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Notícias

Quarta, 11 Julho 2012 18:37

Senado debate Lei Florestal

Secretário defende mudanças propostas pelo executivo. MMA também comemora redução do desmatamento na amazônia.Luciene de AssisO fundamento central da nova Lei Florestal tem por base a proteção e o uso sustentável das florestas e demais formas de vegetação nativa em harmonia com a promoção do desenvolvimento econômico. Com este argumento o secretário de Biodiversidade e Florestas (SBF) do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Roberto Brandão Cavalcanti, abriu sua apresentação sobre a Lei nº 12.651/2012 e os impactos de médio e longo prazo em relação às metas da Política Nacional sobre Mudanças Climáticas.O assunto foi um dos temas dos debates da tarde desta quarta-feira (11/07), na Comissão Mista Permanente sobre Mudanças Climáticas (CMMC), pauta que incluiu, também, o desmatamento na amazônia. Neste caso, as informações foram apresentadas pelo diretor de Políticas de Combate ao Desmatamento do MMA, Francisco José Barbosa Oliveira Filho. Dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) mostram uma redução 76,9% nos índices de desmatamento de 2004 a 2011.USO DA TERRAPara o secretário Roberto Cavalcanti, cerca de 70% das emissões nacionais de gás de efeito estufa, em termos de CO2, provêm do setor mudança de uso da terra e florestas. "A disciplina jurídica das florestas brasileiras [e outras formas de vegetação] é fundamental na estratégia nacional de mitigação da mudança do clima", afirma. "Até que ponto as modificações na nova Lei Florestal brasileira interferem no cumprimento dos compromissos assumidos pelo Brasil no âmbito do regime de combate à mudança do clima?".Os problemas ambientais dos outros países são semelhantes aos dos brasileiros e os princípios da Lei Florestal também são quase universais, argumentou. Cavalcanti ressaltou o fato de a nova lei, que dispõe sobre a proteção da vegetação nativa, admitir para a pequena propriedade ou posse rural familiar o plantio de culturas temporárias e sazonais de vazante, desde que não implique na supressão de novas áreas de vegetação nativa nas áreas de proteção permanente (APPs).
Quarta, 11 Julho 2012 18:19

Curso capacita 431 gestores

Nove estados e 145 municípios foram envolvidos no projeto. Alunos estarão aptos a orientar tecnicamente agricultores de todo o país sobre o uso do Sistema de Cadastro Ambiental Rural (SiCAR)Sophia GebrimO Curso de Capacitação sobre Regularização Ambiental em Propriedades Rurais (PNC Rural III) teve a sua 3ª edição encerrada nesta quarta-feira (11/07), em Rondônia, com a formação de 431 gestores estaduais e municipais. As edições anteriores do curso ocorreram em 2011 e 2010, respectivamente, com a formação de cerca de 300 alunos, representantes dos setores ambiental e rural.O treinamento, promovido pelo Departamento de Coordenação do Sisnama (Sistema Nacional do Meio Ambiente) da Secretaria Executiva do Ministério do Meio Ambiente, teve duração de três meses, com aulas semipresenciais (ensino a distância), além de módulos presenciais em nove estados: Alagoas, Goiás, Maranhão, Rio de Janeiro, Rondônia, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Roraima e Sergipe.PÚBLICO ALVOParticiparam do curso alunos de 145 municípios. Eles estarão aptos a orientar tecnicamente agricultores de todo o país sobre o uso do Sistema de Cadastro Ambiental Rural (SiCAR), ferramenta eletrônica utilizada no processo de adequação e regularização ambiental das propriedades rurais.Como parte do cronograma da capacitação, a temática do curso foi definida com base em diretrizes, desafios e políticas públicas do Ministério do Meio Ambiente. Também foram ouvidas as demandas identificadas e apresentadas pelos estados e municípios ao Departamento de Coordenação do Sisnama, o que gerou a elaboração de módulos específicos sobre noções de georreferenciamento, introdução à regularização ambiental rural, Cadastro Ambiental Rural (CAR) e o Programa Mais Ambiente.
Quarta, 11 Julho 2012 17:10

Cerrado apresenta propostas de ZEE

Ministério do Meio Ambiente seleciona e apoia propostas de elaboração de Zoneamento Ecológico Econômico em dez estados e no Distrito FederalSophia GebrimA partir desta quarta-feira (11/07) representantes de dez estados e do Distrito Federal podem apresentar propostas ao Edital de Chamamento Público 003/2012, da Secretaria de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável do Ministério do Meio Ambiente (SEDR/MMA). O edital busca apoiar as unidades federadas do bioma cerrado na elaboração de seus respectivos Zoneamentos Ecológicos Econômicos (ZEEs). Poderão apresentar propostas Bahia, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Piauí, Paraná, São Paulo, Tocantins e Distrito Federal."Em atenção à Política Nacional de Mudança do Clima (PNMC) e ao Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento e das Queimadas no bioma cerrado (PPCerrado), o objetivo do edital é fortalecer a gestão e o ordenamento ambiental territorial do bioma Cerrado", destaca o gerente de Zoneamento Ecológico Econômico da SEDR/MMA, Bruno Abe Saber Miguel. Ele explica que o cerrado atualmente apresenta índices de desmatamento superiores aos observados na Amazônia e necessita de instrumentos que agreguem a base ambiental ao planejamento do uso e da ocupação de seu território.Cada proposta pode atingir o valor de até R$ 400 mil e deve ser apresentada até o dia 31 de agosto no Sistema de Convênios do Governo Federal - Siconv (www.convenios.gov.br), por meio do código de programa 4400020120123. "Os estados irão apresentar as propostas de acordo com as demandas locais", orienta o gerente. A partir daí, serão classificadas e efetivadas à medida que o recurso de apoio ao edital for liberado. Podem participar do edital representantes do poder executivo das unidades da federação abrangidas pelo bioma cerrado.Confira o Edital de Chamamento Público 003/2012.
Quarta, 11 Julho 2012 16:53

Resíduos sólidos: prazo final

Estados e municípios que pretendem ter acesso a recursos federais precisam elaborar seus planos de gestão até agosto. Data foi estabelecida em 2010.Rafaela RibeiroO próximo dia 2 de agosto é a data-limite para que estados e municípios concluam planos, estaduais ou municipais, de gestão de resíduos sólidos, caso pretendam pleitear recursos federais para investir no setor. A determinação foi instituída pela Lei nº 12.305, sancionada pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "É essencial que estes dois entes federados tenham planos de ação específicos ajustados às suas realidades, proporcionando às populações modelos eficientes de gerenciamento de resíduos", afirma o gerente de Projetos da Secretaria de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Saburo Takahashi.Estados e municípios tiveram dois anos para elaborarem seus projetos regionalizados. Para isso, contaram com o apoio do Ministério do Meio Ambiente, que elaborou um manual de orientação para a elaboração dos planos, que está disponível no site do MMA. Além disso, o MMA tem oferecido cursos de ensino a distância para orientar gestores e consultores. O treinamento tem duração de 30 dias e oferece flexibilidade total de horário – cada participante acessa a plataforma e cursa as aulas nos horários que lhe for mais conveniente.Takahashi explica que as prefeituras que fazem parte de consórcios intermunicipais, podem, em conjunto, elaborar um plano intermunicipal de gestão de resíduos sólidos, que valerá para as cidades que compõem o consórcio. "Isso reduz custo e otimiza a elaboração do plano", disse. Pela lei, até 2014, todos os lixões estarão desativados e os rejeitos de todo o país devem ser encaminhados para aterros sanitários.
Quarta, 11 Julho 2012 16:44

MMA no combate à seca

Governo intensifica ações de apoio aos atingidos pela estiagem. Ministério do Meio Ambiente utiliza recursos dos fundos setoriais com esta finalidade.Rafaela RibeiroO governo federal inicia, a partir desta semana, ações de comunicação para divulgar e orientar as populações e autoridades de 1.063 municípios brasileiros atingidos pela seca a aproveitarem os investimentos federais para auxilia-los no enfrentamento da estiagem. Considerando a gravidade do problema para a população afetada e, de forma a ampliar o conhecimento das medidas e dar as orientações necessárias, está sendo realizada uma campanha de publicidade e outras ações de divulgação nesses municípios.O governo vem, desde abril, implementando um conjunto abrangente de medidas que reforçam a rede de proteção social no semiárido. O total dos investimentos em ações emergenciais para reduzir os impactos da maior estiagem dos últimos anos é de R$ 2,7 bilhões.LINHAS DE CRÉDITOAs medidas envolvem ações como a implantação de cisternas, reforço da distribuição de água por carro-pipa, recuperação de poços, auxílio financeiro emergencial (Bolsa Estiagem), antecipação dos pagamentos do Programa Garantia-Safra, apoio à atividade econômica por meio de linha especial de crédito e a venda de milho para alimentação animal a preços subsidiados.Além disso, segundo o analista do Departamento de Combate à Desertificação da Secretaria de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável do MMA, Jaime Saiz Askasua, ações estruturantes estão sendo realizadas por meio da articulação pelo Ministério do Meio Ambiente dos instrumentos governamentais de fomento envolvendo o Fundo do Clima, o Fundo do Serviço Florestal, o Fundo Nacional do Meio Ambiente, e o Fundo Socioambiental da Caixa, para o estímulo às boas práticas para a convivência com a semiaridez. "Nos municípios com áreas suceptíveis aos processos de desertificação estão sendo trabalhados os eixos da segurança alimentar, da segurança hídrica e segurança energética", explica o analista.Clique aqui e veja o que está sendo feito nessa direção
Quarta, 11 Julho 2012 16:29

Férias sustentáveis

MMA faz campanha para reforçar a relação entre consumo e meio ambiente, alertando para os danos que o modo de vida da população já causou ao planeta. Alvo são as crianças e os adolescentes.Letícia VerdiComo divertir as crianças sem ter que comprar um brinquedo novo ou levá-las a um parque de diversões ou a um shopping? Para muitos pais, trata-se de um dilema. O Ministério do Meio Ambiente (MMA), em parceria com o Instituto Alana, tem dicas para fugir de programas caros para o bolso e para o meio ambiente. A parceira do MMA neste projeto é uma organização sem fins lucrativos que, entre outras atribuições, desenvolve atividades em prol da defesa dos direitos das crianças e dos adolescentes relacionadas a relações de consumo em geral.Neste mês de férias,quando as crianças têm mais tempo livre e os pais precisam entretê-las, cabe uma reflexão sobre o tema. O esforço de ambos resultará em um exemplar da série Cadernos de Consumo Sustentável, sobre a importância de proteger a infância dos apelos da publicidade e do consumo de massa, a ser lançado ainda este ano. "A educação deve estar não só nas escolas, também na mídia e nas ruas", afirmou a gerente de projetos da Secretaria de Articulação Institucional e Cidadania Ambiental do MMA, Fernanda Daltro.OBESIDADESegundo estudos da ONG parceira do MMA, o consumo exacerbado, da forma como está hoje, gera aumento de resíduos no meio ambiente, por um lado, e obesidade infantil, por outro. Além disso, diminui as brincadeiras criativas, leva a uma erotização antes da hora e à "adultização" da infância e incentiva o consumo precoce de álcool e tabaco, o que gera violência e estresse familiar.Para o MMA, as crianças devem ser orientadas desde pequenas para os valores da sustentabilidade, que representam a preocupação da humanidade com a qualidade de vida no planeta. Os atuais modelos de produção e consumo em massa exaurem os recursos naturais, poluem o ar e água e geram montanhas de lixo."Se as crianças aprenderem a consumir de maneira sustentável, serão importantes transformadores sociais", destaca Fernanda Daltro. A publicação também aborda a publicidade dos alimentos direcionados ao público infantil. As propagandas vendem esses alimentos de forma divertida, com personagens de TV estampados nas embalagens, mas pouco ou nada nutritivos, ricos em açúcar, gordura hidrogenada e conservantes.As embalagens jogadas no lixo geram um acúmulo de plástico que impactam o meio ambiente. Segundo alertam o Instituto Alana e o MMA, não temos garantias de que o brinquedo distribuído junto com o lanche infantil nos fast foods tenha sido produzido com respeito às legislações ambiental e do trabalho.COMO PROCEDER Ocupar espaços públicos como praças e parques: estar ao ar livre, ter espaço para correr livremente, tudo isso é fundamental para a saúde física e mental da criança. Incentiva a socialização e o cuidado pelo bem que é de todos.   Trocar ao invés de comprar: economiza e desenvolve o senso de comunidade. Um brinquedo que não tem mais graça para uma criança pode ter para outra. Essa atitude gera menos resíduo e gasta menos energia. "Ganhou um, doou outro": para cada coisa nova que a criança ganha, ela doa uma que já tenha. As férias são um ótimo momento para fazer uma "limpa" no armário e nas estantes. A semana do aniversário da criança também é uma boa data. Estimula o desapego e o não materialismo, além de educar para a solidariedade.   Estar em contato com a natureza: tudo no meio natural desperta a curiosidade das crianças, desde o caminho das formigas até o desabrochar de uma flor, as frutas nas árvores, o curso de um rio caindo pela cachoeira. O contato com a natureza é e sempre foi prazeroso e fundamental para o espírito humano. NÚMEROS 4, 5 horas por dia é a média de tempo que as crianças brasileiras passam tempo em frente à televisão. Esse hábito consome energia elétrica, aumenta o sedentarismo e contribui para o consumismo.   64% dos anúncios televisivos às vésperas do Dia das Crianças de 2011 eram direcionados às crianças (fontes: Universidade Federal do Espírito Santo e Instituto Alana) 15% da população infantil estão obesos, segundo o IBGE. De 1977 para cá, esse percentual dobrou. O motivo: aumento do consumo dos alimentos industrializados, saborosos mas pobres em nutrientes.   62% dos adolescentes brasileiros são expostos todos os dias à publicidade de bebidas alcoólicas. Entre 12 e 14, os adolescentes começam a consumir bebidas alcoólicas no Brasil (fonte: Unifesp, 2009)
Terça, 10 Julho 2012 17:14

Sob nova orientação

Política de gestão de florestas públicas, em implantação pelo MMA, procura complementar o manejo florestal sustentável na amazônia e estimular a silvicultura com espécies nativas promissoras nas demais regiões.Luciene de AssisO Brasil possui a maior floresta tropical do mundo, mas tem uma economia florestal muito aquém de seu potencial e com grande volume de negócios baseados na exploração clandestina. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) indicam que o setor florestal é responsável por uma produção primária superior a R$ 14 bilhões. Contudo, a menor parte deste valor é oriunda de espécies nativas. Além disso, este ramo da economia ainda carece de uma política nacional específica, o que acaba afastando os investidores, principalmente no que se refere ao manejo sustentável da floresta amazônica e da silvicultura com espécies nativas nas demais regiões do país.Essa foi uma das conclusões a que chegaram os debatedores do tema Olhares sobre uma economia florestal, organizado pelo Departamento de Florestas (DFlor) da Secretaria de Biodiversidade e Florestas (SBF) do Ministério do Meio Ambiente (MMA) durante a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável  (Rio+20). Entre as estratégias capazes de reverter o atual estado da economia florestal no Brasil, está em curso a implementação da política de gestão de florestas públicas, implementada pelo Serviço Florestal Brasileiro, conforme prevê a Lei de Gestão de Florestas Públicas nº 11.284/2006, explica o diretor do DFlor/SBF/MMA, Fernando Tatagiba.INVESTIMENTOSÉ essencial, insiste Tatagiba, complementar ao manejo florestal sustentável, que tem grande potencial para ganho de escala na região amazônica; e estimular a silvicultura com espécies nativas, atividade que se mostra promissora nas demais regiões, como na Mata Atlântica e Cerrado. Um exemplo interessante foi apresentado pela Symbiosis Investimentos, responsável pelo cultivo de 30 espécies florestais nativas, em mil hectares no sul da Bahia.Segundo seu proprietário, que participou do debate no Rio de Janeiro, a atividade consiste em promissor investimento financeiro de longo prazo. Para que o empreendimento tenha viabilidade, a empresa está fazendo fortes investimentos na identificação de matrizes de excelente qualidade e no desenvolvimento de tratos silviculturais adequados a cada espécie.Para o diretor do DFlor, é necessário, também, ampliar o estímulo a investimentos voltados a produtos florestais não madeireiros, que desempenham papel importante na economia do país, como a castanha-do-brasil, o açaí, entre outros. Apesar de movimentar menos de R$ 1 bilhão, atividades relacionadas ao extrativismo de produtos florestais são realizadas por cerca de quatro milhões de pessoas em todo o país.Esta possibilidade, explica Tatagiba, está sendo trabalhada no Plano Nacional para a Promoção dos Produtos da Sociobiodiversidade. O foco do plano é dar escala ao uso sustentável da diversidade biológica, garantindo-se alternativas de geração de renda às populações rurais e comunidades tradicionais, por meio do acesso às políticas de crédito, assistência técnica e extensão rural, a mercados, a instrumentos de comercialização e à garantia de preços mínimos.DIVERSIFICAÇÃONo que se refere à economia florestal, uma preocupação compartilhada por técnicos do MMA, da Fundação Odebrecht e da Symbiosis Investimentos, durante os debates na Rio+20, diz respeito a estimular os investidores que se proponham a recuperar áreas degradadas. A proposta é desencadear processos de recuperação numa perspectiva produtiva, onde espaços como as reservas legais sejam áreas que contribuam para a diversificação e ampliação da renda das propriedades rurais."É importante adequar e dar visibilidade aos instrumentos de crédito que permitam conciliar recuperação e produção florestal baseada em espécies nativas", diz Tatagiba. "Acreditamos que são complementares os desafios de ampliar a escala da economia baseada em espécies florestais nativas e a necessidade de recuperar vastas áreas degradadas no Brasil".
Terça, 10 Julho 2012 16:52

Ministra pede mais diálogo

Na posse dos novos membros do Conselho Nacional de Recursos Hídricos, Izabella Teixeira propõe mais integração com o Conama e Conaflor e entre gestão das águas e meio ambiente.Paulenir ConstâncioTomaram posse na manhã desta terça-feira (10/07) os novos membros do Conselho Nacional de Recursos Hídricos, presidido pela ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira. São 57 conselheiros representantes de órgãos públicos federais e estaduais, pequenos e grandes usuários da água, pescadores e organizações da sociedade civil. O mandato é de três anos e o CNRH, em conjunto com a Agência Nacional de Águas, é o responsável pela implementação da gestão das bacias brasileiras que cortam mais de um estado e das águas subterrâneas. O Brasil é referência mundial na área e já presta apoio técnico a várias outras nações."O maior desafio desse colegiado é integrar as políticas de meio ambiente às de recursos hídricos", destacou a ministra durante a posse. Ela lembrou que, até 2015, uma comissão formada por 30 países deverá definir uma agência de objetivos para o desenvolvimento sustentável focada na segurança energética, segurança alimentar, mas também na segurança hídrica.GESTÃO ESTRATÉGICAIzabella anunciou que o CNRH terá mudanças na sua condução política, que passa a ser atribuição da Secretaria Executiva, "como os demais colegiados". Segundo ela, o diálogo entre os conselhos, Conama, Conaflor e CNRH, é imprescindível e a mudança poderá reforçá-lo. Para a ministra, a questão da água é estratégica e não pode ser vista fora do contexto das demais políticas de meio ambiente. "Temos que reconhecer o legado [do CNRH], mas tenho a convicção de que podemos fazer muito mais", destacou. Segundo ela o caminho para isso é a busca de "excelência técnica e política" com diálogo com a sociedade e o Congresso.Para a ministra, além de reformular o modelo interno de governança, o Brasil precisa ampliar o diálogo com os países da América do Sul e, especial, os parceiros do Mercosul. Ela entende que é necessário buscar uma agenda comum com essas nações, tanto no que diz respeito às bacias comuns como a gestão das águas subterrâneas. "Depois da Rio+20 [Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, realizada no mês passado no Rio] temos que pensar numa agenda global sobre a água", salientou. Lembrou que essa posição ficou bem clara em Marselha, na França, no fórum mundial sobre o assunto e que "exige um novo modelo de governança.".
Terça, 10 Julho 2012 16:12

Aposta no turismo sustentável

Novo perfil de viajante em férias ganha espaço em todo o mundo: respeita o meio ambiente, favorece a economia local e o desenvolvimento social e econômico das comunidades.Sophia GebrimO turista que viajar pelo Brasil no mês de julho já pode levar na mala o Passaporte Verde, lançado durante a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20). Iniciativa da força-tarefa internacional para o desenvolvimento do turismo sustentável, no Brasil a campanha é coordenada pelos ministérios do Meio Ambiente e do Turismo, em parceria com o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma). O passaporte traz orientações e dicas para um novo tipo de turismo que vem ganhando espaço em todo o mundo, que respeita o meio ambiente, favorece a economia local e o desenvolvimento social e econômico das comunidades.As práticas do turista sustentável vão desde o planejamento até o meio de transporte utilizado na viagem. "Ao escolher seu destino, ele deve certificar-se que o local oferece meios de transporte, acomodações e tratamento de lixo e esgoto adequados", destaca o coordenador da Secretaria de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável (SEDR) do Ministério do Meio Ambiente, Allan Milhomens. Para isso, deve preferir acomodações que tenham equipamentos eficientes e que permitam o uso racional da energia e da água e priorize o serviço de guias e condutores integrantes das comunidades locais. Além de preocupe-se com as emissões de gás carbônico dos meios de transporte que utiliza.CULTURA E TRADIÇÃOApós escolher o destino, o turista deve buscar informações sobre a região a ser visitada, cultura e tradição do seu povo, o que garantirá uma melhor convivência durante a sua permanência no local. Outra dica é buscar conhecer as Unidades de Conservação que permitem visitação, como parques, áreas de proteção ambiental, reservas de desenvolvimento sustentável, reservas particulares, entre outras. Conforme destaca o coordenador da SEDR, o interesse pelo contato com ambientes naturais favorece o trabalho de conservação desses espaços.Ao fazer a mala, o viajante deve pensar no que deve levar na bagagem, já que a quantidade de itens aumenta o impacto da viagem, devido às emissões de gás carbônico e lixo que gera. Uma alternativa é tentar não levar de casa nada que possa encontrar no destino final ou comprar produtos de higiene ou alimentos nos mercados locais. "Sem contar que ao tomar essas atitudes, o turista estará contribuindo com a geração de empregos e aumentando a renda dos moradores", destaca o representante do MMA. Ele alerta, ainda, para o turista ter cuidado com pilhas, baterias e lâmpadas, pequenos objetos que contêm materiais tóxicos que contaminam a água e o solo quando descartados de forma inadequada. A dica é jamais jogar esse material no lixo comum e depositar esses itens em coletores específicos. Caso o turista não encontrar lugar adequado para depositá-los, traga-os de volta.MENOS LIXOEmbalagens são um problema para o meio ambiente em qualquer ocasião, inclusive em viagens. A orientação é retirar as mercadorias das embalagens antes de viajar. Além de produzir menos lixo, o turista irá deixar sua bagagem mais leve, evitar emissões durante o transporte e poupar fôlego durante caminhadas com mochila. "Caso queira levar uma embalagem cheia, traga-a vazia na volta", orienta. Xampus e sabonetes líquidos ecologicamente corretos (biodegradáveis) já estão disponíveis. Uma alternativa é utilizá-los nas viagens e usar a menor quantidade possível. "Isso mantém as fontes de água potável, rios e mares livres de poluição". Além disso, o viajante pode dar uma finalidade cultural às revistas e aos livros que terminou de ler, deixando-os na própria comunidade ou na escola local.Tanto para um fim de semana como para uma viagem mais longa, o turista sustentável deve escolher a acomodação que segue as mesmas práticas verdes que você deveria ter na sua casa. Esses cuidados vão desde o tipo de construção até o modo como o empreendimento se relaciona com seus colaboradores e com a comunidade. No Brasil, além da rede hoteleira e das pousadas, temos a opção de nos hospedar nas casas dos moradores locais em algumas regiões. Prefira instalações que se preocupem com a sustentabilidade nos seus serviços.Dicas de práticas verdes para quem hospeda: Incorporar os princípios socioambientais à administração e ao treinamento das pessoas, que devem ser capacitadas para exercerem atividades de modo responsável; Reduzir o consumo indireto de energia, aquele embutido na fabricação dos itens de consumo, buscando oferecer produtos naturais, especialmente vegetais, feitos na região; Reduzir o impacto ambiental de novos projetos e construções, visando a preservação do cenário natural, fauna e flora, levando em consideração a cultura local na arquitetura. Materiais naturais, técnicas construtivas de baixo impacto e baixo consumo energético merecem atenção; Controlar e diminuir o uso de produtos agressivos ao ambiente, como amianto, CFCs, pesticidas e materiais tóxicos, corrosivos ou inflamáveis; Utilizar energias alternativas, como a solar e eólica, sempre que possível no planejamento das novas construções e instalações; Consumir água com racionalidade e eficiência, por exemplo, coletar e utilizar a água da chuva quando possível; Não permitir que haja qualquer vazamento de esgoto ou dejetos poluidores. Atitudes que o turista sustentável deve ter: Evitar o uso desnecessário de água e de produtos químicos, utilizando por mais de um dia suas toalhas de banho e rosto; Ligar o ar condicionado, sempre com portas e janelas fechadas, e ventiladores apenas quando necessário; Recolher todo o lixo produzido e separar materiais recicláveis de restos orgânicos; Utilizar sacolas reutilizáveis de pano ou papel ao invés dos saquinhos plásticos nas compras; Na praia, utilizar protetor solar resistente à água para não poluir o mar e prejudicar a fauna marinha; Apagar as luzes e desligar os equipamentos do ambiente ao sair; Fechar a torneira enquanto escova os dentes. Assim, é possível gastar apenas dois litros de água ao invés de 60; Não retirar plantas, nem levar "lembranças" do ambiente natural para casa. Deixar pedras, flores, frutos, sementes e conchas onde foram encontradas para que outros também possam apreciá-los; Não comprar animais silvestres; Ajudar na educação de outros visitantes, transmitindo os princípios de mínimo impacto sempre que houver oportunidade de disseminar essa atitude responsável.
Terça, 10 Julho 2012 16:02

Simpósio debate degradação

Serão apresentadas experiências de sucesso desenvolvidas nas mais diversas condições de degradação ambiental, visando a recuperação ambiental, social e econômica.Luciene de AssisComeça, nesta quarta-feira (11/07), no Centro de Pesquisas e Desenvolvimento (Cenpes) da Petrobras, no Rio de Janeiro, o IX Simpósio Nacional sobre Recuperação de Áreas Degradadas (Sinrad) - recriando ambientes sustentáveis. Com duração de dois dias, o evento acontecerá na Ilha do Fundão, e é organizado pela Sociedade Brasileira de Recuperação de Áreas Degradadas (Sobrade).A solenidade de abertura do Sinrad terá a participação do diretor do Departamento de Florestas (DFlor) da Secretaria de Biodiversidade e Florestas do Ministério do Meio Ambiente, Fernando Coutinho Tatagiba. De acordo com os organizadores, o simpósio é maior do gênero no Brasil e sua finalidade é levar conhecimento e experiências de sucesso desenvolvidas nas mais diversas condições de degradação ambiental, visando a recuperação ambiental, social e econômica. Saiba mais sobre o evento no site www.sobrade.com.br
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