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Notícias

Sexta, 28 Setembro 2012 15:46

Cliques da natureza

Sucesso de público da exposição fotográfica sobre o Cerrado leva Jardim Botânico a prorrogá-la até dezembroLuciene de AssisAs paisagens mais belas do cerrado brasileiro, considerado a savana mais rica do planeta, foram eternizadas pela lentes dos fotógrafos Martim Garcia e Paulo de Araújo, da Assessoria de Comunicação Social do Ministério do Meio Ambiente (MMA). Devido ao sucesso de público, exposição de fotos do bioma permanecerá no Espaço Casa do Visitante do Jardim Botânico de Brasília até o final de dezembro, a pedido da direção da entidade, segundo a qual mais de 3.800 pessoas já passaram pelo local nas primeiras três semanas de setembro.O canto de pássaros do cerrado, reproduzido por um sistema de som, compõe o ambiente, que remete a uma doce nostalgia. Como o final de semana está se iniciando, a oportunidade é ideal para apreciar as fotografias e aproveitar o espaço do Jardim Botânico de Brasília para fazer trilhas a pé ou de bicicleta.AMEAÇAA exposição de fotografias do bioma começou em 1º de setembro como parte das comemorações pelo mês do Cerrado. O objetivo principal foi chamar a atenção da sociedade e dos habitantes da região para a necessidade de se preservar este ecossistema, um dos mais ameaçados pela ação do homem. Para o secretário de Biodiversidade e Florestas do MMA, Roberto Cavalcanti, "o que acontecer com o cerrado definirá os rumos do desenvolvimento sustentável no país, por sua grande importância tanto do ponto de vista biológico quanto do econômico".De acordo com pesquisadores da Universidade de Brasília, o Distrito Federal concentra os principais exemplares do bioma, pois grande parte da biodiversidade está nesta região. E Brasília, segundo Cavalcanti, tem a maior proporção de cerrado em áreas de proteção, a exemplo do Jardim Botânico e do Parque Nacional de Brasília. ServiçoExposição de fotografias sobre o CerradoLocal: Jardim Botânico de BrasíliaPeríodo: Até final de dezembro de 2012Horário de funcionamento: de terça-feira a domingo, das 6h às 9h, entrada franca para práticas esportivas, mas não pode entrar com veículoTaxa: Após as 9h e até às 17h, cobra-se uma taxa de R$ 2,00 por pessoa, estando isentos os menores de 10 anos e os maiores de 60 anos de idadeRecomendações: Não pode acender fogueira nem levar animais domésticos
Sexta, 28 Setembro 2012 13:27

Resíduos sólidos: última turma

Aberta inscrições do curso de ensino a distância para orientar a elaboração de planos estaduais e municipais de gestãoRafaela RibeiroEstão abertas as inscrições para a última turma do curso de ensino a distância para orientar a elaboração de planos estaduais e municipais de gestão de resíduos sólidos. O Ministério do Meio Ambiente (MMA) e o ICLEI-Brasil – entidade que reúne 1.200 governos e associações compromissados com o desenvolvimento sustentável - com apoio da Embaixada Britânica ministraram o curso, até o momento, para 2.266 participantes. A nova turma, que está com as inscrições abertas, terá início no dia 23 de outubro e oferece 750 vagas. O curso foi traçado com base na estrutura e no conteúdo do Manual de Orientação disponível no portal do MMA no link:http://www.mma.gov.br/estruturas/253/_publicacao/253_publicacao09042012101719.pdfApós o encerramento das inscrições, a coordenação do curso realiza uma seleção dos inscritos, baseado nos critérios e pré-requisitos para, então, confirmar as inscrições. Os principais critérios são: nível médio completo; conhecimentos básicos de Internet e o pacote Office; experiência mínima de seis meses na área de resíduos sólidos e outras áreas relacionadas a meio ambiente, saneamento e planejamento urbano; gestores e técnicos municipais/ estaduais, preferencialmente do quadro permanente, e envolvidos diretamente na elaboração do plano ou que coordenem/avaliem o trabalho das consultorias contratadas para elaboração dos mesmos. Destina-se, também, a gestores e técnicos do governo federal ou de instituições financeiras, envolvidos na implantação da Política Nacional de Resíduos Sólidos; consultores e profissionais de organizações relevantes, que estejam trabalhando junto aos governos locais na elaboração dos planos; professores acadêmicos e associações de profissionais, potenciais multiplicadores do conteúdo, envolvidos com pesquisas e trabalhos relacionados à elaboração dos planos estaduais ou municipais.MÓDULOSO curso é dividido em módulos, onde são sugeridos textos e vídeos complementares, bem como atividades e fóruns de discussão para que o aluno conheça e se aprofunde nos principais conceitos para elaboração de qualificado um plano de gestão. "O fórum planos e práticas é um dos mais ricos, pois é o espaço onde os participantes estão trocando experiências e dúvidas sobre a elaboração dos planos", afirmou a coordenadora de Projetos do ICLEI-Brasil, Gabriela Alem.Os participantes devem se dedicar, em média, dez horas semanais durante um mês. O curso é oferecido por meio de plataforma com acesso restrito aos alunos onde os módulos ficam disponíveis. Cada participante acessa a plataforma e cursa as aulas nos horários que lhe for mais conveniente. Após o início, são 30 dias para finalizar o curso todo.As inscrições são gratuitas e devem ser feitas no site: http://www.eadresiduos.org.br PesquisaApós efetuar a inscrição, o aluno encontrará um link para uma pesquisa sobre gestão de resíduos, que pode ser respondida por qualquer pessoa:http://eadresiduos.org.br/form/index.php/questionario-de-pesquisaO questionário é um convite a todos a compartilharem informações sobre a gestão de resíduos em seus estados e municípios para mapearmos de forma inicial e ampla, práticas interessantes de gestão de resíduos que ainda estão dispersas. Adicionalmente, as informações levantadas nos ajudarão a traçar um diagnóstico preliminar e avaliar quais as necessidades e desafios enfrentados.As perguntas estão divididas em duas partes: a primeira sobre o panorama da gestão de resíduos sólidos no seu estado ou município e a segunda sobre iniciativas que participa, participou ou que conhece e julga relevante compartilhar.
Sexta, 28 Setembro 2012 13:26

IV CNMA foca resíduos sólidos

Evento terá reuniões preliminares em todo o país a partir de 10 de janeiro. Etapa nacional será em outubroLetícia VerdiA IV Conferência Nacional de Meio Ambiente (CNMA), que acontecerá em Brasília de 24 a 27 de outubro de 2013, terá como foco a Política Nacional de Resíduos Sólidos - uma das principais preocupações ambientais do Brasil após a aprovação da Lei 12.305/2010, que a instituiu. “Com o evento, esperamos contribuir para essa discussão e estabelecer estratégias governamentais para a implementação da política”, afirma o diretor de Cidadania e Responsabilidade Socioambiental do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Geraldo Vitor de Abreu. Segundo ele, o objetivo é disseminar o conhecimento técnico-científico e político relativo ao tema, buscando integrar produção e consumo sustentáveis, enfrentamento dos impactos ambientais e geração de emprego e renda.As etapas preparatórias, municipais e regionais, serão realizadas de 10 de janeiro a 30 de maio próximos. As estaduais e do Distrito Federal serão se 30 de maio a 10 de setembro. Haverá ainda etapas virtuais de 10 de janeiro até 1 de setembro de 2013. Neste momento, o corpo técnico do MMA está elaborando o texto base que servirá de ponto de partida para as discussões. Uma comissão organizadora nacional contará com órgãos e instituições de governo e a sociedade civil - comunidade acadêmica, povos indígenas, comunidades tradicionais, trabalhadores, organizações não governamentais, movimentos sociais e empresários. A previsão é que a CNMA seja integrada, proporcionalmente, por representantes da sociedade civil (50%), empresariado (30%) e governos (20%). MOBILIZADORESEm âmbito estadual e municipal, serão selecionados mobilizadores e articuladores para atuar regionalmente, promovendo o encontro entre prefeituras, Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Renováveis (Ibama), secretarias de meio ambiente, conselhos estaduais e organizações da sociedade civil. Após os debates na etapa regional, as propostas aprovadas de natureza municipal ficam para serem implantadas pelo poder local e as demais seguem para a etapa estadual. Em seguida, o mesmo processo culmina nas propostas que chegam à etapa nacional.Na I CNMA, em 2003, mais de 65 mil pessoas participaram do processo de discussão, entre eles ambientalistas, empresários, governos, academia, comunidades tradicionais, indígenas, sindicatos e outros segmentos da sociedade. Os temas discutidos partiram da realidade de cada uma das cinco regiões e dos 26 estados brasileiros e Distrito Federal. Desse debate, surgiram 323 deliberações (de um total de 659 resoluções) aprovadas pela plenária, sendo que mais de 70% foram transformadas em ações pelo MMA. Alguns exemplos:- Plano de Ação para a Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia; - Criação de unidades de conservação de proteção integral e ampliação das já existentes; - Criação das Comissões Técnicas Tripartites Estaduais;- Programa Nacional de Capacitação de Gestores Ambientais e Conselheiros do Sisnama;- Plano BR 163 Sustentável.A II CNMA, em 2005, teve 86 mil pessoas envolvidas no processo todo. Na plenária final foram votadas 831 deliberações, entre as quais: - Consolidação do Sistema Nacional de Unidades de Conservação; - Fortalecimento de ações de revitalização da bacia do Rio São Francisco; - Desenvolvimento Sustentável da BR 163 e BR 319; - Implantação em caráter de urgência de Planos de Ação para a Prevenção e o Controle do Desmatamento (similares ao da Amazônia) para todos os biomas brasileiros, especialmente a Caatinga e o Cerrado. Já a III CNMA, em 2008, foi dedicada a subsidiar a elaboração do Plano Nacional de Mudanças Climáticas.
Quinta, 27 Setembro 2012 15:15

Cuidando da Bacia do Prata

Brasil, Argentina, Bolívia, Paraguai e Uruguai definem atribuições e devem apresentar projeto até 2015Rafaela RibeiroO Brasil é referência na America Latina na governança democrática da água com os modelos de comitês de bacias, conselhos municipais, estaduais e nacional de recursos hídricos, entre outros instrumentos que o país utiliza para aproximar gestores, sociedade civil, acadêmicos. A experiência colocou o país, por meio do Ministério do Meio Ambiente, como um dos coordenadores do componente Participação Pública, Comunicação e Educação do Programa Marco da Bacia do Prata, estabelecido pelo Comitê Intergovernamental da Bacia do Prata. “A experiência emblemática do Brasil na questão da governança democrática da água nos conferiu essa responsabilidade e estamos promovendo encontros, com trocas de experiências, que possam nos munir de informações para concluirmos a versão preliminar desse tema, participação pública”, ressalta o gerente de Projeto do Departamento de Recursos Hídricos do Ministério do Meio Ambiente Franklin de Paula Júnior.Outros três países, dos cinco que compõem o grupo também tiveram suas atribuições definidas.A área de Comunicação está sendo coordenada pelo Paraguai, enquanto o tema Educação ficou sob a responsabilidade do Uruguai e da Argentina. Cada nação vai elaborar um documento preliminar sobre o tema que lhe cabe. INTEGRAÇÃOO secretário de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano do MMA, Pedro Wilson, explica que os comitês de bacias são instrumentos democráticos para tratar da gestão da água: “O comitê é uma espécie de parlamento da bacia do rio em que deve ter todas as representações de governo, da sociedade civil, da universidade”. Ele defende que não há como separar as águas, porque os cursos d’água são contínuos, integrados, um compõe o outro e o que acontece em um riacho afeta o rio que recebe suas águas e não há fronteira que impeça que essa corrente siga. “A sujeira aqui do Rio Meia Ponte, em Goiânia, pode afetar o Rio Paraná, em Rosário, na Argentina", explica Wilson. “Quando a gente olha, por exemplo, Águas Lindas, Santo Antônio, Rio Descoberto, esse rio cai no Corumbá e o Corumbá cai no Paranaíba”.O presidente do Comitê de Bacia do Rio Paranaíba, Paulo Salles, ressaltou a importância dos comitês de bacias e dos encontros promovidos para o debate em torno na gestão da água. “Estamos lutando para implantar um novo conceito de gestão no país, que é a gestão por bacias começando, naturalmente, pela gestão das águas”, argumenta. “Esperamos que isso tenha reflexo em todos os outros campos. O rio que passa na minha casa pode compor uma bacia que está dentro de outra bacia maior, que está dentro de outra bacia maior. E a Bacia do Prata inclui muitos dos rios brasileiros, muitas bacias brasileiras importantes como a Bacia do Paranaíba. Essa integração entre as diversas escalas é essencial para qualquer processo de gestão”. DESENVOLVIMENTOO Comitê Intergovernamental da Bacia do Prata é composto por cinco países: Brasil, Argentina, Bolívia, Paraguai e Uruguai e foi criado no final da década de 1960. Seu objetivo principal é promover o desenvolvimento sustentável da Bacia do Prata, além de gerir eventuais conflitos entre os países. Os participantes são representantes técnicos da área de recursos hídricos dos países membros e os representantes políticos (representantes dos Ministérios das Relações Exteriores). “Em 2004 foi criado um programa com maior envergadura para elaborar estudos na área ambiental, na área hídrica, e a partir daí se fazer um planejamento de longo prazo”, relata Franklin de Paula Júnior. “A primeira fase do programa é a análise do diagnóstico trans fronteiriço e, depois disso, gerar um plano estratégico de ação com previsão de ser elaborado até 2015”. A Bacia Platina é a segunda maior bacia hidrográfica do Brasil, com 1.397.905 km². Estende-se pelo Brasil, Uruguai, Paraguai e Argentina.É formada pelas sub-bacias dos rios Paraná, Paraguai e Uruguai e por seus respectivos afluentes, formando a bacia do Prata ou Platina. No território brasileiro, abrange três regiões hidrográficas nacionais: Região do Paraguai, do Paraná e do Uruguai. Dentro dessas regiões, oito estados e o Distrito Federal - Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
Quinta, 27 Setembro 2012 14:40

Cumprindo metas

Brasil apresentará na Índia medidas para proteger os ecossistemas até 2020Lucas TolentinoAs estratégias brasileiras para o alcance dos objetivos mundiais de preservação da natureza serão apresentadas na 11ª Conferência das Partes (COP-11) da Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB), marcada para o período de 1º a 19 de outubro em Hyderabad, na Índia. O objetivo é mostrar como estão sendo adequadas à realidade do país as Metas de Aichi, que consistem em 20 itens para serem atingidas até 2020 com o objetivo de promover a proteção dos ecossistemas em todo o mundo. A decisão foi aprovada, nesta quinta-feira (27/09), pela Comissão Nacional da Biodiversidade (Conabio). Pela deliberação, até 2013, o conjunto de metas nacionais será atualizado com base nas disposições de Aichi e nas necessidades de criação de unidades de conservação. “Vamos mostrar que o processo de internalização das Metas de Aichi está extremamente avançado”, explicou o secretário de Biodiversidade e Florestas do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Roberto Cavalcanti.DIÁLOGOO diálogo entre governo, empresas e sociedade civil também está entre as medidas para o alcance das Metas de Aichi, que têm como prazo final o ano de 2020. “Elas são factíveis e mostram uma oportunidade de expandir o sistema”, declarou Cavalcanti. “Trata-se de um trabalho em progresso e vamos mostrar que estamos mais avançados do que muitos países”, acrescentou o chefe do Departamento de Meio Ambiente do Ministério das Relações Exteriores (MRE), Paulino Carvalho.Apenas uma das 20 metas ainda não foi adaptada, de fato, à realidade brasileira. De acordo com o item de número 11 do documento de Aichi, 17% das áreas terrestres e de águas continentais e 10% das áreas marinhas e costeiras terão de estar amparadas por sistemas de proteção até 2020. O Brasil, no entanto, ainda não definiu qual será o percentual mínimo de unidades de conservação que deverão haver em cada um dos biomas do país.
Quarta, 26 Setembro 2012 15:40

Chile debate agricultura e clima

Reunião discutirá caminhos de diálogo sobre as novas tecnologias em mitigação e adaptação da agricultura às mudanças climáticasSophia GebrimAgricultura, clima e sustentabilidade serão discutidos nesta quinta e sexta-feira (27 e 28), em Santiago (Chile), no 3º Seminário Regional de Agricultura e Mudança Climática. O encontro, promovido pela Divisão de Desenvolvimento Agrícola Produtivo e Empresarial da Comissão Econômica para América Latina e Caribe (Cepal) das Nações Unidas, Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação no Brasil (FAO) e governo francês irá analisar e criar caminhos de diálogo sobre as novas tecnologias em mitigação e adaptação da agricultura às mudanças climáticas. O secretário de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável do Ministério do Meio Ambiente, Paulo Cabral, representa a ministra da Meio Ambiente, Izabella Teixeira, na reunião. O secretário adianta parte do que será apresentado no painel “Rio+20 e a necessidade de novas políticas para enfrentar as mudanças climáticas na agricultura”, na manhã desta quinta (27). Segundo ele, o relatório final da Rio+20 traz como urgente a adoção de ações que visem o desenvolvimento sustentável, indicando a necessidade de promover agricultura sustentável de modo a aumentar a segurança alimentar e erradicar a fome, tornando-a economicamente viável ao mesmo tempo em que preserve os recursos ambientais e amplie a resiliência à mudança do clima e aos desastres naturais.MERCADOS“Dessa forma, o relatório propõe fortalecer a agricultura sustentável aprimorando o funcionamento dos mercados e fortalecendo a cooperação internacional, particularmente para países em desenvolvimento, ampliando o financiamento público e privado”, diz o secretário. O relatório propõe, também, ações para melhorar a pesquisa agropecuária, os serviços de extensão, treinamento e educação para aumentar a produtividade agrícola e a sustentabilidade por meio do intercâmbio voluntário de informações e boas práticas. Questionado sobre a sua visão sobre a temática agrícola e mudanças climáticas, Cabral reforça que não há mais espaço para dissociar o desenvolvimento sem a integração da visão econômica com a justiça social e sustentabilidade ambiental. “É urgente a adoção de medidas para a erradicação da pobreza e diminuição das desigualdades, porém com a correção dos padrões insustentáveis de produção e consumo”, salienta. Para ele, nesse contexto, é inadmissível o planejamento econômico e a instituição de qualquer política pública sem considerar as vertentes social e ambiental, como a inclusão social e a valoração das externalidades ambientais. Discussões sobre o potencial da nanotecnologia na produção agrícola e agricultura de precisão (técnica avançada que busca a sustentabilidade no campo), além de casos de sucesso de eficiência energética no modelo agrícola francês também fazem parte da agenda do 3º Seminário Regional de Agricultura e Mudança Climática. ESTAÇÕES Além disso, representantes do governo do México demonstrarão o funcionamento da Rede Nacional de Estações Agroclimáticas, composta por 925 estações distribuídas em 25 estados, com monitoramento do clima e processos agrícolas. Líderes da Colômbia irão abordar, ainda, a Rede de Mudanças Climáticas Colombiana e o governo do Chile a Rede Metereológica Agroclima. Além de experiências e do relatório da Rio+20 o governo brasileiro apresentará políticas públicas de incentivo a práticas agrícolas sustentáveis, como o Programa Agricultura de Baixo Carbono (ABC), Plano Nacional de Promoção das Cadeias de Produtos da Sociobiodiversidade (PNPPS) e o Programa Bolsa Verde, ações essas que buscam a conciliação da preservação com produção por meio do extrativismo sustentável, garantindo alternativas de geração de renda para as comunidades rurais.
Quarta, 26 Setembro 2012 13:06

Ministra em comissão da ONU

Painel de Alto Nível de Pessoas Eminentes para a Agenda de Desenvolvimento Pós-2015 definirá ações que substituirão as Metas do MilênioLucas TolentinoA ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, será a única brasileira a integrar o Painel de Alto Nível de Pessoas Eminentes para a Agenda de Desenvolvimento Pós-2015. A nomeação foi feita pelo secretário-geral das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, em meio à Assembleia Geral da entidade, que ocorre nesta semana em Nova York. A promoção do desenvolvimento aliado à sustentabilidade está entre as principais funções do grupo.O painel concentra 26 pessoas notáveis de todo o mundo, entre governantes, empresários, pesquisadores e integrantes da sociedade civil. A equipe discutirá ações para serem seguidas pelos países depois de 2015, quando se encerrerá o prazo estabelecido pelas Metas de Desenvolvimento do Milênio. Os trabalhos serão feitos em parceria com o grupo intergovernamental criado pela Conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável (Rio+20), realizada, em junho, no Rio de Janeiro. DESAFIOSParalelamente à Assembleia-Geral, Izabella Teixeira e os demais membros se encontraram pela primeira vez para a reunião inaugural do grupo. De acordo com ela, os desafios são estimular a economia verde depois de 2015 e avançar nos resultados da Rio+20. "A Rio+20 reafirmou a visão sobre desenvolvimento sustentável num mundo que precisa caminhar para a paz e fortalecer os ambientes de negociação e diálogo no multilateralismo", defendeu a ministra. A chefia do Painel de Alto Nível será dividida entre os presidentes da Indonésia, Susilo Bambang Yudhoyono, e da Libéria, Ellen Johnson Sirleaf, e o primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron. Izabella foi designada para integrar o grupo no lugar da presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), Vanessa Petrelli, que pediu demissão do posto.
Terça, 25 Setembro 2012 14:59

Agenda para a Índia

Conabio faz reunião extraordinária para definir atuação do Brasil em eventos sobre clima e biossegurançaLuciene de AssisOs conselheiros da Comissão Nacional da Biodiversidade (Conabio) realizam, nesta quinta-feira (27/09), a sua 16ª reunião extraordinária, em Brasília. Trata-se de um evento preparatório para a participação de representantes da Secretaria de Biodiversidade e Florestas (SBF) do Ministério do Meio Ambiente (MMA) na 11ª Conferência das Partes (COP-11) da Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB) e na Sexta Reunião das Partes do Protocolo de Cartagena sobre Biossegurança. A COP-11 se realizar no Centro de Convenções Internacional de Hyderabad, na Índia, de 1º a 19 de outubro.A Conabio é composta por representantes de órgãos governamentais e organizações da sociedade civil e tem um relevante papel na discussão e implementação das políticas sobre a biodiversidade. Os integrantes da Comissão discutiram, exaustivamente, 20 propostas de metas nacionais para a biodiversidade, construídas a partir das Metas de Aichi, estabelecidas durante a Convenção de Nagoya, no Japão, e que balizarão a posição do Brasil na COP-11.
Terça, 25 Setembro 2012 14:56

Políticas agroambientais em debate

Histórias de sucesso em de Brasil, Colômbia, Chile, México e Nicarágua são tema de seminário Sophia Gebrim O Projeto de Fortalecimento de Políticas Agroambientais em Países da América Latina e Caribe, coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA) do Brasil e Organização das Nações Unidas Para Agricultura e Alimentação (FAO), terá sua primeira reunião de coordenação nesta quarta-feira (26/09), em Santiago. O projeto, lançado durante a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio +20), identificará experiências de sucesso na área agroambiental no Brasil, Colômbia, Chile, México e Nicarágua para difundir essas ações em países da America Latina e Caribe. O secretário de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável, Paulo Cabral, participa da reunião representando o Brasil e adianta parte da estratégia brasileira que será apresentada durante o encontro. “Mostraremos a nossa experiência em políticas formuladas especificamente sob o conceito agroambiental, como os programas Bolsa Verde e Mais Ambiente e o Plano Nacional das Cadeias de Produtos da Sociobiodiversidade”, afirma. Segundo ele, essas ações foram escolhidas pois preconizam a relação agricultura e meio ambiente de forma saudável, rentável e benéfica, dos pontos de vista ambiental, social e econômico. Durante a reunião, representante brasileiro mostrará algumas políticas públicas de desenvolvimento rural que, desde sua formulação, carregam preocupações na dimensão ambiental. Como é o caso do Macroprograma de Transição Agroecológica e Construção Participativa do Conhecimento para a Sustentabilidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), o Programa de Garantia de Preços de Produtos da Sociobiodiversidade, a Política da Agricultura Orgânica e a Política Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Pnater). CASOS DE SUCESSO Brasil, Colômbia, Chile, México e Nicarágua foram escolhidos pelo Projeto por serem países onde as políticas agroambientais apresentam melhores resultados, segundo avaliação da FAO. Dessa forma, o objetivo da cooperação é mostrar as experiências de sucesso desses países, que conseguiram aliar o crescimento agrícola às práticas sustentáveis, e a importância das políticas públicas no processo. “Assim, esperamos transmitir esse conhecimento aprendido aos países da América Latina e Caribe”, salienta o secretário do MMA. Por fim, Cabral explica que, inicialmente, serão identificadas as experiências de sucesso para posteriormente fazer o intercâmbio de conhecimento e tecnologia. “O Brasil possui experiências exitosas que podem ser compartilhadas com outros países e queremos promover o intercâmbio dessas experiências, fortalecendo as políticas implementadas no Brasil e contribuindo com o processo de discussão que acontece nos demais países no âmbito da agricultura sustentável", argumenta.
Terça, 25 Setembro 2012 14:52

Educação ambiental no DF

MMA participa do II Circuito de Ciências das Escolas Públicas Letícia VerdiOs alunos das escolas públicas do Distrito Federal vão receber material didático sobre meio ambiente, assistir a vídeos do Circuito Tela Verde e tirar dúvidas sobre sustentabilidade durante o II Circuito de Ciências das Escolas Públicas do Distrito Federal. O evento começa às 14h desta quarta-feira (26/09) e termina no final da tarde de quinta-feira (27/09), no Pavilhão de Exposições do Parque da Cidade, em Brasília. O Ministério do Meio Ambiente (MMA), por meio do Departamento de Educação Ambiental (DEA), terá um estande no evento para divulgar informações a crianças e jovens. “A interdisciplinaridade proposta pelo II Circuito está prevista na Política Nacional de Educação Ambiental – Lei 9795/1999”, lembra o diretor do DEA, Nilo Diniz. “Bem informados, os jovens podem dar a sua contribuição para o desenvolvimento sustentável do país”. Produzido pela Secretaria de Educação do Governo do Distrito Federal o evento é aberto ao público em geral. Os melhores trabalhos de pesquisa serão selecionados com o objetivo de socializar experiências pedagógicas bem sucedidas realizadas nas instituições brasilienses. Além disso, servirá como preparatório para a Semana Nacional de Ciências e Tecnologia, que acontece entre 15 e 21 de outubro, promovida pelo Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação.
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