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Há carência de técnicos municipais capazes de elaborar os planos de gestão RAFAELA RIBEIRO A experiência da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) foi o tema central debatido no segundo dia do Seminário Setor Público Sustentável que o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) realiza na Semana do Meio Ambiente. A diretora de Ambiente Urbano do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Zilda Veloso, destacou, na oportunidade, os avanços da PNRS e os desafios que estão sendo enfrentados, citando como exemplo a carência de técnicos municipais capazes de elaborar os planos de gestão integrada de resíduos sólidos dos municípios e atuar na sua implantação. “O Ministério do Meio Ambiente tem promovido cursos de ensino a distância para capacitar técnicos municipais, estaduais e até consultores que atuam nos municípios para que sejam multiplicadores desses conhecimentos, consigam elaborar os planos e atuar na implantação desses planos de gestão de resíduos”, declarou. Zilda anunciou a previsão de nova turma de capacitação para novembro deste ano. RESONSABILIDADE A implantação da lei de resíduos sólidos diz respeito à sociedade civil como um todo. “As responsabilidades não são apenas dos governantes, políticos engajados ou do nosso ambiente de trabalho, mas principalmente para serem atendidas na nossa casa”, explicou a diretora do MMA. “Ela trouxe para nós, cidadãos, uma responsabilidade muito maior. Além da separação de seco e úmido, vamos ter que ficar atentos a alguns produtos que a coleta não será feita de porta a porta, vamos ter que nos deslocar para entregá-los”. Segundo ela, o processo, conhecido como logística reversa, não é só um sistema que implica em recolher os produtos e destiná-los de maneira adequada dentro daquela cadeia ou outras cadeias. “É também torná-los sustentáveis do ponto de vista ambiental”, acrescentou. ORGANIZAÇÃO Zilda Veloso explicou a que a indústria, distribuidores e comerciantes terão que organizar o retorno dos resíduos gerados, mas se o consumidor não fizer o descarte adequado a cadeia não funciona, o produto não volta. Disse também que o governo teria a opção de implantar a logística reversa por meio de decreto, mas optou pelos acordos setoriais, quem possibilita a participação de todos os interessados: indústria, distribuidores, comerciantes, poder público, catadores de material reciclável e sociedade civil. “É um processo mais lento, pois a negociação entre as partes leva tempo, mas é inegavelmente um processo democrático”, concluiu. O evento que acontece na sede do IPEA, em Brasília, começou nesta quarta-feira (04/06) e se encerrará amanhã (06/06). Pesquisadores, gestores públicos e representantes da sociedade civil estão debatendo temas como padrões de produção e consumo, gestão de resíduos e compras públicas sustentáveis. Além de mesas e palestras, a programação incluiu ainda uma mostra de cinema ambiental com os filmes: “Água e cooperação: reflexões para um novo tempo”, do diretor João Gabriel Nazareth Amorim; “Brasil Orgânico”, de Kátia Klock e Lícia Brancher; e “Efeito Reciclagem”, de Sean Wlash.
“Espero que nos próximos 15 anos seja uma unanimidade ter a A3P como agenda de mudança de comportamento”, declarou Izabella Teixeira.TINNA OLIVEIRAOs 13 finalistas do 5º Prêmio Melhores Práticas de Sustentabilidade (Prêmio A3P) foram premiados nesta quarta-feira (04/06), em Brasília, pela ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira. As instituições vencedoras apresentaram iniciativas que promovem a responsabilidade socioambiental na administração pública. O prêmio promovido pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA) visa reconhecer o mérito das iniciativas municipais, estaduais e federal na promoção da prática de ações sustentáveis.Concorreram ao prêmio 88 projetos de 71 instituições. As iniciativas voluntárias foram avaliadas por uma comissão julgadora composta por especialistas na área ambiental. A ministra Izabella Teixeira entregou os prêmios e destacou a diversidade das iniciativas e o árduo trabalho das instituições em estimular a mudança de comportamento. “A gente só faz sustentabilidade se todo mundo fizer”, enfatizou. Ela parabenizou o engajamento das instituições em ter a marca A3P na identidade dos seus órgãos. “Traz orgulho ver os servidores mobilizados, a vontade de todo mundo para fazer a diferença na nossa responsabilidade com um país mais justo e mais sustentável”.O programa A3P, que completa 15 anos em 2014, tem como proposta sensibilizar gestores públicos para as questões ambientais e auxiliar na implantação de ações que promovam a gestão racional dos recursos. Receberam troféus os três primeiros colocados das categorias “Gestão de Resíduos”, “Uso e Manejo Sustentável de Recursos Naturais” e “Inovação da Gestão Pública”, além das quatro melhores ações dessas categorias que estão inscritas na categoria Destaque da Rede A3P, canal de comunicação que promove o compartilhamento de experiências.“Espero que nos próximos 15 anos seja uma unanimidade ter a A3P como agenda de mudança de comportamento”, enfatizou a ministra. “O MMA vai ampliar a agenda e espero que tenhamos cada vez mais práticas diversificadas, que façam a diferença como os que estiveram aqui”.ACORDONa ocasião, foi assinado um acordo de cooperação entre a Caixa e o MMA, por meio do Fundo Socioambiental Caixa e o Fundo Nacional do Meio Ambiente, que tem o objetivo de promover a revitalização de bacias na região hidrográfica do Rio São Francisco. O vice-presidente da Caixa, José Carlos Medaglia, falou sobre a importância dessa assinatura. “Nosso trabalho é o que conseguimos plantar na sociedade”, disse. A ministra elogiou a iniciativa da Caixa e dos fundos dos respectivos órgãos em promover projetos socioambientais.“Tenha noção da sua diferença no coletivo”, convidou Izabella aos brasileiros para entrarem no clima da sustentabilidade. Ela destacou que a política ambiental deixou de ser uma política restrita e passou a contar com a “pegada” de todo brasileiro. A ministra também lançou, durante a premiação, oito cursos de educação a distância sobre cidadania e sustentabilidade socioambiental. Os cursos serão realizados por meio da plataforma Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA). A previsão é formar 10 mil pessoas até dezembro.Conheça os vencedores:Categoria Gestão de resíduos1º lugar: Prefeitura de Ibirarema (SP) - Programa Municipal Ibirarema Lixo Mínimo - Adote essa Ideia!2º lugar: Tribunal de Justiça de Santa Catarina - Gestão, controle e destinação adequada de resíduos sólidos no TJSC3º lugar: Furnas Centrais Elétricas S. A. - Programa de Reaproveitamento de Óleo VegetalCategoria Uso/Manejo Sustentável dos Recursos Naturais1º lugar: Casa da Moeda do Brasil - Sistema de Reaproveitamento de Solução de Limpeza das Impressoras Calcográficas – Aquasave2º lugar: Prefeitura de Ibirarema (SP) - Programa Municipal Habitação Sustentável3º lugar: Furnas Centrais Elétricas S. A. - Projeto de Implantação de Conversor Offshore para Geração de Eletricidade pelas Ondas do Mar Categoria Inovação na Gestão Pública1º lugar: Superior Tribunal de Justiça (STJ) - Consumo consciente - gestão mais racional2º lugar: Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região - Agentes socioambientais TRT-2 - Articuladores de uma gestão pública participativa, inovadora e eficiente3º lugar: Prefeitura de Ibirarema (SP) - Programa Práticas de sustentabilidade na administração pública municipalCategoria Destaque da Rede A3PInovação na Gestão PúblicaPrefeitura Municipal de Bragança Paulista (SP)/Secretaria Municipal de Meio Ambiente: Programa de Conciliação SocioambientalUso/Manejo Sustentável dos Recursos NaturaisSecretaria da Receita Federal do Brasil - Coordenação-Geral de Tecnologia da Informação: e-Assina RFB - Solução para Assinatura de Documentos DigitaisGestão de resíduosFundação Oswaldo Cruz (Fiocruz): Gestão sustentável de resíduos perigosos em instituição de pesquisa em saúde públicaPrefeitura Municipal de Presidente Castello Branco: Programa Castellense de Coleta Seletiva de Lixo
Combustível verde abasterecerá voos que sairem do Rio durante a CopaLUCAS TOLENTINOA aviação comercial brasileira entrou na agenda de adaptação às mudanças climáticas. Com o objetivo de reduzir as emissões de gases de efeito estufa, ocorreu, nesta quarta-feira (04/06), o primeiro voo com bioquerosene em território nacional. Ao todo, 83 passageiros estavam a bordo no trecho entre o Rio de Janeiro e Brasília. Além disso, foi assinada carta de intenções entre o Ministério do Meio Ambiente (MMA) e o empresariado com o objetivo de promover o uso do biocombustível. A iniciativa integra a programação da Semana do Meio Ambiente, comemorada até a próxima sexta-feira (06/06). Os voos verdes fazem parte de uma série de medidas de sustentabilidade adotadas com foco na Copa do Mundo FIFA 2014. Produzido a partir da fermentação da cana de açúcar, o bioquerosene será usado em 200 voos operados pela empresa aérea Gol entre junho e julho. Além da Seleção Brasileira de Futebol, serão transportados, com o biocombustível, os torcedores que saírem do Aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, em direção às demais cidades-sede do campeonato.MISTURAA redução das emissões decorre de uma mistura de 4% de bioquerosene de aviação produzido a partir de óleo de milho não-comestível proveniente do etanol, o ICO, e de óleos e gorduras residuais, o OGR. Nos 200 voos verde, a GOL usará cerca de 2 milhões de litros de mistura de bioquerosene. O uso do biocombustível evitará a liberação de 218 toneladas de gás carbônico (CO2), o que representa a absorção de CO2 decorrente de 1.335 árvores da Mata Atlântica. A cooperação entre o governo e o setor produtivo possibilitará o aumento desses números. Com a carta de intenções firmada entre o MMA e as entidades da Plataforma Brasileira do Bioquerosene, todas as etapas do ciclo de produção e consumo do biocombustível serão contempladas. Entre as ações previstas, estão a identificação de ações necessárias, o fomento mútuo ao conhecimento, a promoção de reuniões e seminários e a realização de visitas de campo. TRANSFORMAÇÃOA medida resulta do envolvimento do setor econômico com o desenvolvimento sustentável. "É a transformação da agenda ambiental diante de sua envergadura ambiental", declarou a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira. Segundo ela, a ação é essencial para o cumprimento das metas voluntárias brasileiras de redução das emissões de carbono. "Esse processo demanda o envolvimento do governo e o engajamento do setor financeiro.” O uso do biocombustível representa oportunidades de crescimento para o setor aéreo. "A implantação de uma cadeia integrada no sentido de acelerar a introdução do bioquerosene no país trará benefícios para o desenvolvimento econômico e sustentável", avaliou o diretor-executivo de Operações da Gol, Sérgio Quito. De acordo com ele, é preciso de incentivos para difundir a medida. “A intenção é dar continuidade aos voos verdes”, acrescentou. O setor produtivo pretende promover ações de fomento dos biocombustíveis. Para o presidente da União Brasileira do Biodiesel e Bioquerosene (Ubrabio), Odacir Klein, os voos verdes programados para a Copa são o pontapé para ações de sustentabilidade. “As empresas tomaram a iniciativa e a credibilidade da ação é dada pela participação do governo no processo”, avaliou. “Os projetos têm de avançar.” SAIBA MAIS Apesar de ser considerado um fenômeno natural, o efeito estufa tem sido intensificado nas últimas décadas, acarretando mudanças climáticas. Essas alterações são ocasionadas pelo aumento descontrolado das emissões de substâncias como o dióxido de carbono e o metano. A emissão desses gases na atmosfera ocorre por conta de diversas atividades humanas, entre elas o transporte, o desmatamento, a agricultura, a pecuária e a geração e consumo de energia.
Evento deve reunir 700 representantes de comunidades tradicionais LUCIENE DE ASSISO Ministério do Meio Ambiente (MMA) participará de oficinas de gastronomia à base de frutos e castanhas típicos do Cerrado, além de outras agendas envolvendo a diversidade biológica do bioma, durante o VIII Encontro e Feira dos Povos do Cerrado, que começa nesta quinta-feira (05/06), em Brasília. O evento, que vai até domingo (08/06), acontecerá no Complexo Cultural Funarte, no Eixo Monumental, e deve reunir pelo menos 700 representantes de comunidades tradicionais, indígenas, quilombolas, geraizeiros, vazanteiros, quebradeiras de coco e agricultores familiares, segundo previsão dos organizadores. Durante os quatro dias do evento, técnicos da Secretaria de Biodiversidade e Florestas do MMA participarão do encontro com o objetivo divulgar e promover o uso de espécies nativas da flora brasileira, particularmente as nativas do domínio geográfico do Cerrado. Na sexta-feira (06/06), representantes da Secretaria de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável do MMA farão uma avaliação dos dois anos de vigência da Política Nacional de Gestão Territorial e Ambiental de Terras Indígenas (PNGati).Os interessados no VIII Encontro e Feira dos Povos do Cerrado poderão trocar experiências que resultem na conservação do bioma e na promoção de meios de vida sustentáveis; na valorização das tradições culturais dos seus povos; na discussão e formulação de posições políticas conjuntas; e na divulgação pública dos problemas socioambientais que afetam a região, como também das alternativas existentes para o uso sustentável de sua biodiversidade. Além de lideranças de várias áreas onde há Cerrado (Distrito Federal, Goiás, Tocantins, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Mato Grosso, Piauí, São Paulo e Bahia), haverá, também, a participação de especialistas, gestores públicos, e representantes de organizações da sociedade civil, da academia e de institutos de pesquisa.
Nova legislação muda a relação da sociedade com os resíduos que ela mesma produzRAFAELA RIBEIROO secretário de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano do Ministério do Meio Ambiente, Ney Maranhão, participou, na manhã desta quarta-feira (4/06), da última audiência pública da subcomissão temporária de resíduos sólidos do Senado. O encontro debateu as soluções e tecnologias inovadoras voltadas à reciclagem e a outras formas de destinação de resíduos sólidos. “A própria Lei 12.305, que trata do tema, é a grande inovação”, disse. “E a maior inovação que a lei traz é mudar a relação da sociedade com os resíduos que ela mesma produz. Ela passa a ter agora que atuar sobre geração dos resíduos e sobre o descarte e desperdício. É uma grande orquestração que se faz”.Maranhão parabenizou o Senado pela iniciativa de promover esses sete encontros que aconteceram nos últimos meses. “Para nós do Ministério do Meio Ambiente esta iniciativa tem sido muito útil nesse momento de reflexão com datas marcantes como agosto de 2014 no horizonte”, explicou. "A implantação da Política Nacional de Resíduos Sólidos é difícil e complexa num país continental e bastante diverso como o Brasil”. DESAFIOSAs reuniões evidenciaram que é um desafio complexo que demanda muito tempo e um esforço de diversas áreas do governo nas suas três esferas, federal, estadual e municipal, além da sociedade civil e empresas. “Não é uma questão só de erradicar lixão, só realizar coleta seletiva, apesar de esses serem pontos importantes do processo”, argumentou. “Nós temos horizontes bastante desafiadores como mudar nosso padrão de consumo, ser mais sustentáveis e reduzir a geração de resíduos.”Também participaram do encontro três pesquisadores que atuam na área dos resíduos: Nicola Martorano, diretor técnico da Clean Tech Soluções, Nestor Kenji Yoshikawa, responsável pelo laboratório de Resíduos e Áreas Contaminadas do Centro de Tecnologia GeoAmbiental do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) e o professor Valdir Schalch, coordenador do Núcleo de Estudo e Pesquisa em Resíduos Sólidos da Universidade de São Paulo (USP).O senador Cícero Lucena (PSDB/PB) encerrou o ciclo de debates destacando a importância do trabalho da subcomissão e da troca de experiências e opiniões para enriquecer o debate e auxiliar na tomada de decisão. O relatório, que será elaborado com participação do Ministério do Meio Ambiente, será entregue até o final do mês de julho.
Participantes trocaram experiências e votaram os temas prioritários para os próximos treinamentosLETÍCIA VERDIO 8º Fórum da Agenda Ambiental da Administração Pública (A3P) avaliou, na manhã desta quarta-feira (04/06), em Brasília, os cursos de capacitação que ocorreram de agosto de 2013 a maio deste ano. O objetivo dos cursos, com 602 participantes de todo o Brasil, foi qualificar os servidores públicos para alcançar maior desempenho na implantação da A3P, agenda que exige uma mudança de padrões de consumo e comportamento na administração pública, voltada para a sustentabilidade. A média da avaliação geral, com itens que incluíram infraestrutura, conteúdo, procedimentos e professores, beirou a média nove sobre dez.“Agora, queremos ouvir as expectativas dos parceiros para construir o plano de capacitação em A3P”, disse coordenadora da A3P do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Ana Carla Almeida. Após a apresentação dos resultados, os participantes do fórum fizeram sugestões e compartilharam experiências. Uma lista com temas para futuros cursos foi colocada à disposição, entre eles construções e contratações sustentáveis, eficiência energética, consumo de água em prédios públicos e gerenciamento de resíduos.OBJETIVOS SUPERADOSAs capacitações em A3P ocorreram em Brasília, Fortaleza, Recife, Belém, Palmas, Porto Alegre, Curitiba, Aracaju, Rio de Janeiro e Belo Horizonte. Os cursos foram executados pela empresa de consultoria Solar em conjunto com o MMA, por meio de apoio do órgão das Nações Unidas para o Meio Ambiente, o PNUMA.Segundo o professor contratado pela Solar Fernando Ferreira, o curso ultrapassou o objetivo inicial. “Possibilitou o compartilhamento de experiências, bibliografias e fornecedores entre os participantes; além da criação de redes locais e regionais e do fortalecimento da rede nacional”, destacou.O diretor de Cidadania e Responsabilidade Socioambiental do MMA, Geraldo de Abreu, ressaltou o caráter multiplicador do participante do curso. “Temos que ganhar uma escala de onda”, simbolizou. Segundo ele, o MMA é articulador e cada participante tem a responsabilidade de multiplicar os conhecimentos adquiridos nos cursos, como forma de sensibilizar seus colegas de trabalho e superiores.Os crachás de PVC usados pelos participantes do 8o Fórum da A3P serão depositados numa “estação coletora de crachás”, posicionada na entrada da Caixa Cultural, onde ocorre o evento, para serem reciclados e transformados em novos produtos.
Nesta quarta-feira, a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, participa da cerimônia de entrega do 5º Prêmio Melhores Práticas da Agenda Ambiental na Administração Pública (A3P). O evento será realizado no Teatro da Caixa Cultural, às 19h, em Brasília-DF.O objetivo da premiação é dar visibilidade às iniciativas de responsabilidade socioambiental da administração pública e estimular a replicação das ações bem-sucedidas. Concorrem 13 finalistas em quatro categorias: Gestão de Resíduos; Uso/Manejo Sustentável dos Recursos Naturais; Inovação na Gestão Pública; e Destaque da Rede A3P.SERVIÇOPauta: Entrega do 5º Prêmio Melhores Práticas da A3PQuando: Quarta-feira (04/06)Horário: às 19hLocal: Teatro da Caixa Cultural (Setor Bancário Sul, Quadra 4 Lotes 3/4) – Brasília-DFCONTATO PARA A IMPRENSAAssessoria de Comunicação do Ministério do Meio AmbienteE-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. document.getElementById('cloak064f7dea4190f5541e4419deb3b105ce').innerHTML = ''; var prefix = 'ma' + 'il' + 'to'; var path = 'hr' + 'ef' + '='; var addy064f7dea4190f5541e4419deb3b105ce = 'imprensa' + '@'; addy064f7dea4190f5541e4419deb3b105ce = addy064f7dea4190f5541e4419deb3b105ce + 'mma' + '.' + 'gov' + '.' + 'br'; var addy_text064f7dea4190f5541e4419deb3b105ce = 'imprensa' + '@' + 'mma' + '.' + 'gov' + '.' + 'br';document.getElementById('cloak064f7dea4190f5541e4419deb3b105ce').innerHTML += ''+addy_text064f7dea4190f5541e4419deb3b105ce+''; Telefone: (61) 2028-1753 / 1311
Seminário discute transição para uma economia de baixo carbonoLUCAS TOLENTINOEstratégias de incentivo à ciência e à tecnologia devem ser adotadas para a mitigação e a adaptação às mudanças climáticas. O posicionamento foi defendido por representantes do governo federal, de instituições de ensino e da iniciativa privada no debate "Produção e proteção: os desafios da transição para uma produção agropecuária sustentável e uma economia de baixo carbono no Brasil". Realizado nesta terça-feira (03/06) no Jardim Botânico do Rio de Janeiro, o evento integra a programação da Semana do Meio Ambiente, comemorada até a próxima sexta-feira (06/06).A redução de gases de efeito estufa aliada ao desenvolvido econômico está entre as prioridades do governo federal. De acordo com o secretário de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Carlos Klink, a tecnologia está no centro da agenda ambiental. "A inovação é um dos carros-chefes da Política Nacional de Mudança do Clima", afirmou. CARA importância do Cadastro Ambiental Rural (CAR), implantado pela nova Lei Florestal, no âmbito econômico, social e ambiental foi destacada pelos debatedores. Para a presidente da Indústria Brasileira de Árvores (Ibá), Elizabeth de Carvalhaes, a recuperação da vegetação é essencial para o desenvolvimento sustentável do país. "O CAR é tudo que a gente precisa para ampliar a base florestal, incluir o pequeno produtor", avaliou.O desenvolvimento de uma economia de baixo carbono precisa levar em consideração os variados envolvidos no processo. "Qualquer ação feita em um setor se comunica com outro, daí a importância de cobranças na economia como um todo", afirmou Roberto Smeraldi, diretor da ONG Amigos da Terra. O pesquisador da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC Rio) e diretor da Climate Policy Initiative (CPI), Juliano Assunção, avaliou que há políticas ambientais suficientes em curso no país. "É necessário atender melhor às barreiras socioeconômicas encontradas pelo caminho", ponderou. "O que não está bem colocado para alguns setores, como a agricultura, é o debate de previsões a longo prazo", acrescentou André Nassar, diretor do Instituto de Estudos do Comércio e Negociações Internacionais (ÍCONE).
Encontro promovido pelo MMA reúne órgãos públicos nos 15 anos do programaTINNA OLIVEIRAMais de 350 pessoas estão reunidas em Brasília, no 8º Fórum da Agenda Ambiental na Administração Pública, promovido pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA) na Semana do Meio Ambiente. O principal objetivo do evento, que se encerra nesta quarta-feira (04/06), é compartilhar práticas bem sucedidas de sustentabilidade nos órgãos públicos e debater os avanços das políticas públicas nesta área, em comemoração aos 15 anos do programa Agenda Ambiental na Administração Pública (A3P).A secretária de Articulação Institucional e Cidadania Ambiental do MMA, Regina Gualda, declarou, durante abertura do evento, que a responsabilidade socioambiental do governo é grande. “Precisamos liderar pelo exemplo”, enfatizou. A proposta do programa A3P é justamente a de incentivar nas instituições públicas na adoção de ações que promovam a sustentabilidade no cotidiano dos órgãos. O programa é voluntário e demanda engajamento pessoal e coletivo. A secretária lembra que, com o programa, é possível agir localmente, pensando globalmente. “Não há atalhos para a sustentabilidade”, afirmou.Durante o evento comemorativo dos 15 anos da A3P, foram homenageadas as pessoas que participaram da primeira comissão responsável pela criação do programa. O diretor de Cidadania e Responsabilidade Socioambiental, Geraldo de Abreu, destacou que o programa A3P tem como missão zelar pelo meio ambiente e os servidores homenageados são dedicados a essa agenda.EXPERIÊNCIAS EXITOSASA coordenadora do programa A3P, Ana Carla de Almeida, explicou que este ano a proposta do Fórum é ouvir as experiências dos órgãos parceiros. “Para mostrar que é possível fazer e usar instrumentos que trazem bons resultados para a administração pública”, disse. A experiência da cidade de Bragança Paulista (SP) foi uma das apresentadas. O Programa de Conciliação Socioambiental tem o objetivo de solucionar conflitos de forma célere e eficaz. O secretário municipal de Meio Ambiente, Francisco Chen de Araújo, explica que as indenizações ambientais são utilizadas exclusivamente para fomento a programas ambientais, como, por exemplo, o plantio de árvores junto à comunidade.A experiência do Superior Tribunal de Justiça (STJ) mostrou como o planejamento na compra de material reduz o desperdício. A revisão dos padrões de consumo do órgão permitiu a redução, por exemplo, do consumo de papel branco em mais de 50 por cento. No Conselho Superior de Justiça do Trabalho foi aprovado o Guia Prático para Inclusão da Sustentabilidade nas Contratações de Justiça do Trabalho. A coordenadora da Comissão de Responsabilidade Socioambiental do órgão, Danuza Montoro, disse que o guia passa por atualização contínua e já tem a sua segunda edição publicada.Na Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (USP) as campanhas de conscientização e mobilização estão presentes. Foi criado o dia sem carro, a vaga viva (atividades educativas nas vagas de estacionamento), a segunda-feira sem carne e estimulada a promoção de atividades físicas. Na Presidência da República o projeto apresentado trabalha com a coleta seletiva em parceria com quatro cooperativas de catadores de material reciclável, beneficiando 93 famílias. Débora de Souza Januário, que apresentou o projeto Coleta Seletiva Solidária, compartilhou que a sensibilização dos servidores é o maior desafio de uma mudança de cultura, por isso o órgão investiu em eventos de sensibilização, mobilização e capacitações.CONHEÇA MAISO programa Agenda Ambiental na Administração Pública (A3P) nasceu, de maneira voluntária e informal, em 1999. Em 2002, a iniciativa foi reconhecida pela Fundação das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco) devido à relevância do trabalho desempenhado e dos resultados positivos obtidos ao longo do seu desenvolvimento, ganhando o prêmio “O melhor dos exemplos na categoria Meio Ambiente”.A partir de 2004, passou-se a exigir o termo de adesão formal ao programa. Em 2005, foi realizado o primeiro Fórum A3P. No ano passado, foram criados os cursos de capacitação de sustentabilidade na administração pública. Neste ano, foram lançados os selos de reconhecimento de práticas sustentáveis no ambiente de trabalho: Verde, Prata e Laranja.Saiba mais aqui.
"A Copa começará neutralizada graças ao engajamento da sociedade", ressaltou Izabella TeixeiraLUCAS TOLENTINOO Brasil compensou sete vezes mais do que o estimado para as emissões diretas de gases de efeito estufa geradas pela realização da Copa do Mundo FIFA 2014 no país. O anúncio dos dados ocorreu nesta terça-feira (03/06), no Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Na ocasião, a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, entregou o Selo Baixo Carbono aos representantes das 11 empresas que aderiram à Chamada Pública destinada a neutralizar as emissões causadas pelo Mundial.Ao todo, foram compensadas 420,5 mil toneladas de gás carbônico equivalente (tCO2eq), unidade usada para medir a liberação de gases que interferem no aquecimento global. O número ultrapassa as 59,2 mil tCO2eq estimadas para atividades como obras, uso energético nos estádios e deslocamento de veículos oficiais. "A Copa começará neutralizada graças ao engajamento da sociedade", ressaltou a ministra. "Essa é uma agenda global construída numa perspectiva estruturante no planeta."DOAÇÃOOs números decorrem de ação alinhada entre o governo federal e a iniciativa privada. Em cumprimento ao Artigo 65 da Lei Geral da Copa, o Ministério do Meio Ambiente (MMA) lançou, em abril, chamada pública às empresas brasileiras. Com isso, companhias de todo o país doaram e ainda podem doar Reduções Certificadas de Emissões (RCEs), os créditos de carbono, que são projetos de compensação de emissões certificados pelas Nações Unidas. A compensação das emissões do Mundial não envolve recursos financeiros e representa um marco na política ambiental brasileira relacionada às emissões de gases de efeito estufa. De acordo com a ministra Izabella, ações de adaptação e mitigação das mudanças climáticas serão prioridade do governo federal. "Houve um enorme aprendizado", declarou. "É preciso transpor a Copa e fazer com que todos estejam engajados numa economia de baixo carbono."O inventário coordenado pelo MMA estima que as emissões totais do Mundial cheguem a 1,406 milhão de tCO2eq. Do total, 87,1% vêm do transporte aéreo internacional e 9,2%, dos voos nacionais (emissões indiretas). O restante se divide entre hospedagem (1,8%), obras (0,5%) e operações (1,4%). Ao fim do campeonato, será concluído um inventário definitivo com a consolidação das emissões de gases de efeito estufa geradas pelo evento. SAIBA MAISO Protocolo de Kyoto, acordo internacional com metas de redução de gases de efeito estufa para os países desenvolvidos, criou um mercado voltado para a criação de projetos de redução da emissão desses gases na atmosfera. Os projetos desenvolvidos no âmbito do MDL geram RCEs, também conhecidas como créditos de carbono.A chamada pública do MMA busca empresas que queiram doar RCEs provenientes de projetos brasileiros aprovados pelo MDL. As RCEs doadas deverão ter sido canceladas das contas dos participantes de projetos para garantir que elas não sejam usadas futuramente para outros fins. Apesar de considerado um fenômeno natural, o efeito estufa tem sido intensificado nas últimas décadas acarretando mudanças climáticas. Essas mudanças decorrem do aumento descontrolado das emissões de gases como o dióxido de carbono e o metano. A liberação dessas substâncias decorre de atividades humanas como o transporte, o desmatamento, a agricultura, a pecuária e a geração e consumo de energia.Confira a lista das empresas que receberam o Selo Baixo Carbono:- Aperam South America- Arcelormittal Brasil- Bunge Brasil- Estre Ambiental S.A.- Gerdau S.A.- Rhodia – Uma Empresa Do Grupo Solvay- Rima Industrial S.A.- Sinobras – Siderúrgica Norte Brasil S/A- Tractebel Energia S.A.- Usiminas – Usinas Siderúrgicas De Minas Gerais S/A- Vallourec Tubos Do Brasil S/A
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