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Quarta, 27 Junho 2012 16:08

Embalagens de óleo sob consulta

MMA quer ouvir a sociedade sobre o meio correto de reciclar recipientes de lubrificantes, com o objetivo de minimizar o impacto que esse produto causa à naturezaRafaela RibeiroO Ministério do Meio Ambiente abriu consulta pública para definir o meio adequado para a reciclagem das embalagens de lubrificantes usadas, levando em consideração, inclusive, questões ambientais. Em até 60 dias, a contar da publicação da portaria (dia 18 de junho), qualquer interessado poderá fazer sugestões que possam contribuir para o aperfeiçoamento da alternativa em estudo. O diretor de Ambiente Urbano do MMA, Silvano da Costa, destacou que a consulta é de extrema importância: "É muito valorosa a contribuição da sociedade e dos setores público e privado para o acordo setorial que estabelecerá as novas regras".O acordo setorial envolve fabricantes, importadores, comerciantes - atacadistas e varejistas - de óleo lubrificante envazado, reciclador e o consumidor. A sugestão sob análise estabelece que o consumidor devolva as embalagens usadas, preferencialmente para o comerciante de quem comprou, no momento da troca de óleo ou depois, caso a utilização do produto seja realizada fora do estabelecimento.QUEM FAZ O QUEOs varejistas devem receber as embalagens, dar o tratamento adequado segundo orientação dos fabricantes e respeitando as normas definidas pelos órgãos ambientais, além de armazená-las temporária e adequadamente. A proposta prevê também que registre, tanto a quantidade de embalagens adquiridas como as posteriormente devolvidas, no Sistema Nacional de Informações sobre a Gestão dos Resíduos Sólidos (SINIR).Segundo a proposta de acordo setorial, o atacadista deverá receber, na proporção por ele comercializada, as embalagens de óleo lubrificante que lhe forem devolvidas, emitindo o respectivo certificado de recebimento. Acondicionar adequadamente as embalagens e devolvê-las às centrais de coleta, estas de responsabilidade de fabricantes ou importadores. Além disso, também deve fazer o registro da quantidade de embalagens adquiridas do fabricante ou importador e, posteriormente, das embalagens encaminhadas para a destinação final.Os fabricantes e importadores, por sua vez, devem inserir no rótulo das embalagens informações sobre a importância de sua devolução no estabelecimento que a vendeu, receber das centrais de triagem as embalagens que foram inadequadamente dispostas no lixo residencial e comercial e receber as embalagens dos comerciantes varejistas em suas centrais de recebimento. Pela proposta que está em consulta pública, os fabricantes e importadores deverão encaminhar as embalagens para as recicladoras credenciadas pelo sistema mediante o recebimento do certificado de entrega para a destinação. Também devem fazer o registro de tudo.Já os produtores de embalagens plásticas deverão desenvolver tecnologia para utilizar, na fabricação de novas embalagens de óleos lubrificantes, percentual crescente de material reciclado, respeitando o mínimo inicial de 10%. A íntegra da proposta está no site do Ministério do Meio Ambiente no link: http://www.cnrh.gov.br/consultacori/documentos/consulta/PROPOSTA_ACORDO_SETORIAL.pdfPara enviar sua sugestão, os interessados devem preencher o formulário de contribuições disponível no link: http://www.cnrh.gov.br/consultacori/documentos/consulta/FORMULARIO_CONTRIBUICOES__distribuido.pdf
Terça, 26 Junho 2012 19:34

Piscicultura em debate na Câmara

Licenciamento ambiental foi uma das questões discutidas em audiência pública que reuniu representantes do governo, parlamentares e produtoresLetícia VerdiEm audiência pública na Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Câmara dos Deputados, nesta terça-feira (26/06), foram discutidas as políticas públicas de aquicultura para geração de emprego e renda. O secretário de Biodiversidade e Florestas do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Roberto Brandão Cavalcante, representando a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, afirmou que o MMA vem trabalhando em conjunto como o Ministério da Pesca para que a produção de peixes se dê da maneira mais sustentável possível. "Precisamos valorizar as espécies nativas", disse.Ele destacou a importância de cultivar as variedades locais e não as exóticas. Na escala regional, as espécies introduzidas podem alterar os ambientes naturais e transmitir parasitas para as espécies nativas, entre outros problemas. "Temos que tomar cuidado com ambiente de altíssima biodiversidade, como a Amazônia e o Cerrado", alertou o secretário, citando o fato de que na Amazônia existem 3 mil espécies de peixes nativos, considerados nobres e com alto valor econômico, como o pirarucu.LICENCIAMENTOSegundo Cavalcante, para conceder o licenciamento ambiental, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) leva em consideração a manutenção da biodiversidade, o controle de espécies invasoras, a degradação e perda de habitats, alterações na qualidade e quantidade da água e os locais onde serão colocados tanques e reservatórios para criação dos peixes. "As questões do licenciamento para piscicultura serão resolvidas pelos ministérios do Meio Ambiente e da Pesca, junto aos órgãos estaduais", disse.O ministro da Pesca, Marcelo Crivella, apresentou as ações do governo para elevar o produção de pescado no país. "O mundo tem um bilhão de obesos e um bilhão de famintos. Temos que dar peixe para ambos", disse, citando a vice-ministra da Pesca e Assuntos Costeiros da Noruega, Katrine Gramstad, com quem se reuniu durante a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20), realizada até a semana passada. Na ocasião, foram discutidos acordos de cooperação entre os dois países.Segundo o ministro, a pesca no Brasil e no mundo se encontra estagnada, por isso urgem medidas de incentivo para produzir esse alimento. "O Brasil tem um volume de dez milhões e meio de metros cúbicos de água e produz 1,3 milhão de tonelada de peixe por ano", afirmou. Ele frisou a preocupação em melhorar a condição de vida os pescadores e alimentar a população de uma forma saudável.EXPERIÊNCIAO diretor da Cooperativa de Produção, Industrialização e Comercialização de Peixes do Rio Iguaçu (Cooperçu), Paulo Paulino Langner, trouxe a experiência desenvolvida no Paraná para a audiência pública. A instituição conta com 210 cooperados, desde 2006, que, segundo ele, tem uma visão coletiva do processo. "Se não pensarmos na sustentabilidade e na cadeia como um todo - produto, distribuição e consumidor – não funciona", contou.Hoje, a cooperativa produz 2 mil toneladas de tilápia por ano. Até 2014, pretende-se chegar a 7 mil toneladas, com 450 cooperados. Ele contou que até a pele tem utilidade: é exportada para a França, onde vira medicamento e gelatina. "Um dos nossos desafios é a diversificação das espécies produzidas e o melhoramento genético", disse.
Terça, 26 Junho 2012 18:24

Vetos ao Código buscam consenso

Três ministros de Estado, o advogado-geral da União, além dos presidentes da ANA e da Embrapa, explicam no Senado que posição do governo busca defender os biomas, atender às necessidades de produção e permitir a inclusão social.Luciene de AssisA Medida Provisória nº 571/2012, que modifica o novo Código Florestal, é fruto de consenso, mostra unidade no governo e combina as visões dos Ministérios do Meio Ambiente, da Agricultura, do Desenvolvimento Agrário, das Cidades e da área jurídica. A tese foi defendida por representantes do Poder Executivo durante audiência pública, realizada na manhã desta terça-feira (26/06), no Senado, com a presença da ministra do Meio Ambiente (MMA), Izabella Teixeira.Participaram dos debates, também, os ministros da Agricultura, Mendes Ribeiro Filho; do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas; das Cidades, Agnaldo Velloso Borges; o advogado geral da União, Luís Inácio Adams, além dos presidentes da Agência Nacional de Águas (ANA), Vicente Andreu Guillo, e da Empresa de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Pedro Antonio Arraes Pereira.O debate, promovido pela comissão mista que examina a MP 571/2012, que altera o novo Código Florestal (Lei nº 12.651/2012), antes de a matéria ser votada nos plenários da Câmara e do Senado. De acordo com a ministra Izabella Teixeira, a orientação da presidenta Dilma Rousseff, em relação aos vetos à nova lei e à edição da MP, é buscar a preservação das florestas e dos biomas brasileiros, atender às necessidades da produção e observar a inclusão social.CONVERGÊNCIAA ministra afirmou que tanto os vetos quanto a MP respeitaram acordos firmados com o Congresso, impediram a anistia ao desmatador, mas ofereceram opções àqueles que desrespeitaram a lei e querem se regularizar. O texto mantém a proteção aos pequenos proprietários, responsabilizando a todos pela proteção ambiental, tendo por base o conhecimento técnico e científico.A MP foi publicada em maio com o objetivo de cobrir as lacunas deixadas pelos vetos presidenciais ao projeto de novo Código Florestal. O texto do relatório da MP será apresentado aos integrantes da comissão mista na quarta-feira da próxima semana (4 de julho) pelo relator, senador Luiz Henrique (PMDB-SC), e será votado na semana seguinte, 10 de julho. Para o relator, o desafio maior será acomodar os interesses que motivaram a apresentação das 696 emendas à MP que modifica o novo Código Florestal, mas prometeu buscar a convergência em torno da medida provisória.RESPEITOA sanção, com vetos, da nova lei florestal revela o respeito do governo federal ao texto aprovado pelo Congresso, segundo a avaliação dos ministros da Agricultura, Mendes Ribeiro e do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas. Na opinião dos dois, a edição da MP é uma tentativa de aperfeiçoar o novo Código Florestal, combinando-se produção agrícola e preservação ambiental, como também defende Izabella Teixeira.Na opinião de Mendes Ribeiro, "este é o código do equilíbrio e do bom senso". Para ele, a nova lei acaba com a insegurança jurídica que preocupava os produtores rurais e impõe limites à ação do Ministério Público. Pepe Vargas destacou, ainda, as medidas em favor da agricultura familiar contidas no texto da nova lei: "A responsabilidade de preservar é de todos, porém, de forma diferenciada, consolidando-se a ideia de que pequenos e médios devem ter tratamento diferenciado".Galeria de Imagens 
Terça, 26 Junho 2012 18:16

Recursos para a Terra do Meio

MMA reúne, em Altamira (PA), os gestores unidades de conservação que integram o Projeto Terra do Meio. Eles planejam aplicação de 10 milhões de euros em gestão eficienteCristina ÁvilaComeçou nesta segunda-feira (25/06), em Altamira (PA), uma oficina com os gestores das unidades de conservação (UCs) que compõem o Projeto Terra do Meio, do Ministério do Meio Ambiente (MMA). Eles vão planejar, até quinta-feira, a aplicação de 10,8 milhões de euros, para a consolidação de 11 UCs e prevêem a gestão integrada das áreas protegidas. Desses recursos, 6,9 milhões de euros são doações da Comunidade Europeia e o restante é contrapartida do governo brasileiro.As unidades de conservação que serão beneficiadas se encontram em Terra do Meio, região dos rios Xingu e Iriri, no interior de Altamira, e nos municípios de São Felix do Xingu, Itaituba e Novo Progresso, no Pará. Nove são gerenciadas pelo Instituto Chico Mendes Conservação da Biodiversidade (ICMBio), e duas UCs são administradas pela Secretaria do Meio Ambiente do Pará.O projeto seguirá as diretrizes estabelecidas pelo Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC) e a política estabelecida no Plano Estratégico Nacional de Áreas Protegidas (PNAP), do governo brasileiro. E se baseará em metodologias desenvolvidas pelo Programa de Áreas Protegidas da Amazônia (Arpa), do MMA, que é a maior iniciativa de preservação de florestas tropicais do mundo.REGIÃO ESTRATÉGICA"São 10 milhões de hectares em unidades de conservação, em uma região estratégica para o combate ao desmatamento na Amazônia", afirma o coordenador do Projeto Terra do Meio e do Arpa, Trajano Quinhões. A região é considerada pelo Ministério do Meio Ambiente como área altamente estratégica para a conservação da biodiversidade e para o combate ao desmatamento, não apenas pela grande extensão de espécies nativas preservadas como pela pressão exercida pelas estradas Altamira-Itaituba (seção da Transamazônica) e pela Cuiabá-Santarém, conhecida como BR-163.O Projeto Terra do Meio inclui as Reservas Extrativistas Verde para Sempre, Riozinho do Anfrísio, Iriri e do Xingu, os Parques Nacionais Serra do Pardo e do Jamanxim, a Estação Ecológica Terra do Meio, as Florestas Nacionais Trairão e Altamira, a Floresta Estadual do Iriri e a Área de Proteção Ambiental (APA) Triunfo do Xingu.Os recursos serão aplicados na criação e fortalecimento de conselhos gestores das unidades de conservação, na elaboração de planos de manejo, na promoção de meios operacionais para o desempenho de atividades, no desenvolvimento de competências gerenciais das equipes gestoras e na criação de mecanismos de gestão integrada. As UCs também serão demarcadas, sinalizadas e terão diagnóstico fundiário e de ocupação.O contrato com a Comunidade Europeia foi negociado pelo Departamento de Áreas Protegidas da Secretaria de Biodiversidade e Florestas, e assinado pelo Ministério do Meio Ambiente e Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio), com a Comunidade Europeia. A previsão de execução é de 36 meses."O Arpa é um instrumento de gestão, e nossa expectativa é que possamos fazer esse plano estratégico para a gestão integrada das unidades de conservação. São áreas muito extensas e com muitas semelhanças, com objetivos bem parecidos", afirma Marcélia Silva Corrêa, gerente da Floresta do Iriri, da Secretaria de Meio Ambiente do Pará.Márcelia explica que a Floresta do Iriri foi criada em 2006 e ainda está apenas no papel. "Ainda não temos conselho gestor, nem plano de manejo", diz. Para ela a gestão integrada vai mudar essa situação. "Vamos pegar o impulso dos gestores das outras unidades. Vamos contar com um grupo que vislumbra um mesmo caminho", prevê.OPERACIONALIDADEA perspectiva dos gestores das unidades de conservação do Projeto Terra do Meio segue uma tendência atual. O MMA já reconhece 13 mosaicos de áreas protegidas no país. "Serve para resolver problemas operacionais", resume Marcos Pinheiro, consultor da Cooperação Técnica Alemã (GIZ), que está na oficina do MMA para dar um panorama da gestão integrada no Brasil.Pinheiro relata que o Norte tem dois dos mosaicos reconhecidos pelo MMA – o do Baixo Rio Negro e da Amazônia Meridional. No primeiro, a gestão integrada tem como foco a geração de renda de comunidades, com base no turismo e produtos regionais. O segundo tem como traço mais forte a fiscalização, que tem avançado significativamente no combate ao desmatamento. Ele sugere que o mosaico da Terra do Meio poderia mesclar esses dois focos. A região tem belezas cênicas e também tem avanços na área de fiscalização, que pode trazer resultados para todas as UCs."No Parque Nacional do Jamanxim, por exemplo, devido à fiscalização, as derrubadas caíram de 1.200 hectares em 2008, para 350 em 2009, 210 em 2010 e foram reduzidas para 140 hectares em 2011", cita chefe do parque, Javan Tarsis Nunes Lopes.POLÍTICAS PÚBLICASTrajano explica que o Projeto Terra do Meio será articulado com outras políticas públicas do Ministério do Meio Ambiente para a Amazônia. Ele citou como exemplo o Serviço Florestal Brasileiro, para que as florestas nacionais passem a gerar recursos, madeireiros e não-madeireiros, que contribuam com o mosaico de unidades de conservação na região.O coordenador do projeto acentuou que está disponível 1 milhão de euros para o financiamento de arranjos produtivos locais, para geração de renda junto a comunidades. Para a realização dos APL, será aproveitada a experiência já desenvolvida no âmbito do Plano de Ação para a Prevenção e Controle do Desmatamento da Amazônia (PPCDAm), lançado pelo MMA em 2004 e que inclui cerca de 200 ações para o desenvolvimento sustentável da região.O Arpa e o Projeto Terra do Meio têm ferramentas para medição. "O Arpa é avaliado pelos mesmos processos da Gespública [Programa Nacional de Gestão Pública e Desburocratização] e também leva em consideração os preceitos da Comissão Mundial de Áreas Protegidas", cita a analista ambiental do Arpa Rosiane Pinto. Ela ressalta que o projeto terá também avaliação e valorização de lideranças e de conhecimentos que não eram levados em conta.O planejamento dos gestores será para execução nos próximos dois anos. Em julho, as informações do plano de trabalho estarão no sistema informatizado do Funbio, para que os recursos possam ser utilizados a partir de agosto.
Sexta, 22 Junho 2012 21:00

Ministra recebe Carta das Crianças

Liderados por Xuxa, a "rainha dos baixinhos", meninas e meninos de todo o país se dispõem a trabalhar em favor do desenvolvimento sustentável.Camilla ValadaresA ministra Izabella Teixeira recebeu hoje de crianças de todo o Brasil e da apresentadora de TV Xuxa Meneghel a Carta das Crianças para a Terra. A entrega faz parte do Projeto+Criança na Rio+20 promovido pela fundação da artista. A iniciativa contou com a participação de crianças ribeirinhas, indígenas, das florestas, quilombolas, de fronteira, do semiárido, do campo, da área rural, com deficiências e de grandes centros urbanos.Durante o evento ministra declarou que "se a gente quiser transformar tem que ser com elas" se referindo à importância da participação das crianças na construção do desenvolvimento sustentável. O documento está dividido em tópicos: o que as crianças podem fazer para odesenvolvimento sustentável; o que pode ser feito no âmbito das comunidades; o que as comunidades podem fazer junto com o governo; o que o governo deve fazer; e a importância de dar voz às crianças, garantir a elas uma vida sem violência; e acesso à educação de qualidade.O evento foi realizado no espaço Humanidade 2012, montado no Forte de Copacabana, no Rio de Janeiro. O próximo passo do projeto é a criação de uma rede nacional infantil sobre sustentabilidade. Mais informações sobre o Projeto+Crianças na Rio+20 podem ser encontradas emhttp://mais criancanariomais20.blogspot.com.brGaleria de Imagens
Sábado, 23 Junho 2012 14:18

MMA encerra com música a Rio+20

"Não precisamos esperar o futuro, temos que fazer agora e temos que fazer com eles", disse a ministra Izabella Teixeira. Alethea Muniz (*)O encerramento das atividades do Ministério do Meio Ambiente (MMA) na Conferência das Nações Unidas para Desenvolvimento Sustentável (Rio+20) foi marcado pela música clássica. Sob a regência do maestro João Carlos Martins, a Orquestra Filarmônica Bachiana e a Orquestra de Vozes Meninos do Rio apresentaram o concerto Quero o meu Futuro, na noite de sexta-feira (22/06), no Espaço Tom Jobim, no Jardim Botânico do Rio de Janeiro.O maestro abriu a noite ao piano, instrumento que toca desde os oito anos, e encerrou com a peça Cantata Rio+20, produzida especialmente em homenagem à conferência, que reuniu representantes de 193 países no Rio de Janeiro, entre os dias 13 e 22 de junho. "Essa foi uma conferência de partida e não de chegada, e a música mostra isso", disse a ministra do Meio Ambiente, IzabellaTeixeira.CLÁSSICOSO concerto, transmitido ao vivo pela TV NBR, executou ainda clássicos de J. Brahms (Dança Húngara, 04) e de Johann Sebastian Bach (Jesus Alegria dos Homens). Diante do Coro de Vozes formado por 100 meninos e meninas, a ministra destacou a importância dos jovens no processo de desenvolvimento sustentável. Lembrou que somente no Brasil 49 milhões de brasileiros têm menos de 19 anos."Não precisamos esperar o futuro, temos que fazer agora e temos que fazer com eles", enfatizou a ministra, que no mesmo dia esteve com a apresentadora de TV Xuxa Meneghel em evento que mobilizou crianças de todo ao país em torno das questões socioambientais.PALCO DE DEBATESO Espaço Tom Jobim, no Jardim Botânico, foi importante centro de discussões da agenda ambiental para a Rio+20. De 11 a 14 de junho, sediou oito debates realizados pelo Ministério do Meio Ambiente. Temas como florestas do século XXI, resíduos sólidos, produção e consumo sustentável, empreendedorismo verde, sustentabilidade financeira, unidades de conservação e participação da juventude nesse processo estiveram na pauta das discussões.Os debates também ocorreram durante todo período no Parque dos Atletas, centro de atividades paralelas ao evento oficial da ONU, organizado pelo governo brasileiro na Barra da Tijuca. Todas as secretarias do Ministério do Meio Ambiente levaram temas relevantes para o debate com especialistas e sociedade civil.Na Rio+20, a agenda ambiental também se aproximou das atividades culturais. Além do concerto Quero meu Futuro, patrocinado pela Wolksvagen e pela CCR, duas exposições foram realizadas pelo Ministério do Meio Ambiente, sempre com foco nas questões socioambientais. A videoinstalação Brasil Cerrado, do artista goiano Siron Franco, levou ao Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro as singularidades do segundo maior bioma do país, o cerrado, que ocupa 24% do território nacional.Já no Aterro do Flamengo, Vik Muniz, o artista que transforma lixo em arte, criou a obra Paisagem, inspirada na Baía de Guanabara com a ajuda do lixo reciclado doado pelo público.(*) Também participaram da cobertura da Rio+20 Lucas Tolentino, Camilla Valadares, Sophia Gebrim, Letícia Verdi, Luciene de Assis, Rafaela Ribeiro, Melissa Silva, Paulenir Constâncio (textos) e Paulo de Araújo (fotos).
Sexta, 22 Junho 2012 17:15

Como proteger a caatinga

MMA defende rede de cooperação entre o governo e a sociedade civil, que tem uma larga história no desenvolvimento de projetos em defesa do bioma.Lucas TolentinoAs medidas de proteção à caatinga integraram a pauta de debates da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio +20). O assunto foi abordado na tarde desta quinta-feira (22/06) no seminário Ações de Desenvolvimento Sustentável para o Combate à Desertificação e a Mitigação dos Efeitos da Seca, promovido pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA)Realizado no Parque dos Atletas, no Rio de Janeiro, o evento teve o objetivo de subsidiar ações e políticas voltadas para a afirmação de novos paradigmas de desenvolvimento da área. Na ocasião, também foi lançado o livro de fotografias "Caatinga: um novo olhar", feito pela Associação Caatinga, com o apoio do MMA.COOPERAÇÃOO secretário de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável do MMA, Paulo Guilherme Cabral, ressaltou a importância da interação de diversos segmentos. "É preciso fortalecer a rede de cooperação entre o governo e a sociedade civil, que tem uma larga história no desenvolvimento de projetos na caatinga", afirmou.A diretora do Departamento de Mudanças Climáticas da Secretaria de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental do MMA, Karen Suassuna, destacou o papel do Fundo Clima no processo de mitigação das mudanças climáticas. "O principal é trabalhar várias frentes e desenvolver ações coordenadas", acrescentou.
Texto UNIC BrazilComo um dos grandes legados da Rio+20, o Brasil anunciou neste dia 22 a criação do Centro Rio+, Centro Mundial para o Desenvolvimento Sustentável, em parceria com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), sociedade civil, universidades e empresariado.Rio de Janeiro, 22 de junho de 2012 – Como um legado concreto da Conferência, o governo brasileiro anunciou hoje a criação do Centro Rio+, Centro Mundial de Desenvolvimento Sustentável, em uma cerimonia esta manhã com a ministra do Meio Ambiente Izabella Teixeira e a Administradora do PNUD Helen Clark.O Centro Rio+ é um esforço colaborativo de parceiros incluindo o governo brasileiro, o governo do estado do Rio de Janeiro, a cidade do Rio, o PNUD, outras agências da ONU, bem como representantes nacionais e internacionais  de universidades, empresas e sociedade civil.Helen Clark, Administradora do PNUD, saudou a parceria. "A presidenta do Brasil, Dilma Rousseff, disse que não só é possível crescer, incluir e proteger ao mesmo tempo, mas também que o desenvolvimento verdadeiramente sustentável exige que isto seja feito. No PNUD, acreditamos na mesma coisa", disse Clark."Governos, setor privado e atores da sociedade civil serão capazes de utilizar este centro para aprender com as experiências dos outros, identificar pessoas e parceiros com experiências fundamentais, antecipar o planejamento e desenhar programas e políticas. O PNUD pode contribuir com sua extensa rede de experiências e especialização. Temos uma longa história de apoio ao desenvolvimento de capacidades, e um papel estabelecido como agente imparcial que pode conectar iniciativas de desenvolvimento sustentável e dar a elas ganho de escala", observou Clark.O Centro Rio+ vai facilitar a pesquisa e o intercâmbio de conhecimentos, além de promover o debate internacional sobre desenvolvimento sustentável. Além disso, o Centro Rio+ vai reunir um amplo consórcio internacional de parceiros, constituído por órgãos governamentais, organizações não governamentais, universidades nacionais e internacionais, grupos de reflexão e empresariado.Para seu lançamento, o Centro Rio+ conta com o apoio inicial de quase 25 instituições brasileiras e internacionais, o que demonstra o sucesso alcançado pela iniciativa, bem como a natureza inclusiva e participativa de sua concepção.Luciano Coutinho, presidente Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social afirmou que "o BNDES se junta ao governo brasileiro no apoio ao Centro Rio+ e felicita o PNUD e outras instituições parceiras nesta iniciativa importante, fruto da Rio+20." "Ele vai criar um espaço único para discussão de ideias inovadoras e ações para a construção de um mundo sustentável", disse o presidente da instituição.De acordo com o anúncio oficial do Ministério das Relações Exteriores, o Centro Rio+ "nasce com a missão de ser um centro de referência para a promoção de um dos debates que definem este século: a integração entre as dimensões econômica, social e ambiental do desenvolvimento sustentável."O objetivo da criação do Centro Rio+ é audacioso e busca desenvolver ativamente mecanismos novos e inovadores para envolver a participação dos governos locais, da sociedade civil, de empresas e universidades em troca de conhecimentos e discussões em torno do assunto.Desde o início de seu funcionamento, o Centro Rio+ dará continuidade às discussões iniciadas pelos Diálogos para o Desenvolvimento Sustentável (www.riodialogues.com). Os Diálogos foram lançados pelo governo brasileiro, com o apoio do PNUD, no período que antecedeu a Rio+20 como uma forma de garantir a participação ativa da sociedade civil e de especialistas em todo o mundo.O novo centro terá como base o sucesso da parceria existente entre o governo brasileiro e o PNUD: o Centro Internacional de Políticas para o Crescimento Inclusivo (IPC-IG), criado em 2004, em Brasília. Desde sua fundação, o IPC-IG tem desempenhado um papel fundamental no diálogo entre países do Sul no âmbito de políticas de proteção e inclusão social, inovação, desenvolvimento, bem como questões rurais e de desenvolvimento sustentável em geral.O Centro Rio+ será inicialmente hospedado pelo Instituto de Pós-Graduação e Pesquisa em Engenharia (COPPE / UFRJ), da Universidade Federal do Rio de Janeiro, no Campus da Ilha do Fundão. A cidade do Rio de Janeiro manifestou a vontade de proporcionar um espaço para a futura instalação da sede do Centro Rio+.A criação do Centro Rio+ recebeu inicialmente apoio das seguintes instituições:Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD)Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA)Centro Internacional de Políticas para o Crescimento Inclusivo (IPC-IG)Programa das Nações Unidas para os Assentamentos Humanos (UN-HABITAT)Organização Internacional do Trabalho (OIT)Instituto de Estudos Avançados, Universidade das Nações Unidas (UNU-IAS)Centro Regional de Especialização em Educação para o Desenvolvimento Sustentável (RCE)Governo da República Federativa do BrasilGoverno do Estado do Rio de JaneiroCidade do Rio de JaneiroFinanciadora de Estudos e Projetos (FINEP)Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES)Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE)Instituto Global para Tecnologias Verdes e Emprego (GIGTech, COPPE / UFRJ)Centro de Desenvolvimento Sustentável da Universidade de Brasília (UNB-CDS)Rede de Tecnologia e Inovação do Rio de Janeiro (REDETEC)Rede de Informação Tecnológica Latino-americana (RITLA / UNESCO)Confederação Nacional da Indústria (CNI)Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae)Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS)Fundação Brasileira para o Desenvolvimento Sustentável (FBDS)BVRio (Bolsa Verde do Rio de Janeiro)ReverurbanoFundação Pró-NaturaMais informaçõesInformações para a imprensa:Satinder Bindra, UNDP NY, Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. document.getElementById('cloakc01e4fbab4122681a7187fb690e0d3f1').innerHTML = ''; var prefix = 'ma' + 'il' + 'to'; var path = 'hr' + 'ef' + '='; var addyc01e4fbab4122681a7187fb690e0d3f1 = 'satinder.bindra' + '@'; addyc01e4fbab4122681a7187fb690e0d3f1 = addyc01e4fbab4122681a7187fb690e0d3f1 + 'undp' + '.' + 'org'; var addy_textc01e4fbab4122681a7187fb690e0d3f1 = 'satinder.bindra' + '@' + 'undp' + '.' + 'org';document.getElementById('cloakc01e4fbab4122681a7187fb690e0d3f1').innerHTML += ''+addy_textc01e4fbab4122681a7187fb690e0d3f1+''; , +1 212 906 5296Stanislav Saling, UNDP NY, Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. document.getElementById('cloak31179a4699867c600e582bff84dee12c').innerHTML = ''; var prefix = 'ma' + 'il' + 'to'; var path = 'hr' + 'ef' + '='; var addy31179a4699867c600e582bff84dee12c = 'stanislav.saling' + '@'; addy31179a4699867c600e582bff84dee12c = addy31179a4699867c600e582bff84dee12c + 'undp' + '.' + 'org'; var addy_text31179a4699867c600e582bff84dee12c = 'stanislav.saling' + '@' + 'undp' + '.' + 'org';document.getElementById('cloak31179a4699867c600e582bff84dee12c').innerHTML += ''+addy_text31179a4699867c600e582bff84dee12c+''; , +1 212 906 5206Daniel de Castro, PNUD Brasil, Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. document.getElementById('cloak0c960122da2b8fd85d6145452c2e82ce').innerHTML = ''; var prefix = 'ma' + 'il' + 'to'; var path = 'hr' + 'ef' + '='; var addy0c960122da2b8fd85d6145452c2e82ce = 'comunica.br' + '@'; addy0c960122da2b8fd85d6145452c2e82ce = addy0c960122da2b8fd85d6145452c2e82ce + 'undp' + '.' + 'org'; var addy_text0c960122da2b8fd85d6145452c2e82ce = 'comunica.br' + '@' + 'undp' + '.' + 'org';document.getElementById('cloak0c960122da2b8fd85d6145452c2e82ce').innerHTML += ''+addy_text0c960122da2b8fd85d6145452c2e82ce+''; , +55 61 3038 9117***********Sobre o PNUD – www.pnud.org.br / www.undp.orgO PNUD faz parcerias em todas as instâncias da sociedade para ajudar na construção de nações que possam resistir a crises, sustentando e conduzindo um crescimento capaz de melhorar a qualidade de vida para todos. Presente em 177 países e territórios, o PNUD oferece uma perspectiva global aliada à visão local do desenvolvimento humano para contribuir com o empoderamento de vidas e com a construção de nações mais fortes e resilientes.
O Ministério do Meio Ambiente (MMA) convida para o concerto "Quero meu Futuro", com a Orquestra Filarmônica Bachiana e Orquestra de Vozes Meninos do Rio, sob a regência do maestro João Carlos Martins. Fechado para convidados, o evento, patrocinado pela Volkswagen, acontece hoje, 22/6, às 20h, no Espaço Tom Jobim do Jardim Botânico do Rio de Janeiro, e marca o fim das atividades do MMA na Rio+20.ServiçoConcerto "Quero o meu futuro", Orquestra Filarmônica Bachiana e Orquestra de Vozes Meninos do RioRegência do maestro João Carlos MartinsData: 22/6/2012Horário: 20hLocal: Espaço Tom Jobim - Jardim Botânico do Rio de Janeiro, rua Jardim Botânico, nº 1.008
Representando o governo brasileiro, a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, e a Subsecretária-Geral da ONU, Helen Clark, administradora geral do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), se reúnem nesta sexta-feira, 22 de junho, às 10h, para o lançamento do Centro Mundial para o Desenvolvimento Sustentável (Centro Rio+), instância que irá tratar da continuidade das discussões realizadas durante Rio+20. A cerimônia será realizada no Rio Centro, Pavilhão 3, sala P 3-7, Rio de Janeiro.
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