brasil para fomento a essa fonte, as potencialidades para a energia solar fotovoltaica e os sistemas de aquecimento solar de água no País. De acordo com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), há vários projetos, em curso ou em operação, para o aproveitamento da energia solar no Brasil, em espacial por meio de sistemas fotovoltaicos de geração de eletricidade, com o objetivo de atender comunidades isoladas da rede de energia elétrica e o desenvolvimento regional.Os sistemas de aquecimento solar de água possuem papel estratégico para a eficiência do sistema elétrico. Segundo a diretora do Departamento de Licenciamento e Avaliação Ambiental da SMCQ, Ana Lúcia Dolabella, eles contribuem para a diminuição da demanda por energia nos chamados horários de pico e, com consequência, reduzem a necessidade de novos investimentos em infraestrutura para geração de energia elétrica.A energia eólica será discutida no painel inicial da parte da tarde. O objetivo é discutir, entre outras coisas, como as turbinas eólicas transferem a carga de vento sobre uma força motriz, que é utilizado para mover geradores. Atualmente, o Brasil tem 1.123 MW de capacidade instalada de energia eólica em 57 parques eólicos, distribuídos por nove Estados do país.BIOMASSAA última sessão do seminário tratará das fontes de energia a partir da biomassa. O Brasil é um dos poucos países com capacidade de ampliar suas alternativas energéticas, por seu vasto território e recursos naturais. "A biomassa tem uma participação importante no Balanço Energético Nacional do Brasil", ressalta José Manuel Cabral.Um dos focos será o etanol da cana-de-açúcar, que tem colocado o país em destaque no cenário mundial. O biodiesel também apresenta importância no nível nacional, mas ainda são necessários mais estudos e pesquisas para colocar esse conhecimento em prática. Durante a sessão, serão realizadas palestras sobre a produção de biocombustível no Brasil, a análise do ciclo de vida da produção de etanol a partir da cana-de-açúcar e o potencial de geração de energia e insumos energéticos a partir de resíduos.Mais informações sobre o Seminário sobre Energias Renováveis podem ser obtidas no Núcleo de Comunicação Organizacional da Embrapa Agroenergia pelo telefone (61) 3448.1581, ou pelo email Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. document.getElementById('cloaka0b6f59e562e1b61e8b68e85c215a2e1').innerHTML = ''; var prefix = 'ma' + 'il' + 'to'; var path = 'hr' + 'ef' + '='; var addya0b6f59e562e1b61e8b68e85c215a2e1 = 'sac.cnpae' + '@'; addya0b6f59e562e1b61e8b68e85c215a2e1 = addya0b6f59e562e1b61e8b68e85c215a2e1 + 'embrapa' + '.' + 'br'; var addy_texta0b6f59e562e1b61e8b68e85c215a2e1 = 'sac.cnpae' + '@' + 'embrapa' + '.' + 'br';document.getElementById('cloaka0b6f59e562e1b61e8b68e85c215a2e1').innerHTML += ''+addy_texta0b6f59e562e1b61e8b68e85c215a2e1+''; . Acompanhe pelo Twitter @cnpae e pelo site www.embrapa.br/cnpae.(*) Com informações da Embrapa
Quinta, 19 Julho 2012 18:36

Verba para conservação de biomas

Luciene de AssisO Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio) lançará, em setembro, edital destinado a selecionar projetos que proponham atividades voltadas para Unidades de Conservação (UCs), manejo de paisagens e de espécies nativas, para capacitação e que beneficiem as comunidades locais. O Funbio dispõe de R$ 7,5 milhões para investir nos projetos que atenderem às exigências desse edital. Haverá, também, nova abertura para a seleção de propostas destinadas às redes dos biomas mata atlântica e caatinga, via edital, no valor total de R$ 2,2 milhões para executar projetos ambientais.A decisão de publicar os editais foi tomada durante a 4ª Reunião Ordinária do Comitê da Conta TFCA, sigla em inglês para Tropical Forest Conservation Act. Trata-se de um acordo bilateral, firmado entre Brasil e Estados Unidos em 2011, que prevê investimentos superiores a R$ 40 milhões (20 milhões de dólares) até 2014.ADMINISTRAÇÃODe acordo com a diretora da Gerência de Conservação da Biodiversidade da Secretaria de Biodiversidade e Florestas (SBF/MMA), Daniela Suárez de Oliveira, os recursos repassados pelo Tesouro brasileiro são administrados pelo Funbio. "O dinheiro é investido em projetos voltados à conservação das florestas do Brasil", explica.Este ano já foram selecionados três projetos de apoio às redes socioambientais do cerrado no valor de R$ 1,1 milhão. Integram o Comitê da Conta TFCA representantes dos Ministérios do Meio Ambiente, da Fazenda e Relações Exteriores, além da Comissão Nacional de Biodiversidade (Conabio), da Comissão Nacional de Florestas (Conaflor) e do governo americano.
Quinta, 19 Julho 2012 16:33

As perdas da Amazônia Legal

Comércio ilegal dos produtos de sua diversidade e ameaça ao patrimônio genético são dois graves problemas.Luciene de AssisSecretários de Meio Ambiente dos estados que compõem a Amazônia Legal estão reunidos em Palmas para debater, em fórum regional, a agenda de educação ambiental, entre outros pontos. Consta também da pauta do evento, que começou na quarta-feira e segue até sábado (21/07), a revisão da programação dos planos estaduais de controle do desmatamento e das queimadas.O secretário de Biodiversidade e Florestas (SBF) do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Roberto Brandão Cavalcanti, apresenta a importância regional e local de se internalizar a biodiversidade na contabilidade do Brasil e dos estados. Com base nas propostas do estudo global A Economia dos Ecossistemas e Biodiversidade (TEEB, na sigla em inglês), Cavalcanti destaca que a Amazônia Legal convive com dois problemas sérios: a perda expressiva de receita decorrente do comércio ilegal dos produtos da sua diversidade local e a perda de patrimônio genético. "São situações que depreciam os ativos ambientais, geram perda de mercado e não melhoram o índice de desenvolvime nto humano (IDH) local", enumera.PERDA DE ATIVOSPara Cavalcanti, a economia baseada nos ecossistemas e na biodiversidade, a partir dos dados do TEEB global captados desde 2007 nos países que integram o grupo dos oito países mais ricos do planeta, o G8, e nas cinco maiores economia em desenvolvimento, permite mensurar o valor das perdas e dos ativos ambientais. "Esta é uma agenda estratégica para o Ministério do Meio Ambiente, pois demonstra ser possível colocar os custos ambientais na contabilidade do país", avalia.O TEEB é coordenado pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) e conta com o apoio financeiro da Comissão Europeia, do Ministério do Meio Ambiente da Alemanha e do Departamento para Meio Ambiente, Alimentação e Assuntos Rurais do Reino Unido. De acordo com esse estudo, o pensamento econômico aplicado ao uso da biodiversidade e dos serviços ambientais pode ajudar a esclarecer por que a prosperidade e a redução da pobreza dependem da manutenção do fluxo de benefícios de ecossistemas; e por que a proteção ambiental bem sucedida precisa ter fundamentos econômicos sólidos, a partir do reconhecimento explícito dos custos e benefícios da conservação e do uso sustentável dos recursos naturais.
Quinta, 19 Julho 2012 14:24

UCs completam 12 anos

Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC) atinge o total de 1.649 áreas de preservação em todo o país.Lucas TolentinoO principal mecanismo de conservação da biodiversidade brasileira completou 12 anos. Ao longo da trajetória, o Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC) atingiu o total de 1.649 áreas de preservação em todo o país. O dado representa 1,5 milhão de km quadrados de terrenos protegidos, o equivalente a 17,2% do território nacional continental e 1,5% do território marítimo.A comemoração dos 12 anos do SNUC contou com a participação do ministro interino do Meio Ambiente, Francisco Gaetani, do secretário de Biodiversidade e Florestas, Roberto Cavalcanti, e de outros dirigentes do MMA em seminário realizado, nesta quarta-feira, na sede do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).Os participantes do evento ressaltaram os resultados alcançados como um marco de sucesso da implantação do sistema, estabelecido pela Lei nº 9.985, de 2000. "Raríssimos países tiveram uma iniciativa tão ambiciosa e conseguiram executar o que o Brasil executou com o SNUC", avaliou Cavalcanti. "Será necessário, agora, levar esse conceito inovador para uma próxima etapa."DESAFIOSO ministro interino do Meio Ambiente alertou que o sistema enfrenta uma série de desafios. "A lei é um grande avanço". declarou. "Mas será preciso compatibilizar a vontade e a ciência com uma visão de longo prazo". Gaetani afirmou que o trabalho de criação de novas unidades de conservação seja feito com cautela para evitar impasses de ordem fundiária.Quatro linhas de ação devem ser consideradas nas iniciativas que darão continuidade à implantação do SNUC. De acordo com o ministro interino, o processo tem de contemplar a variedade de modelos de gestão das unidades de conservação, a compensação ambiental, o método de criação de novas áreas e a revisão das que já existem.PARTICIPAÇÃOA riqueza dos recursos naturais do país também foi lembrada no evento. A diretora de Áreas Protegidas do MMA, Ana Paula Prates, afirmou que áreas relevantes foram beneficiadas pelo SNUC. "O Brasil é considerado o principal país em termos de biodiversidade", explicou. "As principais paisagens brasileiras estão, hoje, dentro de uma unidade de conservação".O aumento na quantidade de áreas de preservação depende da participação popular, na opinião do presidente do ICMBio, Roberto Vinzentin. "Temos de atingir as organizações sociais e os movimentos populares. É essencial incentivar a mobilização e o engajamento da opinião pública para que ocorra uma tomada de consciência da população", acrescentou.
Quarta, 18 Julho 2012 17:31

Amazônia faz agenda ambiental

Plano de Ação para Proteção e Controle do Desmatamento, educação ambiental, mudanças climáticas e implantação do Cadastro Ambiental Rural também serão discutidos.Sophia GebrimSecretários de Meio Ambiente e representantes dos nove estados que integram a Amazônia Legal, participam, até sexta-feira (20/07), em Palmas, do Fórum dos Secretários de Meio Ambiente da Amazônia Legal. Além da construção de uma agenda ambiental conjunta para a região amazônica, temas como o Plano de Ação para Proteção e Controle do Desmatamento na Amazônia (PPCDAM), agenda de educação ambiental, mitigação e mudanças climáticas e implantação do Cadastro Ambiental Rural (CAR) também serão discutidos.O secretário de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável do Ministério do Meio Ambiente, Paulo Guilherme Cabral, participará do evento com explicações e orientações sobre o CAR e a importância do Cadastro para o fortalecimento da agenda ambiental na região. "Vamos destacar a necessidade de implantação do CAR, sistema fortalecido recentemente com a aprovação da Lei Florestal e que torna obrigatório o cadastro ambiental em todos os imóveis rurais", explica.O Ministério do Meio Ambiente já está dialogando com representantes estaduais para estabelecer acordos de cooperação, com o objetivo de integrar o sistema de cadastro ambiental rural estadual e federal. "Essa ação conjunta, além de reunir todas as informações necessárias para o cadastro, irá facilitar muito a vida do produtor, que irá procurar só um sistema, integrado e completo, resultado de parceria entre o governo federal e os estados", destaca o secretário.RECUPERAÇÃO DE ÁREASCabral também defenderá a ideia do Cadastro Ambiental Rural como o início de um longo processo de recuperação de áreas desmatadas ilegalmente, áreas degradadas que não possuem Reserva Legal nem Área de Preservação Permanente (APP). "A médio e longo prazos, o CAR também é uma importante ferramenta que cria base de informação que auxiliará na recuperação dessas áreas". Para ele, o objetivo é que, em breve, além de serem anunciados números de queda no desmatamento, o governo federal anuncie o aumento do número de áreas que estão sendo recuperadas.A abertura oficial do Fórum será realizada nesta quinta-feira (19/07), a partir das 8h30, no auditório do Palácio Araguaia. A primeira edição do evento ocorreu em junho de 2011. O objetivo do encontro é criar um espaço para discutir a integração das ações ambientais e uma agenda conjunta para possibilitar a priorização da temática ambiental de forma que o desenvolvimento dos estados seja construído em bases sustentáveis.Confira a programação do Fórum.
Terça, 17 Julho 2012 15:29

Em Berlim, mudanças climáticas

Brasil participa de reunião internacional para apresentar o estágio avançado em que se encontram as iniciativas nacionais para a redução das emissões de gases poluentesLucas TolentinoO governo federal negocia propostas de controle das mudanças climáticas com representantes de países de todo o mundo. O Ministério do Meio Ambiente (MMA) participa, nesta terça-feira, da terceira edição do Petersberg Climate Dialogue, realizado pelo Executivo alemão, em Berlim. O secretário de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental do MMA, Carlos Klink, representará o Brasil no evento.O estágio avançado em que se encontram as iniciativas brasileiras para a redução das emissões de gases poluentes e para outras áreas será apresentado aos participantes do encontro internacional. Entre as principais ações que serão mostradas, estão as estratégias de elaboração e aplicação dos planos setoriais de Mitigação e Adaptação à Mudança do Clima. Quatro deles passam, atualmente, pelo processo de consulta pública.SUBSÍDIOSApesar de não fazer parte do calendário oficial, o encontro internacional tem o objetivo de promover subsídios para as negociações que serão realizadas na 18ª Conferência das Partes (COP 18), marcada para o fim do ano, em Doha, capital do Qatar. A intenção é transformar os resultados do encontro alemão em propostas que serão apresentadas e discutidas durante a COP 18.O governo alemão convidou, ao todo, ministros e chefes de estado de 35 países. A 3ª edição do Petersberg Climate Dialogue tem como foco as lacunas para o alcance dos objetivos propostos e a criação de uma economia baseada em baixas emissões de carbono como uma estratégia de crescimento, além de discutir um novo tratado para ser negociado a partir de 2015.
Terça, 17 Julho 2012 15:23

Parceria no manejo da água

Toma posse a diretoria provisória do Comitê de Bacia Hidrográfica do Rio Paranapanema, entre São Paulo e Paraná. Até janeiro acontecerá a eleição da nova diretoria.Rafaela RibeiroLucas TolentinoO secretário de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano do Ministério do Meio Ambiente, Pedro Wilson Guimarães, empossa a diretoria provisória do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Paranapanema. A solenidade acontece na noite desta terça-feira (17/07) em Londrina. Este é o 11º comitê de bacia de rio federal e o primeiro assinado pela presidenta Dilma Rousseff. As ações mostram o compromisso e o interesse do governo federal em estabelecer uma política do setor compartilhada com estados e municípios. "Temos muita água, mas precisamos estar atentos e trabalhando para proteção, uso e manejo dessa água", ponderou Wilson.O presidente interino do comitê será Jonel Nazareno Iurk, secretário do Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Estado do Paraná, tendo como secretário interino Walter Tesch, coordenador de Recursos Hídricos da Secretaria de Saneamento do Estado de São Paulo. O decreto que cria a o comitê de bacia foi assinado em junho. A área total é de 105.921 km² e se divide entre pontos nos estados do Paraná e de São Paulo. Apesar de a região ainda não apresentar problemas generalizados, a entidade evitará o surgimento de possíveis conflitos e garantirá a gestão integrada dos recursos disponíve is no local.ACORDO PRÉVIOA assinatura do decreto permitiu a criação de um colegiado deliberativo responsável pelo debate de questões ligadas à bacia, além de sugerir providências necessárias ao cumprimento das metas e compromissos e estabelecer mecanismos de cobrança pelo uso dos recursos disponíveis na área. O comitê resultou da mobilização entre o poder público, os usuários da água e as organizações civis ligadas ao assunto. É a primeira entidade criada a partir da Resolução nº 109 do Conselho Nacional de Recursos Hídricos (CNRH), de 2010, que exige a celebração de um acordo prévio entre a União e os estados.Embora ainda não haja problema generalizado na bacia, foram encontradas situações em que a relação entre retirada total e disponibilidade hídrica se aproxima do estado crítico. Os elevados índices de erosão e o uso inadequado do solo também representam ameaças aos recursos presentes na região do Paranapanema.DEMANDADos 247 municípios inseridos na área do decreto, 218 têm sede urbana na Bacia do Rio Paranapanema, o que totaliza 4,6 milhões de habitantes, dos quais 85% correspondem à população urbana. Ao todo, 51% da região ficam no Paraná e 49%, em São Paulo. O curso d'água nasce na Serra dos Agudos Grandes, em Capão Bonito (SP), e se desenvolve ao longo de 929 km até chegar ao Rio Paraná.A agricultura, a aquicultura o fornecimento de água para a criação de animais surgem como as principais atividades desenvolvidas na bacia, o que representa 39,7% da demanda total da região. Em seguida, vem o abastecimento público (31,12%), o uso industrial (20,99%) e outras finalidades (8,19%). Em São Paulo, o maior consumo decorre da agropecuária. Enquanto isso, no Paraná, o uso maior se refere a atividades urbanas.O CBH do Paranapanema foi viabilizado depois da aprovação pelo Conselho Nacional de Recursos Hídricos, em 16 de dezembro de 2010. O processo segue a legislação vigente e ocorre dentro da perspectiva de gestão participativa. Com isso, a região passa a formar uma unidade territorial contemplada com a implementação da Política Nacional de Recursos Hídricos. Existem, hoje, sete CBHs interestaduais no país nas seguintes bacias: Paraíba do Sul; Piracicaba, Capivari e Jundiaí; São Francisco; Doce; Paranaíba; Verde Grande; e Piranhas-Açu. A previsão, segundo o Mapa de Gestão, é que, até 2020, mais cinco comitês sejam criados.
Terça, 17 Julho 2012 15:03

Como e porquê separar o lixo?

A reciclagem reduz, de forma importante, impacto sobre o meio ambiente: diminui as retiradas de matéria-prima da natureza, gera economia de água e energia e reduz a disposição inadequada do lixo. Além disso, é fonte de renda para os catadores.Rafaela RibeiroA preservação do meio ambiente começa com pequenas atitudes diárias, que fazem toda a diferença. Uma das mais importantes é a reciclagem do lixo. As vantagens da separação do lixo doméstico ficam cada vez mais evidentes. Além de aliviar os lixões e aterros sanitários, chegando até eles apenas os rejeitos (restos de resíduos que não podem ser reaproveitáveis), grande parte dos resíduos sólidos gerados em casa pode ser reaproveitada. A reciclagem economiza recursos naturais e gera renda para os catadores de lixo, parte da população que depende dos resíduos sólidos descartados para sobreviver.Segundo a última pesquisa Nacional de Saneamento Básico do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), são recolhidas no Brasil cerca de 180 mil toneladas diárias de resíduos sólidos. O rejeito é resultante de atividades de origem urbana, industrial, de serviços de saúde, rural, especial ou diferenciada. Esses materiais gerados nessas atividades são potencialmente matéria prima e/ou insumos para produção de novos produtos ou fonte de energia.Mais da metade desses resíduos é jogado, sem qualquer tratamento, em lixões a céu aberto. Com isso, o prejuízo econômico passa dos R$ 8 bilhões anuais. No momento, apenas 18% das cidades brasileiras contam com o serviço de coleta seletiva. Ao separar os resíduos, estão sendo dad os os primeiros passos para sua destinação adequada. Com a separação é possível: a reutilização; a reciclagem; o melhor valor agregado ao material a ser reciclado; as melhores condições de trabalho dos catadores ou classificadores dos materiais recicláveis; a compostagem; menor demanda da natureza; o aumento do tempo de vida dos aterros sanitários e menor impacto ambiental quando da disposição final dos rejeitos.O que é reciclável?É reciclável todo o resíduo descartado que constitui interesse de transformação de partes ou o seu todo. Esses materiais poderão retornar à cadeia produtiva para virar o mesmo produto ou produtos diferentes dos originais.Por exemplo: Folhas e aparas de papel, jornais, revistas, caixas, papelão, PET, recipientes de limpeza, latas de cerveja e refrigerante, canos, esquadrias, arame, todos os produtos eletroeletrônicos e seus componentes, embalagens em geral e outros.Como separar o lixo doméstico?Não misture recicláveis com orgânicos - sobras de alimentos, cascas de frutas e legumes. Coloque plásticos, vidros, metais e papéis em sacos separados.Lave as embalagens do tipo longa vida, latas, garrafas e frascos de vidro e plástico. Seque-os antes de depositar nos coletores.Papéis devem estar secos. Podem ser dobrados, mas não amassados.Embrulhe vidros quebrados e outros materiais cortantes em papel grosso (do tipo jornal) ou colocados em uma caixa para evitar acidentes. Garrafas e frascos não devem ser misturados com os vidros planos.O que não vai para o lixo reciclável?Papel-carbono, etiqueta adesiva, fita crepe, guardanapos, fotografias, filtro de cigarros, papéis sujos, papéis sanitários, copos de papel. Cabos de panela e tomadas. Clipes, grampos, esponjas de aço, canos. Espelhos, cristais, cerâmicas, porcelana. Pilhas e baterias de celular devem ser devolvidas aos fabricantes ou depositadas em coletores específicos.E as embalagens mistas: feitas de plástico e metal, metal e vidro e papel e metal?Nas compras, prefira embalagens mais simples. Mas, se não tiver opção, desmonte-a separando as partes de metal, plástico e vidro e deposite-as nos coletores apropriados. No caso de cartelas de comprimidos, é difícil desgrudar o plástico do papel metalizado, então descarte-as junto com os plásticos. Faça o mesmo com bandejas de isopor, que viram matéria-prima para blocos da construção civil.Outras dicas:Papéis: todos os tipos são recicláveis, inclusive caixas do tipo longa-vida e de papelão. Não recicle papel com material orgânico, como caixas de pizza cheias de gordura, pontas de cigarro, fitas adesivas, fotografias, papéis sanitários e papel-carbono.Plásticos: 90% do lixo produzido no mundo são à base de plástico. Por isso, esse material merece uma atenção especial. Recicle sacos de supermercados, garrafas de refrigerante (pet), tampinhas e até brinquedos quebrados.Vidros: quando limpos e secos, todos são recicláveis, exceto lâmpadas, cristais, espelhos, vidros de automóveis ou temperados, cerâmica e porcelana.Metais: além de todos os tipos de latas de alumínio, é possível reciclar tampinhas, pregos e parafusos. Atenção: clipes, grampos, canos e esponjas de aço devem ficar de fora.Isopor: Ao contrário do que muita gente pensa, o isopor é reciclável. No entanto, esse processo não é economicamente viável. Por isso, é importante usar o isopor de diversas formas e evitar ao máximo o seu desperdício. Quando tiver que jogar fora, coloque na lata de plásticos. Algumas empresas transformam em matéria-prima para blocos de construção civil.CURIOSIDADES: A reciclagem de uma única lata de alumínio economiza energia suficiente para manter uma TV ligada durante três horas. Cerca de 100 mil pessoas no Brasil vivem exclusivamente de coletar latas de alumínio e recebem em média três salários mínimos mensais, segundo a Associação Brasileira do Alumínio. Uma tonelada de papel reciclado economiza 10mil litros de água e evita o corte de 17 árvores adultas. Cada 100 toneladas de plástico reciclado economizam 1 tonelada de petróleo. Um quilo de vidro quebrado faz 1kg de vidro novo e pode ser infinitamente reciclado. O lacre da latinha não vale mais e não deve ser vendido separadamente. As empresas reciclam a lata com ou sem o lacre. Isso porque o anel é pequeno e pode se perder durante o transporte. Para produzir 1 tonelada de papel é preciso 100 mil litros de água e 5 mil KW de energia. Para produzir a mesma quantidade de papel reciclado, são usados apenas 2 mil litros de água e 50% da energia. Cada 100 toneladas de plástico economizam uma tonelada de petróleo. O vidro pode ser infinitamente reciclado.
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