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Ecoturismo náutico em franco desenvolvimento

MMA incentiva prática e aposta em atividades que aliam desenvolvimento e sustentabilidade

O Ministério do Meio Ambiente (MMA) vem trabalhando incansavelmente para promover o turismo náutico, uma das vertentes do ecoturismo com maior potencial de crescimento no Brasil. Há de se destacar a importância conservacionista e econômica da atividade, uma vez que ela preserva a natureza ao passo que gera negócios para a indústria e emprega milhares de pessoas.

Desde o início da atual gestão o turismo náutico está em pauta, a começar por um seminário nacional que começou a discutir a revitalização da atividade no Brasil, como explica André Germanos, secretário de Ecoturismo do MMA.

“No começo de 2019 promovemos um grande evento de ecoturismo náutico. Temos trabalhado em conjunto com o Ministério do Turismo, Ministério da Economia e com a Embratur para fomentar cada vez mais o ecoturismo náutico”, ressalta o secretário. “Essa revitalização precisa ser feita em diversos aspectos, como por exemplo a simplificação tributária de insumos de ecoturismo náutico. Eles ainda são extremamente caros, o que é um grande limitador do desenvolvimento do setor. Os impostos de importação para a fabricação de barcos, ou a própria importação de motores e barcos são muito altos. Tudo isso tem um impacto direto no crescimento do ecoturismo náutico.”

O setor de turismo náutico movimenta diversos profissionais de navegação e manutenção, em rios e mares, além de outros prestadores de serviço, produzindo valor agregado da ordem de 100 bilhões de dólares. A taxa de crescimento é considerável, girando em torno dos 5% ao ano.

Sustentabilidade – O crescimento do setor também traz preocupações, colocando a sustentabilidade no centro da discussão. Isso porque o turismo náutico, quando praticado de forma equivocada, pode causar sérios impactos ao meio ambiente. Para isso, é necessário o incentivo de práticas que possam desenvolver as regiões economicamente ao mesmo tempo em que protegem a região, como é o caso da pesca esportiva, incentivada pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).

“O ICMBio fez um belo trabalho recentemente com o lançamento da portaria de pesca esportiva. Era uma demanda do setor há bastante tempo e que finalmente foi destravada”, destaca Germanos. “A pesca esportiva é uma atividade sustentável, um esporte cujos praticantes são os maiores defensores do meio ambiente onde tudo é realizado. Eles sabem, mais do que ninguém, que se aquele ambiente for degradado acaba a atividade da pesca esportiva. Eles respeitam religiosamente todas as limitações, entendem daquele bioma e são os que mais defendem a região.”

Potencial – O Brasil possui cerca de 7,5 mil km de linha costeira, 35 mil km de vias internas navegáveis e mais de 9 mil km de margens de reservatórios de água doce, lagos e lagoas, o que representa um dos maiores potenciais de desenvolvimento do ecoturismo náutico do mundo.

 Quando atrelada ao ecoturismo, a atividade náutica ganha características que a diferenciam do simples ato da navegação. O turismo náutico, portanto, não se configura apenas pela utilização de embarcações como simples meio de transporte, mas como principal motivador da prática turística. Além da pesca esportiva, existem outras várias atividades, como o mergulho contemplativo. E quanto mais pessoas exploram o setor de forma sustentável, mas protetores daquele ambiente trabalham para preservar as paisagens náuticas do Brasil.
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