Aida Feitosa
Disseminar o conhecimento sobre as águas de superfície no Brasil é o objetivo do Programa Nacional de Avaliação da Qualidade das Águas (PNQA) e do seu portal (http://pnqa.ana.gov.br). Lançados nesta quarta-feira (30), as políticas públicas em questão visam recuperar a qualidade ambiental nos rios e reservatórios e, em conjunto com os órgãos gestores estaduais de recursos hídricos, ampliar a Rede Nacional de Monitoramento.
Os recursos estimados para toda a implementação é de R$ 95 milhões, até 2015. Nesta quarta-feira, também foi assinado acordo de doação de U$ 800 mil do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) para Agência Nacional de Águas (ANA), entidade que faz a gestão do programa. O restante do recurso virá, segundo o Diretor da ANA, Paulo Varela, do próximo Plano Plurianual da União que terá dotação orçamentária para águas de superfície.
O portal da qualidade das águas (http://pnqa.ana.gov.br) consolida informações disponíveis em 3,3 mil estações de tratamento da água da ANA e de instituições parceiras cadastradas na base de dados do HidroWeb. Gráficos e mapas fornecem o caminho para aqueles que desejam conhecer sobre o processo de degradação e depuração dos rios. Para o especialista em recursos hídricos, Paulo Libânio, "a informação pode gerar um ciclo virtuoso onde avaliação produz conhecimento que produz ação e que por sua vez produz novamente avaliação, numa onda crescente de qualidade."
O presidente da ANA, Vicente Andreu, comentou o tema que está em destaque no cenário político atual, o Código Florestal. "A proposta de redução das áreas de proteção permanente(APP) hídricas para os rios de pequeno porte é contraditória.", afirmou o presidente, destacando que os menores rios são os que mais precisam de cuidados.
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