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Notícias

Sexta, 19 Abril 2013 18:35

Políticas ambientais em debate

Ações de combate ao desmatamento e compromissos internacionais do Brasil são apresentados pelo secretário de Mudanças Climáticas na UnBAÍDA CARLA DE ARAUJO “A questão do desmatamento é um grande trunfo internacional e tem aberto muitas portas para o governo brasileiro e muitos compromissos também. Entre os anos de 2004 e 2012 conseguimos reduzir em 77% o desmatamento na Amazônia brasileira”, afirmou secretário de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental do Ministério do Meio Ambiente, Carlos Klink, na aula inaugural do programa de pós-graduação em Desenvolvimento Sustentável da Universidade de Brasília (UnB), nesta sexta-feira (19).Tratando a PNMC como indutora do desenvolvimento sustentável, o secretário apresentou aos alunos do curso de pós-graduação da UnB a complexidade do tema. Os planos de prevenção e controle do desmatamento na Amazônia e o de prevenção e controle das queimadas no Cerrado são as maiores contribuições do Brasil para a mitigação da mudança climática justamente no setor que mais contribui para as emissões de gases de efeito estufa, o setor de mudança de uso da terra e florestas, informou o secretário. Carlos Klink fez uma apresentação dos pontos principais da PNMC, instituída há quatro anos, e lembrou que desde então o governo brasileiro desenvolveu um sistema de governança institucional para reduzir as emissões líquidas de gases de efeito estufa no país. Lembrou que o governo busca promover o desenvolvimento sustentável de baixo carbono com o estímulo às tecnologias limpas, novas práticas produtivas e o desenvolvimento e disseminação do conhecimento. O secretário finalizou a apresentação destacando que os avanços dos últimos dez, quinze anos do governo foram fundamentais para promover mudanças de paradigmas no Brasil. “Estamos falando em 38, 40 milhões de brasileiros que deixaram a linha de pobreza. E isso, com certeza, esta se refletindo na redução de emissões de gases de efeito estufa, além de outros ganhos ambientais e benefícios socioeconômicos”, disse, referindo-se à importância da educação ambiental nesses setores.
Sexta, 19 Abril 2013 18:06

Começam as conferências livres

Debates realizados nesta semana, em Brasília, definem ações prioritárias a serem encaminhadas para a 4ª Conferência Nacional de Meio AmbienteA primeira conferência livre das Comissões Organizadoras Estaduais da 4ª Conferência Nacional de Meio Ambiente (CNMA) definiu, nesta semana, 20 propostas prioritárias. Elas serão encaminhadas para a etapa nacional, que será realizada em outubro e tem como tema principal a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS).Os debates ocorreram durante o Curso de Formação sobre a metodologia da 4ª CNMA, promovido pelo MMA para proporcionar aos participantes informações de como realizarem as conferências estaduais. Cerca de 80 pessoas de 24 estados e o Distrito Federal puderam vivenciar a metodologia da conferência na quarta e quinta-feira desta semana. O diretor de Cidadania e Responsabilidade Socioambiental do MMA, Geraldo Vitor de Abreu, afirmou que o curso foi uma oportunidade de nivelar a metodologia que será aplicada na etapa nacional, com os mesmos procedimentos nos estados. “Realizamos uma simulação da aplicação da metodologia em grupos de trabalho e foi um sucesso. A troca de experiências entre os participantes também foi estimulador para todos”, enfatizou. A modalidade conferência livre representa mais uma forma de participação popular para discussão do tema. Pode ser convocado por associações comunitárias, síndicos ou moradores interessados. Ou seja, qualquer grupo de pessoas ou representações governamentais interessados no debate. No Paraná, por exemplo, a Assembleia Legislativa estadual promoveu, na quarta-feira desta semana, a conferência livre “Cenários sobre a Gestão de Resíduos Sólidos no Brasil e no Paraná”. METODOLOGIA O processo da Conferência começa pelas etapas locais – municipal e regional. Essas conferências debatem as questões locais e elegem os delegados para a etapa estadual. Já nos estados, debatem questões locais e nacionais e elegem delegados para a etapa nacional. As representações estaduais devem ser integradas, proporcionalmente, por representantes da sociedade civil (50%), sendo 10% destinados às comunidades tradicionais e povos indígenas, empresariado (30%) e governos (20%). Além das conferências livres, haverá uma conferência virtual, realizada por meio da internet, em data a confirmar. A etapa nacional é o ponto alto do debate. É quando os resultados de todas as conferências locais são discutidos pelos representantes eleitos. CONHEÇA AS AÇÕES PRIORITÁRIASAs 20 ações definidas, nesta semana, em Brasília, estão de acordo com os quatro eixos prioritários da 4ª CNMA: Produção e Consumo Sustentáveis; Redução de Impactos Ambientais; Geração de Trabalho, Emprego e Renda e Educação Ambiental. Confira abaixo quais são:
Sexta, 19 Abril 2013 16:14

Garantias aos povos indígenas

Governo federal anuncia medidas para assegurar zoneamento e inclusão social aos indígenas, entre as quais a liberação de R$ 4 milhões para elaboração dos planos de gestão territorial e ambientalLUCAS TOLENTINONesta sexta-feira (19), Dia do Índio, a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, e representantes de outros órgãos e de entidades de classe assinaram, em Brasília, a portaria que cria o Comitê Gestor da Política Nacional de Gestão Territorial e Ambiental das Terras Indígenas (PNGATI), com o objetivo de incentivar o uso sustentável das áreas. A liberação de R$ 4 milhões para a elaboração de planos para esses terrenos também foi anunciada durante o evento. Ao todo, oito integrantes da administração pública e outros oito das organizações indígenas farão parte do Comitê. De acordo com a portaria, além do MMA, os ministérios da Justiça, do Desenvolvimento Agrário, do Desenvolvimento Social e Combate à Fome e da Saúde e a Fundação Nacional do Índio (Funai) terão cadeiras permanentes no núcleo. Caso seja considerado necessário, porém, integrantes de diferentes órgãos e de entidades nacionais da sociedade civil podem ser convidadas para as reuniões do grupo. Os trabalhos do comitê estão previstos para começar em maio. “É preciso mais ações preventivas e coordenadas como essas que caminhem para a consolidação das terras indígenas, com foco não só na conservação da biodiversidade, mas também da preservação da tradição desses povos”, declarou Izabella Teixeira. A portaria foi assinada pela ministra, em conjunto com o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo. “As iniciativas demonstram que o compromisso com os indígenas é uma prioridade”, acrescentou Cardozo.RECURSOSO montante de R$ 4 milhões será investido na elaboração de 10 planos de Gestão Territorial e Ambiental (PGTAs), instrumentos de planejamento com o intuito de proteger o patrimônio material e imaterial dos povos. Os recursos vêm dos projetos demonstrativos dos povos indígenas, programa do MMA executado com apoio de cooperação técnica e financeira internacional. A previsão é de que os planos fiquem prontos até 2014. O edital será publicado nas próximas semanas e deve ser destinado, em primeiro plano, a regiões com problemas de ordem territorial. “Vamos priorizar áreas em conflito, que precisam de ações imediatas”, justificou Izabella. A ministra adiantou, ainda, que a intenção é enviar proposta orçamentária com pedido de recursos da mesma ordem com a mesma finalidade para 2014. O evento também foi marcado pela assinatura de portarias do Ministério da Justiça que definem os limites geográficos de três terras indígenas, uma no Pará e duas no Amazonas, e pelo anúncio de parceria entre a Fundação Nacional do Índio (Funai) e os ministérios do Desenvolvimento Agrário e do Desenvolvimento Social para a inclusão desses povos em projetos no âmbito do Brasil Sem Miséria.Os representantes de diversas etnias que participaram do evento demonstraram apoio às ações anunciadas e pediram apoio ao governo. “Ainda há muita violência e existem muitos interessados em acabar com as nossas terras e reservas”, ressaltou o cacique caiapó Raoni Metuktire. “Esse é um tema de urgência que tem sido destacado como prioridade”, acrescentou a ministra-chefe da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, Maria do Rosário. SAIBA MAISA PNGATI foi instituída em junho de 2012, por meio do Decreto nº 7.747. A medida surgiu para promover a proteção, recuperação e conservação dos territórios indígenas brasileiros. Além disso, segundo a legislação, a Política Nacional deve garantir a integridade do patrimônio, estimular a melhoria de vida, fomentar a autonomia sociocultural e dar condições plenas de reprodução física e dos costumes às atuais e futuras gerações dos povos indígenas.
Grupo Gestor das Ações de Apoio à Comercialização de Produtos Extrativistas analisa alterações no preço dos orgânicosLUCAS TOLENTINOCoordenados pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA), representantes de diversos órgãos do governo federal participaram, nesta quinta-feira (18), da 11ª Reunião do Grupo Gestor das Ações de Apoio à Comercialização de Produtos Extrativistas. O objetivo do encontro foi avaliar o reajuste de preços em 13 itens e alinhar políticas e iniciativas propostas pelos integrantes do núcleo, formado por integrantes dos ministérios da Fazenda, da Agricultura e do Desenvolvimento Agrário e da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). O encontro é uma agenda em curso que contribui para o processo de elaboração do Plano de Ação Nacional para o Fortalecimento do Extrativismo, com lançamento previsto para junho próximo. A medida tem o intuito de garantir a inclusão social e produtiva dos povos tradicionais espalhados por todo o território nacional. “É preciso de esforço para chegar até essas comunidades, caso contrário, a política não avança”, afirmou o secretário de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável do MMA, Paulo Guilherme Cabral.O Grupo Gestor discutiu, durante a reunião, a mudança nos valores dos compostos orgânicos adquiridos por meio do extrativismo. O aumento ocorreu no âmbito da Política de Garantia de Preço Mínimo (PGPM-Bio) e é uma forma de estimular a produção desses itens, responsável pela geração de renda em comunidades tradicionais. Entre os 13 exemplares que sofreram alterações nos preços estão o açaí, a andiroba, o pequi e a amêndoa do babaçu.A próxima reunião do grupo será em 7 de maio. No encontro, os integrantes do Grupo Gestor deverão propor ações voltadas para as unidades de conservação federais e para os beneficiários do Bolsa Verde, programa do MMA que concede, a cada três meses, R$ 300 para famílias que moram e promovem o desenvolvimento sustentável de áreas de preservação.
Quinta, 18 Abril 2013 15:18

MMA orienta sobre obras sustentáveis

Proposta é difundir práticas de construções e reformas que gerem economia e durabilidade dentro dos novos conceitos de habitaçãoTINNA OLIVEIRAPara quem está pensando em construir ou reformar, o Ministério do Meio Ambiente (MMA) disponibiliza uma cartilha que traz orientações sobre como fazer moradias sustentáveis que gerem economia e durabilidade. O objetivo é difundir práticas de obras sustentáveis aos consumidores, permitindo a otimização dos recursos financeiros e naturais investidos. A publicação “Construções e Reformas Particulares Sustentáveis” faz parte da série Cadernos de Consumo Sustentável, do MMA. A BASF, empresa de químicos para construção, colaborou na elaboração deste volume. Essa parceria permitirá a distribuição de 100 mil exemplares em todo o país.De forma bem didática, a publicação traz um mapa que mostra, em cada cômodo da casa, quais são as opções para execução de uma obra dentro dos conceitos de sustentabilidade. Além disso, o caderno aponta quais são as melhores disposições dos ambientes em uma residência para garantir o grau adequado de insolação e ventilação natural de cada lugar.A publicação aponta o desafio que a sociedade moderna enfrenta: introduzir na área urbana um novo conceito de habitação e construção, que ofereça mais qualidade de vida aos habitantes das grandes cidades com menor impacto ao meio ambiente. Uma das alternativas para alcançar esse objetivo é praticar o consumo sustentável, usando com mais eficiência os recursos e os materiais necessários para a construção ou reforma e diminuindo, assim, o desperdício. Também é importante desenvolver projetos que utilizem a iluminação e a ventilação naturais e outras vantagens que o meio ambiente provê. A sustentabilidade está diretamente ligada aos “3 Rs”: reduzir, reutilizar e reciclar. Essas ações podem estar presentes em uma obra sustentável.MELHOR OPÇÃODe acordo com dados da cartilha, uma casa ou prédio sustentável gera uma economia de aproximadamente 30% em sua manutenção, gasta menos água e energia elétrica e tem uma vida útil e acessibilidade muito maiores. O uso de material reciclado em lugar de produtos novos também poderá trazer economia. Outro aspecto positivo é que, atualmente, as moradias sustentáveis estão em alta no mercado imobiliário. Esses imóveis são, em média, de 10% a 30% mais valorizados. Reformas que tornem imóveis antigos mais eficientes também se beneficiam dessa valorização extra.DICAS SUSTENTÁVEISAs dicas da publicação para tornar a obra sustentável vão desde o projeto até o descarte dos resíduos sólidos. Durante a elaboração do projeto, por exemplo, se possível preserve as espécies nativas existentes no terreno, pois elas garantem a estabilidade do solo e refrescam o ambiente. Outra dica é optar pela iluminação natural. Além de proporcionar economia de energia, é muito mais agradável do que a iluminação artificial. A cartilha sugere, ainda, utilizar coberturas verdes, dependendo do clima da região em que a casa está localizada. Esse tipo de cobertura proporciona melhoria do conforto térmico e ajuda na retenção de águas pluviais.Quando for escolher os materiais de construção, a indicação é evitar o uso de materiais prejudiciais à saúde ou ao meio ambiente. A pintura da casa, por exemplo, pode ser feita com tintas à base de água, pois elas proporcionam isolamento, proteção contra corrosão, resistência à ação da maresia e evitam bactérias, fungos e algas em regiões úmidas. Ao usar madeira, a dica é priorizar o uso da certificada, que garante que o produto foi extraído de forma correta e é proveniente de florestas com manejo adequado.Segundo o caderno, nas áreas externas, a proposta é valorizar os elementos naturais no tratamento paisagístico e o uso de espécies nativas. Também é indicado utilizar reciclados da construção e pavimentação permeável. Prefira o piso externo intertravado, feito de material prensado e que possui vida útil longa e baixo custo de manutenção.COMO ECONOMIZAR Para economizar energia, a sugestão é a utilização de iluminação de longa vida e baixo custo. Outra solução que ajuda a economizar energia elétrica é a instalação de um “dimmer”, dispositivo que regula a intensidade luminosa, e de sensores de presença nos ambientes. Na hora de equipar a residência, é importante ficar atento ao comprar os eletrodomésticos. A dica é verificar a etiqueta PROCEL (Selo Procel Eletrobras de Economia de Energia), que indica o consumo energético dos aparelhos, e optar por aqueles mais eficientes.Já para economizar água, reaproveite a água da chuva. Construa cisternas para armazenagem e utilize a água para regar jardins, lavagem de pátios, etc. Utilize também dispositivos economizadores de água: torneiras, bacias sanitárias e chuveiros com tecnologias que proporcionam a diminuição do consumo de água.LIXO NO LUGAR CERTOA publicação também orienta sobre o descarte correto dos resíduos sólidos, que neste caso, são compostos em sua maioria por sobras das obras. Durante a reforma ou construção, já separe espaços, na residência, para separação adequada de resíduos. Ao contratar a caçamba para entulhos, procure saber se a empresa descarta os resíduos corretamente. Certifique-se que a obra esteja de acordo com a Política Nacional de Resíduos Sólidos, do MMA, que prevê a destinação correta do lixo, incentivando a reciclagem e a sustentabilidade. A publicação reforça que a estimativa é que mais de 50% dos resíduos sólidos gerados pelo conjunto de atividades da sociedade sejam provenientes da construção.Confira aqui a cartilha completa
Quarta, 17 Abril 2013 16:39

MMA promove curso de embalagens

Objetivo é minimizar os impactos ambientais a partir de conhecimento sobre os materiais. Prazo para inscrição se encerra nesta sexta-feira (19)TINNA OLIVEIRAEstão abertas as inscrições para o curso “Embalagens de A a V – do Aço ao Vidro”, promovido pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA) em parceria com o Instituto de Embalagens. Interessados podem se inscrever gratuitamente até sexta-feira (19). As vagas são limitadas e voltadas para o setor produtivo e parceiros do MMA. O evento será realizado de 22 a 25 de abril, no Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), em Brasília-DF. Durante o curso, serão apresentadas informações sobre as propriedades de materiais de embalagens necessárias para colaborar na construção de projetos mais sustentáveis. Os professores do instituto falarão de mercado, design, materiais, processos e sustentabilidade das embalagens. O curso tem a proposta de minimizar os impactos ambientais a partir de conhecimento sobre as embalagens. PARCERIAA iniciativa está inserida no âmbito do Plano de Ação para Produção e Consumo Sustentáveis (PPCS). Tem por objetivo promover a mudança dos padrões de produção e consumo brasileiros, para que haja maior harmonia entre as atividades e o meio ambiente.A ação também está relacionada à Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), que estabelece o princípio da responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos. Estão definidas atribuições dos fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes, consumidores e responsáveis pelos serviços públicos de limpeza urbana e de manejo dos resíduos sólidos. A proposta é minimizar o volume de resíduos sólidos e rejeitos gerados, assim como reduzir os impactos causados à saúde e à qualidade ambiental decorrentes do ciclo de vida dos produtos. Confira a grade de aulas Clique aqui e faça sua inscrição.
Ações do MMA para reduzir emissões de gases e poluições na atmosfera por veículos automotores são apresentadas na Câmara, em BrasíliaAÍDA CARLA DE ARAÚJOEstudos demonstram, de forma cada vez mais consistente, correlações entre a exposição aos poluentes atmosféricos e os efeitos da mortalidade causados por doenças respiratórias (asma, bronquite, enfisema pulmonar e câncer de pulmão) e cardiovasculares. O Ministério do Meio Ambiente está atento ao problema e, nos últimos anos, vem trabalhando assiduamente para tentar mudar essa realidade. “São mais de 20 anos de luta. Somente com a resolução 418 do Conama, em 2009, conseguimos realinhar as regras e impor limites aos fabricantes para emissões de gases e poluição na atmosfera”, disse o gerente de Qualidade do Ar do MMA, Rudolf Noronha, ao participar de audiência pública nesta terça-feira (16), na Câmara dos Deputados, em Brasília, sobre a Implantação da Inspeção Veicular no país.Rudolf Noronha destacou as principais frentes de ação do Ministério do Meio Ambiente na área. Uma delas é o Pronar – Programa Nacional de Controle de Qualidade do Ar, que permite o desenvolvimento econômico e social do país de forma ambientalmente segura, por meio da limitação dos níveis de emissão de poluentes. Outra iniciativa é o Proconve – Programa de Controle de Poluição do Ar Por Veículos Automotores, que estabeleceu um calendário para reduzir as emissões de poluentes por esses veículos. Dilson de Almeida Souza, do Departamento Nacional de Trânsito e representante do Ministério das Cidades, outro expositor da Audiência Pública, destacou a inspeção veicular realizada em Portugal e na Alemanha. “Aqui na América do Sul também temos bons exemplos, como a Colômbia, onde a inspeção veicular virou modelo para outros países”, exemplificou. O diretor do Departamento de Saúde Ambiental e Saúde do Trabalhador do Ministério da Saúde, Guilherme Franco Netto, que também participou da reunião, defendeu que essa geração tem o dever apontar um novo caminho, de quebrar paradigmas. “Não adianta melhorar a qualidade dos nossos automóveis. É necessária uma nova matriz de transporte a favor da qualidade de vida, como por exemplo, um transporte massivo público”, afirmou. E, por fim, o vereador paulista Gilberto Tanos Natalini discorreu sobre os problemas enfrentados pela maior cidade do país. Além de conviver com números absurdos, que calculam de 500 a 800 emplacamentos diários, “a cidade de São Paulo não deu um bom exemplo ao país ao flexibilizar a lei de inspeção veicular“, finalizou.
Terça, 16 Abril 2013 19:02

Semiárido sob novo olhar

Iniciativas brasileiras para desenvolver as potencialidades do semiárido reforçam, na Alemanha, importância de se mudar a perspectiva sobre a regiãoSOPHIA GEBRIMUm novo olhar para o semiárido, com exploração das suas potencialidades, é uma das ideias defendidas pelo Brasil na 11ª Sessão do Comitê de Revisão da Implementação da Convenção das Nações Unidas para o Combate à Desertificação, que acontece nesta semana, em Bonn, na Alemanha. O comitê, conhecido como CIRC, é composto por cientistas, pesquisadores e especialistas de 195 diferentes países. Eles examinam, até a próxima sexta-feira (19), relatórios e propostas discutidas durante a 2ª Conferência Científica da Convenção das Nações Unidas para o Combate à Desertificação, realizada na semana passada, também na Alemanha.  “Um dos principais esforços apresentado pelo Brasil nesses dois encontros, na Alemanha, está na mudança da forma como olhamos a semiaridez, que difere de degradação, saindo da linha do negativismo, para uma linha de potencialidade”, explica o representante brasileiro na Convenção das Nações Unidas de Combate à Desertificação (UNCCD) e diretor do Departamento de Combate à Desertificação do Ministério do Meio Ambiente, Francisco Campello. Para ele, instrumentos socioeconômicos que estão em curso no Plano Brasil Sem Miséria, como o Programa Bolsa Verde, a Inclusão Produtiva Rural e o Água para Todos, vêm assegurando esse novo olhar com alcance de objetivos operacionais e estratégicos para convivência com o semiárido. Campello detalha as iniciativas desenvolvidas pelo Ministério do Meio Ambiente voltadas para a implantação do Plano de Ação de Combate à Desertificação do Brasil. “Estratégias financeiras em curso com o Fundo Clima, como o Subprograma de Combate à Desertificação, e uma área de apoio específica aos projetos de boas práticas para convivência com a semiaridez são algumas dessas ações”. Além disso, Francisco Campello aponta parcerias com o Fundo de Desenvolvimento Florestal do Serviço Florestal Brasileiro, que promove o uso sustentável da biodiversidade da Caatinga e do Cerrado. Essas ações são realizadas por meio de ações de capacitação e da elaboração de planos de manejo florestal em assentamentos da reforma agrária, como iniciativas complementares.
Terça, 16 Abril 2013 18:07

Definido projeto para Antártica

Nova base brasileira Comandante Ferraz terá energia elétrica proveniente de fontes limpas, como eólicas, solar fotovoltaica e da queima de etanolLUCIENE DE ASSISComeça, no próximo verão antártico, a construção da nova Estação Antártica Comandante Ferraz. A Marinha do Brasil calcula investir R$ 72 milhões para erguer as futuras instalações, que ocuparão uma área de 3,2 mil metros quadrados. O projeto arquitetônico, vencedor do concurso lançado em fevereiro pela Marinha do Brasil e pelo Instituto dos Arquitetos do Brasil (IAB), foi elaborado por equipe sob a coordenação do arquiteto Fábio Henrique Faria, de Curitiba (PR). O diretor do Departamento de Biodiversidade e Conservação Costeira e Marinha do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Paulo Rogério Gonçalves, disse que, do ponto de vista do meio ambiente, o projeto vencedor atende aos critérios de preservação de uma arquitetura polar, “criada para uma região tão delicada”. A proposta vencedora, que ainda deverá passar por ajustes, a partir das recomendações de melhorias para o espaço de circulação, privilegia a tecnologia, a economia energética, a funcionalidade e a integração das pessoas. A novidade é que a Estação Antártica Comandante Ferraz terá energia elétrica proveniente de fontes limpas, como eólica, solar fotovoltaica e até da queima de etanol. Paulo Rogério Gonçalves garantiu que o MMA e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) estarão presentes em todas as etapas da construção da nova base brasileira, localizada na península Keller, Baía do Almirantado, na Ilha Rei George. TRATADOO projeto arquitetônico da nova Estação Antártica Comandante Ferraz será transformado em vídeo e apresentado pelo Brasil durante a reunião anual do Tratado da Antártica, previsto para acontecer na Bélgica no final de maio. Paulo Rogério ressalta que a escolha do projeto envolveu a formação de uma importante parceria, composta por ciência (Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação), meio ambiente (MMA) e logística (Marinha do Brasil). A previsão é que a complexa estrutura da Estação Comandante Ferraz esteja concluída até o final deste ano, prazo considerado muito curto pelo IAB para uma obra deste porte. Os pesquisadores terão à disposição, entre outros ambientes, 19 laboratórios modernos, num espaço capaz de abrigar 64 pessoas no verão e 34 no inverno. De acordo com o memorial descritivo do projeto vencedor, os edifícios projetados levam em consideração, entre outros fatores, a topografia da Península Keller e a necessidade de preservação da vida animal e vegetal da região. De acordo com o projeto, a nova estação brasileira na Antártica será organizada em três blocos, contendo camarotes, áreas de serviço e salas de jantar e estar, espaço para convívio social, sala de áudio e vídeo, biblioteca, sala de reuniões e até uma lan house. PESQUISAO Brasil ocupa espaço na Antártica há 32 anos. Em fevereiro do ano passado, um incêndio destruiu as instalações anteriores, vitimando dois militares. O complexo brasileiro consumido pelo fogo tinha cerca de 2.600 metros quadrados de área construída, incluindo laboratórios, oficinas, garagens para lanchas e embarcações, biblioteca e enfermaria. A Estação Comandante Ferraz começou a operar naquela região há 28 anos, realizando estudos e pesquisas sobre o ambiente antártico por meio do Programa Antártico Brasileiro (Proantar), mantido pelo governo brasileiro. A comunidade científica que utiliza a base é formada por estudiosos de diversas áreas do conhecimento, como oceanografia, meteorologia, biologia, geologia, química e arquitetura. E as ações do governo brasileiro na Antártida atendem ao acordado no Protocolo de Madri, relacionado ao Tratado da Antártida sobre Proteção do Meio Ambiente, segundo o qual a região é designada como “reserva natural”, consagrada à paz e à ciência, sendo que todos os países devem se comprometer com a preservação daquele meio ambiente. As pesquisas realizadas na estação destinam-se à compreensão dos fenômenos naturais do ambiente local e sua repercussão global, particularmente no Brasil. O continente influencia, diretamente, no equilíbrio climático de todo o planeta, constituindo-se num laboratório natural, onde é possível estudar e desvendar alguns dos segredos da atmosfera, dos mares e da vida na Terra.
Terça, 16 Abril 2013 17:01

Salas Verdes: prazo prorrogado

Até 3 de junho, instituições públicas e privadas que desenvolvem atividades educativas podem participar do projeto do MMA TINNA OLIVEIRAFoi prorrogado para o dia 3 de junho o prazo para o envio de propostas das novas Salas Verdes. O edital prevê a seleção de 100 novos centros de referência para o desenvolvimento de práticas em educação ambiental. Podem participar instituições públicas ou privadas que já desenvolvem atividades relacionadas ao tema. “A principal vantagem do projeto Sala Verde é o estabelecimento de um espaço de referência socioambiental que permite engajamento social, promoção de debates e grupos de pesquisa e estudo relacionados a essa temática”, destaca Nilo Diniz, diretor do Departamento de Educação Ambiental (DEA), da Secretaria de Articulação Institucional e Cidadania Ambiental (SAIC).Atualmente com 300 unidades certificadas em todo o país, o MMA oferece apoio institucional, com disponibilização de publicações e materiais. O projeto selecionado terá a chancela do Ministério do Meio Ambiente de que está de acordo com as diretrizes e os objetivos da Política e do Programa Nacional de Educação Ambiental.Para participar, a instituição deve elaborar um Projeto Político Pedagógico, que consiste em documento que estabelece proposta de ação pedagógica e social para o espaço Sala Verde. Além disso, para ser uma Sala Verde é preciso dispor de uma infraestrutura mínima composta por cadeiras, mesas e estantes. Também existem salas que desenvolvem seus projetos de forma itinerante, utilizando a estrutura de ônibus, trens, barcos ou caminhões.A proposta deve contar com uma equipe de, no mínimo, duas pessoas. Uma delas será responsável por catalogar e manter em ordem o acervo de livros; a outra coordenará, acompanhará e avaliará a implantação do Projeto Político Pedagógico. Vale ressaltar que não é necessário que a Sala Verde disponha, inicialmente, de outros recursos além do pessoal e da infraestrutura mínima. Os equipamentos adicionais, tais como computadores e projetores, podem ser adquiridos e incorporados ao patrimônio.ACESSO À INFORMAÇÃOCada Sala Verde é única. Não há um padrão pré-definido ou um formato modelo para a unidade. A instituição deve configurá-la considerando a identidade institucional e o público com que trabalha. Em geral, os espaços disponibilizam publicações e materiais. São criados para ser um ambiente de encontro, reflexão e construção da ação socioambiental. As atividades desenvolvidas se propõem a contribuir e estimular a discussão crítica, a organização e o pacto social, o fortalecimento de identidades grupais e do processo de construção de sociedades sustentáveis.O projeto teve início no final dos anos 1990, sendo consolidado em 2003, por demanda espontânea de instituições que buscavam, no MMA, publicações que subsidiassem suas ações de educação ambiental. Em 2010, o formato mudou e o Ministério optou por lançar um manual de apoio institucional para chancelar as instituições que já possuem espaço físico, equipamentos e materiais.Mais informações aqui.
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