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Iniciativa permitirá formar 2 mil agentes populares este anoTINNA OLIVEIRAO Ministério do Meio Ambiente (MMA) lançou, nesta quinta-feira (15/05), o edital de seleção de instituições parceiras para desenvolvimento do curso de formação de Agentes Populares de Educação Ambiental na Agricultura Familiar. O objetivo é selecionar instituições que apoiarão a realização do curso, que será desenvolvido pelo Ambiente Virtual de Aprendizagem do MMA.No curso serão capacitados agentes populares que possuem o papel de identificar e de promover a mobilização em torno dos problemas socioambientais existentes no meio rural. Terá duração de 120 horas e será destinado, principalmente, à juventude rural, agricultoras e agricultores, agentes comunitários e agentes públicos, a partir de 16 anos, com Ensino Fundamental completo. A meta é formar 2 mil agentes populares em 2014.PRAZOAs instituições interessadas têm até o dia 24 de junho para enviar a documentação solicitada. O curso será coordenado pelo DEA e implantado com o apoio das instituições selecionadas pelo edital, que serão responsáveis por organizar turmas locais e oferecer profissionais para a orientação e acompanhamento dos alunos. As instituições selecionadas assinarão acordo de cooperação técnica com o MMA. A equipe pedagógica da instituição escolhida participará de um curso de formação presencial em Brasília, com o intuito de preparar as atividades.A chamada pública de nº 01/2014 é uma iniciativa do Departamento de Educação Ambiental (DEA) do MMA, em consonância com os objetivos do Programa de Educação Ambiental e Agricultura Familiar (PEAAF). O programa tem como proposta desenvolver ações educativas, buscando a construção coletiva de estratégias para o enfrentamento da problemática socioambiental rural.Para o diretor de Educação Ambiental do MMA, Nilo Diniz, capacitar agentes populares abre oportunidade de identificar e refletir criticamente as questões socioambientais das comunidades rurais que estão inseridos, de forma a promover a mobilização e sensibilização social para a realização de ações que resultem na melhoria da qualidade de vida e conservação dos recursos naturais no meio rural, permitindo também a elaboração e concretização de políticas públicas e projetos de educação ambiental no contexto da agricultura familiar. ““Os jovens e as mulheres do campo são parceiros prioritários nessa formação, que terá o apoio de instituições interessadas e selecionadas, uma vez que a transição para uma agricultura sustentável e justa depende do fortalecimento da produção familiar, do enfrentamento do êxodo e também do “envelhecimento” deste segmento na atividade rural no país”, completa.Serão abordados no curso temas como: cenário socioambiental rural brasileiro e as formas de organização social e produtiva no campo e na floresta; sustentabilidade e agroecologia; fundamentos e estratégias para educação ambiental na agricultura familiar e ações para a sustentabilidade no campo. Confira o edital e as informações completas aqui.
Acesso a sementes e alimentação saudável sem agrotóxicos estão entre os principais temas LETÍCIA VERDI O III Encontro Nacional de Agroecologia, com o lema "Cuidar da terra, alimentar a saúde e cultivar o futuro", começa nesta sexta-feira (16/05) em Juazeiro (BA) e segue até segunda, dia 19. Aproximadamente 2 mil pessoas, sendo 70% delas agricultores, se encontram na cidade para seminários, debates e atividades culturais sobre o tema. O encontro ocorre no Ano Internacional da Agricultura Familiar e no Ano do Brasil Orgânico Sustentável. O Ministério do Meio Ambiente (MMA) apoia a iniciativa, promovida pela Articulação Nacional de Agroecologia (ANA). De acordo com a diretora de Extrativismo do MMA, Larisa Gaivizo, o encontro reflete a importância da política nacional de agroecologia. “Apresentaremos, no seminário sobre sociobiodiversidade, experiências exitosas como a da Unidade de Conservação do Médio Juruá, na Amazônia, relatada pelo próprio extrativista Manoel Cunha”, conta. O MMA apresentará à sociedade civil o edital Ecoforte, que destina R$ 7 milhões para extrativistas por meio do Fundo Amazônia. PROGRAMAÇÃO A programação do evento pretende ajudar a responder à pergunta: “Por que interessa à sociedade apoiar a agroecologia?”. Haverá feira com produtos agroecológicos da agricultura familiar e das populações tradicionais de todo o país, palestras com intelectuais brasileiros e estrangeiros, além um show na noite de sábado. Estão em pauta temas como o acesso universal e livre às sementes em contraposição aos transgênicos; agrotóxicos, contaminação e saúde; reforma agrária e direitos territoriais; acesso a mercados locais e institucionais; agricultura nas cidades e ainda os direitos das mulheres e à comunicação. Ao final do evento será entregue aos representantes do governo uma carta política sobre as discussões nas atividades e demandas do movimento agroeocológico. O evento acontece na Universidade Federal do Vale São Francisco (Univasf).
Brasil receberá verba específica para o programa de eliminação de hidroclorofluorcarbonosLUCAS TOLENTINO Mais de U$ 1,8 milhão (R$ 4,3 milhões) serão usados em ações de proteção da camada de ozônio. O financiamento foi anunciado, nesta quinta-feira (15/05), na 72ª Reunião do Comitê Executivo do Fundo Multilateral para Implementação do Protocolo de Montreal, no Canadá. A delegação brasileira presente no encontro internacional conseguiu a aprovação de dois programas do Ministério do Meio Ambiente (MMA) para retirar de circulação as substâncias que destroem a camada de ozônio (SDOs). O Projeto Piloto para o Manejo e Disposição Final de Resíduos de SDOs receberá U$ 1,49 milhão (R$ 3,42 milhões) do FML. De acordo com inventário do MMA, existem, no Brasil, mais de 60 toneladas de SDOs inservíveis, recolhidas na manutenção e descarte de produtos como os refrigeradores, principais responsáveis pela liberação dessas substâncias na atmosfera. O projeto piloto prevê a criação de sistemas de armazenamento temporário e a adaptação de fornos de eliminação desses compostos químicos. ELIMINAÇÃO O Comitê Executivo do FML aprovou, também, a liberação de U$ 390 mil (R$ 897 mil) para a segunda etapa do Programa Brasileiro de Eliminação de Hidroclorofluorcarbonos (HCFCs), nocivos à Camada de Ozônio e encontrados, principalmente, em equipamentos de refrigeração e ar condicionado e na produção de espumas. O montante será usado no planejamento das próximas ações de eliminação dos HCFCs a partir de 2016, conforme o cronograma estabelecido pelo Protocolo de Montreal. O MMA já desenvolve, com sucesso, a primeira etapa do Programa Brasileiro de Eliminação dos HCFCs (PBH). A ação consiste no congelamento do consumo dos hidroclorofluorcarbonos e na redução de 16,6% até 2015, em relação à linha de base verificada entre 2009 e 2010. SAIBA MAIS Aberto em 1987, o Protocolo de Montreal é um acordo multilateral em que 197 países se comprometem a eliminar gradativamente substâncias destruidoras da camada de ozônio. Entre elas, estão os clorofluorcarbonos (CFCs), presentes em geladeiras e outros equipamentos de refrigeração comercial, e os HCFCs. No caso dos HCFCs, a primeira etapa do compromisso brasileiro vai até 2015 e estabelece a redução de 16,6% do consumo da substância em comparação aos índices de 2009 e 2010. A segunda etapa vai de 2020 a 2040, com redução de 35% em 2020, 67,5% em 2025, 97,5% em 2030 e eliminação total em 2040. Além das ações fomentadas pelo MMA e financiadas pelo Protocolo de Montreal, outras iniciativas contribuem para o corte dos hidroclorofluorcarbonos em território nacional. Uma instrução normativa do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), publicada no fim de 2012, controla a entrada de HCFCs por meio de cotas específicas para a importação do material. A camada de ozônio serve como filtro à radiação ultravioleta do tipo B, que em excesso é nociva à saúde das pessoas, provocando câncer de pele, doenças oculares e com consequências negativas também para a fauna e flora. As substâncias destruidoras estão em praticamente todos os setores industriais, em equipamentos de refrigeração, ar-condionado e em materiais que utilizam espumas de poliuretano e fazem parte do dia a dia das indústrias e dos cidadãos.
Dez primeiras instituições selecionadas pelo edital recebem financiamento TINNA OLIVEIRAA ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, assinou, nesta quarta-feira (14/05), dez convênios para promoção de ações de educação ambiental na agricultura familiar. No total, serão destinados R$ 13 milhões para 19 projetos que prevêem formação de agentes populares de educação ambiental e para o desenvolvimento de ações comunitárias educativas que visam fortalecer a agricultura familiar, a agroecologia e a regularização ambiental da propriedade rural. Ao todo, serão beneficiadas 4.210 famílias de todas as regiões do país. “Esse é um momento importante, porque a gente começa a dar os primeiros passos de um processo de estruturação do Código Florestal e do Cadastro Ambiental Rural”, afirmou a ministra. Ela destacou que o avanço só aconteceu porque houve a coragem de olhar e enxergar politicamente a base social da agricultura e de fazer a ruptura de vários movimentos tradicionais da agricultura que não simbolizaram o caminho da recuperação, nem da restauração florestal e nem do incremento da produtividade.SELEÇÃOO edital, lançado em 2013, recebeu 254 propostas. Deste total, 19 foram selecionadas pelo Conselho Deliberativo do Fundo Nacional do Meio Ambiente (FNMA) por cumprirem os itens obrigatórios previstos no chamamento público. Foram assinados os dez primeiros convênios que integram o Programa de Educação Ambiental e Agricultura Familiar (PEAAF) do Ministério do Meio Ambiente (MMA). O restante será assinado até o fim de julho. Serão investidos de R$ 500 mil a R$ 750 mil em cada projeto. Cada instituição tem a meta de formar no mínimo 150 agentes, sendo priorizados mulheres e jovens. A execução dos projetos contribuirá para orientar os grupos da agricultura familiar, diante dos problemas socioambientais existentes em seus territórios. A formação tem a duração mínima de 120 horas presenciais e será desenvolvida por meio de atividades teóricas e práticas, como visitas técnicas, atividades de campo, intercâmbios, trocas de experiências, pesquisas socioambientais participativas, seminários e oficinas.PROJETOSParticiparam da assinatura dos convênios os representantes dos municípios de Piquet Carneiro (CE), Guarapuava (PR), Maracanaú (CE), do Instituto Socioambiental (ISA-SP), das secretarias de Meio Ambiente de Mato Grosso e da Bahia, do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia, da Universidade Federal de Juiz de Fora (MG), da Prefeitura de Sinop (MT) e da Associação de Umbanda e Candomblé de Codó e Região (MA). “O edital oportuniza a valorização de iniciativas que já acontecem na agricultura familiar, além da multiplicação e melhoria dessas boas práticas”, disse o secretário Estadual do Meio Ambiente da Bahia, Eugênio Spengler.Alguns dos projetos selecionados trabalharão com alunos das escolas famílias agrícolas; formação de agentes populares, jovens e mulheres integrantes de áreas de assentamento da reforma agrária do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e Associação de Produtores; assentamentos ligados ao Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA) e comunidades quilombolas; trabalhadores da agricultura familiar e jovens que vivem no meio rural.Marcos Rochinski, da Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar (Fetraf), afirmou que esses projetos demonstrarão que a agricultura familiar tem capacidade de fazer preservação ambiental e, ao mesmo tempo, produzir um alimento saudável e promover o desenvolvimento sustentável.ATUAÇÃO A iniciativa é fruto da parceria entre o FNMA, a Secretaria de Articulação Institucional e Cidadania Ambiental (SAIC) e a Secretaria de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável (SEDR) do MMA. O objetivo do PEAAF é desenvolver ações educativas, buscando a construção coletiva de estratégias para o enfrentamento da problemática socioambiental rural. A execução acontece por meio de instituições governamentais e não governamentais ligadas ao tema, com o intuito de adotar práticas sustentáveis na agricultura familiar e no manejo dos territórios rurais, numa dinâmica de co-responsabilidade. Dentre as linhas de ação do PEAAF, está a de fomento a projetos de educação ambiental com Agricultura Familiar. O programa propõe que a transição para um modelo agrícola sustentável no país envolva, necessariamente, o fortalecimento da produção familiar, com atenção especial a jovens e mulheres no campo, valorizando a agroecologia, o manejo sustentável e a regularização ambiental. “O tema da educação ambiental contempla desde a inclusão social e política até a melhoria da qualidade do meio ambiente, recuperação e regularização ambiental”, enfatizou a ministra. Na ocasião, Izabella Teixeira também anunciou o edital de seleção de instituições parceiras para desenvolvimento do curso de formação de agentes populares de educação ambiental na agricultura familiar. A meta para 2014 é formar dois mil alunos. O objetivo é promover processos educativos presenciais e a distância, a partir da utilização do Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) do MMA, para capacitar agentes populares que tem como papel identificar e promover a mobilização em torno dos problemas socioambientais existentes no meio rural.
MMA estará presente na AgroBrasília – Feira Internacional dos Cerrados LETÍCIA VERDI Nesta quarta-feira (14/05), às 10h, os participantes da AgroBrasília – Feira Internacional dos Cerrados terão a oportunidade de conhecer o módulo de inscrição do Sistema de Cadastro Ambiental Rural (SiCAR) e tirar dúvidas a respeito. A apresentação é fruto do acordo de cooperação técnica entre o Ministério do Meio Ambiente (MMA) e a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), com o objetivo de informar sobre a importância da regularização ambiental das propriedades e posses rurais. De acordo com o engenheiro agrônomo e analista ambiental da Gerência de Políticas Agroambientais da Secretaria de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável (SEDR) do MMA Cláudio Rodrigues dos Santos, o CAR trará vantagens para o produtor, a começar pela segurança jurídica. “Quem não estiver cadastrado até 2017, não terá crédito rural, conforme manda a Lei 12.651/12”, lembra. Além do acesso ao crédito, ele destaca o acesso às políticas publicas que virão após o CAR, como o Programa de Recuperação Ambiental (PRA), instituído para apoiar os produtores na recomposição dos passivos ambientais. “Apoiamos uma nova modalidade de produção que produz respeitando as áreas de interesse ambiental, definidas na própria Lei”, completa. COOPERATIVISMO O cooperativismo agropecuário é responsável por cerca de 50% da produção agrícola nacional, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Segundo a OCB, o setor agropecuário no Brasil reúne 1.561 cooperativas, 1 milhão de cooperados e aproximadamente 165 mil empregados. A AgroBrasília acontece de 13 a 17 de maio no Parque Tecnológico Ivaldo Cenci, localizado na BR-251, km 05, sentido Brasília – Unaí (MG), a 60 km da capital. É uma feira de tecnologias e negócios agropecuários voltada aos empreendedores rurais de diversos portes que apresenta inovações tecnológicas para os diferentes segmentos do agronegócio brasileiro. CAR O Cadastro Ambiental Rural (CAR) é obrigatório para os cerca de 5,6 milhões de propriedades e posses rurais do país. Foi instituído pelo atual Código Florestal (Lei 12.651/12) e teve seus procedimentos detalhados na Instrução Normativa nº 2, de 6 de maio de 2014, assinada pela ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira. O PRA foi regulamentado pelo Decreto Presidencial nº 8.235, de 5 de maio de 2014, e trata da regularização das Áreas de Preservação Permanente (APPs), de Reserva Legal (RL) e de Uso Restrito (UR) mediante recuperação, recomposição, regeneração ou compensação.
Brasil, com apoio da Argentina, Uruguai e África do Sul, propõe delimitação de santuários.LUCIENE DE ASSISRepresentantes dos governos de 88 países que integram o Comitê Científico da Comissão Baleeira Internacional (CBI) reúnem-se na cidade de Bled, Eslovênia, de 12 a 24 de maio, para avaliar a situação atual das baleias minke, no Atlântico Norte, e jubarte, no Atlântico Sul, além de uma pauta com outros 25 itens. Os delegados também avaliarão as propostas de criação de novos espaços de preservação, como o Santuários de Baleias do Atlântico Sul, proposta defendida pelo Brasil, com apoio da Argentina, Uruguai e África do Sul, entre outros países, e a lista de prioridades da CBI para 2015 e 2016.O Ministério do Meio Ambiente (MMA) estará representado pelo secretário de Biodiversidade e Florestas, Roberto Cavalcanti, e pelos especialistas Paulo Rogério Gonçalves, Fábia Luna e Milton Marcondes. A CBI é uma entidade intergovernamental global, encarregada da conservação das baleias e da gestão da caça a esses animais. Foi criada em 1946 no âmbito da Convenção Internacional para a Regulação da Atividade Baleeira. RECUPERAÇÃOEm 1986, a comissão proibiu a caça comercial de baleias, disposição que vigora até hoje, embora alguns países ainda insistam na captura desses animais. Para estes casos, a CBI estabeleceu limites e trabalha na recuperação das populações de baleias em risco de extinção, pois a sua principal tarefa é rever, periodicamente, as medidas adotadas no Programa da Convenção que regulam a atividade baleeira em todo o mundo. Estas medidas visam permitir a total proteção de algumas espécies de baleia, designar áreas específicas como santuários, estabelecer limites ao número e tamanho de baleias a serem caçadas, declarar épocas e áreas de defeso, proibir o abate de filhotes em amamentação e de fêmeas acompanhadas por suas crias.
Câmaras técnicas definem composição e realizam primeira reunião ordináriaLETÍCIA VERDI (*)Foi encerrada nesta sexta-feira (09/05), em Aracaju, a V Reunião Extraordinária da Comissão Nacional de Combate à Desertificação (CNCD), instituída pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA) com a finalidade de articular, com as instituições presentes, ações para as áreas suscetíveis à desertificação. A reunião foi coordenada pelo secretário-executivo da Comissão Nacional de Combate à Desertificação do MMA, Francisco Campello, com o apoio da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (Semarh) do governo de Sergipe.Participaram do encontro representantes de órgãos públicos federais e estaduais, entidades ambientais da sociedade civil e setor privado. Estudos mostram que as áreas suscetíveis a desertificação representam 16% do território brasileiro e 27% do total de municípios, envolvendo uma população de 31.663.671 habitantes, onde se concentra 85% da pobreza do país.CÂMARAS TÉCNICASNa reunião, foram instaladas as quatro câmaras técnicas criadas por deliberação da CNCD em sua última reunião ordinária, nomeados seus integrantes e realizada a primeira reunião de cada uma, com a nomeação de seus presidentes e esboço da proposta de trabalho.O VI Relatório Nacional de Implementação da Convenção das Nações Unidas para o Combate à Desertificação (UNCCD) será finalizado no mês de junho e contará com a contribuição das diversas instituições representadas na CNCD, que enviarão as informações sobre os programas e ações de combate à desertificação em curso em seus estados. Outros assuntos tratados na reunião foram: o Sistema de Alerta Precoce de Seca e Desertificação (SAP); a estratégia para os Pactos de Sustentabilidade da Matriz Energética das Cerâmicas (CE, PB e SE) e Gesseiras (PE); as iniciativas com a cooperação técnica para um programa de recuperação de áreas degradadas, da capacidade de produção e da conservação hídrica no semiárido, além do anúncio e convite ao Prêmio de Boas Práticas (Dryland Champions), promovido pela UNCCD.(*) Com informações da Semarh/Sergipe e do Departamento de Combate à Desertificação do MMA
Curso em Pernambuco reúne 29 etnias e gestores de Unidades de ConservaçãoLETÍCIA VERDI (*)Com o objetivo de implantar a Política Nacional de Gestão Territorial e Ambiental de Terras Indígenas (PNGATI), estão sendo realizados sete cursos de capacitação de gestores indígenas e não-indígenas. Na próxima semana, de segunda a sexta-feira (12 a 16 de maio), acontece o primeiro módulo do curso para a região Nordeste e os estados do Espírito Santo e Minas Gerais, em Petrolândia (PE), executado pela Fundação Nacional do Índio (Funai). Os cursos são modulares, têm duração de 12 meses e um total de 200 horas aula. Participam representantes de diferentes etnias e terras indígenas e gestores públicos federais e estaduais, sobretudo de Unidades de Conservação (UCs). Segundo a diretora do Departamento de Extrativismo do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Larisa Gaivizzo, a estratégia é inédita. “Essa formação é muito importante para viabilizar uma boa implementação dos Planos de Gestão Territorial e Ambiental em Terras Indígenas (PGTAs), instrumento essencial da PNGATI”, explicou. Nesta quinta-feira (08/05), foi anunciada a chamada pública do Fundo Amazônia no valor de R$ 70 milhões para desenvolvimento desses planos. “A estratégia é que a execução dos PGTAs esteja articulada com os agentes formados nos cursos”, afirmou Larisa Gaivizzo. Participam do curso 29 indígenas dos povos Fulni-ô, Guarani, Kiriri, Maxakali, Pankararu, Pataxó, Pataxó Hã-hã-hãe, Pitaguari, Potiguara, Tapeba, Tingui-Botó, Tremembé, Tupinambá, Tupiniquim, Tuxá, Xacriabá, Xokó e Xukuru; e 14 servidores públicos de três coordenações regionais do Instituto Chico Mendes para a Biodiversidade (ICMBio), cinco coordenações regionais da Funai e da Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Estado de Pernambuco (Semar/PE).Os cursos são realizados pela Funai, MMA e ICMBio. Contam com o apoio da Articulação dos Povos Indígenas do Nordeste, Minas Gerais e Espírito Santo (APOINME), das coordenações regionais Nordeste I e II, Baixo São Francisco, Sul da Bahia e Minas Gerais e Espírito Santo da Funai, da Coordenação de Povos Indígenas e Comunidades Tradicionais da Semar/PE, da Prefeitura Municipal de Petrolândia e da Cooperação Alemã para o Desenvolvimento (GIZ). (*) Com Ascom/Funai  
Projeto abrange alternativas de licenciamento ambiental adequado e recuperação dos processos de degradaçãoASCOM/SEMARH-SE “O estado de Sergipe será referência para o Programa das Nações Unidas (PNUD) no enfrentamento à desertificação em todo o país”. É o que revela o secretário Nacional da Comissão de Combate à Desertificação do Ministério do Meio Ambiente, Francisco Campelo, que coordena em Sergipe a V Reunião Extraordinária da Comissão Nacional de Combate à Desertificação (CNCD) instituída pelo Ministério do Meio Ambiente.“Sergipe será o estado onde será desenvolvido projeto com apoio do Fundo Global Ambiental (GEF), com valor de investimento estimado em U$ 4 milhões”, revela Campelo, enfatizando que o projeto a ser desenvolvido no Alto Sertão sergipano visa reduzir e mitigar a degradação de terras em áreas susceptíveis à desertificação. LICENCIAMENTODe acordo com Campelo, o projeto abrange alternativas tanto para o licenciamento ambiental adequado, que processe formas de uso sustentável, como para recuperação dos processos de degradação. “Desse ambiente de Sergipe sai para o Nordeste, por meio da CNCD”, afirmou. A comissão terá o papel de levar essas boas práticas de Sergipe para os estados com processos de desertificação”.O secretário explica ainda que o projeto no alto sertão sergipano será feito com o intercâmbio de informação. “A população é o nosso público direto, pois quem atua no campo e quem trabalha a terra é o produtor rural”, observou. “As propostas e alternativas serão feitas no campo. Teremos unidades de referências em assentamentos e comunidades rurais. Teremos boas práticas implantadas por essas unidades servirem de ambiente de intercâmbio de informações para permitir esse processo. Por outro lado, essa mesma população será referência nesse processo de licenciamento mais adequada para o semi árido”.Segundo pesquisa realizada pela Semarh, Sergipe tem 11% de cobertura florestal e possuiu grande concentração de assentamentos. “Esses dados são instigantes para trabalhar a relação do homem com a natureza de forma adequada. A Caatinga é uma vegetação ímpar no mundo, ocorre no Brasil. É um a bioma rico e adaptado para o quadro das mudanças climáticas e nunca deve ser visto como um bioma problemático. O desafio é usá-lo de forma adequada, pois apresenta várias alternativas para a população do sertão e semi-árido”, afirmou Francisco Campelo.Campelo destaca que estudos apontam que a economia da região depende do Bioma Caatinga. “Se não usar o recurso de forma adequada, principalmente na questão energética e no suporte forrageiro para rebanho, estaremos tirando alternativa de baixo custo e grande inclusão social, renovável, de dentro do sistema produtivo”, argumentou. “Hoje o mundo busca exatamente trabalhar em cima de produção e consumo sustentável, e o Bioma é uma grande oportunidade pra esse fim”.O secretário estadual do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos, Genival Nunes, comemora o fato de Sergipe ser referência no combate à desertificação em todo o país e o seu projeto ter sido escolhido entre todos do Nordeste, graças ao trabalho eficiente desenvolvido pelo governo local na captação de recursos, sem contrapartida para o estado.Segundo ele, a tendência mostra que os municípios de Poço Redondo e Canindé do São Francisco já estão com manchas de desertificação. “Diminuir essa possibilidade com recursos do PNUD e permitir que o sertanejo consiga viver com a seca é uma felicidade para a gente”, comemorou. "Sem falar na possibilidade de curar essa ferida, antes que progrida”.
Iniciativa visa promover a discussão, reflexão e mobilização sobre questões socioambientais TINNA OLIVEIRAO lançamento da 5ª Mostra Nacional de Produção Audiovisual Independente, o Circuito Tela Verde (CTV), acontecerá no dia 27 de maio, durante a abertura do Festival Internacional de Cinema e Vídeo Ambiental (FICA 2014), na Cidade de Goiás (GO). A iniciativa visa promover a discussão, reflexão e mobilização sobre questões socioambientais. Para o diretor de Educação Ambiental do Ministério do Meio Ambiente, Nilo Diniz, o CTV tem sido um grande movimento de registro histórico por iniciativa de lideranças comunitárias, organizações não governamentais, realizadores de vídeo, entre outros. Estes grupos procuram utilizar a linguagem audiovisual para denunciar, mobilizar, informar e encantar, propiciando que brasileiros - e, nesta edição, interessados de outros países - conheçam e discutam a nossa realidade socioambiental. “É uma festa da educação ambiental, no ano em que comemoramos 15 anos da Lei 9.795/1999, da Política Nacional de Educação Ambiental”, comemora.VÍDEOS SOCIOAMBIENTAISNo dia 30 de maio acontecerá a exibição de alguns vídeos do Circuito Tela Verde, seguido de debate com a participação dos respectivos produtores. Foram inscritos 100 vídeos socioambientais - 39 selecionados. Os filmes tratam de resíduos sólidos, preservação da fauna, consumo sustentável, biodiversidade, comunidades tradicionais, indígenas, unidades de conservação, agricultura familiar, desmatamento, entre outros temas.A sinopse de cada filme está disponível aqui. As realizações selecionadas fazem parte de um kit formado também por cartazes e orientações para realização da mostra, que o Ministério do Meio Ambiente (MMA) envia para cada instituição cadastrada como espaço exibidor. A exibição dos filmes acontecerá em 1.314 espaços cadastrados, além de outras instituições parceiras, como órgãos de governo, empresas e TVs públicas. Uma novidade desta edição é a participação de instituições de fora do país, como Itália, Uruguai, Portugal, Moçambique e outros países da Comunidade de Países de Língua Portuguesa. O Senado também realizará sessões no espaço do Interlegis, em Brasília.SAIBA MAISO Circuito Tela Verde é uma iniciativa dos ministérios do Meio Ambiente e da Cultura. A iniciativa atende à demanda por materiais pedagógicos multimídias sobre a temática socioambiental. O objetivo é divulgar e estimular atividades de educação ambiental, participação e mobilização social por meio da produção independente audiovisual, no contexto da educomunicação.A primeira Mostra do Circuito Tela Verde aconteceu entre julho e agosto de 2009. Foram exibidas 30 curtas-metragens em 250 espaços exibidores, alcançando 46 mil pessoas. Em 2010 aconteceu a segunda edição. Foram exibidas 67 produções em 1.100 espaços espalhados pelo país, atraindo mais de 300 mil pessoas. A 3ª Mostra Circuito Tela Verde aconteceu em 2011 em mais de mil espaços exibidores que exibiram 82 vídeos. Em dezembro de 2012 aconteceu a quarta edição, em 1.500 espaços. Confira aqui a programação do FICA 2014.Mais informações sobre o CTV aqui.
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