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Notícias

Terça, 10 Julho 2012 15:56

Mercosul e sustentabilidade

Países do bloco discutem contrato para intervenção ambiental em pequenas e médias empresas e a realização de oficinas sobre práticas na área de gestão ambiental e produção sustentável.Lucas TolentinoAs ações de sustentabilidade ambiental contarão com o apoio de países do Mercosul e da União Europeia. O Ministério do Meio Ambiente (MMA) realiza, durante esta semana, reuniões com representantes de nações como Uruguai e Argentina para discutir as medidas que serão implantadas. Os encontros fazem parte do Programa de Apoio ao Aprofundamento do Processo de Integração Econômica e Desenvolvimento Sustentável do Mercosul (Econormas).O projeto garantirá o investimento de 18 milhões de euros (R$ 44,9 milhões). Do total, 6 milhões de euros (R$ 14,9 milhões) são provenientes dos integrantes do Mercosul e o restante é assegurado pela União Europeia. O objetivo é garantir a melhoria da qualidade e da segurança de produtos do Mercosul, promover o crescimento econômico aliado à gestão sustentável de recursos e estimular as ações de proteção ambiental.INTERVENÇÃOEntre as medidas que serão discutidas durante esta semana, estão o contrato para intervenção ambiental em pequenas e médias empresas, a definição da campanha de divulgação e as diretrizes para realização de oficinas sobre práticas na área de gestão ambiental e produção sustentável.Os resultados das reuniões técnicas serão apresentados no fim do ano. O acordo entre o Mercosul e a União Europeia que criou o Econormas foi firmado em dezembro de 2009 e tem cinco anos de duração. O programa é realizado pelos países integrantes do Mercosul e é operado pelo Laboratório Tecnológico do Uruguai.A cooperação viabilizará medidas em quatro frentes de atuação: promoção da produção e consumo sustentáveis; luta contra a desertificação e os efeitos da seca; avanços para a implantação do Sistema Global Harmonizado de Classificação e Rotulagem de Produtos Químicos (GHS) e convergência da base normativa e regulamentária de produtos em áreas específicas selecionadas e criação de capacidades regionais de avaliação de conformidade
Segunda, 09 Julho 2012 19:08

Em defesa dos tubarões

ICMBio admite estudar moratória na costa brasileira para inibir a pesca predatória. Ação ilegal também ameaça as arraias, num mercado que movimenta US$ 17 bilhões do ano.Sandra TavaresDo ICMBioO presidente do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Roberto Ricardo Vizentin, participou na manhã desta segunda-feira (09/07) de audiência pública na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa, no Senado. O objetivo foi debater, na perspectiva do desenvolvimento sustentável, a proteção à fauna marinha, ao meio ambiente aquático, a perseguição a ativistas ambientais e a defesa dos oceanos após as decisões da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20).Os palestrantes mostraram que o Brasil vem sofrendo com a caça de diversas espécies marinhas, em especial de tubarões e arraias, a exemplo do finning - prática ilegal de caça a tubarões e outras espécies com a finalidade exclusiva de retirada de suas barbatanas com foco na exportação para países da Ásia. Segundo o diretor geral do Instituto Guardiões do Mar, Wendell Stoll, a atividade ilegal do finning já rende US$ 17 bilhões por ano. "E a carne desses pescados ilegais nem chega à mesa do brasileiro" disse. "Algumas quadrilhas já foram desbaratadas pela Polícia Federal, mas temos que ampliar isso". Propôs, como alternativa, o Brasil estipular uma moratória proibindo a caça de tubarões em águas brasileiras por pelo menos 20 anos.POLARIZAÇÃOVizentin, por sua vez, admitiu que a moratória pode ser uma alternativa a ser construída pelo corpo técnico do Instituto Chico Mendes. Ele destacou que é preciso avançar na discussão do que o Brasil quer para a sua política ambiental e deixar de lado as polarizações governo versus sociedade. "Essa tem que ser uma construção conjunta e responsável" explicou. O ICMBio está para entregar à ministra [do Meio Ambiente], Isabella Teixeira dois importantes planos – um detalhando o passivo da regularização fundiária das unidades de conservação federais e outro intitulado de geografia dos conflitos existentes dentro dessas áreas protegidas".Para o presidente do ICMBio, no campo socioambiental o país vive um momento de fragmentação e rebaixamento dessa discussão, não apenas no seio da sociedade mas dentro também dos partidos políticos." Daí termos que enfrentar os desafios de forma consciente", acrescentou. O deputado Sarney Filho (PV-MA), ex-ministro do Meio Ambiente, destacou a importância de se construírem alternativas, a exemplo do Projeto de Lei 35/2012 de sua autoria que visa a declarar os recifes de coral como área de preservação permanente proibida de pesca.
Objetivo é divulgar as boas práticas de manejo não madeireiro e três espécies, além de servir de base para a capacitação de produtores, comunidades e técnicos de extensão rural.Luciene de AssisO Departamento de Conservação da Biodiversidade (DCBio) da Secretaria de Biodiversidade e Florestas (SBF) do Ministério do Meio Ambiente (MMA) abre, nesta terça-feira (10/07), consulta pública eletrônica destinada a receber contribuições sobre as práticas de manejo de três espécies da caatinga (umburana de cambão, imburana de cheiro e angico de caroço). O objetivo é acrescentar as contribuições aos guias já elaborados para cada uma dessas espécies contendo as "Boas práticas de manejo não madeireiro em três espécies da caatinga". As contribuições aos textos dos guias devem ser enviadas de 10 a 23 de julho, por meio dos formulários eletrônicos. Mas, antes de encaminhar os comentários, é necessário ler as orientações para o preenchimento do formulário.A construção dos guias foi feita pela Associação Plantas do Nordeste, sob a coordenação do DCBio/SBF/MMA. Visa divulgar as boas práticas de manejo não madeireiro dessas espécies, além de servir de base para a capacitação de produtores, comunidades e técnicos de extensão rural, inserindo essas práticas nas políticas públicas de uso sustentável da caatinga.PARCERIAO projeto faz parte de uma parceria firmada entre os departamentos de Florestas e o de Conservação da Biodiversidade da SBF, além da Coordenação de Agroextrativismo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) para a promoção de boas práticas de manejo não madeireiro de espécies nativas brasileiras. Esse trabalho está inserido no âmbito do Projeto de Ações Integradas Público-Privadas para a Biodiversidade (Probio II) e abrange, ao todo, 30 espécies nativas, sendo oito da caatinga.A consulta pública tem o objetivo de coletar subsídios para a elaboração do texto final dos documentos: Guia sobre boas práticas de extrativismo sustentável de angico de caroço; Guia sobre boas práticas de extrativismo sustentável de umburana de cambão; e Guia sobre boas práticas de extrativismo sustentável de imburana de cheiro. Abaixo, os links de acesso aos formulários de cada guia: Formulário sobre boas práticas de extrativismo sustentável de Angico de Caroço Formulário sobre boas práticas de extrativismo sustentável de Umburana de Cambão Formulário sobre boas práticas de extrativismo sustentável de Imburana de Cheiro
Brasil elabora guia com 120 iniciativas concretas de economia verde inclusiva em andamento nos biomas brasileiros. Cinquenta dessas experiências demonstram, na prática, as lições aprendidas por estados e municípios.Luciene de AssisA Conferência as Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20) deixou um importante legado para sustentabilidade de estados e municípios. Trata-se de um guia com quase 120 iniciativas concretas para economia verde inclusiva e em andamento nos biomas brasileiros. Cerca de 50 dessas experiências demonstram, na prática, as lições aprendidas pelos vários estados e municípios do Brasil.As experiências, sistematizadas num acordo de cooperação entre o Ministério do Meio Ambiente (MMA) e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), foram apresentadas e debatidas nos encontros dos Diálogos Federativos e resultaram no documento "Iniciativas de Economia Verde no Brasil: experiências das unidades federativas em promover uma economia verde inclusiva", já disponível para consulta. A coletânea foi divulgada no quarto encontro dos Diálogos Federativos, dia 22 de junho, no Parque dos Atletas, durante a Rio+20.LEGADO"Agora temos um legado fomentando a agenda pós-Rio+20, que reúne uma gama enorme de contribuições destinadas a alavancar o desenvolvimento nacional sustentável", comemora o professor Eduardo Mattedi Werneck, coordenador-geral do Sistema Nacional do Meio Ambiente (Sisnama). Lembra que, pela primeira vez, reuniram-se as áreas de Planejamento, Fazenda, Meio Ambiente e Desenvolvimento Social de todos os estados, e destaca a participação do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), do Conselho Nacional de Recursos Hídricos (CNRH), do Conselho das Cidades e dos bancos públicos, contribuições decisivas para se chegar a esses resultadosEstados e municípios de todas as regiões apresentaram propostas levadas à Rio+20, fortalecendo ainda mais o processo de diálogo federativo. O Nordeste realizou as Conferências da Caatinga; do Centro-Oeste saiu a Carta do Cerrado; e do Norte veio a Carta dos Governadores da Amazônia, para citar alguns exemplos de contribuições à agenda de desenvolvimento sustentável pós Rio+20.Um dos fatores mais importantes dos Diálogos Federativos, segundo declarou, durante o evento na Rio+20, o secretário-executivo do MMA, Francisco Gaetani é o aumento da capacidade de articulação. "O elemento mais raro e mais necessário à gestão é a coordenação", enfatizou Gaetani na ocasião.DESDOBRAMENTOSOutra questão sempre presente foi o necessário aperfeiçoamento dos instrumentos de medição da riqueza e do desenvolvimento, como o Produto Interno Bruto (PIB) e o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). "Os dirigentes e gestores já percebem que os instrumentos de que dispomos para medir o desenvolvimento humano e a riqueza não são adequados para a percepção do que é produzido num contexto de sustentabilidade, com a valorização dos ativos ambientais", salientou Eduardo Mattedi Werneck.Além do documento divulgado no quarto encontro dos Diálogos Federativos, produziu-se, também, de acordo com Mattedi, "um movimento nacional, em todos os níveis de governo, que precisa ser potencializado, gerando desdobramentos, resultados concretos e maior capacidade de articulação entre entes federados, com troca de experiências de sucesso entre governos locais". Para o coordenador-geral do Sisnama, o maior legado da Rio+20 é que o desenvolvimento sustentável deixou, definitivamente, de ser preocupação exclusiva da área de meio ambiente e, agora, é, de fato, matéria de interesse dos setores sociais, desenvolvimentistas e financeiros.
Quinta, 05 Julho 2012 15:25

Água, o problema do século

Seminário realizado pelo Instituto Brasileiro de Ação Responsável, em parceria com o Congresso Nacional, promove debate de extrema relevância entre sociedade civil, deputados, representantes do executivo, ONGs e cooperativas.Rafaela Ribeiro"O grande tema do século XXI não é o petróleo, mas a água". A declaração, do secretário de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano do Ministério de Meio Ambiente, Pedro Wilson, ocorreu no Seminário de Gestão de Resíduos e Recursos Hídricos no Brasil, promovido pelo Instituto Brasileiro de Ação Responsável, em parceria com o Congresso Nacional, realizado na manhã desta quinta-feira (o5/07), em Brasília. O secretário lembrou que todos os, cidadãos, têm ingerência na gestão dos resíduos e do uso da água no ambiente doméstico. "Todos podemos contribuir", afirmou.Wilson destacou que, pela primeira vez, o catador está sendo considerado e até priorizado no desenvolvimento da Política de Resíduos Sólidos: "A presidenta Dilma e a ministra do Meio Ambiente tratam do tema olhando para o lado humano, olhando para o catador que depende do resíduo para sobreviver", disse. "Temos no Brasil cerca de 2 milhões de catadores".DESIGUALDADEJohnny Ferreira dos Santos, diretor de Água e Esgotos da Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental do Ministério das Cidades, explicou que, diante da distribuição desigual dos recursos hídricos no Brasil, o governo federal intensificou ações para corrigir essas distorções.Segundo ele, muitos dos aterros sanitários implantados nos últimos anos já se tornaram lixões pela ausência de estrutura e manutenção adequada, que exige investimento de recursos razoáveis. Municípios, de forma isolada, acabam tendo dificuldades em manter os aterros, atendendo a todas as necessidades. Assim, a alternativa ideal é priorizar parcerias entre municípios localizados em uma mesma região, utilizando o mesmo aterro e dividindo os gastos de a manutenção. Na sua avaliação, a solução do problema dos resíduos é intermunicipal.O auditório, lotado de representantes do governo, do setor privado, profissionais de saúde, centros de pesquisas, universidades e terceiro setor, entre outros, demonstra o interesse social nos dois temas que se tornam cada vez mais urgentes. O seminário é uma oportunidade de conhecer novas ideias e experiências e de debater esses assuntos de extrema importância para o desenvolvimento sustentável do nosso país.
Quarta, 04 Julho 2012 18:55

Projeto Terra do Meio avança

Doação de 6,9 milhões de euros da União Européia e mais 3,9 milhões do governo brasileiro serão destinados a 11 unidades de conservação. Oficina com gestores definiu o destino das quantias.Letícia VerdiDurante a oficina com os gestores das Unidades de Conservação (UCs) que compõem o Projeto Terra do Meio, do Ministério do Meio Ambiente (MMA), foram definidas as quantias que serão aplicadas em cada UC, de um total de 10,8 milhões de euros (R$ 27,4 milhões). Desse recurso, 6,9 milhões de euros (R$ 17,5 milhões) são doações da Comunidade Européia e o restante é contrapartida do governo brasileiro. A oficina foi realizada de 25 a 28 de junho, em Altamira (PA)."Aplicamos a ferramenta de avaliação de Unidades de Conservação e fizemos um planejamento estratégico plurianual, que permitem avaliar a efetividade da gestão de UCs, monitorar o Projeto Terra do Meio e definir as metas para os próximos anos", explicou o coordenador do Terra do Meio e do Programa de Áreas Protegidas da Amazônia (Arpa), Trajano Quinhões. As ferramentas utilizadas permitem, ainda, acompanhar o avanço dos processos de consolidação das UCs e orientar o trabalho dos gestores e órgãos executores.Após definir as metas, os gestores negociaram os valores e elaboraram um Plano de Trabalho com a definição das atividades e tarefas por semestre. O Projeto Terra do Meio inclui as Reservas Extrativistas Verde para Sempre, Riozinho do Anfrísio, Iriri e do Xingu, os Parques Nacionais Serra do Pardo e do Jamanxim, a Estação Ecológica Terra do Meio, as Florestas Nacionais Trairão e Altamira, a Floresta Estadual do Iriri e a Área de Proteção Ambiental (APA) Triunfo do Xingu.Confira abaixo como ficou a repartição do recurso:Estação Ecológica Terra do Meio Recurso alocado: R$ 1.243.000,00 Processos apoiados: Plano de Manejo, Sinalização; Compra de equipamentos; Termos de compromissos, Levantamento socioeconômico e da cadeia da dominialidade; Construção de infra estrutura; Demarcação, Pesquisa, Reunião de conselho e atividades de proteção. Parque Nacional do Jamanxim Recurso alocado: R$ 1.135.000,00 Processos apoiados: Plano de Manejo, Formação do Conselho; Sinalização; Compra de equipamentos; Termos de compromissos, Levantamento socioeconômico e da cadeia da dominialidade; Demarcação, Reunião de conselho e atividades de proteção. Parque Nacional Serra do Pardo Recurso alocado: R$ 1.264.000,00 Processos apoiados: Plano de Manejo, Formação do Conselho; Sinalização; Compra de equipamentos; Termos de compromissos, Levantamento socioeconômico e da cadeia da dominialidade; Reforma da base operacional; Demarcação, Reunião de conselho e atividades de proteção. Reserva Extrativista do Rio Xingu Recurso alocado: R$ 495.000,00 Processos apoiados: Sinalização; Compra de equipamentos; Termos de compromissos, Levantamento socioeconômico e da cadeia da dominialidade; Reunião de conselho e atividades de proteção. Reserva Extrativista do Rio Iriri Recurso alocado: R$ 423.000,00 Processos apoiados: Sinalização; Compra de equipamentos; Termos de compromissos, Levantamento socioeconômico e da cadeia da dominialidade; Reunião de conselho e atividades de proteção. Reserva Extrativista do Riozinho do Anfrísio Recurso alocado: R$ 861.000,00 Processos apoiados: Sinalização; Compra de equipamentos; Construção da base administrativa; Demarcação estratégica; Reunião de conselho e atividades de proteção. Reserva Extrativista Verde para Sempre Recurso alocado: R$ 1.406.000,00 Processos apoiados: Plano de Manejo, Sinalização; Compra de equipamentos; Termos de compromissos, Levantamento socioeconômico e da cadeia da dominialidade; Reforma da base operacional; Demarcação, Reunião de conselho e atividades de proteção. Floresta Nacional de Altamira Recurso alocado: R$ 802.000,00 Processos apoiados: Sinalização; Compra de equipamentos; Termos de compromissos, Levantamento da cadeia da dominialidade; Demarcação, Reunião de conselho e atividades de proteção. Floresta Nacional do Trairão Recurso alocado: R$ 1.167.000,00 Processos apoiados: Sinalização; Compra de equipamentos; Termos de compromissos, Levantamento da cadeia da dominialidade; Reforma da base operacional; Demarcação, Reunião de conselho e atividades de proteção. Floresta Estadual do Iriri Recurso alocado: R$ 1.396.000,00 Processos apoiados: Plano de Manejo, Formação do Conselho; Sinalização; Compra de equipamentos; Termos de compromissos, Levantamento socioeconômico e da cadeia da dominialidade; Reunião de conselho e atividades de proteção. Área de Proteção Ambiental Triunfo do Xingu Recurso alocado: R$ 1.868.000,00 Processos apoiados: Plano de Manejo, Sinalização; Compra de equipamentos; Levantamento socioeconômico e da cadeia da dominialidade; Reunião de conselho e atividades de proteção. O valor do recurso financeiro planejado por processos apoiados é: Plano de Manejo: R$ 2.420.000,00 Formação do Conselho: R$ 226.000,00 Sinalização: R$ 1.076.000,00 Equipamentos: R$ 2.544.000,00 Termo de Compromisso: R$ 666.000,00 Levantamento Fundiário: R$ 810.000,00 Construção/reforma da infra estrutura: R$ 618.000,00 Demarcação estratégica: R$ 816.000,00 Pesquisa: R$ 60.000,00 Reunião de Conselho Gestor das UCs: R$ 1.119.000,00 Atividades de Proteção: R$ 1.007.000,00 Despesas administrativas: R$ 693.000,00
Quarta, 04 Julho 2012 17:43

Cartazes para um mundo sustentável

Camilla ValadaresConcebida e coordenada pelo designer gráfico Felipe Taborda a exposição "Glob-All Mix - 30 cartazes para um mundo sustentável - uma celebração visual mundial para a Rio+20" estará aberta ao público até o dia 15 de julho no Galpão das Artes do Jardim Botânico do Rio de Janeiro. A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, visitou nesta terça-feira (03/07)a mostra . Dela participam cinco brasileiros: André Stolarski, Bárbara Szaniecki, Christiano Menezes, Fábio Arruda e Kiko Farkas.Há, ainda, trabalhos de artistas da França, México, Paraguai, Israel, Colômbia, Equador, China, Uruguai, Dinamarca, Alemanha, Argentina, Espanha, Índia, Inglaterra, Portugal, Austrália, Irã, Polônia, Estados Unidos, Finlândia, Cuba, Zimbabue, Guatemala, Japão e Rússia. Há 20 anos, durante a Rio-92, Felipe Taborda também organizou mostra semelhante.
Terça, 03 Julho 2012 18:26

MMA capacita multiplicadores

Formação em educação ambiental familiariza 30 profissionais sobre as políticas do Ministério do Meio Ambiente. Objetivo é orientar agricultores familiares sobre questões relativas ao desenvolvimento sustentável.Sophia GebrimTrinta multiplicadores em educação ambiental foram formados na Oficina Adequação Ambiental de Propriedades da Agricultura Familiar, encerrada nesta terça-feira (03/07), no Parque Estação Biológica, em Brasília. A capacitação é resultado de convênio de R$ 450 mil firmado entre o Ministério do Meio Ambiente (MMA), por meio da Secretaria de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável (SEDR) em parceria com a Cooperiguaçu, cooperativa de profissionais de prestação de serviços, localizada no município de Francisco Beltrão (PR). Os multiplicadores são engenheiros agrônomos e técnicos agrícolas que prestam serviço a pequenos agricultores familiares."A estratégia do convênio é incentivar as organizações que fazem parte da Central das Cooperativas de Acompanhamento Técnico e Extensão Rural (Cenater) e que trabalham com agricultura familiar e solidária, a formar multiplicadores nos seus respectivos estados, com o objetivo de, no final do processo, conseguir 450 multiplicadores em todo o Brasil", explica o representante da Cooperiguaçu e também cooperado Lindomar Schimitz. Ele detalha que os trinta multiplicadores que receberam o curso irão replicar o conhecimentos para outros associados que, em um terceiro momento, irão repassar as informações para os agricultores familiares.REGULARIZAÇÃOAssuntos como o Cadastro Ambiental Rural (CAR), que trata da regularização ambiental nas propriedades rurais, e a Política Nacional de Agroecologia foram apresentados e discutidos, por técnicos do MMA, durante a oficina. "É importante os multiplicadores conhecerem as políticas públicas do Ministério do Meio Ambiente", cita o representante da Cooperiguaçu. Ele ressalta que algumas dessas cooperativas ligadas ao Cenater já atuam em parceria com o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) e Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), mas no viés do desenvolvimento social, com foco na ecologia, economia solidária e organização social.Dez mil cartilhas e 100 mil folders, que serão produzidos pela Cooperiguaçu, serão distribuídos aos agricultores familiares, como parte das ações fortalecedoras da oficina. "Vemos nessa iniciativa uma oportunidade de repassar, de forma correta, todo o conhecimento necessário para o agricultor se adequar ambientalmente e criar condições para que ele produza de forma sustentável", destaca o gerente de Sustentabilidade Ambiental do Agronegócio da SEDR, Moisés Savian. Para ele, o objetivo é capacitar e dar as condições para o pequeno produtor produzir mais e melhor. 
Terça, 03 Julho 2012 16:34

Política ambiental é bem avaliada

Pesquisa do Ibope revela meio ambiente como a segunda área do governo Dilma Rousseff mais elogiada pela população, com 55% de aprovação.Letícia VerdiDivulgada na sexta-feira (29/06), a mais recente pesquisa do Ibope, encomendada pela Confederação Nacional das Indústrias (CNI), aponta o meio ambiente como a segunda área mais bem avaliada na gestão do governo Dilma Rousseff, com 55% de aprovação – atrás apenas de combate à fome e pobreza (57%). No levantamento anterior, o setor ocupava a terceira posição. Nesta pesquisa, o governo atingiu seu ápice de aprovação popular, com 59%. Já a confiança da população em relação ao governo manteve-se em 72%, como no levantamento anterior, realizada em março.Segundo o secretário executivo do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Francisco Gaetani, os números refletem dois fatores: a exposição da mídia sobre o assunto e a postura do governo. "A sociedade percebe que tem uma ministra séria, que entende do assunto e valoriza o conhecimento técnico", afirmou. Além disso, o assunto está ocupando um espaço central na vida das pessoas. "A agenda ambiental está integrada ao projeto de desenvolvimento do país", disse. "Temos a compreensão de que o assunto diz respeito a todo mundo". A parceria com o setor privado e com os movimentos sociais foi lembrada como fundamental.RESPONSÁVEISO secretário citou o combate ao desmatamento, a Política Nacional de Resíduos Sólidos e o programa Bolsa Verde com alguns dos responsáveis pela boa avaliação da política ambiental brasileira. Na data em que se comemorou internacionalmente o Dia do Meio Ambiente, 5 de junho, a ministra Izabella Teixeira anunciou a redução de 8% do desmatamento entre 2010 e 2011. Já entre 2004 e 2011, a redução total no desmatamento na Amazônia foi de 76,9%.O Programa de Apoio à Conservação Ambiental, popularmente conhecido como Bolsa Verde, concede, a cada trimestre, um benefício de R$ 300 às famílias em situação de extrema pobreza que vivem em áreas consideradas prioritárias para a conservação ambiental. Quase metade (47%) das 16,2 milhões de pessoas que vivem nessa situação em situação, no Brasil, estão na área rural. O objetivo do programa é aliar o aumento de renda dessa população à conservação dos ecossistemas e ao uso sustentável dos recursos naturais.A Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) prevê a prevenção e a redução na geração de resíduos, ao propor a prática de hábitos de consumo sustentável e um conjunto de instrumentos para propiciar o aumento da reciclagem, da reutilização dos resíduos e a destinação ambientalmente adequada dos rejeitos. Além disso, institui a responsabilidade compartilhada dos geradores de resíduos pelo destino dos mesmos.A segunda notícia mais lembrada pelos entrevistados do Ibope foi a realização da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20), que aconteceu de 21 a 23 de junho na capital fluminense – atrás do caso Cachoeira no Congresso.Os entrevistados que avaliaram o governo Dilma Rousseff em bom ou ótimo representam 59% do total – um crescimento em relação ao ano passado (56%). Já a aprovação pessoal da presidenta se manteve em 77%. Apenas 8% classificaram o governo como ruim ou péssimo. Entre 16 e 19 de junho, o Ibope ouviu 2.002 eleitores com 16 anos ou em 141 municípios.
Terça, 03 Julho 2012 16:07

Em debate, o legado da Rio+20

Dez dias depois do final da reunião, especialistas que participaram do evento promovido pela ONU se reúnem no Rio de Janeiro e em Brasília para fazer balanço dos resultados.Camilla ValadaresLucas TolentinoOs resultados da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, (Rio+20), que acabou no dia 22 de junho, foram tema de debate realizado no pelo jornal O Globo, com a participação de setores da sociedade civil. Durante o evento, a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira afirmou que o difícil processo de encontrar consensos, característico das conferências das Nações Unidas, obteve sucesso não só por evitar retrocessos, como para abrir caminhos visando a construção de novos modelos de desenvolvimento sob o paradigma da sustentabilidade.Para a ministra, um dos principais marcos do evento foi o engajamento de diferentes atores da sociedade, fator essencial para as mudanças que precisam ser feitas, mas reconhece: "É óbvio que o debate sobre sustentabilidade deixou de ser restrito aos ambientalistas" completou. Intitulado "O Legado da Rio+20 para a Economia Verde", o encontro foi realizado no Espaço Tom Jobim, do Jardim Botânico do Rio de Janeiro e contou com o apoio da Confederação Nacional da Indústria (CNI).Participaram do debate os convidados Branca Americano, da Fundação Brasileira para o Desenvolvimento Sustentável; o presidente da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), Glauco Arbix; o economista e ambientalista, presidente da Câmara Técnica de Desenvolvimento Sustentável da Prefeitura do Rio de Janeiro, Sérgio Besserman; e da diretora de relações institucionais da CNI, Mônica Messenberg. Os debates foram moderados pelo jornalista George Vidor, de O Globo e contou com grande participação da plateia por meio de perguntas aos convidados.NO SENADOOs desdobramentos da Rio +20 também foram discutidos, na manhã desta terça-feira, durante audiência pública da Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA) do Senado. O secretário-executivo do MMA, Francisco Gaetani, participou da reunião, que contou ainda com a presença de parlamentares da Casa.Para Gaetani, a conferência garantiu o estabelecimento de compromissos importantes para a implantação da economia verde. "Foi criada uma agenda vencedora que já conquistou a juventude brasileira", afirmou. "É importante discutir políticas e canalizar recursos". Em sua avaliação, o encerramento da Rio +20 deve ser visto como um ponto de partida na implantação de novas políticas e iniciativas ambientais. "Precisamos informar o debate político e sair das polarizações", acrescentou.
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