Carine Corrêa
Na próxima segunda-feira (14), serão destinados recursos de U$ 13 milhões a quatro projetos de preservação do bioma Cerrado. A iniciativa faz parte de um acordo de doação entre o Banco Mundial, o Ministério do Meio Ambiente (MMA), o ICMBio e os governos de Goiás e Tocantins, que integram o Programa Iniciativa Cerrado Sustentável.
O recurso será doado pelo Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF, sigla em inglês), e os acordos serão assinados às 15h, no Auditório do MMA no Edifício Marie Prendi Cruz (505 Norte), em Brasília-DF.
O Programa Iniciativa Cerrado Sustentável é um dos instrumentos do MMA para a implementação de parte dos objetivos e das diretrizes preconizados pelo Programa Nacional de Conservação e Uso Sustentável do Bioma Cerrado (Programa Cerrado Sustentável), instituído por meio do Decreto 5.577/2005.
Os quatro projetos devem ser executados em um período de quatro anos, e vão contribuir para a valorização do Cerrado por meio de atividades de conservação, restauração, recuperação e manejo sustentável de ecossistemas naturais.
Também vão colaborar na implementação de novas políticas ambientais, bem como para o fortalecimento de instituições públicas e da sociedade civil envolvidas com a conservação ambiental, expansão de áreas protegidas e desenvolvimento de um sistema de monitoramento ambiental.
O monitoramento da cobertura vegetal do bioma Cerrado já vem sendo realizado pela Secretaria de Biodiversidade e Florestas(SBF), em parceria com o Ibama. Com os novos recursos do GEF, haverá avanços nesta atividade, como por exemplo, a identificação dos vetores que vêm atuando no desmatamento do Cerrado, o que atualmente não é possível de ser feito com o Projeto de Monitoramento dos Biomas Brasileiros por Satélite (SBF/MMA e IBAMA).
O MMA atuará como coordenador do programa e o Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio) será o executor do recurso de doação. Estarão presentes ao evento a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira; os governadores de Tocantins, Carlos Henrique Gaguim, e de Goiás, Alcides Rodrigues Filho; além do diretor do Banco Mundial no Brasil, Makhtar Diop, do presidente do ICMBio, Rômulo Melo, e da secretária-geral do Funbio, Rosa Lemos de Sá.
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