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Notícias

Sinalização de Trilhas

Siga as pegadas

Parques federais, estaduais e municipais da Rede Trilhas devem receber sinalização padronizada

A Rede Nacional de Trilhas de Longo Curso e Conectividade, ou simplesmente Rede Trilhas, será composta por trilhas que ligam diferentes biomas de Norte a Sul do País, conectando paisagens e ecossistemas brasileiros para promover a organização, estruturação e ampla visibilidade à oferta turística de natureza no Brasil. Mas para que isso aconteça de forma plena e organizada, será necessária uma sinalização especial para que todos possam se localizar ao longo dos 18 mil quilômetros de caminhos a serem conectadas nos próximos anos. Para isso o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBIO), do Ministério do Meio Ambiente (MMA) lançou o Manual de Sinalização de Trilhas.

A ideia da Rede é promover as trilhas de longo curso como instrumento de conservação da biodiversidade e conectar as paisagens brasileiras. O Manual do ICMBio será o responsável pela identidade visual observada em todas as trilhas do País, estabelecendo uma padronização nacional, mas que também permita uma identificação local, respeitando e valorizando as particularidades de cada parque e unidade de conservação.

Segundo o secretário de Ecoturismo do MMA, André Germanos, a sinalização promovida pelo ICMBio tem tudo para aumentar ainda mais o ecoturismo no Brasil. “Tem muita trilha que só quem conhece bem as usa. Uma vez que você começa a marcar e sinalizar essas trilhas, elas se abrem para todo tipo de público, ou seja, para muito mais pessoas”, ressalta o secretário. “Isso tem impacto ambiental, tem impacto cultural, passa por locais históricos. É um trabalho que tem um alcance muito grande, em vários aspectos.”

Pegadas – Todos os trajetos estão sendo sinalizados com a marca da pegada em amarelo e preto, mas o desenho da pegada muda a depender do local da trilha, personalizando cada caminho regional com suas próprias características. É o que ocorre na Reserva Extrativista Chico Mendes (AC), onde aparecem as seringueiras, e na Floresta Nacional de Canela (RS), com as araucárias. Na Trilha Transcarioca, que passa pelo Parque Nacional da Tijuca (RJ), as pegadas trazem a imagem do Cristo Redentor.

Orientação – O Manual apresenta, ainda, os tipos de sinalização de trilhas (de entrada, percurso, destino, distância percorrida, educativa, entre outros), além de instruções para sinalização (simbologia, percursos sobre o mesmo leito, trilhas de uso múltiplo, técnicas para aplicação da sinalização) e conceitos básicos de planejamento de trilhas.

A sinalização é importante por várias razões, e uma delas é a segurança do trilheiros, que cada vez mais utilizam os corredores naturais para o ecoturismo. Os sinais não somente evitam que eles se percam como também ajudam no planejamento. Como as trilhas são longas, quem pretende continuar os percursos em oportunidades diferentes podem se localizar facilmente no retorno.

Sustentabilidade – Se a sinalização das trilhas tende a aumentar o ecoturismo, estima-se também um maior desenvolvimento socioeconômico daqueles que moram ao longo dos percursos da Rede Trilhas.

“Tudo o que está no caminho dessas trilhas se desenvolve economicamente. As trilhas, além de terem uma função ambiental, também trazem, de uma maneira muito concreta, desenvolvimento socioeconômico para os moradores locais”, explica Germanos. “Esse esforço do Governo Federal em fomentar a sinalização de trilhas e montar um manual que estrutura essa sinalização é um marco histórico. É a oportunidade de termos uma comunicação consolidada nos percursos, deixando cada um deles mais acessíveis.”

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