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Setor privado passa a seguir decisão do Conama. Parte dos rejeitos já é reutilizadaLUCIENE DE ASSISO crescimento acelerado dos resíduos produzidos em obras de engenharia, especialmente nos grandes centros urbanos, foi alvo de debates e propostas de solução no painel “A construção civil e seu papel na Política Nacional de Resíduos Sólidos”, na manhã desta sexta-feira, durante a 4ª Conferência Nacional do Meio Ambiente, que acontece até domingo (27/10), em Brasília. A representante da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), Lilian Sarrouf, falou que, a partir de agora, a gestão dos resíduos Do setor será feita de forma diferenciada, tendo por base a Resolução 307 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), de 2002.  Lilian Sarrouf afirmou que a medida abriu o debate sobre a questão ambiental para o setor da construção civil. “Agora o objetivo principal é buscar a não geração de resíduos, reduzir e reutilizar”, disse. Entre as diretrizes estratégicas propostas pelo setor estão a eliminação de 100% das áreas de disposição irregular até 2014, implantar aterros classe A em todos os 5.565 municípios; reutilizar e reciclar a totalidade dos resíduos de construção; elaborar planos de gerenciamento de resíduos e de diagnóstico quantitativo e qualitativo de geração, coleta e destinação dos resíduos até 2015. CONSÓRCIOO representante do Consórcio Público de Saneamento Básico da Bacia Hidrográfica do Vale dos Sinos (Pró-Sinos), Maurício Prass, apresentou a experiência dos 27 municípios que se uniram em parceria e montaram uma usina de reciclagem para dar destinação aos resíduos da construção civil. O debate foi enriquecido com as informações apresentadas pelo professor da Escola de Engenharia de São Carlos, da Universidade de São Paulo (USP), Valdir Schalch, que desenvolve trabalhos de gerenciamento de resíduos sólidos.Schalch disse que é preciso dar tratamento ambientalmente adequado a esses resíduos de construção. “Estes resíduos não são tão inertes e podem poluir o meio ambiente, como ocorre com os rejeitos do gesso”. Seu colega e professor da Escola Politécnica da USP, Sérgio Ângulo, lembrou que usinas de reciclagem estão surgindo em cidades de médio e grande porte. Segundo ele, é possível implantar estruturas semelhantes e de baixo custo para atender às necessidades das pequenas cidades brasileiras, que somam mais de 90% dos 5.565 municípios do país. O vice-prefeito de Belo Horizonte e secretário municipal de Meio Ambiente, Délio Malheiros, declarou que a capital mineira tem um programa de reciclagem e coleta de entulhos da construção civil funcionando desde 1993. Foram construídas, na região, três usinas de reciclagem de entulho, que retiram material em 31 unidades de recolhimento. Em 2012, foram processadas 104 mil toneladas de resíduos, sendo que 90% do material selecionado e triturado foram reaproveitados.
Desperdício de alimentos é mais do que suficiente para acabar com o flagelo globalLUCIENE DE ASSIS Quase um bilhão de pessoas, em várias partes do planeta, passam fome diariamente. E o problema maior nem é a escassez de alimentos, alerta o pesquisador e diretor técnico do Projeto Fome, Fábio Vitta. A questão está no desperdício, diz ele, que apresentou, nesta sexta-feira (25/10) dados no painel “Resíduos de alimentos, desperdício e combate à fome” no segundo dia da 4ª Conferência Nacional do Meio Ambiente, que vai até domingo (27/10), em Brasília, sob a organização do Ministério do Meio Ambiente (MMA).De acordo com o relatório do Fundo das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), divulgado dia 16 de outubro, de 30% a 50% de tudo o que o mundo produz em alimentos vão parar em lixões e aterros sanitários, são incinerados ou servem de alimento a animais. Para Fábio Vitta, o debate é uma oportunidade para mobilizar governo e entes sociais pela responsabilidade social e zelo ao meio ambiente. Ele acredita que a união de forças e o estabelecimento de objetivos comuns podem gerar soluções ambientais e sociais economicamente viáveis, envolvendo a indústria de alimentos e supermercados.DIGNIDADENa plateia, a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, confirmou a seriedade do problema e a urgência de se propor soluções de curto prazo: “Há uma relação injusta na proporção da produção de alimentos e do quanto a gente desperdiça, por isso precisamos compartilhar experiências exitosas, pois a fome é um problema que a gente pode solucionar, situação que os catadores conhecem bem”, disse. “O desafio é monumental e colocar fim à fome é uma questão de dignidade e cidadania”.De acordo com a representante da Plataforma Sinergia, Rosana Perroti, é urgente reduzir o desperdício de comida, pois tem muita gente passando fome no mundo e uma pessoa com fome não estuda, não gera renda nem consome. “Precisamos compor forças e gerar soluções”, afirmou. Segundo dados da Organização das Nações Unidas (ONU), o mundo gasta, por ano, cerca de R$ 534 bilhões na tentativa de amenizar o problema da fome. E a perda de alimentos chega à casa dos R$ 1,5 trilhão. A falta de nutrição, lembra Rosana Perroti, gera um prejuízo cerebral irreversível. “A solução é levar os 50% de alimentos que vão para o lixo para o prato de quem tem fome, tendo por base um modelo capaz de atender à demanda ambiental e social”, salientou. Ela lembrou que alimentar os famintos reduz custos públicos e privados associados, elimina impactos ambientais, gera renda para as cooperativas e evita o desperdício de recursos naturais”.SEM CORO presidente da Associação Brasileira de Embalagens (Abre), Maurício Groke, lembrou: “Estamos falando de resíduo alimentar”. Nesse sentido, a indústria conta com a ajuda da ciência química, explicou o presidente regional da empresa Novozymes América Latina, Pedro Luiz Fernandes. Ele acredita que, no Brasil, o desperdício é uma questão cultural e depende de educação. O sócio da Deloitte Touche e Tohmatsu, empresa de origem inglesa, Ives Muller, chamou a atenção para um detalhe: “Fome não tem cor, raça, religião nem nacionalidade”, com o endosso do diretor geral do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) e diretor de Educação e Tecnologia da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Rafael Lucchesi. “Estamos todos sujeitos à fome em situação de catástrofe ou guerra”, insistiu o presidente da Confederação Nacional do Turismo (CNTUR), Nelson de Abreu Pinto.  
Para a ministra, há necessidade de soluções especificas e alternativas para o setor SOPHIA GEBRIMA correta destinação de dejetos animais, embalagens de agrotóxicos e lubrificantes, sucatas de maquinário agrícola e outros resíduos gerados no interior do país foi o tema discutido no painel Gerenciamento de Resíduos no Meio Rural, na manhã desta sexta-feira (25/10), no ciclo de debates da 4a Conferência Nacional do Meio Ambiente (CNMA), que acontece até o próximo domingo (27/10), em Brasília. A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, participou do debate e destacou a necessidade de soluções específicas e alternativas para o setor dentro da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), tema central da 4a CNMA. “Infelizmente, a lei não dialoga completamente com o campo, no entanto, como podemos resolver isso?”, questionou. “As pessoas terão que andar 70 km ou mais para entregar o lixo, como o catador vai encontrar soluções nessas áreas distantes?”.LOGÍSTICA REVERSA Para a ministra, é necessário saber como será feito o tratamento desses resíduos no meio rural, para que a região não seja uma alternativa para os resíduos gerados no meio urbano. “Se um determinado produto chega e é vendido no campo, deve existir uma logística reversa para o mesmo”, afirmou, referindo-se ao processo pelo qual os rejeitos são recolhidos pelo fabricante ou comerciante. Segundo ela, as alternativas para esse debate devem aprimorar a visão de baixo para cima, mostrando as soluções de modo que cada setor envolvido nesse processo tenha o seu papel definido. O secretário de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável do Ministério do Meio Ambiente, Paulo Cabral, fez a apresentação do tema. “É importante ter alternativas para a gestão dos resíduos no campo, queremos aproveitar essa oportunidade de diálogo para expor alternativas e verificar o que já funciona e pode ser replicado”, disse. Cabral destacou, ainda, o papel de comunidades que historicamente vivem no campo e nas florestas e contribuem com a preservação do meio ambiente e que também precisam de soluções para a destinação de lixo.Como coordenador do painel, o prefeito de São Gabriel do Oeste (MS), Adão Rolim, explicou o que vem sendo feito na cidade, inserida na Bacia Hidrográfica do Rio Paraguai, e abriga as nascentes de dois rios de grande importância para a Planície Pantaneira, o rio Coxim e o rio Aquidauana. “Como somos grandes produtores de suínos, queremos que a nossa atividade seja sustentável”, afirmou. Ele explicou que mais de 2,5 mil pessoas, envolvidas com a suinocultura na região, já trabalham há alguns anos com o recolhimento e reciclagem de embalagens de agrotóxicos, além de atuarem já com práticas se conservação do solo, recuperação de matas nativas, educação ambiental e transformações de dejetos animais em energia.  PESQUISA Como pesquisadores do tema de resíduos sólidos no meio rural, Regina Rosa, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) e Ivan Bergier, da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) unidade Pantanal, apresentaram o que já vem sendo desenvolvido na área. “Um dos pontos que verificamos é que o resíduo gerado no processo produtivo do campo não gera problemas, pois é facilmente reutilizado como adubo, fertilizante e fonte de energia. O que verificamos é a falta de incentivos e políticas para o resíduo gerado na agroindústria, além de embalagens de medicamentos veterinários e de fertilizantes”, disse Regina.Além do potencial energético, os resíduos animais podem se tornar importante fonte de alimentação e de nutrientes para o solo. “O avanço na melhoria de técnicas para reutilização desses resíduos e a criação de fundos de investimento são algumas das sugestões gerais que identificamos com o estudo do IPEA, de modo geral a incentivar o reaproveitamento do material inutilizado no meio rural”, destacou. Um ponto positivo apresentado por Regina é que 95% das embalagens de agrotóxicos hoje já são recicladas. “Por outro lado, a avaliação negativa da pesquisa é que 11 milhões de toneladas de lixo da área rural ainda não são recolhidas”, acrescentou.Ivan Bergier, da Embrapa Pantanal, que lidera uma pesquisa sobre tratamento de dejetos da suinocultura, aposta em uma mudança de filosofia e de pensamento para solucionar o problema. “Temos que reduzir a entrada de insumos não renováveis no campo, reduzir o impacto do efeito estufa, além de tentar aumentar a sustentabilidade da agricultura brasileira e a geração de energia limpa e renovável”, assegurou. Segundo ele, se o agricultor conseguir produzir energia a partir de fontes renováveis limpas, é possível reduzir a emissão de gases efeito estufa e a poluição das áreas de preservação ambiental. Além disso, com a geração de energia por meio da biodigestão (método de reciclagem que resulta na produção de adubo), o agricultor pode diversificar a sua fonte de renda. Bruno Caporrino, assessor do Instituto de Pesquisa e Formação Indígena (Iepé) apresentou um trabalho que vem sendo desenvolvido há mais de 30 anos entre os índios Wajãpi, no Estado do Amapá. “É um povo que historicamente produz tudo o que precisa e sabe destinar corretamente o que sobra desse material, porém, com o atual processo de industrialização, muitas vezes os índios não sabem o que fazer com os resíduos que surgem nas suas aldeias”, explicou. Segundo ele, uma alternativa que vem sendo implantada é a construção de malocas específicas para o armazenamento de lixo nas aldeias. “São comunidades que possuem uma visão ambiental engajada com as suas necessidades sociais, sem agredir o meio ambiente e os recursos naturais”. 
A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, participa neste sábado (26), às 9h, da cerimônia de abertura da ação Limpa Brasil – Let´s do it!, no Parque Olhos D´Água, em Brasília-DF. A iniciativa é um movimento mundial para incentivar a educação ambiental e o descarte correto de resíduos.   Promovido em Brasília pela Atitude Brasil, o mutirão deste sábado acontecerá em 56 lugares do Distrito Federal: 38 escolas, nove parques e cinco estações de metrô. Nesses lugares, haverá recolhimento de material reciclável das 8h às 13h (a lista com os pontos está disponível em www.limpabrasil.org)   O Let’s do it! foi indicado ao Prêmio 2013 das Nações Unidas na categoria Direitos Humanos pela iniciativa cívica de limpeza global, realizada em mais de 100 países com a ajuda de 8 milhões de voluntários. O resultado será divulgado em 10 de dezembro na sede da ONU, em Nova York (EUA).     SERVIÇO Abertura da ação “Limpa Brasil – Let´s do it!” Quando: Neste sábado (26/10), às 9 horas  Onde: Parque Olhos D´Água (SQN 413, Asa Norte, Brasília-DF).   Informações para a imprensa Limpa Brasil - Márcia Soares (21) 8897-3664 Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. document.getElementById('cloak74dd69315d37e6322e2d594b7079b524').innerHTML = ''; var prefix = 'ma' + 'il' + 'to'; var path = 'hr' + 'ef' + '='; var addy74dd69315d37e6322e2d594b7079b524 = 'marcia' + '@'; addy74dd69315d37e6322e2d594b7079b524 = addy74dd69315d37e6322e2d594b7079b524 + 'marciasoares' + '.' + 'com' + '.' + 'br'; var addy_text74dd69315d37e6322e2d594b7079b524 = 'marcia' + '@' + 'marciasoares' + '.' + 'com' + '.' + 'br';document.getElementById('cloak74dd69315d37e6322e2d594b7079b524').innerHTML += ''+addy_text74dd69315d37e6322e2d594b7079b524+''; www.limpabrasil.org    
A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, participa nesta sexta-feira (25), às 10h45, do painel “Os catadores na gestão de resíduos sólidos: de excluídos da sociedade a empreendedores da reciclagem”. O debate faz parte da etapa nacional da 4ª Conferência Nacional de Meio Ambiente, que acontece de hoje a domingo no Centro Internacional de Convenções do Brasil, em Brasília (DF).O evento reúne 1.352 representantes de todos os estados e do Distrito Federal para propor ações prioritárias envolvendo a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS).Painel “Os catadores na gestão de resíduos sólidos: de excluídos da sociedade a empreendedores da reciclagem”Local: Centro Internacional de Convenções do Brasil (Setor de Clubes Esportivos Sul - Trecho 2, Conjunto 63, Lote 50, Brasília/DF)Para mais informações:Assessoria de Comunicação do MMAEste endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. document.getElementById('cloak3d430002ba18bd0042401f7c43ee9e84').innerHTML = ''; var prefix = 'ma' + 'il' + 'to'; var path = 'hr' + 'ef' + '='; var addy3d430002ba18bd0042401f7c43ee9e84 = 'imprensa' + '@'; addy3d430002ba18bd0042401f7c43ee9e84 = addy3d430002ba18bd0042401f7c43ee9e84 + 'mma' + '.' + 'gov' + '.' + 'br'; var addy_text3d430002ba18bd0042401f7c43ee9e84 = 'imprensa' + '@' + 'mma' + '.' + 'gov' + '.' + 'br';document.getElementById('cloak3d430002ba18bd0042401f7c43ee9e84').innerHTML += ''+addy_text3d430002ba18bd0042401f7c43ee9e84+''; - (61) 2028-1227 e (61) 9988-7113
Delegados de todo o país buscam soluções para a implantação da Política Nacional de Resíduos SólidosPAULENIR CONSTÂNCIO E SOPHIA GEBRIM Com a presença de 2.500 participantes de 27 Estados e do Distrito Federal, foi aberta nesta quinta-feira (24/10), em Brasília, a 4ª Conferência Nacional de Meio Ambiente. O encontro vai até o próximo domingo (26/10) e discute soluções para a implantação da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS). “Esta é uma conferência que traz vocês para cá como agentes de transformação”, disse a ministra do Meio Ambiente Izabella Teixeira, em discurso dirigido aos 1.340 delegados que vão discutir temas e elaborar propostas para o fim dos lixões, o consumo sustentável e a logística reversa e a inclusão dos 850 mil catadores em atividade no país. A cerimônia de abertura teve a participação de cinco ministros de Estado, representantes do Senado, da Câmara dos Deputados e do Ministério Público Federal, além de representantes da sociedade civil. Os debates começam nesta sexta-feira (25/10), com os delegados organizados em grupos temáticos e vão até domingo (26/10), com a aprovação de uma pauta a ser apresentada ao governo federal. “Acabar com os lixões não é apenas cumprir prazos, é transformar os catadores em empreendedores”, afirmou a ministra Izabella Teixeira, dirigindo-se aos representantes das prefeituras, que têm até 2014 para apresentarem plano de erradicação dos lixões. Ela defendeu soluções diferenciadas para grandes cidades, pequenos e médios municípios e cidades isoladas. Salientou, ainda, a necessidade desoneração fiscal e incentivos tributários para viabilizar a implantação da PNRS. Para ela, qualquer iniciativa nessa direção terá que levar em conta os trabalhadores em reciclagem. “Os catadores terão cada vez mais espaço nas políticas públicas ambientais”, salientou. FESTA DEMOCRÁTICAO ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, fez reconhecimento público e agradecimento a todos os presentes na Conferência. “É uma verdadeira festa da democracia participativa, agradecemos a cada um de vocês que vieram de tão longe para compor esse encontro e também aos que participaram nos encontros municipais, que reuniram milhares de pessoas”, observou. Para ele, é revolucionário na história brasileira esse processo de discussão, por traduzir um novo jeito de construção, efetivamente democrático e inclusivo, o que mostra que o povo cada vez mais ocupa o seu espaço e se faz ouvir. Carvalho ressaltou a importância da escolha do tema da conferência e a necessidade de enfrentar o problema dos resíduos sólidos. “É preciso estabelecer um novo modelo de desenvolvimento, um modelo sustentável”, disse. O ministro destacou, ainda, a temática do consumismo “Sabemos a contradição que hoje toma conta do mercado com o aumento do consumismo no país, a necessidade de se ter e adquirir bens de consumo, precisamos de um novo modelo de distribuição para se viver em harmonia, um novo modelo em que a gente possa valorizar o ser como fator de felicidade com o meio onde vive.” Para ele, é projeto de governo a formulação de um modelo de desenvolvimento sustentável onde as pessoas sejam respeitadas e convivam comprometidas com a natureza. O tratamento dos resíduos sólidos nos municípios e o papel dos catadores e catadoras de material reciclado também foi apontado pelo ministro. “De forma alguma podemos fazer o tratamento do material reciclado de maneira excludente, a capacidade que esses trabalhadores e trabalhadoras mostraram nos últimos anos mostra que eles conseguiram criar uma cadeia de valor verticalizada, onde o resíduo é tratado, o que os torna consequentemente importantes agentes econômicos”. Para ele, não se pode fazer tratamento de resíduos sólidos excluindo essa categoria, é preciso que sejam ouvidos de maneira inclusiva para a construção de um plano de desenvolvimento sustentável no nosso país a partir da base, com processos participativos como esta Conferência de Meio Ambiente. SOCIEDADEA representante dos catadores de materiais recicláveis Claudete Costa, do Rio de Janeiro, chamou a atenção para a questão do fechamento dos lixões em 2014 e a falta de políticas públicas voltadas especificamente para a defesa dos interesses da categoria. “Precisamos de apoio dos governos estaduais e municipais e que as nossas demandas sejam ouvidas”, observou. “Estamos reivindicando o que é nosso por direito, geramos trabalho, emprego e renda e somos uma cadeia produtiva de grande valor no mercado.” Claudete, que nesta sexta-feira (25/01) completa 23 anos na atividade, contou que sustenta a família com apenas a sua renda. “Assim como eu, hoje existem cerca de 90% de mulheres catadoras envolvidas na reciclagem no Brasil, o que mostra o papel de destaque que a mulher vem ocupando nesse mercado de trabalho, que requer força e determinação”. Ainda segundo ela, a categoria, pouco reconhecida no passado, vem ganhando destaque no cenário nacional. Também participaram da abertura da 4ª Conferência Nacional do Meio Ambiente a ministra-chefe da Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República, Maria do Rosário, o ministro das Relações Exteriores Luiz Alberto Figueiredo, o ministro das Cidades Aguinaldo Ribeiro, a ministra-chefe da Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República Eleonora Menicucci, além de outras lideranças políticas e sociais.
Assegurar o resgate da dívida social com os catadores é uma das prioridadesPAULENIR CONSTÂNCIOPropostas inovadoras para geração de emprego e renda com redução dos impactos ambientais da gestão dos resíduos sólidos serão submetidas ao plenário da IV Conferência Nacional de Meio Ambiente, que começa nesta quinta-feira (24/10) em Brasília. “Assegurar o resgate da dívida social com os catadores é um das nossas prioridades”, avalia o secretário de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Ney Maranhão. Para ele, toda a cadeia de reciclagem tem potencial para provocar mudanças profundas na economia, gerando riquezas e ao mesmo tempo preservando os recursos naturais. A maioria dos delegados de grandes centros urbanos quer ver a mão de obra informal dos catadores absorvida pelo mercado de reciclagem por meio de cooperativas e pequenas empresas com capacitação, garantia de emprego e de direitos trabalhistas. A criação de usinas de reciclagem, parcerias com empresas e prefeituras, ampliação dos consórcios municipais e o acesso simplificado a vários programas já existentes no MMA, Agência Nacional de Águas (ANA), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e ministérios da Agricultura, Saúde e Cidades devem fazer parte do documento final da conferência. SUGESTÕESAs medidas que serão analisadas incluem sugestões na área econômica subscritas por até 27 conferências estaduais e municipais. Na área de geração de energia, propostas como a proibição de incineração ganharam mais com 20 adesões estaduais e a criação de ecopontos para coleta seletiva mais de 70 subscrições. Dezenas de propostas visam tornar mais rígida, por parte da União, a legislação sobre reciclagem, disposição de rejeitos e logística reversa. De acordo com a diretora de Ambiente Urbano da SRHU, Zilda Veloso, o desafio para a implantação da política ainda é grande, mas a Conferência vem com muitas inovações e isso demonstra que a PNRS está dando certo. “As conferências municipais, estaduais e livres, que contaram com a participação de mais de 300 mil pessoas em 27 Estados e no Distrito Federal permitiram a ampla discussão da política e seus desdobramentos”, analisa o diretor de Cidadania e Responsabilidade Socioambiental do MMA, Geraldo Abreu, responsável pela organização da IV CNMA. MODERNIZAÇÃOO documento preliminar abordando os temas Geração de Trabalho, Emprego e Renda e Redução dos Impactos Ambientais traz 60 propostas de soluções para problemas comuns e até específicos dos municípios brasileiros. Delas, 15 vão fazer parte da versão final. Os representantes dos Estados propõem desde a modernização do licenciamento e fiscalização como garantia de que os municípios estão cumprindo a lei, até exigências de fiscalização e controle da logística reversa. “O conjunto de propostas está de acordo com a PNRS. A conferência cumpriu o seu papel de disseminar o conhecimento sobre a política no país”, afirma Luiz Antônio Carvalho, assessor especial do MMA. A SRHU vem fazendo estudos na área social e ambiental para viabilizar os recursos necessários a implantação de sugestões da conferência. De acordo com o PNRS, o governo federal coloca à disposição dos municípios recursos dispersos em vários programas de pastas específicas, concentrados principalmente nos ministérios das Cidades e da Saúde. Novos estudos podem indicar como atender às demandas por incentivos econômicos, explica a diretora de ambiente Urbano do MMA. A responsabilidade compartilhada, que envolve as pessoas, os governos e as empresas, é a base da PNRS, segundo esclarece Zilda Veloso. A política tem metas para os próximos 20 anos e implica em mudanças de comportamento do consumidor e nos padrões de produção das empresas. Dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) apontam que só os processos de reciclagem podem injetar na economia algo em torno de R$ 8 bilhões. Esse potencial de geração é amplificado quando somadas as modificações nos parques industriais, a modernização dos processos de reciclagem e a economia de processos com o reaproveitamento e os serviços ambientais.
Delegados de todo o país se reúnem para debater a implementação da Política Nacional de Resíduos Sólidos  TINNA OLIVEIRAA Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), que cria mecanismos capazes de reverter o quadro da destinação inadequada do lixo no país, é o tema da  4ª Conferência Nacional do Meio Ambiente (CNMA) que começa hoje (24/10) a partir das 19 horas. A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, abre o evento no Centro Internacional de Convenções do Brasil, em Brasília. Ao final do encontro, será fechado documento com 60 ações prioritárias que ajudarão a efetivar a PNRS. Esses resultados constarão na carta de responsabilidade compartilhada da 4ª CNMA.Na manhã do dia 25/10, diversos especialistas debaterão os principais desdobramentos da PNRS em ciclo de 12 painéis. O objetivo das discussões é contribuir com a compreensão dos desafios enfrentados, por meio da perspectivas de vários representantes do governos federal e estadual, além da sociedade civil. Temas como logística reversa, erradicação dos lixões, recuperação energética de resíduos, incineração, construção civil, coleta seletiva, reciclagem, catadores de material reciclável, resíduos sólidos no meio rural, economia verde, desperdício de alimentos, combate à fome e gestão de áreas protegidas e resíduos sólidos estarão em debate.AÇÕES PRIORITÁRIASDurante os quatro dias de evento, 1.352 representantes de todos os Estados e do Distrito Federal estarão reunidos para propor ações prioritárias envolvendo os eixos de Produção e Consumo Sustentáveis, Redução dos Impactos Ambientais, Geração de Emprego, Trabalho e Renda e Educação Ambiental. Para que isso aconteça, os delegados participarão de reuniões dos grupos de trabalho que discutirão esses quatro eixos.A etapa nacional acontece depois de seis meses de debate nos Estados e municípios. Foram 26 etapas estaduais e a distrital, na qual foram discutidas as propostas de cada cidade, levantadas durante as 643 conferências municipais e 179 regionais (que envolvia mais de um município). Também foram realizadas 224 conferências livres, que podiam ser convocadas por qualquer cidadão, além da virtual que aconteceu via internet. Duas modalidades inéditas na Conferência de Meio Ambiente.PARTICIPAÇÃOA sociedade civil foi o segmento que mais participou das etapas estaduais, com o total de 3.421 representantes. Em segundo lugar ficou o poder público, com 2.347, e em terceiro o setor empresarial, com 868. Somando todas essas etapas, foram alcançadas 200 mil pessoas, mobilização recorde em um evento do gênero.A primeira Conferência Nacional do Meio Ambiente, realizada em 2003, teve como tema o Fortalecimento do Sistema Nacional de Meio Ambiente, mobilizando 65 mil pessoas. Em 2005, ocorreu a segunda, que discutiu Gestão Integrada das Políticas Ambientais e Uso dos Recursos Naturais. Nessa edição foram mobilizadas 85 mil pessoas. A terceira conferência aconteceu em 2008 e mobilizou 115 mil pessoas para falar de Mudanças Climáticas.SERVIÇO4ª CONFERÊNCIA NACIONAL DO MEIO AMBIENTEData: 24 a 27 de outubroHorário: abertura oficial às 19h desta quinta-feira Local: Centro Internacional de Convenções do BrasilEndereço: Setor de Clubes Esportivos Sul - Trecho 2, Conjunto 63, Lote 50, Brasília/DF* O credenciamento de imprensa será feito no local Confira a PROGRAMAÇÃO COMPLETAPara mais informações:Assessoria de Comunicação do MMAEste endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. document.getElementById('cloak13a2667c45fddab529a91af9fe629ef3').innerHTML = ''; var prefix = 'ma' + 'il' + 'to'; var path = 'hr' + 'ef' + '='; var addy13a2667c45fddab529a91af9fe629ef3 = 'imprensa' + '@'; addy13a2667c45fddab529a91af9fe629ef3 = addy13a2667c45fddab529a91af9fe629ef3 + 'mma' + '.' + 'gov' + '.' + 'br'; var addy_text13a2667c45fddab529a91af9fe629ef3 = 'imprensa' + '@' + 'mma' + '.' + 'gov' + '.' + 'br';document.getElementById('cloak13a2667c45fddab529a91af9fe629ef3').innerHTML += ''+addy_text13a2667c45fddab529a91af9fe629ef3+'';  - (61) 2028-1227 e (61) 9988-7113
Para o MMA, cadastro interessa tanto agricultores quanto ambientalistas, e a inúmeros setores ligados à sociedade civil. SOPHIA GEBRIM Arno Bruno Weis foi o primeiro produtor rural do Estado de Goiás a incluir os dados da sua propriedade de 1,1 mil hectares no Sistema de Cadastro Ambiental Rural (SiCAR). Ele recebeu o comprovante do cadastro na tarde desta quarta-feira (23/10), na cerimônia de lançamento do SiCAR em Goiás, na sede do Governo do Estado, em Goiânia. O secretário-executivo do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Francisco Gaetani, o secretário de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável do MMA, Paulo Cabral, o governador de Goiás, Marconi Perillo, o secretário estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Leonardo Vilela, e o presidente da Federação de Agricultura do Estado de Goiás (Fetag), José Mário Schreiner, também participaram do evento. RECEPTIVIDADE “O Cadastro Ambiental Rural está sendo muito bem recebido por nós produtores rurais, e dessa forma, sentimos que os governos federal e estadual estão empenhados em garantir a regularização dos nossos imóveis para que seja possível continuar produzindo”, destacou Weis. Proprietário de imóvel rural no município goiano de Cabeceiras, onde planta soja, feijão e milho, o produtor já tem o seu imóvel adaptado às exigências do novo Código Florestal. “Hoje tenho 535 hectares de Reserva Legal incorporados a área do meu imóvel, garantindo, assim, que a minha produção agrícola seja sustentável”, acrescentou. Gaetani destacou que Goiás é o segundo Estado a receber o lançamento dessa importante ferramenta que permite o registro público dos imóveis rurais e faz parte do processo de implantação do CAR em todo o país. “O cadastro é uma iniciativa nacional que interessa tanto agricultores quanto ambientalistas, pessoas ligadas às atividades urbanas e a inúmeros setores ligados à sociedade civil”, salientou. Para ele, o cadastramento traz uma conquista que é de todos, resultado do novo Código Florestal, e que mostra o equilibro, força e parceria da atual legislação ambiental, além de abrir espaço para a recuperação e regularização ambiental. “Dessa forma, precisamos trabalhar ainda mais esse potencial aqui apontado para que o país cumpra seu papel de liderança na agenda ambiental global”, evidenciou. FORÇA O governador Marconi Perillo destacou a vanguarda goiana no processo de implantação do CAR e o emprenho dos mais diversos setores na mobilização para adesão ao cadastro. “Queremos cadastrar os mais de 120 mil imóveis rurais do Estado nos próximos dois anos, o que será possível com o apoio e ajuda de sindicatos, federações e demais atores envolvidos nessa agenda”, prometeu. Segundo o governador, a Secretaria de Meio Ambiente já capacitou mais de 1,4 mil técnicos para trabalhar com o SiCAR, o que garantirá rapidez e segurança nas análises das informações declaradas pelos proprietários. Na cerimônia também foi apresentada a ferramenta que o MMA e o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) oferecerão a todos os Estados, a fim de facilitar a inscrição no CAR. A ferramenta permite que as informações sejam gravadas em qualquer mídia digital (registro offline) e, depois, enviadas para o sistema central. SAIBA MAIS O CAR é importante instrumento para garantir segurança jurídica aos proprietários de imóveis rurais. Previsto na Lei 12.651/2012, que instituiu o novo Código Florestal Brasileiro, é tarefa preferencialmente dos Estados. Entretanto, o conjunto dos entes federados tem a responsabilidade de construir um sistema integrado que ajude a todos na gestão ambiental rural do país. Pela lei, o cadastro é pré-condição para o ingresso nos processos de regularização ambiental e dele dependerá, no futuro, o acesso ao crédito rural. A expectativa é que todos os estados iniciem o cadastramento já integrado ao sistema nacional até dezembro deste ano. O prazo de um ano para inscrição no CAR, previsto na Lei, deverá ser iniciado ainda em dezembro de 2013.
Objetivo é evitar prejuízos, como a perda de 30% dos rebanhos este ano. LUCAS TOLENTINO A seca no Brasil será minimizada por meio de medidas de prevenção e convivência com a semiaridez. A criação de um sistema de monitoramento e a implantação, a nível nacional, das resoluções da Convenção das Nações Unidas de Combate à Desertificação aparece entre as ações para minimizar os problemas causados pela estiagem no país. O objetivo é evitar prejuízos, como a perda de 30% dos rebanhos este ano, e encontrar alternativas para a produtividade e o desenvolvimento sustentável nas regiões afetadas. O plano de ações para frear os transtornos da seca passa por discussão, entre esta quarta (23/10) e quinta-feira (24/10), em Brasília, na 5ª Reunião Ordinária da Comissão Nacional de Combate à Desertificação (CNCD). Presidido pela ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, o órgão colegiado deliberativo é formado por 44 representantes da sociedade civil, do setor produtivo e dos governos federal e estaduais e municipais dos 11 Estados afetados pelo fenômeno – todos os nove do Nordeste, acrescidos de Minas Gerais e Espírito Santo. SISTEMA Uma plataforma digital será colocada em funcionamento com o objetivo de prever pontos que serão afetados e subsidiar ações de adaptação, a exemplo do que já ocorre no monitoramento de deslizamentos de terras e outros desastres causados por chuvas no país. Após três anos de trabalho, o banco de dados que dará suporte à elaboração do Sistema de Alerta Precoce de Secas e Desertificação está pronto e foi apresentado na reunião da comissão. O material servirá para a consolidação do sistema, em fase de elaboração em parceria com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) para ser inserido no Centro de Monitoramento de Desastres Naturais. A intenção é gerar indicadores de áreas suscetíveis a desertificação a tempo de que ações sejam tomadas. A plataforma usará informações como dados sobre solos, cobertura de terra e geomorfologia para emitir os alertas. CONVIVÊNCIAA comissão também focou os resultados alcançados pela delegação brasileira na Conferência das Partes (COP 11) da Convenção das Nações Unidas de Combate à Desertificação, realizada em setembro deste ano em Windhoek, capital da Namíbia. O objetivo é alinhar os temas acordados entre a comunidade internacional com as políticas brasileiras e o Plano Nacional de Combate à Desertificação. O intuito é estimular ações de adaptação à realidade das regiões afetadas pela seca. “Estão sendo desenvolvidas estratégias de convivência sustentável com a semiaridez”, explicou o diretor de Combate à Desertificação do MMA e secretário-executivo da comissão, Francisco Campello. Segundo ele, as políticas públicas em desenvolvimento fomentarão o uso produtivo e consciente das terras atingidas pelo fenômeno. O MMA, em parceria com o Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA), apoia a elaboração dos Programas Estaduais de Combate à Desertificação e Mitigação dos Efeitos da Seca nos 11 Estados afetados. Os programas contêm as necessidades e as áreas que devem ser priorizadas em cada uma das unidades federadas. SAIBA MAIS A desertificação se traduz na degradação da terra nas zonas áridas, semiáridas e subúmidas secas e decorre de fatores como variações climáticas e atividades humanas. No Brasil, o processo é resultado do uso inadequado dos recursos florestais da caatinga e do cerrado para atividades como práticas agropecuárias sem manejo dos solos e o fornecimento de biomassa florestal para atender 30% da matriz energética do Nordeste e outras regiões, por meio de desmatamento. As chamadas áreas suscetíveis à desertificação representam 16% de todo o território brasileiro. Ao todo, são 1.488 municípios e a população rural diretamente afetada pelo processo de degradação chega a 10 milhões de habitantes. Essas regiões concentram 66% da pobreza rural do país.  
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