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Notícias

Ameaça à cultura tradicional, demarcação de terras, garimpos irregulares e extração ilegal de madeira são denunciadosLucas TolentinoA ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, recebeu na tarde desta quinta-feira (21/06), 20 representantes da Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira. O grupo apresentou uma lista de reivindicações durante o encontro, que contou ainda com a participação do ministro-chefe da Secretaria Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, e da presidente da Fundação Nacional do Índio (Funai), Marta Maria Azevedo.O governo federal se comprometeu em analisar o documento e dar um retorno no prazo de 60 dias. As principais reivindicações do grupo são a manutenção da cultura indígena, a demarcação de suas terras, os garimpos irregulares e o corte ilegal de madeira. Os índios ainda relataram problemas sociais associados à construção de hidrelétricas que, segundo eles, ameaçam sua cultura.As demandas serão analisadas no âmbito do Programa Nacional de Gestão Ambiental e Territorial de Indígenas (PNGATI). A Política tem o objetivo de reconhecer e fortalecer o papel dos indígenas na conservação da biodiversidade, por meio do manejo tradicional e comunitário da natureza.
Quinta, 21 Junho 2012 23:28

Rio+20 debate desmatamento

Ministra Izabella Teixeira destaca ações governamentais no setor. E aborda acordo firmado com agências internacionais de financiamento para expandir e consolidar o Programa de Áreas Protegidas da Amazônia (Arpa).Camilla ValadaresO Ministério do Meio Ambiente promoveu, hoje (21/06), a mesa Política Brasileira de Redução do Desmatamento: Lições Aprendidas, Desafios e Oportunidades para a Cooperação Internacional, um dos mais de 500 side events, nome dado aos eventos paralelos promovidos dentro do Riocentro, local da programação oficial da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20).Na ocasião, a ministra Izabella Teixeira destacou ações do governo brasileiro para o combate o desmatamento, entre elas o acordo firmado na última segunda-feira (18/06) com agências internacionais de financiamento para expandir e consolidar o Programa de Áreas Protegidas da Amazônia (Arpa).ENQUADRAMENTOParticiparam do evento o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, que ressaltou a importância do compartilhamento dos recursos de monitoramento do desmatamento com os países vizinhos, para atuação conjunta, além da Amazônia Brasileira. Coutinho lembrou ainda que há uma carta de enquadramento do apoio do Fundo Amazônia à Organização do Tratado de Cooperação Amazônica realizar esse trabalho.A mesa contou ainda com as presenças do representante da Casa Civil do Brasil, Johaness Eck; do Banco Mundial, Deborah Wetzel; das Nações Unidas, Jane Smart; e do especialista em política florestal, Tarso Azevedo. Os ministros do Meio Ambiente da Noruega e da Alemanha, Bård Solhjell e Peter Altmeier também falaram.Solhjell afirmou que o Brasil exerce um papel de liderança tanto na Rio+20 quanto no combate ao desmatamento. O ministro alemão, por sua vez, destacou a importância das ações desenvolvidas nos últimos 20 anos, como o PPG7 (Programa Piloto para Proteção das Florestas Tropicais do Brasil) iniciativa do governo brasileiro que conta com apoio do Banco Mundial.Leia mais sobre o acordo assinado para apoiar o Programa de Áreas Protegidas da Amazônia (Arpa): http://www.mma.gov.br/informma/item/8445-amaz%C3%B4nia-ganhar%C3%A1-us$-250-milh%C3%B5es
Quinta, 21 Junho 2012 19:30

Nota: sacolas plásticas

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTESECRETARIA DE ARTICULAÇÃO INSTITUCIONAL E CIDADANIA AMBIENTALNotaPosicionamento do Ministério do Meio Ambiente sobre o acordo da Associação Paulista de Supermercados (APAS) para a suspensão da distribuição gratuita de sacolas plásticasConsumir de maneira consciente embalagens em geral – dentre as quais estão as sacolas plásticas – demonstra preocupação com a pressão sobre os recursos naturais utilizados em sua fabricação e com o seu descarte, muitas vezes inadequado, após seu uso. O volume de embalagens descartado por uma sociedade tende a aumentar conforme esta mesma sociedade torna-se mais urbana e com maior poder aquisitivo – como observamos no Brasil atualmente. O crescimento da economia e o maior acesso da população ao mercado de consumo em todo o mundo nos leva, cada vez mais, em direção aos limites físicos da Terra. Não por outro motivo, líderes mundiais encontram-se neste momento discutindo os padrões de produção e consumo da Humanidade no Rio de Janeiro, na Conferência Rio+20. O Desenvolvimento Sustentável não é somente uma plataforma de defesa de direitos, mas também de convocação para que assumamos nossos deveres e saiamos da inércia de hábitos claramente predatórios ao bem comum.O Ministério do Meio Ambiente atua desde 2008 acerca da importância do consumo consciente de embalagens, tendo realizado duas campanhas nacionais sobre a temática: "Consumo consciente de embalagens. A escolha é sua. O planeta é nosso."(2008) e "Saco é um Saco" (2009), esta última com ênfase na redução no uso de sacolas plásticas por parte da população. Embora não tenhamos uma legislação nacional que proíba a utilização de sacolas plásticas, várias iniciativas voluntárias de Municípios caminharam neste sentido. O caso mais exitoso é Belo Horizonte com apoio massivo da população e o mais desafiante é o de São Paulo, Estado que sempre esteve à frente em termos de atitudes progressistas.Vemos com bons olhos a iniciativa voluntária da Associação Paulista de Supermercados (APAS) de suspender a distribuição gratuita de sacolas plásticas nos supermercados do Estado de São Paulo, após experiências piloto bem sucedidas no interior. Os supermercados são os maiores distribuidores de sacolas plásticas e, ao suspenderem a distribuição gratuita e oferecerem alternativas ao consumidor, dão um salto em direção à práticas sustentáveis de varejo e reforçam o padrão de consumo responsável que buscamos.Não entendemos esta iniciativa como um desrespeito ao consumidor ou uma forma de os supermercados "lucrarem", e sim como uma atitude de varejo responsável, que identifica os impactos da atividade na sociedade e no meio ambiente e procura reduzi-los. Vemos movimentos semelhantes na venda de carne com garantia de origem, na construção de lojas ecoeficientes, na redução do desperdício de alimentos, na venda de produtos orgânicos e outras ações.A sacola plástica é um ícone da sociedade do consumo e do descartável. Elas são práticas, mas não são "gratuitas" como muita gente pensa. Além de terem seu custo diluído nos preços dos produtos, a sua aparente abundância e gratuidade escondem um cenário perverso de externalidades sociais e ambientais negativas: o acúmulo nos lixões ou aterros sanitários, voam poluindo praias, praças, ruas e jardins, vão parar nos córregos e mares matando animais e constituindo ilhas de lixo. Estão associadas ao fenômeno das enchentes nas cidades. Estima-se que 1 trilhão de sacolas plásticas sejam produzidas e consumidas no mundo em um ano. No Brasil, segundo a Associação Brasileira de Supermercados (ABRAS), apenas em 2010, foram distribuídas 14,965 bilhões de sacolas plásticas pelos supermercados.É interessante notar como algumas invenções humanas, que a princípio trouxeram soluções, tornaram-se um problema em função do alto consumo, como ocorreu com o gás Clorofluorcarbono (CFC) para refrigeração e causador do buraco na camada de ozônio. Tal situação é o que ocorre com as sacolas plásticas hoje: o impacto de seu consumo excessivo suplantou o benefício trazido por sua introdução em nosso cotidiano. Essas invenções têm sido alvo de inovações tecnológicas que melhoram sua eficiência e reavaliações quanto ao uso para que diminuam seu impacto em nossa qualidade de vida: gases inofensivos substituem o gás CFC, lâmpadas de LED são feitas para durar uma década, aparelhos eletrônicos consomem menos energia, cidades reestruturam suas vias para favorecer pedestres e ciclistas em lugar de carros, sacolas e carrinhos de feira voltam a ser utilizados, entre outros exemplos. As melhores soluções às vezes são tecnológicas, outras são apenas o retorno a velhos hábitos nada tecnológicos mas muitíssimo inteligentes!O grande benefício da redução do consumo de sacolas plásticas, no entanto, vem do debate provocado pelas diversas tentativas e campanhas realizadas em todo o globo com este objetivo: precisamos realmente consumir tal volume de um produto descartável como as sacolas plásticas? Não seria mais razoável adotar alternativas reutilizáveis para transportar nossas compras, uma vez que vivemos em um planeta com recursos limitados? É mesmo necessário embalar o lixo seco em sacos plásticos, ou poderíamos separá-los em caixas e favorecer, inclusive, sua reciclagem? São questionamentos que têm o ideal do consumo sustentável como cerne. Somos 7 bilhões de pessoas na Terra, sendo que cerca de 1,3 bilhão ainda não têm acesso ao consumo e vivem com 1,25 dólar ao dia. Devemos nos perguntar como consumiremos para permitir a manutenção de nossa qualidade de vida e garantir que aqueles que não têm acesso hoje possam também usufruir dessa qualidade no futuro – e este questionamento passa, inclusive, pelo uso de sacolas plásticas.A Rio + 20 nos solicita a todos e a cada um, coragem, audácia e o esforço de sairmos da "zona do conforto" para caminharmos para soluções mais sustentáveis. Usar sacolas plásticas de forma indiscriminada, abandonando alternativas perfeitamente plausíveis e acessíveis é um gesto que precisa ser repensado. Esperamos que o povo de São Paulo e as empresas de varejo não recuem face às primeiras dificuldades em decisão tão importante e que pode inspirar milhões.1 Relatório Construindo uma Economia Verde Inclusiva para Todos, estudo feito pela Parceria Pobreza e Ambiente, uma rede bilateral de agências de suporte, bancos de desenvolvimento, agências da ONU e ONGs internacionais, lançado em 14/06/2012.Secretaria de Articulação Institucional e Cidadania AmbientalMinistério do Meio Ambiente
Quinta, 21 Junho 2012 19:15

A onda verde da Turma da Mônica

A mais nova aventura dos personagens de Maurício de Sousa mostra como crianças e adolescentes podem contribuir na preservação do meio ambienteSophia GebrimMônica, Cebolinha, Magali, Cascão e outros personagens do cartunista Maurício de Sousa ensinam crianças e adolescentes a entender temas como reciclagem de lixo, aquecimento global e consumo consciente na revista em quadrinhos Turma da Mônica – Cuidando do Mundo. A edição, feita especialmente para a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20), será lançada com sessão de autógrafos nesta sexta-feira (22/06), às 12h, no Terraço do Forte de Copacabana, no Rio de Janeiro, como parte das atividades da Exposição Humanidade 2012.Na aventura, os personagens falam sobre erosão nos rios, lixo descartado de forma incorreta, queimadas, além de poluição, enchentes, aquecimento global e consumo consciente. Mônica e companhia também explicam o que é a Rio+20 e como a conferência influenciará a busca global pela sustentabilidade nos próximos anos. Por fim, os personagens mostram a diferença entre lixo úmido e seco, com foco na questão social, já que a reciclagem é um ponto de inclusão social, que gera renda às famílias carentes que vendem o material coletado para empresas de reciclagem.BRINCANDO COM O TEMA"Quando tratamos de temas tão importantes e atuais como meio ambiente e sustentabilidade, vejo que a melhor forma de levar esses assuntos ao leitor é brincando um pouco com o tema, de maneira leve e criativa, ao mesmo tempo explicando pontos relevantes com conteúdo", explica Maurício de Sousa. Para o cartunista, crianças e adolescentes adultos são o público-alvo da revista. "Ensinar brincando é mais fácil para gravar, soa melhor e fica na mente das pessoas, promovendo um ensino de forma lúdica", afirmou.Ao ser questionado sobre o papel da Rio+20 para o desenvolvimento sustentável do planeta, o artista diz que o propósito da cúpula dos chefes de Estado e governo, no seu ponto de vista, vai além das decisões à curto, médio e longo prazos. "Acho que o grande resultado que teremos do evento são os inúmeros debates com a participação em peso da sociedade e dos líderes governamentais".Desde a década de 1960 Maurício de Sousa cria as revistas e gibis voltados para o público infantil, mas que também fazem sucesso entre adultos. Para o artista, a visão das crianças de hoje sobre o meio ambiente é mais "pura e verdadeira" do que a de muitos adultos. Conforme ele destaca, as crianças não têm preconceitos, não têm ligação com interesses alheios, são seres livres, alegres, espetos e esperançosos quanto ao futuro do planeta. "Por isso acredito que daqui 20 anos as próximas discussões ambientais terão outra cara, cada vez mais conscientes e preocupadas com o futuro da humanidade", disse o cartunista que ressaltou, ainda, que as crinaças de hoje são os cidadãos sustentáveis dos próximos anos.PROPOSTA INOVADORAMaurício de Sousa também adianta parte do projeto que ele está desenvolvendo em parceria com pesquisadores japoneses e que trata da criação da Usina de Lixo do Cascão. A ideia é implantar, nas principais cidades brasileiras, usinas de tratamento de lixo, contribuindo, dessa forma, para o fim dos lixões no Brasil. "Já temos unidades dessas usinas em fase experimental no Japão".A preocupação social também foi defendida pelo cartunista no projeto. Conforme ele explica, a ideia é fortalecer a cadeia dos catadores de lixo e não deixá-los sem trabalho com o fim dos lixões. "As milhares de pessoas que hoje vivem da reciclagem poderão vender o material para a usina, que irá tratar esse material da forma mais limpa possível", explicou. Como resultado, finaliza, será produzido por essas usinas adubo e energia, sem poluir o meio ambiente e contribuindo com a sustentabilidade social e ambiental do planeta.
Quinta, 21 Junho 2012 18:50

MMA e FAO assinam acordo

Objetivo é identificar experiências de sucesso na área agroambiental, envolvendo o Brasil e outros países da América Latina e CaribeSophia GebrimA ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, e o diretor-geral da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), José Graziano, assinaram, na tarde dessa quarta-feira (20/06), no Rio Centro (Rio de Janeiro), projeto de cooperação para o fortalecimento das políticas agroambientais em países da América Latina e Caribe. A agenda faz parte das atividades paralelas à Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio +20).O objetivo da cooperação é identificar experiências de sucesso na área agroambiental, envolvendo Brasil e países da América Latina e Caribe onde essas políticas apresentaram melhores resultados. A documentação, a sistematização e a validação das boas políticas e práticas agroambientais, bem como o intercâmbio das lições aprendidas, possibilitarão exemplos concretos de experiências exitosas que poderão ser adaptadas e implementadas de acordo com os contextos de cada país. Para isso, o governo brasileiro irá destinar, inicialmente, US$ 300 mil para a ação.EXPERIÊNCIASNo âmbito do Ministério do Meio Ambiente, as ações ligadas ao projeto serão desenvolvidas pela Secretaria de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável (SEDR). Para o secretário Paulo Guilherme Cabral, responsável pela área, esse é um importante passo para um trabalho de integração com a FAO, especialmente agora que a Organização conta com um diretor brasileiro. "Com a parceira será possível identificar boas experiências de políticas agroambientais que podem contribuir na erradicação da fome e miséria e enfrentamento da pobreza no Brasil e países da América Latina e Caribe", salienta.Cabral ressalta como desafios do projeto, a necessidade de ampliar o debate sobre lições aprendidas no contexto da segurança alimentar, desenvolvimento rural sustentável e pobreza. Ele também destaca como fundamental a participação de assessores de políticas, pesquisadores e sociedade civil nos debates propostos pelo projeto de cooperação. "Para isso, o projeto irá gerar espaços interativos para difusão, informação e diálogo permanente sobre as políticas e iniciativas agroambientais com participação e comunicações entre diversos grupos de interesse e público em geral", finaliza.
Quinta, 21 Junho 2012 18:47

Mercosul reafirma agenda ambiental

Na região, como em todo o mundo, as ações são fragmentadas. Trabalhando em conjunto, os países obterão melhores resultadosLucas TolentinoO governo federal reafirmou o acordo de cooperação com os países do Mercosul e com Chile para implantar uma agenda ambiental comum na região. A reiteração do pacto ocorreu na tarde desta quinta-feira (21/06), durante reunião realizada no Parque dos Atletas, no Rio de Janeiro, integrante da programação da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio +20).O secretário-executivo do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Francisco Gaetani, participou do encontro, que contou com a participação da subsecretária de Desenvolvimento Sustentável da Argentina, Silvia Revora, do chefe do Departamento Internacional de Meio Ambiente do Chile, Luiz Javier Garcia, e de representantes da sociedade civil.A cooperação entre os país foi apontada por Gaetani como uma das principais formas de alcançar medidas efetivas de preservação. "No Mercosul, assim como em todo o mundo, o processo tem sido muito fragmentado", afirmou. "Haverá uma agenda ambiental intensa e permanente pela frente. Será essencial trabalhar em conjunto", acrescentou o secretário-executivo do MMA.CAMINHO CERTOOs representantes dos países vizinhos reforçaram a importância do pacto de cooperação. "Vejo que o compromisso entre o país está bastante firme e nos leva para o caminho correto", afirmou Silvia Revora, da Argentina. "Já houve exemplos de que, unindo forças, alcançamos êxito nas nossas ações", declarou Luiz Javier Garcia, do Chile.O primeiro acordo foi firmado durante a 14ª Reunião de Ministros do Meio Ambiente do Mercosul e do Chile como Estado Associado, em novembro passado, na capital uruguaia Montevidéu. O objetivo foi pontuar as "Contribuições para o processo preparatório da Cúpula da Rio+20". Com a reiteração do pacto, ficou definido que a agenda ambiental em implantação terá como eixos estratégicos as águas, os resíduos e as mudanças climáticas. Além disso, a intenção é promover o desenvolvimento sustentável associado ao combate à pobreza.
Quinta, 21 Junho 2012 11:08

Brasil e EUA firmam parceria

Objetivo é identificar, integrar e impulsionar ações sustentáveis na área de infraestrutura urbana. Inicialmente os trabalhos estão centrados em duas cidades: Rio de Janeiro e Filadélfia.Camilla ValadaresO espaço dos Estados Unidos no Parque dos Atletas (Rio de Janeiro) foi sede do evento Reinvestindo em Nossas Comunidades: a Iniciativa Conjunta Brasil-EUA para Sustentabilidade Urbana. Também conhecida como JIUS – do inglês Joint Initiativeon Urban Sustainability. A parceria público privada foi lançada em agosto de 2011 pela presidenta Dilma Rousseff e pelo presidente dos Estados Unidos, Barack Obama.O objetivo da iniciativa é servir como uma plataforma para identificar, integrar e impulsionar ações sustentáveis na área de infraestrutura urbana. Inicialmente os trabalhos estão centrados em duas cidades, uma brasileira e uma norte-americana: Rio de Janeiro e Filadélfia. Os setores foco da JIUS são: gestão de lixos; gestão de água e qualidade da água; transporte, qualidade do ar e energias renováveis; comunidades e programas sociais; alcance público e participação pública; financiamento; políticas locais, estaduais e nacionais.PRESENTE E FUTURODurante o evento realizado no espaço organizado pelo Comitê Nacional Organizador da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20), o secretário de Recursos Hídricos do Ministério do Meio Ambiente, Pedro Wilson Guimarães, destacou a importância da iniciativa no contexto da agenda da conferência. "Se não olharmos o presente não teremos futuro", ressaltou. "Temos que fazer nosso dever de casa".Também esteve presente a administradora da Agência de Proteção Ambiental dos EUA, Lisa P. Jackson. Para ela os, governos sozinhos não podem dar conta dos desafios. Por isso é fundamental o trabalho feito no âmbito do JIUS de articular com outros setores da sociedade.
Quinta, 21 Junho 2012 11:06

Ministra analisa documento final

Mensagem sinaliza os novos caminhos de convergência da agenda de desenvolvimento sustentável para questões relacionadas à mundança do clima e biodiversidadeAlethea MunizA ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, comentou, nesta quarta-feira (20/06), em coletiva de imprensa, alguns pontos do documento aprovado na Conferência das Nações Unidas para Desenvolvimento Sustentável (Rio+20).Ao lado do embaixador Luiz Alberto Figueiredo, ela abordou os aspectos que considera essenciais no documento aprovado.A ministra destacou que a conferência do Rio de Janeiro assegura um documento para tomada de decisão, que sinaliza os novos caminhos de convergência da agenda de desenvolvimento sustentável para questões relacionadas à mundança do clima e biodiversidade. Além disso, mantém todo o legado de 1992, quando reunião semelhante se realizou na capital fluminense.SOLIDEZ"Negociamos caminhos sólidos. O documento não somente adota os Objetivos de Desenvolvimento, como estabelece tempo para cumprí-los", disse a ministra. "Esse documento adota a decisão de estabelecer novos critérios de mensuração de riqueza do planeta, contemplando critérios ambientais".Izabella Teixeira destacou, ainda, outros pontos essenciais do documento, como a erradicação da pobreza no mundo, a questão racial e a resposabilidade social da iniciativa privada. "Pela primeira vez se adota critério de igualdade racial em um texto da Conferência. E essa foi uma iniciativa do Brasil", afirmou. Outra prioridade diz respeito ao debate sobre oceanos. "Nós ampliaremos o patamar de proteção das áreas marinhas e costeiras", acrescentou.
Quarta, 20 Junho 2012 17:18

Acre tem plano de recursos hídricos

Com apoio do MMA, serão executadas 25 ações prioritárias, como a formação de organismos de bacias hidrográficas, a implantação da rede de monitoramento da qualidade da água e a instituição do programa de conservação e recuperação de nascentes e matas ciliares.Lucas TolentinoO secretário de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Pedro Wilson Guimarães, participou, na manhã desta quarta-feira (20/06), do lançamento do Plano Estadual de Recursos Hídricos do Acre. O anúncio foi feito no Jardim Botânico do Rio de Janeiro, durante o seminário "Faça do Acre a sua Floresta", dentro da programação de eventos da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio +20).Por meio de convênio, o MMA prestou acompanhamento técnico e forneceu recursos financeiros que contribuíram para a elaboração do primeiro plano da Região Norte voltado para o assunto, que estabelece 25 ações prioritárias. Entre elas, a formação de organismos de bacias hidrográficas, a implantação da rede de monitoramento da qualidade da água e a instituição do programa de conservação e recuperação de nascentes e matas ciliares.A preservação dos recursos hídricos foi lembrada por Pedro Wilson como uma das medidas de maior importância a serem tomadas no país. "Este é o século da água. Temos que olhar para os recursos disponíveis e promover o desenvolvimento sustentável. É preciso crescer, incluir e proteger", afirmou. "O plano é um exemplo da luta de todos a população para a construção de um futuro melhor."NOVA POLÍTICAO secretário-geral adjunto da Organização das Nações Unidas (ONU), Carlos Lopes, acredita que a criação dos planos estaduais de recursos hídricos representam uma mudança na política ambiental do país. "Um documento como esse mostra que uma nova concepção de sociedade passa a ser adotados por todos", declarou.Para o ministro do Meio Ambiente da Itália, Conrado Clini, iniciativas como a elaboração do plano estadual trazem benefícios em uma escala global. "O que está sendo feito é relevante para todos e mostra que o Brasil está trabalhando pelo desenvolvimento, ao mesmo tempo em que promove a proteção dos recursos naturais", explicou.O lançamento do documento contou ainda com a participação do presidente da Fundação Roberto Marinho, José Roberto Marinho, do governador do Acre, Tião Viana, e do prefeito de Rio Branco, Raimundo Angelim, além de integrantes do governo estadual e de deputados federais e senadores.
Terça, 19 Junho 2012 21:56

Bachelet e o desafio de gênero

A agenda das mulheres foi tema de evento promovido no Riocentro na programação paralela da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável.Camilla ValadaresDurante o evento "O Futuro que as Mulheres Querem – Equidade de Gênero e Empoderamento das Mulheres para o Desenvolvimento Sustentável", a ex-presidenta do Chile Michelle Bachelet falou hoje que o mundo ainda enfrenta o desafio da inclusão da mulher. Para ela, ainda é preciso avançar na garantia do acesso aos direitos básicos, mas também à tecnologia e condições mais igualitárias em relação aos homens. O evento foi promovido pela ONU Mulheres na tenda de eventos da sociedade civil no Riocentro, Rio de Janeiro – RJ, como parte da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20).A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira também participou do evento e destacou que a agenda da pasta tem forte presença de iniciativas para promoção da equidade de gênero. Em relação à agenda de negociações da Rio+20, a ministra declarou que "temos que ter uma dupla jornada de esforços: manter as conquistas e avançar em novos desafios".O Ministério do Meio Ambiente, por meio de sua Secretaria de Articulação Institucional e Cidadania Ambiental (SAIC) tem promovido ações para o fortalecimento da agenda socioambiental contemplando as questões de gênero. Entre as iniciativas está a capacitação de mulheres sobre sustentabilidade para incidência nas mudanças nos padrões de consumo – um dos compromissos firmados pelas nações para a implementação do desenvolvimento sustentável.
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